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Então o piscineiro faz seu trabalho semanal e vai embora largando um registro aberto. Inunda a casa de máquinas e o motor vai pro brejo. Protestei, e vem a resposta:
– Foi mal…
No estacionamento, o manobrista me entrega o carro com um lindo risco na lateral. Chamo o gerente, que dá a resposta definitiva:
– Foi mal…
Eu pensei em dar aqui um exemplo de companhia aérea, mas nem precisa, né?
– Foi mal. Foi mal. Foi mal…
Pois é. Essa é a grande encrenca da prestação de serviços. Você só sabe se o serviço é bom depois que recebe. Não dá pra ver antes, pra cheirar, experimentar, saber que peso tem, de que tamanho é… Precisa encomendar e torcer pra receber algo que preste.
Ou então se preparar para ouvir um…
– Foi mal!
Pois o ouvinte Caio Márcio Rodrigues manda uma ideia deliciosa que, se não é a solução, ao menos nos daria um saborzinho de vingança contra a turma do “foi mal”: o Real Flutuante. Olha só, ele me escreveu assim:
“Outro dia, o dono da empresa que trocou o telhado de minha casa, ao terminar a labuta de uns 15 dias, tascou:
– Então, seu Caio, desculpe alguma coisa, tá?
– Ué, mas se você fez algo para se desculpar, vai lá e arruma, tá? … Ainda dá tempo!
Não deu tempo: em vez de me pegar pelo braço e mostrar orgulhosamente sua obra, as qualidades, modo de usar, tecer comparações entre o prometido e o realizado, ele entrou no carro e se mandou. Aí fiquei pensando: já ouvi essa frase algumas vezes nos últimos tempos. Parece que ela está ficando comum. No Brasil, em vez de fazer o serviço direito, o sujeito faz de qualquer jeito e então pede desculpas por alguma coisa.
Pensei em propor ao Banco Central a criação de uma moeda flexível: um Real que valesse mais ou menos, conforme a qualidade do serviço que estamos pagando. Essa moeda de escala flexível funcionaria assim: um serviço impecável você pagaria com um Real “A” bom, firme. Um serviço mais ou menos você pagaria com o Real “B” roto, com o qual só dá para comprar metade das coisas. Seria legal, não? A moeda correspondendo à qualidade do serviço prestado.”
Que tal? Genial a proposta do Caio, não é? Você já pensou na cara do sujeito?
– Pô, seu Luciano, mas o senhor me pagou com o Real de merda!
– Ô, vai desculpando aí… Foi mal…
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O Princípio de Pareto demonstra que na maioria das vezes, as coisas da natureza ou feitas pelo homem são distribuídas na proporção de 80/20. Não é ciência, ciência, ciência, mas observação prática do cotidiano. E se você prestar um pouco de atenção, pode tirar muito proveito.