
Café Brasil 378 – Esse tal capitalismo
Luciano Pires -Bom dia, boa tarde, boa noite! Você também, desde que nasceu, ouve falar desse tal capitalismo, né? Já pesquisou pra saber o que é? Ou aprendeu com aquele seu professor de história, sociologia, filosofia, geografia? Xi… Hoje vamos falar dele, recuperando a história e mostrando de onde ele veio.
Pra começar, uma frase deliciosa de Millôr Fernandes:
O capitalismo é a exploração do homem pelo homem. O socialismo é o contrário.
O Café Brasil chega até você graças ao capitalismo, né? É… Quem nos dá o apoio necessário é o Itaú Cultural, que investe naquilo que temos de mais valioso, a cultura brasileira. Acesse o www.itaucultural.org.br e clique no link conheça. Veja a quantidade de projetos que eles realizam e perceba como o capitalismo pode ser do bem.
+ Ver roteiro completoE o exemplar de meu livro NÓIS…QUI INVERTEMO AS COISA, mais o sensual KIT DKT vai para…para… para o José Tonelotto Filho, que se não me engano já ganhou um livro em outro programa. Ele comentou assim o programa GANÂNCIA E AMBIÇÃO:
Bom dia Luciano.
Muito interessante esta reflexão sobre ganância e ambição.
A maioria de nós, que passamos dos 40, trazemos a influência de uma religião que pregava a simplicidade de um Jesus, que o pobre seria recebido com pompas no céu. E batiam muito naquela passagem onde diz “que é mais fácil um camelo passar pelo buraco da agulha, do que um rico entrar no céu”. Aí ficava sempre a dúvida: sou ambicioso ou ganancioso? O que eu tenho me basta, devo “sossegar o facho”, ou posso desejar ter mais? Sou humilde? Humildade não tem a ver com pobreza.
Você falou em talentos, e na parábola dos talentos, o senhor dos servos deu a um 5 talentos, a outro 2 e a outro 1. O que tinha 1, por medo resolveu guardar o talento, enquanto os outros aplicaram e multiplicaram-nos.
Então, o importante é como eu uso meu talento, como tiro proveito de forma honesta dos dons que eu tenho. Como os uso para beneficiar as pessoas que convivem comigo neste planeta.
Quando se fala em ganância e ambição vem à cabeça sempre dinheiro. Mas quem acumula conhecimentos, seja de que área for e não as divide com as pessoas, é ganancioso. Enquanto que aquele que os divide, que quer ver as pessoas crescerem, é um ambicioso.
A frase do Barão Dietrich de Holbach do começo do programa é perfeita: “A ambição é louvável quando acompanhada pelo desejo e pela capacidade de fazer felizes os outros.”
Continue ambicioso Luciano. Abraços.
Grande Toneloto, que ótima lembrança a da parábola dos talentos! Vou usar neste programa. Ah, se você já ganhou o NÓIS…QUI INVERTEMO AS COISA, escreva pra gente para eu trocar o livro.
O José Tonelotto ganhou o livro e o kit DKT, pois comentou um programa. Não é difícil, meu, é só escrever um comentário com pé e cabeça e cruzar os dedos…
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Muito bem. Eu vou aproveitar o embalo para tratar da parábola dos talentos, que está contada nos evangelhos de Mateus e de Lucas. Escolhi a versão do Evangelho de Mateus, capítulo 25, versículos 14 a 30, que diz assim:
Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens. E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.
Peço licença para o Mateus para falar dos tais talentos da parábola. O talento era uma unidade de peso que, quando se referia à prata, era uma unidade monetária. Um talento era equivalente a 6.000 denários. O denário era o pagamento por um dia de trabalho de uma pessoa comum. Assim, um talento era equivalente ao pagamento por 6 mil dias de trabalho, ou 20 anos de trabalho de uma pessoa comum. Vamos fazer uma conta? Um sujeito que ganha 800 reais por mês, recebe aproximadamente 36 reais por dia. Um talento equivaleria então a quase 220 mil reais, se você usar esses 800 reais como medida.
Voltando à parábola: E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos. Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois. Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. E muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles.
Então aproximou-se o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo:
– Senhor, entregaste-me cinco talentos eis aqui outros cinco talentos que granjeei com eles.
E o seu senhor lhe disse:
– Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei. Entra no gozo do teu senhor.
E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse:
– Senhor, entregaste-me dois talentos eis que com eles granjeei outros dois talentos.
Disse-lhe o seu senhor:
– Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei. Entra no gozo do teu senhor.
Mas, chegando também o que recebera um talento, disse:
– Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste e, atemorizado, escondi na terra o teu talento aqui tens o que é teu.
Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe:
– Mau e negligente servo, sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros. Tirai-lhe pois o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos. Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado.
Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores ali haverá pranto e ranger de dentes.
Dinheiro
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Quem não quer ter aquela coisa que todos procuram tanto
Necessário em todos os cantos
Sagrado, profano, difícil não querer
Pecados, enganos, difícil não cometer
Pra ter, eu quero ter, tu sabe que eu quero ter
Sossego quando eu tiver, é isso que eu quero ver
O mundo nos faz querer, nos faz pedir
E paz não vai haver enquanto ele existir
O sonho de papel que levou os meus amigos
Acabou com o amor, nos tornou inimigos,
Eu sei que eu preciso, mas eu tenho os pés no chão.
Dinheiro é remédio e tem contra indicação
Não sei porque eu quero ter tanto assim.
Talvez seja porque eu sofro tanto assim
Isso é bom, ma s eu não me iludo tanto assim
Pra ser rico e ter um monte de irmãos Caim
Bem, vejamos o que chama atenção na parábola dos talentos. E aqui tem nada, nadinha de religião, ok? Dá para interpretar a parábola de infinitas maneiras, até mesmo invertendo os significados. Vou na forma mais simples, tá bem? Considerando que o talento representa di-nhei-ro.
Primeiro chama atenção que o senhor distribuiu quantidades diferentes de talentos, a cada um segundo a sua capacidade. Então Deus nos dá talentos conforme a nossa capacidade? Hummm… Tem pinta de meritocracia. Já tem gente arrepiada aí.
Segundo: o senhor premiou de forma igual os que multiplicaram os talentos, e castigou aquele que apenas devolveu o que recebeu. Hummm… Deus gosta de lucros, é?
Terceiro: o homem que não multiplicou os talentos foi punido pois tinha medo… Deus quer que acreditemos em nossa capacidade e que assumamos riscos?
Quarto: o Senhor disse que ele devia ter entregue o talento aos banqueiros, pois assim receberia de volta com juros… Deus quer que multipliquemos os talentos que nos dá?
Pô, meu. Deus é capitalista!
Vamos então ao aspecto histórico do capitalismo.
Aquele seu professor de história, geografia, sociologia ou filosofia, deve ter ensinado que o capitalismo é um sistema criado pelos ricos para explorar os pobres, não é? Pois é.
Mas o sociólogo, economista e liberal clássico austríaco Ludwig Von Mises, teve uma série de palestras que proferiu na Argentina em 1958 reproduzidas num livrinho delicioso e imprescindível chamado AS SEIS LIÇÕES. Numa delas, ele conta a história do capitalismo.
Mas antes mais uma palinha de DINHEIRO, com Nehin, Galdino, Mouse, Capo e Negão DJ, que formam O BANDO, um grupo com muita personalidade que faz rap no Brasil.
Putz… Ludwig Von Mises com rap? Onde mais, hein?
Quanta gente não se ilude pelo brilho do olho
Pedras preciosas, mano, falsos tesouros
Daqui nós só levamos mesmo é o nosso
Daqui nós só levamos as vontades e os pecados
Dinheiro está aqui só para testar nossa índole e caráter
Mas se esquecer o valor da vida e a liberdade
Mas se esquecer o valor da paz e da humildade
Os maiores tersouros que a gente possui
Que ninguém pode nos roubar
Ninguém pode roubar nossa luz
O nosso b rilho de espírito eterno
Não vendo a alma ao diabo
Há uma chance, meu irmão, no inferno
A primeira lição de Mises é justamente O CAPITALISMO, e ele conta que duzentos anos atrás, antes do advento do capitalismo, o status social de um homem permanecia inalterado do princípio ao fim de sua existência: era herdado dos seus ancestrais e nunca mudava. Se nascesse pobre, pobre seria para sempre. Se rico – lorde ou duque – manteria seu ducado, e a propriedade que o acompanhava, pelo resto dos seus dias.
No tocante à manufatura, as primitivas indústrias de beneficiamento da época existiam quase exclusivamente em proveito dos ricos. A grande maioria do povo (90% ou mais da população europeia) trabalhava na terra e não tinha contato com as indústrias de beneficiamento, voltadas para a cidade. Esse rígido sistema da sociedade feudal imperou, por muitos séculos, nas mais desenvolvidas regiões da Europa.
Mas a população rural se expandiu e passou a haver um excesso de gente no campo. Os membros dessa população excedente, sem terras herdadas ou bens, precisavam de empregos. Também não lhes era possível trabalhar nas indústrias de beneficiamento, cujo acesso lhes era vedado pelos reis das cidades. O número desses “párias” crescia incessantemente, sem que ninguém soubesse o que fazer com eles. Eram, no pleno sentido da palavra, “proletários”, e ao governo só restava interná-los em asilos ou casas de correção.
Uma pausa no texto de Ludwig Von Mises para definir proletários, olha só: proletário é quem que não tem nenhum meio de vida exceto sua força de trabalho, que ele vende para sobreviver. Um empreendedor, por exemplo, que com seu trabalho produz um produto ou serviço, não é um proletário. O proletário não é dono nem dos produtos de seu trabalho nem do próprio trabalho. O dono é aquele que compra sua força de trabalho e paga um salário por isso. Como explica Mises, duzentos anos atrás não existiam empregos para aqueles proletários, que se transformaram num problema imenso para os governos.
Em algumas regiões da, Europa, sobretudo nos Países Baixos e na Inglaterra, essa população tornou-se tão numerosa que, no século XVIII, constituía uma verdadeira ameaça à preservação do sistema social vigente.
Naquele tempo, a Inglaterra tinha uma população de seis ou sete milhões de habitantes, dos quais mais de um milhão – provavelmente dois – não passavam de indigentes a quem o sistema social em vigor nada proporcionava. As medidas a tomar com relação a esses deserdados constituíam um dos maiores problemas da Inglaterra.
Putz… já imaginou? Entre 30 e 40% da população eram indigentes. Essa era a realidade pré-capitalismo.
Foi dessa grave situação social que emergiram os começos do capitalismo moderno. Dentre aqueles párias, aqueles miseráveis, surgiram pessoas que tentaram organizar grupos para estabelecer pequenos negócios, capazes de produzir alguma coisa. Foi uma inovação.
Aqueles inovadores não produziam artigos caros, acessíveis apenas às classes mais altas: produziam bens mais baratos, que pudessem satisfazer as necessidades de todos. E foi essa a origem do capitalismo tal como hoje funciona. Foi o começo da produção em massa – princípio básico da indústria capitalista. Enquanto as antigas indústrias de beneficiamento funcionavam a serviço da gente abastada das cidades, existindo quase que exclusivamente para corresponder às demandas dessas classes privilegiadas, as novas indústrias capitalistas começaram a produzir artigos acessíveis a toda a população. Era a produção em massa, para satisfazer às necessidades das massas.
Compreendeu? O capitalismo, como hoje conhecemos, nasceu como uma resposta do proletariado a uma terrível realidade de escassez de recursos. Produção em massa para satisfazer as necessidades das massas.
Você está ouvindo Sérgio e Odair Assad com Rhapsody In Blue, clássico de 1924 composto por George Gershwin, compositor nascido naquele país que é o símbolo do capitalismo….
E Mises continua:
Este é o principio fundamental do capitalismo tal como existe hoje em todos os países onde há um sistema de produção em massa extremamente desenvolvido: as empresas de grande porte, alvo dos mais fanáticos ataques desfechados pelos pretensos esquerdistas, produzem quase exclusivamente para suprir a carência das massas. As empresas dedicadas à fabricação de artigos de luxo, para uso apenas dos abastados, jamais têm condições de alcançar a magnitude das grandes empresas. E, hoje, os empregados das grandes fábricas são, eles próprios, os maiores consumidores dos produtos que nelas se fabricam. Esta é a diferença básica entre os princípios capitalistas de produção e os princípios feudalistas de épocas anteriores.
O desenvolvimento do capitalismo consiste em que cada homem tem o direito de servir melhor e/ou mais barato o seu cliente. E, num tempo relativamente curto, esse método, esse princípio, transformou a face do mundo, possibilitando um crescimento sem precedentes da população mundial.
Na Inglaterra do século XVIII, o território só podia dar sustento a seis milhões de pessoas, num baixíssimo padrão de vida. Hoje, mais de sessenta milhões de pessoas lá desfrutam de um padrão de vida que chega a ser superior ao que desfrutavam os ricos no século XVIII.
Estes são os fatos acerca do capitalismo.
E Mises continua:
Hoje, nos países capitalistas, há relativamente pouca diferença entre a vida básica das chamadas classes mais altas e a das mais baixas: ambas têm alimento, roupas e abrigo.
Mas, no século XVIII, e nos que o precederam, o que distinguia o homem da classe média do da classe baixa era o fato de o primeiro ter sapatos, e o segundo, não.
Hoje, nos Estados Unidos, a diferença entre um rico e um pobre reduz-se muitas vezes à diferença entre um Cadillac e um Chevrolet. O Chevrolet pode ser de segunda mão, mas presta a seu dono basicamente os mesmos serviços que o Cadillac poderia prestar, uma vez que também está apto a se deslocar de um local a outro. Mais de 50% dá população dos Estados Unidos vivem em casas e apartamentos próprios.
Não obstante todos os seus benefícios, o capitalismo foi furiosamente atacado e criticado. É preciso compreender a origem dessa aversão. É fato que o ódio ao capitalismo nasceu não entre o povo, não entre os próprios trabalhadores, mas em meio à aristocracia fundiária – a pequena nobreza da Inglaterra e da Europa continental.
Culpavam o capitalismo por algo que não lhes era muito agradável: no início do século XIX, os salários mais altos pagos pelas indústrias aos seus trabalhadores forçaram a aristocracia agrária a pagar salários igualmente altos aos seus trabalhadores agrícolas. A aristocracia atacava a indústria criticando o padrão de vida das massas trabalhadoras.
O “capitalismo” foi assim batizado não por um simpatizante do sistema, mas por alguém que o tinha na conta do pior de todos os sistemas históricos, da mais grave calamidade que jamais se abatera sobre a humanidade. Esse homem foi Karl Marx. Não há razão, contudo, para rejeitar a designação, capitalismo, proposta por Marx, uma vez que ela indica claramente a origem dos grandes progressos sociais ocasionados pelo capitalismo. Esses progressos são fruto da acumulação do capital baseiam-se no fato de que as pessoas, por via de regra, não consomem tudo o que produzem e no fato de que elas poupam – e investem – parte desse montante.
Reina um grande equívoco em torno desse problema. Ao longo destas seis palestras, terei oportunidade de abordar os principais mal-entendidos em voga, relacionados com a acumulação do capital, com o uso do capital e com os benefícios universais auferidos a partir desse uso.
Bem, se você quiser ir mais fundo, vai ter que ler o livro do Mises…
E eu volto então à parábola dos talentos. O pesquisador bíblico William R. Herzog II, interpreta a parábola à luz da teologia da libertação. Para ele, a imagem do senhorio ausente, que colhe onde não semeou, é interpretada literalmente.
Na leitura de Herzog, o terceiro servo é um “delator que “desmascarou a ´alegria do mestre´ pelo que ela é, os lucros da exploração desperdiçados em excessos. Ele é punido por falar a verdade e não por não trazer nenhum lucro. Para Herzog, o objetivo da parábola é a necessidade de agir com solidariedade quando confrontado com injustiça.
Eu não falei que dava pra interpretar de qualquer jeito? Até invertendo o sentido. É… Se bobear a gente derrapa… Derrapa?
Quem sabe tudo sobre os cuidados para não derrapar é a GBG Pneus, que está há quase 20 anos oferecendo as mais importantes marcas de pneus do mercado, nacionais e importados. Acesse o site da GBG e encontre o pneu que você procura: www.gbgpneus.com.br. Eu também tinha restrições a comprar pneus pela internet, até o dia que comprei um carro importado… Se você preferir, visite o www.facebook.com/gbgpneus para conhecer mais.
Seu problema é pneu? A GBG tem o seu!
Bem, os argumentos de Von Mises não cabem num podcast de 25 minutos, mas as seis palestras estão no livro AS SEIS LIÇÕES, que recomendo enfaticamente que você leia. Procure no Google, o livro está lá em PDF e pode ser baixado de graça. Quem sabe ajuda a abrir uma janela em sua mente, para outro horizonte além do que aquele seu professor determinou para você.
Homem primata
Marcelo Fromer
Ciro Pessoa
Nando Reis
Sérgio Britto
Desde os primórdios
Até hoje em dia
O homem ainda faz
O que o macaco fazia
Eu não trabalhava
Eu não sabia
Que o homem criava
E também destruía
Homem Primata
Capitalismo Selvagem
Ô!Ô!Ô!
Homem Primata
Capitalismo Selvagem
Ô!Ô!Ô!
Eu aprendi
A vida é um jogo
Cada um por si
E Deus contra todos
Você vai morrer
E não vai pro céu
É bom aprender
A vida é cruel
Homem Primata
Capitalismo Selvagem
Ô!Ô!Ô!
Homem Primata
Capitalismo Selvagem
Ô!Ô!Ô!
Eu me perdi
Na selva de pedra
Eu me perdi
Eu me perdi
“I’m a cave man
A young man
I fight with my hands
(With my hands)
I am a jungle man
A monkey man
Concrete jungle!
Concrete jungle!”
Desde os primórdios
Até hoje em dia
O homem ainda faz
O que o macaco fazia
Eu não trabalhava
Eu não sabia
Que o homem criava
E também destruía
Homem Primata
Capitalismo Selvagem
Ô!Ô!Ô!
Homem Primata
Capitalismo Selvagem
Ô!Ô!Ô!
Eu aprendi
A vida é um jogo
Cada um por si
E Deus contra todos
Você vai morrer
E não vai pro céu
É bom aprender
A vida é cruel
Homem Primata
Capitalismo Selvagem
Ô!Ô!Ô!
Homem Primata
Capitalismo Selvagem
Ô!Ô!Ô!
Eu me perdi
Na selva de pedra
Eu me perdi
Eu me perdi
Eu me perdi
Eu me perdi
E é assim então, ao som de HOMEM PRIMATA, de Marcelo Fromer, Ciro Pessoa, Nando Reis e Sérgio Britto, na interpretação original dos Titãs em 1986 que este programa que falou um pouco, mas só um pouquinho, do capitalismo, vai saindo de mansinho.
Com o explorado Lalá Moreira na técnica, a proletária Ciça Camargo na produção e eu, este burguês de uma figa, Luciano Pires na direção e apresentação.
Estiveram conosco o ouvinte José Tonelotto Filho, Ludwig Von Mises, O Bando, Odair e Sérgio Assad e…Os Titãs. Que tal?
O Café Brasil chega até você com o apoio sempre bem vindo do Auditório Ibirapuera, um lugar onde proletários, burgueses, ricos, pobres, capitalistas, socialistas, palmeirenses e corinthianos se encontram para celebrar aquilo que o homem tem de mais precioso: a cultura. Acesse o www.facebook.com/auditorioibirapuera e encante-se com as delícias que eles apresentam por lá.
Este é o Café Brasil. De onde veio, tem muito mais. Ah, antes de escrever me xingando de fascista, burguês, reacionário e capitalista sanguinário, leia AS SEIS LIÇÕES de Ludwig Von Mises. Mas cuidado, viu? Os efeitos colaterais são fortes…
Pra terminar, uma frase do escritor norte americano Mark Twain. Essa é pra ficar pensando…
Recolha um cão de rua, dê-lhe de comer e ele não morderá: eis a diferença fundamental entre o cão e o homem.