Paulinho Boca de Cantor
Luciano Pires -Foi um dos membros fundadores do grupo de MPB Novos Baianos, que durou de 1969 à 1979.
Paulo começou como crooner do grupo Orquesta Avanço, que atuava em Salvador e no interior da Bahia.
Em 1969, fundou, ao lado de Pepeu Gomes, Baby Consuelo, Luiz Galvão e Moraes Moreira, o grupo Novos Baianos. Era um dos principais compositores do grupo, ao lado de Luiz Galvão.
Com o grupo, lançou 10 álbums de estúdio, entre eles o premiado Acabou Chorare, considerado o melhor álbum brasileiro da história.
Criou em 1976 o “Trio Elétrico dos Novos Baianos”, e colocou o som vocal pela primeira vez nos trios elétricos, o que se tornou obrigatório até os dias de hoje. Em 1979, com o fim do grupo, começou sua carreira solo.
Seu primeiro álbum solo tinha o título de Paulinho Boca de Cantor – Bom de Chinfra e Bom de Amor pela CBS, e tinha destaque pela parceria com Gilberto Gil e Luiz Galvão na faixa Que bom prato é vatapá. Em 1981, consolidou sua carreira solo ao lançar Valeu, um dos álbuns de produção independente mais vendidos no Brasil[4]. Em 1983 se apresentou em Roma, no espetáculo Bahia de Todos os Sambas, ao lado de nomes como Gal Costa, Caetano Veloso e João Gilberto. Nos anos seguintes foi contratado pela EMI e lançou mais três discos.
Em 1992 fundou a ABAI, Associação Bahiana de Artistas Independentes. Em 1997 reuniu os Novos Baianos e lançou o disco Infinito Circular, pela Som Livre. Fez também algumas apresentações ao vivo com a banda, incluindo a “Noite Brasileira” no Festival de Montreux, Suíça.
Em 2000, tornou-se pesquisador da história da música brasileira. Em 2008 gravou um especial para a TVE – Bahia.
http://www.paulinhobocadecantor.com.br/
Paulinho Boca de Cantor
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