Cafezinho 28 – No grito
Luciano Pires -
“Missão dada, missão cumprida! Pela primeira vez em 30 reuniões do Grupo de trabalho sobre armas de fogo e munições do MERCOSUL houve DEBATE sobre a questão!” Esse é o Benê Barbosa, feliz por participar de um debate e não de uma briga de rua. Outro dia fiz um podcast sobre o Escola Sem Partido mostrando um debate onde um juiz explica como vê o projeto, sem gritaria, sem xingamentos, sem histeria. Só argumentos. Publiquei também uma entrevista de Jair Bolsonaro para o Augusto Nunes. Só perguntas sérias, sem provocações, sem puxada de tapete, sem ironias nem armadilhas. Ufa! Que alívio.
Também publiquei uma notícia sobre a quantidade de uso de defensivos agrícolas no Brasil. Nos comentários, uma combinação de gente interessada em discutir, até chegarem os histéricos de sempre para destruir o post.
A histeria normalmente afeta quem tem personalidade histérica, com uma forte tendência a ser o centro das atenções, a manipular ou confundir a realidade e teatralizar os conflitos. Tudo que o histérico quer é receber mais atenção das pessoas que o rodeiam. A histeria é um transtorno psicológico, mas também pode ser uma tática.
Toda vez que você se deparar com um comportamento adolescente, do grito, da manha, do mimimi, daquele “se você não der o que eu quero eu grito!”. Ou “Você me ofendeu, portanto eu grito”. Ou ainda “não tenho argumentos, então eu grito!”, já sabe: está diante de um histérico que quer atenção. Dê um pirulito para ele ou ela e se esforce para retornar ao debate educado.
Não dá pra construir um país no grito.
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