Dietrich Bonhoeffer (1906–1945) foi um influente teólogo, pastor luterano e ativista anti-nazista alemão. Reconhecido por sua profunda fé cristã e por sua resistência moral ao regime de Adolf Hitler, Bonhoeffer é considerado uma das figuras mais importantes da teologia do século XX e um exemplo de coragem e integridade em tempos de opressão.
Ele é o criador da “Teoria da Estupidez”, uma reflexão sobre a natureza da estupidez humana e suas implicações na sociedade. Bonhoeffer escreveu sobre essa teoria enquanto estava preso por sua resistência ao regime de Hitler.
Vinte anos atrás lancei meu livro Brasileiros Pocotó e o movimento pela Despocotização do Brasil. O alerta era: do jeito que as coisas vão, com essa baixaria através das mídias, música ruim, literatura rasa, artes mundanas e incapacidade cada vez maior de entender o que se lê e até o que se vê, vai dar merda.
Bem, deu.
E agora?
A temperatura política sempre sobe em anos de eleições, mas o que está acontecendo em 2024 chega a ser surreal. Um candidato que domina as técnicas de comunicação do mundo digital chega para deixar todos os candidatos que apostam no marketing tradicional, perdidos. Mas junto com a técnica da comunicação digital, dos cortes e usos dos algoritmos, ele introduz um elemento inesperado: a agressividade das áreas de comentários das redes sociais. Ele se comporta como um hater de rede social, ofendendo, agredindo verbalmente a provocando até a agressão física do adversário destemperado.
2024 ficará marcado como a ano da cadeirada.
Afinal, isso é bom ou ruim?
Você acha que o Brasil está ficando burro? Resista! O que é que você está fazendo para proteger seus filhos do processo gradual de emburrecimento que toma conta do Brasil há décadas? Isso preocupa você? E o que você faz? Posts em redes sociais? Reclama no grupo do Whatsapp?
É pouco.
Quando nos acostumamos com a falta de respeito, de hierarquia, de dizer “muito obrigado”, nos tornamos ogros e deixamos de valorizar as pequenas coisas que mantêm a sociedade em harmonia. E aí é isso que estamos vendo.
Olhe em volta, veja quanta gente altruísta e bondosa assanhada para cassar a sua liberdade de manifestar a discordância. Mesmo que para isso tenha de virar a Constituição de cabeça para baixo.
Essa gente não suporta ideias.
Em tempos de desinformação e polarização, diante de uma analogia ou comparação, pergunte: “Esses dois casos realmente têm a mesma relevância, impacto ou intenção? Existem fatores importantes sendo ignorados?” Se você fizer isso, evitará cair em raciocínios falhos e manter debates mais justos e baseados em fatos.
Bote na sua cabeça: se uma opinião tem dados sólidos que a sustentam, mas a outra opinião é baseada em conjecturas, no “eu acho”, elas não são equivalentes em qualidade.
Vi estarrecido as imagens do avião caindo em Vinhedo. É impossível imaginar o que se passou dentro dele durante a queda. Fiquei mal de verdade ao pensar em cada uma das vítimas.
Assisti a vários vídeos e entrevistas com especialistas e fiquei intrigado com o conceito de “parafuso chato”, que é quando uma aeronave entra em rotação rápida em torno de seu eixo vertical enquanto perde altitude.
Na aviação, sempre se aprende com os erros.
Em 2016, o dicionário Oxford selecionou o termo “post-truth”, como a palavra do ano. Essa escolha refletiu o sentimento predominante da época: estávamos entrando em uma era complicada. Os fatos objetivos e a verdade começaram a ter menos influência na formação da opinião pública do que emoções, crenças pessoais e narrativas apelativas. Em vez de argumentos baseados em fatos e dados, as opiniões e declarações que ressoavam emocionalmente com as pessoas ganhavam espaço, mesmo quando careciam de embasamento na realidade. O ano era 2016…
Os movimentos pelos direitos civis dos anos 60 mudaram a perspectiva moral da maioria em relação às minorias sociais. A luta contra o racismo, sexismo, militarismo e degradação ambiental mudou leis e estabeleceu novas normas, transformando relações raciais, de gênero e internacionais. Comportamentos antes considerados naturais passaram a ser vistos como discriminatórios e imorais.
Essas lutas trouxeram conquistas legítimas e positivas, mas também deram às minorias um poder moral inédito. Surgiu uma categoria ainda mais radical: as minorias vitimizadas, sobre as quais as maiorias silenciosas não têm qualquer relevância.
Não existe um biotipo específico para um líder. Líderes podem ser magros ou gordos. Altos ou baixos. Fortes ou franzinos. Homens ou mulheres. Jovens ou velhos. Negros ou brancos. Tudo indica que não existe um padrão, uma constituição genética que torne a pessoa talhada para ser líder. É evidente que se o sujeito quer ser o líder de um time de basquete ou de um grupo caracterizado pela atividade física, ser alto, musculoso e encorpado ajuda. Mas não é o suficiente.
A partir do primeiro debate entre Trump e Biden em junho de 2024, uma reflexão sobre as falsas equivalências, que são falácias lógicas onde dois assuntos, situações ou entidades são apresentados como sendo logicamente equivalentes, mesmo que não sejam. O resultado é que você acaba se tornando refém de narrativas e fazendo escolhas que não são as melhores para sua vida e seu futuro.
O episódio de hoje foi inspirado num comentário que um espectador fez no Cafezinho anterior, no Youtube. Uma reflexão sobre o amadurecimento, as fases da vida e como mudamos nossos interesses e as coisas às quais damos valor.
Na reunião do meu Mastermind na semana passada, a professora Lucia Helena Galvão citou uma fala de Epicteto em seu livro A Arte de Viver:
“A bondade é a prática e a própria recompensa. Basta-nos para sermos felizes. Devemos afinar nosso caráter como se fossem as cordas de um instrumento. A bondade é o sutil reajuste do nosso caráter durante a vida inteira.”
Epicteto diz que ser bondoso é algo que você pratica e que, ao mesmo tempo, já é a própria recompensa. Não pratica à espera da recompensa, mas como a recompensa. A bondade é um ajuste contínuo que fazemos para sermos pessoas melhores e mais felizes.
Bem, esta semana completei 68 anos…
A Corte Constitucional da França recentemente declarou inconstitucional um artigo da lei digital que criminalizava o “outrage”, que equivale a nossos crimes contra a honra. A Corte decidiu que esse artigo não era necessário porque outras leis francesas cobriam bem essas situações. Estabelecer leis redundantes em um sistema jurídico sólido não é apenas desnecessário, mas prejudicial, restringindo liberdades e causando insegurança. A decisão tomada pela França serve como uma lição para o Brasil.
O físico Richard Feynman tem uma frase ótima: “A ciência é a crença na ignorância dos especialistas.” A ciência prospera no reconhecimento de que sempre há mais a aprender e descobrir. Isso é o oposto do cientificismo, que trata as descobertas científicas como verdades absolutas e imutáveis.
Veja o caso do pum da vaca. Há quanto tempo ouvimos que o metano produzido quando a vaca solta um pum, contribui para o aquecimento global e as mudanças climáticas? Por isso temos de reduzir rebanhos, consumo de carne, etc, não é?
A internet mudou tudo. Ela acabou com os intermediários, seja em comunicação, política ou qualquer outro campo. Num mundo onde não precisamos mais de intermediários ninguém sofre tanto quanto os jornais, partidos políticos e sindicatos. As próprias organizações políticas estão perdendo força, com os cidadãos agindo por conta própria. A relação entre a imprensa e a política não é novidade, mas agora tudo é instantâneo, global e a capacidade de transmitir informações é enorme, o que dá um poder incrível a alguns influenciadores e jornalistas independentes que já têm audiência maior do que grandes redes de comunicação.
Há tempos eu digo que saímos da Sociedade da Informação para entrar na Sociedade das Narrativas. Nela, não ganha quem conta a melhor história. Ganha quem conta melhor qualquer história. Percebeu a sutileza? Contar a melhor história contra contar melhor qualquer história?
Ao longo dos anos, o Brasil experimentou uma variedade de desastres naturais, incluindo secas, temperaturas extremas, inundações e tempestades. Mais de 63 mil desastres foram registrados entre 1991 e 2020, de acordo com um levantamento divulgado em 2022 pelo Ministério do Desenvolvimento Regional. Mas…
O Brasil está vivenciando duas lamas que revelam muito sobre nossos líderes e sobre nós mesmos. A lama das enchentes e a lama moral. Elas mostram que, mesmo sob pressão extrema, há uma força coletiva em nosso povo que busca superar e reconstruir. Mas também deixam claro que mudanças são necessárias.
Minhas palestras e cursos sobre liderança abrem assim: “Nunca houve tantos livros, vídeos e treinamentos sobre liderança. Mas parece que vivemos a maior crise de liderança da história.”
Ao aprender sobre liderança em escolas, livros ou vídeos e seminários, tudo parece bem claro e direto. Mas colocar esses conceitos em ação no mundo real pode ser bem complicado.
É no mundo real que o bicho pega.
Seja raso. Não sofistique. Ninguém vai entender. E as consequências estão aí. Cada um entende como quer. Ou como pode.
As pessoas que realmente fazem diferença na sua vida não são aquelas com as maiores e melhores credenciais, com mais dinheiro, maiores prêmios ou status. Não são aquelas que têm milhares de seguidores ou que aparentam ser as tais. Não são os influencers que aparecem a cada clique. São aquelas que se importaram com você, que lhe deram atenção. Causaram impacto sobre seu futuro. E vão ficar gravadas em sua memória para sempre.
Em 2008 eu embarquei numa viagem até o Polo Norte, que foi um dos grandes acontecimentos em minha vida. No relato da viagem, publiquei alguns vídeos mostrando o sol brilhando lá fora, à meia noite e vinte minutos. Era o sol da meia noite. Pergunta se consegui dormir? Mesmo fechando todas as janelas e provocando uma noite artificial dentro do quarto, meu corpo e mente não me deixavam dormir.
Eu havia bagunçado meu ritmo circadiano.
Já devíamos ter percebido que a colaboração e a união entre indivíduos que geram impactos positivos são essenciais para o progresso coletivo. Colocar em movimento um círculo virtuoso, em que os melhores estimulam os melhores a produzir o melhor e manter o seu legado, podemos criar uma corrente de influências positivas que se retroalimenta.
Vivemos numa era de caos. Não se trata mais de planejar para evitar o caos, isso é impossível. Temos é de nos preparar para navegar no caos e tirar proveito dele.
Os antigos métodos de planejamento são inadequados, e a antifragilidade se torna essencial para navegar e prosperar neste novo mundo. Flexibilidade é o nome do jogo.
Uma reflexão a partir de uma experiência pessoal nos Estados Unidos sobre a nossa capacidade, enquanto brasileiros, de construir a sociedade que queremos. Ou merecemos.
Pô, Luciano, nessa idade você já devia ter baixado a bola, não? É mais ou menos como “fulana, você está muto bonita para essa idade.” Como se beleza, criatividade e energia fossem exclusivas dos jovens. Envelheceu, fica feio, sem ideias e, de acordo com alguns aí, burro. Bem, já que beleza não é o meu forte, vamos de criatividade.
Não é difícil comprovar que as pessoas, em geral, estão cada vez mais hostis aos princípios da liberdade. Elas estão cada vez mais facilmente ofendidas, e, com isso, querem cercear a liberdade alheia. Elas querem liberdade apenas para elas próprias. Já eu quero bem mais do que isso, diz Walter Williams. Quero liberdade para mim e para meus semelhantes.
As decisões triviais que tomamos podem ir muito além do que conseguimos perceber, influenciando não só a nossa vida, mas também a de outras pessoas, e até mesmo mudando o rumo da história.
Não sei como é com você, mas eu tenho uma preocupação constante com o depois que eu me for. Com o que eu deixarei para as pessoas que eu amo. Deixar algum conforto material para meus filhos é, ao menos para mim, uma medida do sucesso com que conduzi a vida. Se eu não fizer nenhum desastre, essa parte está meio resolvida. Não deixarei ninguém rico, mas vou dar uma ajuda. O outro lado é a herança imaterial. Os valores morais. O que eu considero realmente o legado.
Robert Proctor, historiador da ciência da Universidade de Stanford, começou a se aprofundar nas práticas das empresas de tabaco, que gastaram bilhões obscurecendo o conhecimento sobre os efeitos do tabagismo na saúde dos fumantes. Essa busca levou Proctor a criar uma palavra para o estudo da propagação deliberada da ignorância: agnotologia.
Agnotologia vem de “agnosis”, a palavra grega neoclássica para ignorância ou “não saber”, e “ontologia”, o ramo da metafísica que trata da natureza do ser.
No início de suas carreiras, Daniel Khanenman e Amos Tversky trabalharam em diferentes ramos da psicologia: Kahneman estudou a visão, enquanto Tversky estudou a tomada de decisão. Em seus estudos, eles mostraram que, em ambos os domínios, os seres humanos dificilmente se comportam como se fossem estatísticos treinados ou intuitivos. Em vez disso, seus julgamentos e decisões se desviam dos modelos econômicos idealizados. As coisas não são como são, mas como as pessoas acham que são.
Quem me acompanha conhece o conceito do Broken Windows (Janelas Quebradas), que apresentei no Cafezinho 68. Pequenos desleixos levam a desleixos maiores. Pequenos crimes levam a crimes maiores. Pequenas sacanagens levam a sacanagens maiores. Faz parte do espírito humano.
Deixei o título em inglês por causa do “Windows”, que logo nos remete à internet. Quero falar das janelas quebradas da internet
“O que cria um influencer é a quantidade de idioters” é a frase de uma das mais novas camisetas da loja Café Brasil. O quer dizer isso? Que um youtuber falando merda para 2 milhões de seguidores, só sobrevive porque tem 2 milhões dando-lhe ouvidos. A culpa não é do Youtuber, que está entregando aquilo que seu público quer. E o mesmo vale para a música, literatura, cinema, jornalismo…
A ignorância é geralmente vista como algo negativo, mas existem situações em que ela pode ter vantagens. Por exemplo, evitar o estresse e a ansiedade quando conhecemos certas informações. Se uma pessoa é ignorante sobre um problema global complexo, ela pode não se preocupar com isso e levar a uma vida mais tranquila e despreocupada.
Acabo de ler um post no Linkedin dando conta de que todo mundo no mundo do SEO no Twitter estava falando sobre algo interessante:
Uma empresa deu um jeito de roubar uma quantidade enorme de tráfego dos seus concorrentes, tipo 3.6 milhões de visitas!
E a discussão que se segue é técnica, com gente elogiando e gente criticando a questão técnica. Ninguém está nem aí para a questão moral.
Obrigado a você que tem prestigiado meu cafezinho. Aqui é um esforço diário para não falar merda. Não porque eu seja melhor que os outros. É porque eu respeito profundamente a sua inteligência.
Recentemente, assistindo a uns vídeos de Youtubers me deparei com a “estratégia de modelagem” que os jovens dinâmicos ensinam como forma de ganhar dinheiro no Youtube. “Modelar” é achar um vídeo, adaptar e publicar. Na cabeça dessa rapaziada, adaptar é “substituir algumas palavras”, “aplicar umas imagens extras”, “recortar e editar trechos”, “fazer a locução com sua voz”. Os caras ensinam como encontrar canais gringos para “modelar”, como usar “máscaras de edição de vídeos” para evitar problemas com direitos autorais…
Luciano, como é que você lida com as críticas, hein? Você entra em discussão com as pessoas que escrevem ou comentam o programa discordando de você?
Na década de 1950, o psicólogo Solomon Asch conduziu o Experimento de Conformidade de Asch, onde formava um grupo de 7 a 9 alunos. Exceto um, todos eram cúmplices do pesquisador. A cada um deles foram mostradas linhas desenhadas num cartão, para que indicasse qual linha era maior. Embora a resposta correta fosse claramente evidente, os cúmplices apontavam a resposta errada. O sujeito que não era cúmplice sentia uma forte pressão do grupo para adotar a mesma opção errada, mesmo contra sua lógica. Cerca de um terço dos participantes reais escolheu a resposta errada, porque queria se encaixar no grupo. Isso passou a ser chamado de mentalidade de rebanho.
A figura de linguagem que envolve o uso de palavras ou termos que aparentemente se contradizem é chamada de “oxímoro”. Por exemplo: Quase sempre. Ué? Se é sempre, como pode ser quase? Mas o pior é Guerra Santa.
É impressionante como gostamos de frivolidades, não é? Pode ser pela busca por entretenimento e escape das pressões da vida cotidiana. Pode ser a necessidade de conexão social pelo compartilhamento de interesses comuns. Pode ser influência da cultura da mídia que valoriza notícias sensacionalistas. Pode ser pela facilidade de consumo desse tipo de conteúdo. O atrativo da novidade. A pressão social para se manter informado sobre certos tópicos. O fascínio pela vida de outras pessoas. Aspectos psicológicos que estimulam emoções imediatas. E pode ser pela escassez de tempo em vidas ocupadas.
Não haveria nenhum problema se equilibrássemos esse interesse pela frivolidade com conteúdos que promovem crescimento pessoal e aprendizado. Mas…
A “Alexandria Safe-Zone” é uma comunidade fictícia na série de quadrinhos e na adaptação televisiva “The Walking Dead”. Esta comunidade é um local chave na narrativa, proporcionando um ambiente relativamente seguro para os sobreviventes em meio ao apocalipse zumbi. Muito parecido com o que vivemos hoje.
No meu tempo e no tempo dos seus pais havia uma coisa mágica chamada… troco. A gente comprava coisas usando dinheiro de papel. Quando chegava na padaria, dava dois dinheiros por uma caixinha de Chiclete Adams que custava, sei lá, 18 centavos. Imediatamente nosso cérebro começava a processar o cálculo do troco: 2 menos 0,18 = 1,82. Pronto.
Nossas mentes eram computadores processando operações matemáticas todo o tempo, estabelecendo conexões e identificando padrões. Mas um dia isso acabou…
Ser ou não ser… O termo “ser” é um verbo que desempenha um papel fundamental na linguagem e na filosofia. Ele é usado para indicar a existência, identidade e características de entidades, sejam elas objetos físicos, seres vivos, conceitos abstratos ou estados. “Ser” também pode ser usado para expressar a natureza, estado ou condição de algo.
Mas nos dias de hoje, parece que deixamos para trás o “ser humano”, em benefício do “ser artificial”, em todos os âmbitos do termo “artificial”.
Você também tem um cantinho de leitura onde seus livros reinam? E está cansado das prateleiras de livrarias cheias de bestsellers que não trazem nada de substancial? Biografias de adolescentes de 40 anos, reflexões de influencers saídos das fraldas, motivação barata, fórmulas mágicas de gurus de araque, temas requentados com rótulos marqueteiros e mais uma porção de bobagens.
Procura um lugar onde os livros são escolhidos com cuidado e dedicação?
Então aceite as boas-vindas à Livraria Café Brasil, um santuário literário que vai além do convencional!
No cafezinho anterior falei que “nada resiste a um passo de cada vez, pequeno, constante e sistemático”. Mas como assim? Num mundo onde todo mundo tem pressa?
É exatamente a falta de reflexão sobre questões que envolvem o emocional, que nos enfraquece, nos deixa angustiados e frágeis. E abre espaço para um grande inimigo que vive, uma certa voz interior.
Almocei com amigos que buscavam me ouvir sobre uma importante decisão: os dois executivos estavam para tomar a decisão de sair da empresa na qual trabalhavam e onde eram bem sucedidos. Um deles, jovem, na casa dos 40 anos. O outro já com 65 anos, prestes a se aposentar. Queriam saber como era. Tentei não ser óbvio…
Sua mente desempenha conforme o alimento intelectual que você dá a ela. O hardware você já tem, dentro do seu cérebro. Ele é capaz de reproduzir sons e imagens na qualidade que você o alimentar, entendeu? Você tem o equipamento natural que precisa para ter a visão mais clara, real e acurada do mundo.
Como palestrante, aprendi que não são apenas as palavras que usamos quando falamos, é a maneira como as usamos que cria a magia do grande palestrante. As palavras têm poder, que cresce ainda mais dependendo de quem as pronuncia.
Uma de minhas palestras trata do PENSAMENTO CRÍTICO E TOMADA DE DECISÃO. Nela eu faço um mergulho nas definições e no funcionamento do mecanismo que os pensadores críticos usam para valorizar a razão e como eles trabalham duro para evitar que seus próprios preconceitos, suposições ou emoções turvem sua lógica.
E abro a palestra contando que em 1637 o filósofo francês Renee Descartes apresentou em seu trabalho “Discurso do Método”, uma afirmação que marcou a humanidade. Ele disse: “Penso, logo existo”.
Hannah Arendt escreveu sobre governos totalitários, regimes políticos em que o poder é exercido de forma absoluta e concentrada em um único líder ou grupo. Nesses regimes, o controle sobre as pessoas é muito intenso e busca-se manipular sua maneira de pensar e perceber o mundo.
O comercial da VW que mostra Elis Regina fazendo um dueto com sua filha Maria Rita está viralizando e emocionando muita gente. É a IA, que ainda está em seus primeiros passos, mostrando a que vem. Logo mais você poderá entrar numa espécie de Netflix e assistir a TopGun com você no lugar o Tom Cruise ou da da Kelly McGilles. E vai ficar perfeito. É uma maravilha. Pois é. Mas…
A Lojas Americanas foi fundada em 1929 por quatro norte-americanos no Rio de Janeiro, inspirados no modelo de lojas de departamento dos Estados Unidos. Em 2021 teve o maior resultado da história e então… bum! Uma fraude transformou as ações da empresa em pó. E sobrou a memória de um cacnhorro quente muito especial.
Criei uma sigla para a fórmula para se obter audiência nas mídias: vicose. Vi, de violência, Co de constrangimento e Se de sexo. Vicose. Mostre violência, pessoas em situações constrangedoras e sexo e você atrairá milhões de seguidores. É assim desde antes de descermos das árvores.
Quando você decide ser honesto, se compromete a agir de acordo com seus princípios e valores. Se recusa a enganar, manipular ou prejudicar os outros para obter vantagens pessoais. Isso pode ser muito desafiador em um ambiente competitivo, onde a pressão para obter resultados a qualquer custo é esmagadora.
Ao optar por ser honesto, você coloca em risco a possibilidade de obter vantagens imediatas. Enquanto outros cortam caminhos e usam táticas questionáveis, você escolhe seguir pelo trajeto mais longo e difícil.
Temos um viés negativo, que faz a gente dar mais peso às experiências e notícias ruins do que às boas. E além do viés negativo, temos um viés de atenção. Damos mais atenção às coisas negativas do que às positivas. Se você passou por uma avaliação de performance, por exemplo, e teve 95% de feedbacks positivos, perderá o sono por causa dos 5% negativos.
Acabo de lançar meu décimo livro. É o quinto como autor independente, sem contar mais três lançados por editoras, mas cujo controle eu assumi. Ser um autor independente é emocionante, mas também é cheio de desafios.
“Se começarmos a cercar com paredes aquilo que alguns de nós julgam como sendo obsceno, acordaremos um dia e perceberemos que surgiram paredes em lugares que jamais esperaríamos que surgissem. E aí não poderemos ver ou fazer nada. E isto não é liberdade.”
Sobre a sensação cada vez mais presente de que estamos experimentando uma invasão de gente que está nivelando por baixo as organizações. Implementando a covardia. Deixando de lado a nobre atividade do pensar, em troca da adoção das fórmulas prontas e acabadas. Dos modismos corporativos.
Uma experiência de péssimo atendimento que me levou de volta às repartições públicas dos anos 70, quando vivíamos um inferno que já deveria ter sido ultrapassado. Não foi. E parece que vai piorar.
Há uma frase atribuída a John Stuart Mill ou Thomas Jefferson ou Wendell Phillips, que trata da necessidade de se permanecer alerta para preservar a liberdade. Ela diz assim: “O preço da liberdade é a eterna vigilância.”
Veja esta: estamos diante de mais uma iniciativa genial que prevê resolver um problema criando outros milhares, o PL 2630 que, repare que lindo isto: “Institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet”.
É bonito demais!
Durante o LíderCast 262, meu convidado Celso Grecco citou que as empresas se movem por três Cs: por convicção, por conveniência ou por constrangimento. Ele falou “empresas”, mas na verdade estava falando de “pessoas”. Pessoas se movem por convicção, conveniência ou constrangimento.
O caso Escola Base, ocorrido em 1994, é um marco da irresponsabilidade da imprensa na divulgação do que hoje é chamado de “fake news”. O Brasil foi tomado durante semanas por uma sucessão de notícias que apontavam abusos de crianças em idade pré-escolar, numa pequena escola de São Paulo. O caso virou escândalo nacional e com o tempo, provou-se que os denunciados eram inocentes. Mas o estrago estava feito.
A Serasa Experian Agro desenvolveu um estudo inovador para avaliar as práticas ESG (Environmental, Social and Governance) dos produtores rurais brasileiros. Com informações de mais de 160 mil produtores, a empresa criou uma avaliação do comportamento desses produtores em relação às questões ambientais, sociais e de governança. A amostra significativa foi selecionada a partir de dados de 1 milhão e 600 mil produtores que solicitaram crédito nos últimos três anos. E o resultado é uma surpresa.
Baita padaria em Moema, São Paulo. Me encontro com um amigo para um café, e levo meu livro Merdades e Ventiras de presente. Na hora de escrever a dedicatória, nem eu nem ele temos uma caneta. Chamamos a garota que atende as mesas. Bem jovem, quando peço a caneta, ela diz: “não tenho”.
Se você não vive em Nárnia, sabe do que aconteceu com algumas vinícolas de Bento Gonçalves, acusadas de prática de trabalho análogo à escravidão, por conta de trabalhadores terceirizados.
Em 2018 fui convidado para palestrar numa reunião mensal de resultados de uma empresa da nova economia. Uma dessas que são “hype”, vivem aparecendo na imprensa, cheia de ideias malucas, dirigida por um visionário aloprado e que teima em se mostrar quebrando regras de negócios. E só fala em milhões, embora todo mundo fique desconfiado de sua capacidade de um dia apresentar resultados. E não gostei do que vi.
“Assédio no trabalho: eu disse NÃO!”, é essencial para qualquer empresa que deseja garantir que seus funcionários trabalhem em um ambiente seguro e saudável, livre de assédio e outras formas de abuso.
Como é mesmo? Na economia do compartilhamento, não vence quem tem a ideia, mas quem faz acontecer.
Com a chegada da tecnologia as redes sociais se tornaram um fenômeno em quase todas as áreas de negócios, comunicação e marketing. E isso não é diferente na indústria da mídia, onde as redes sociais se tornaram uma parte integral, seja para entregar notícias, fazer marketing ou publicidade.
Realidade Fantasma, Realidade Desejada e Realidade Real. Em qual delas você vive?
Mais de 20 anos atrás, tomei a decisão de ser orgulhosamente um independente. Com minhas plataformas próprias, usando redes sociais para fazer marketing exclusivamente. Sem depender delas, sem ficar na sombra de uma grande marca, sem depender da estrutura de um terceiro para sobreviver.
Em 1945, o psicólogo Viktor Frankl tinha 40 anos de idade. Poucos meses depois de sua libertação de um campo de concentração nazista, escreveu um livro sobre a fonte de sua vontade de sobreviver. O livro chama-se O Homem Em Busca de Um Sentido, vendeu mais de 10 milhões de cópias em 24 idiomas. E dele é possível tirar muitos ensinamentos. Escolhi cinco.
Qual a responsabilidade da audiência na revolução das mídias? Só recevber conteúdo ou fazer parte do processo de produção e distribuição?
Aquele parágrafo único da Constituição: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.” virou conversa pra boi dormir. Quem exerce o poder é uma elite que se auto-elege e protege. O povo não pode nada além de torcer.
Neste Cafezinho, Luciano Pires passa uma mensagem para 2023, um ano que começa já repleto de incertezas e que vai exigir coragem e resiliência.
Quem assina o Café Brasil passa a fazer parte da Confraria Café Brasil, um grupo de discussão no Telegram, onde rola todo tipo de debate.
Quatro táticas se destacam nas guerras após o advento das redes sociais. São a “Abordagem 4D”: descartar, distorcer, distrair e desanimar.
“O tornozelo dói, é difícil carregar o próprio corpo numa prorrogação. A 10 de Pelé pesa uma tonelada. O time adversário está inteiro no seu campo de defesa. Ele pára a bola no meio de campo de frente para 11 adversários, o local mais arriscado de se estar, rapidamente arranca pelo meio, a jogada mais improvável, o caminho mais difícil. Tabela uma, duas vezes, foge do marcador faltoso, dribla o goleiro e finaliza. Inacreditável!”
A criação de um sentido na vida é força primária de motivação do ser humano e as pessoas desejam encontrar um sentido em sua existência. Elas têm a habilidade de encontrar esse sentido mesmo durante tempos de grande sofrimento. Encontrar um sentido ajuda a reduzir o sofrimento.
Fomos criados únicos em tudo para podermos trocar energia, interagir, nos apoiar uns nos outros.
Haveria melhor maneira de nos mostrar que não estamos nem poderíamos estar sós?
Uma reflexão sobre a sociedade da (des)confiança que estamos construindo.
Oxalá algum dia possamos superar essa greta, pois dois meios Brasis não somam um Brasil inteiro.
Nas sociedades democráticas, os meios de comunicação de massa são a força motriz da opinião pública. Fontes de mídia como Internet, jornais, noticiários, etc., desempenham papéis significativos na formação de nossa compreensão e percepção sobre os eventos ocorridos em nossas vidas diárias. E os profissionais da mídia sabem disso, usando algumas ferramentas que fazem a nossa cabeça. Neste vídeo, quero falar de três delas.
Na dinâmica mais antiga, os movimentos sociais exigiam formadores de opinião, o que tornava difícil ouvir as vozes mais baixas da multidão. Hoje tudo mudou.
A maturidade entende que ninguém quer ouvir as histórias sobre porque algo não foi feito. A maturidade sabe que o que interessa é a tarefa completada.
Talvez a principal característica da pessoa madura esteja relacionada com o desenvolvimento de uma boa tolerância às inevitáveis frustrações e contrariedades a que todos nós estamos sujeitos.
Belo é o trágico que contemplamos sem que ele possa nos destruir.
“Todas as pessoas são capazes de construir ideologias morais para justificar seus comportamentos, e geralmente tendem a convencer a si e aos outros de seus princípios conforme lhes convêm.”
Quem me acompanha há algum tempo sabe que os assinantes dos diversos planos do Café Brasil, trocam ideias em grupos fechados no Telegram. Entre eles, o grupo da Confraria, que é febril. É normal ter 200, 300 mensagens num dia, tratando dos temas mais diversos. E como ali é um microcosmo “controlado”, não acontecem as baixarias das áreas de comentários das redes sociais, que parecem mais fábricas de malucos.
Quem leu meus livros Brasileiros Pocotó, Nóis Qui Invertemo As Coisa e Me Engana Que Eu Gosto ou ouve meus podcasts há algum tempo, sabe que bato sempre nessa tecla: quais as consequências de uma sociedade dividida, onde o conflito substituiu o confronto de ideias?
Entre um bom e um mau economista existe então uma diferença: um se detém no efeito que se vê, o outro leva em conta tanto o efeito que se vê quanto aqueles que só se devem prever.
Os mais bobinhos vão acreditar na intenção que a narrativa mais forte criar. Na história que for melhor contada, com mais gente contando, com mais presença na mídia.
Você esconde suas preferências políticas, evita falar em público sobre quem segue, em quem votou? Se sim, você está no armário político. É hora de sair fora.
Todos temos um sexto sentido para perceber a tendência da opinião pública; morremos de medo de sermos isolados socialmente e quando achamos que nossa opinião está na contramão da opinião pública, perdemos a vontade e a coragem de expressá-la em público.
Bolsonaro não precisará ser incompetente, grosso, desonesto, burro ou simplesmente ignorante para que seu governo seja diariamente contestado e que um escândalo o aguarde a cada esquina. E ele fará questão de botar lenha na fogueira, com a mesma língua solta e a capacidade infinita de irritar os adversários. Essa é sua natureza.
Sempre que somos contrariados, quando nos negam o que queremos, nos sentimos de alguma forma, machucados. E isso dói, viu? Todo mundo quer escapar dessa dor. Em crianças, a gente até entende. Sem maturidade para compreender e comunicar suas emoções, elas fazem o que sabem: manifestam seu desconforto através do choro, da birra e do grito. Mas e quando é um marmanjo chorando, fugindo, ou entrando num enfrentamento que rapidamente escala do conflito para o confronto?
Ah, se o Brasil fosse um grande jogo de frescobol com todo mundo querendo que o outro acertasse…
O mundo está polarizado, parece dividido em dois, não é? É, parece. Mas não é assim. Existem alguns extremos gritando feito loucos e, no meio, milhões de pessoas tentando descobrir qual é a melhor escolha. Mas a gritaria nos extremos é tamanha que achamos que elas são maioria. Não são. São minorias, mas têm acesso à mídia, à cultura, aos canais de comunicação que batem em você o dia inteiro, influenciando suas decisões.
Quando você lê um post em mídias sociais, ou um comentário de alguém e imediatamente parte para uma resposta furiosa, precisa considerar que o gatilho não foi o que a pessoa escreveu, mas o seu, de você mesmo, processo hermenêutico.
Ivan Pavlov era um médico russo que fez um experimento interessante cerca de um século atrás. Reuniu alguns cães e começou a condicioná-los. Cada vez que chegava com comida, Pavlov tocava uma sineta, até um ponto em que, mesmo sem comida, bastava acionar a sineta para que os cães começassem a salivar. Ficavam com a boca cheia d’água só de ouvir o sino. Pavlov desenvolveu a ideia dos reflexos condicionados.
No livro O Estupro da Mente, de Joost Meerloo, que transformei num Podsumário impactante – vou colocar o link para ele na descrição deste texto – aprendi o conceito de menticídio, que designa o processo de redução gradual de um ser humano (ou muitos humanos) à submissão mental.
A produção de Merdades, hoje fake news, que se torna cada vez mais sofisticada, trazendo para nós uma responsabilidade gigantesca de filtrar, selecionar e consumir informação que seja pertinente, transparente e verdadeira. Não é fácil.
Entramos na reta final das eleições, a temperatura vai aumentado e, com certeza, nossos filhos olham com curiosidade os debates acalorados dos adultos.
O que será essa coisa chamada política que mobiliza as pessoas? Que provoca discussões nos almoços de domingo, que gera bate-bocas em alta temperatura? De onde vem a política? Para que serve?
Dois meio Brasis não somam um Brasil inteiro. Por anos, uma certa elite se esmerou em semear o ódio e o conflito entre os brasileiros. E obteve sucesso. A greta existe, mas o Brasil está longe de ser um país dividido. Divididos estão pequenos grupos organizados e barulhentos, em luta pelo poder. E que influenciam a maioria silenciosa a imaginar que o país está dividido.
A arte deve ser desconsiderada por conta da política?
Sistemas complexos são complexos demais para serem controlados de fora.
No livro Antifrágil, o autor Nassim Nicholas Taleb diz que é melhor aceitar – e até dar boas-vindas – uma certa quantidade de desordem, aleatoriedade e riscos em nossas vidas e sistemas e nos prepararmos para tirar vantagens delas, do que tentar erradicar essas fontes de estresse.
Tem uma frase de Willian James, que diz: “Quando você tem que fazer uma escolha e não a faz, isso por si só já é uma escolha”.
O convívio civilizado entre interesses conflitantes é nosso maior desafio. Lidamos com isso o tempo todo e de uma forma que nunca foi tão hipócrita. Os discursos vão para um lado, e as atitudes vão para outro. E não é só em política, não, mas em todos os segmentos de nossas vidas.
Zona da Indiferença é uma área onde quando forçados a confrontar as questões que não conseguem determinar o preto e o branco, como as pessoas costumam cruzar os braços. Ficam no cinza: indiferentes.
Por muito tempo nos queixamos que não tínhamos liberdade de escolha, que éramos colonizados pelos conteúdos que meia dúzia de empresas distribuíam, que faziam com que a sociedade não tivesse liberdade de escolha e, portanto, seguisse uma cartilha hegemônica.
Ter acesso à informação não vale de nada se não temos instrumentos intelectuais para transformar essa informação em conhecimento.
E no fim é isso mesmo, o papel da liderança é interpretar as expectativas e carências de cada um e tentar ajustá-los ao grupo.
Resolva o problema do cliente. Mas antes de qualquer coisa, faça com que ele perceba que alguém se importa com ele.
TikTok está aos poucos estragando todas as plataformas digitais. O Twitter criou recentemente uma timeline baseada em vídeos curtos. O Instagram mudou completamente a proposta inicial para vídeos curtos e stories em vídeos.
Chegamos a um estado das coisas em que o sujeito é mais ou menos monstro dependendo de em quem ele votou.
Cagonautas são os sujeitos que passam a vida rodeados de cagões. E os bons cagonautas cumprem pelo menos quatro regras:
A palavra incivilidade é derivada do significado latino “não oriundo de um cidadão”. Civilidade, portanto, compreende a forma como a pessoa gostaria ou acha que deveria ser tratada e como ela trata o próximo.
Mesmo num debate entre pontos de vista diferentes, tem de haver uma ética. Que parta do princípio de que os dois lados estão sendo honestos aos fatos. Tudo bem interpretar os fatos de forma diferente, é assim mesmo que funciona, mas eu disse in-ter-pre-tar.
Tenho os anos necessários para perder o medo e fazer o que quero e o que sinto.
Na sociedade, o ginete são as minorias militantes que sabem que precisam visar a maioria passiva. Os elefantes.
Esse é o preço da liberdade: conviver com gente com quem não concordamos. Ouvir os maiores absurdos. Assistir gente ignorante, maldosa e até mesmo canalha, pintando e bordando na internet.
Quando o “não” não vem, é substituído por um silêncio sepulcral, pela não-resposta, indica que estou recebendo o pior dos sentimentos: a indiferença. Para a pessoa, eu não existo. Fico num vácuo.
A intolerância é muito maior na geração que mais teve liberdade na história da humanidade, a que se diz a mais tolerante, mas não perde uma oportunidade de cassar a voz de quem pensa diferente.
No próximo dia 29 de setembro, completaremos 40 anos de um crime que chocou o mundo. Naquele dia, em 1982, três mortes foram registradas por envenenamento com cianeto de potássio em um subúrbio de Chicago. Descobriu-se que os três mortos haviam tomado um comprimido de Tylenol.
Um dos grandes desafios nos nossos processos de tomada de decisão é quando os cenários mudam. Por qualquer razão. Pode ser por uma crise econômica, por uma mudança nos consumidores, pelo surgimento de uma tecnologia nova, pela aparição de um concorrente. É como quando estamos relaxados boiando na piscina e alguém faz onda. Atrapalha tudo, não é? Tem gente que se perde, e tem gente que não se aperta.
Um documentário na Netflix dá bem uma ideia de como funciona a cabeça de Elon Musk. Ele é um visionário que consegue, a partir de sua fortuna, colocar em prática as ideias mais absurdas, e com isso causa revoluções. Musk usa o risco a seu favor.
Quando as pessoas não entendem o que você faz, fica muito difícil que aceitem suas limitações, avaliem suas possibilidades e valorizem seu trabalho. E fica mais difícil ainda que cheguem a um entendimento.
Você já ouviu falar no viés de confirmação? Ele acontece quando uma pessoa interpreta uma situação de acordo com suas próprias crenças pré-existentes.
O recado é: mexa-se! Mas pra onde? Pra qualquer lado? De qualquer jeito? A qualquer custo? Olha, mexer-se é que é o negócio…mas se você puder se mexer na direção de algo produtivo, é melhor ainda.
Observando a corrida eleitoral, com os malabarismos que os marqueteiros exigem de cada candidato, tentando transformar ogros em cavalheiros, ladrões em salvadores da pátria e estúpidos em luminares, uma reflexão sobre contextos é necessária.
A única certeza que podemos ter é que nas questões complexas, é praticamente impossível ter certezas.
Há muito tempo compreendi que as pessoas apreendem melhor os conteúdos quando eles nos são apresentados do mesmo modo como a vida é: cheia de imprevistos.
Parece que estamos sob um surto psicótico planetário, que destruiu completamente nossa capacidade de dar valor àquilo que tem valor. Valor passou a ser atributo dado pelo mercado, e só pelo mercado, às porcarias que ele quer vender pra você.
Foi-se o tempo da truculência, do tiro, porrada e bomba. Foi-se o tempo do bandido vestido de preto, com o mocinho vestido de branco. Agora o mal está dissimulado, você vive ao lado dele, acorda com ele, dorme com ele, tem aulas com ele, responde pra ele, sem perceber que é ele.
“Ostracismo social”, sem precisar botar fogo em ônibus, sair na porrada com a polícia, invadir prédios públicos…. apenas a reação legítima da sociedade contra quem não demonstra dignidade no exercício de seu mandato, chamando-os pelos nomes que eles têm.
Técnicos respeitados, quando não servem a objetivosd de uma certa elite, são tratados com falsa reverência, homenageados, aparentemente respeitados e isolados.
Você se importa? Então entre no jogo com algo além de um “muito bem!”.
Jovens impetuosos. Alguns com esqueletos no armário, sem casca grossa, sem manha, sem experiência política, achando que, no grito, levam o que querem. Pois é.
Dinheiro é um fator motivador, sim. Mas não é tudo.
Tem de ter empatia ou a receita não funciona.
O “mas” é uma conjunção coordenativa adversativa que liga duas orações ou palavras e expressa a ideia de contraste, de diferença. Mas é mais que isso.
Mostrando uma forma interessante de tratar do consumo de conteúdos que recebemos diariamente. É como se fosse um nutricionismo intelectual.
Tem gente demais interessada em manter o mal nas sombras.
Tudo está mais fácil, mais rápido, mais acessível, mas algo mudou na essência. Ou o Dadinho ou eu.
É a mesma coisa, modernizada, com processos de fabricação mais eficientes, com controles que nem se sonhava 50 anos atrás. Mas ficou melhor?
Existe um conceito na física chamado Entropia, que diz que todo sistema complexo vai se desgastando com o tempo. E um dia vai acabar.
Estamos lançando um novo podcast, o Café Com Leite, focado no público infanto juvenil. Trataremos crianças como cidadãs, não como incapazes.
Um poeta um dia disse que algumas pessoas que amam o passado, não veem que o novo sempre vem.
Só sei que nada sei. E esse é o verdadeiro aprendizado de ficar velho, cara. Ou deveria ser…
O ato de compartilhar é um ato de generosidade. Não é um favor que você faz para quem originou o post, mas para as outras pessoas que vão acessá-lo. E isso implica numa tremenda responsabilidade.
É impressionante como o tempo diminui o tamanho das coisas…
Ideias são como um vírus: vêm de um lugar qualquer, silenciosamente, vão infectando sem que gente perceba e podem se transformar numa doença, epidemia e pandemia.
Isto é um microfone. Estar diante dele é um privilégio. Através dele eu vibro em conjunto com outro ser humano.
Ao atribuir intolerância apenas para um lado, você automaticamente encerra o debate, tornando-se o indivíduo para quem nenhuma discussão é possível porque seus oponentes são perigosíssimos “istas”.
Talvez tenha chegado a hora do basta. E a partir de cima de horda do ódio, com a mesma virulência que ela utiliza.
Precisamos da liberdade dos negacionistas para garantir a nossa própria liberdade.
Que triste sina. Em vez de aprender com o passado, teimamos em viver nele. Ou dele.
O economista italiano Amilcare Puviani publicou seu livro “Teoria da IlusãoFiscal”, onde explica que os governos criam estratégias para arrecadar impostos sem que a gente perceba. E ele faz uma lista:
Procure gente que valoriza o pensamento, que puxa para cima, que foca no que realmente importa. E jogue pedrinhas no lago.
O jornalista, crítico da mídia e filósofo amador norte-americano Walter Lippmann uma vez escreveu assim: “Não pode haver liberdade para uma sociedade que não dispõe de meios para detectar mentiras.” E parece que essa função – detectar mentiras, tornou-se fundamental para quem quer sobreviver neste mundo cada vez mais alucinado.
Quando você mistura ignorância com arrogância, pitadas de messianismo, e joga no contexto da montanha, o resultado mais provável é que você vai morrer.
George Orwell escreveu: “Se as idéias corrompem a língua, a língua também corrompe as idéias.”
A vida é curta demais pra gente ficar esperando. Mas não é tão curta que não possamos ser pacientes.
Em algum momento, de algum lugar no fundo de sua mente, surgiu uma fagulha.
Começamos o ano com um cafezinho para o ntelecto e outro para o paladar!
Qual é a diferença entre as resoluções que não vão acontecer e aquelas que provocam mudanças sustentáveis? Será algo mágico que só as outras pessoas têm?
Com o tempo a gente vai juntando umas reflexões que, se não garantem o sucesso, ajudam de montão. Lá vão então as dicas óbvias de ano novo.
O Natal é um período especial do ano. Uma convenção. Quando ele chega o tempo muda, um clima diferente da conta da casa, da cidade, do país.
Eu não entendia como funcionava o pensamento de uma certa turma aí, mas agora, depois de ler Stephen Tyler e João Cabral de Melo Neto, penso que não são necessariamente desonestos, parte da quadrilha ou mal-intencionados.
Esta semana colocamos no ar o episódio número 800 do Podcast Café Brasil. Oi-to-cen-tos! Sabe o que significa oitocentos semanas? Mais de 15 anos ininterruptos, algo como 400 horas de conteúdo! Você precisaria de quase 17 dias seguidos para ouvir todos os 800 episódios lançados desde 2006. Não é mole..
Competência técnica e profissional tem jeito, o dinheiro pode comprar. Mas competência moral, ah, isso vem lá de um lugar que o dinheiro não alcança.
Políticos, gurus, influencers, líderes de empresas, religiosos, mestres que têm o poder da oratória e dão a suas missões um caráter heróico, são capazes de produzir o Efeito Lúcifer.
Quanto de alimento intelectual você consegue entuchar em sua mente, antes de provocar uma congestão mental?
A sociedade norte americana está doente. E eles somos nós, amanhã.
A cultura é boa porque influencia diretamente a forma como nosso cérebro processa a informação.
A baixa cultura faz crescer a bunda, melhorar o gingado, ficar com alguém e se divertir um bocado, o que é muuuuuito bom. Mas é pouco.
Baixa cultura é aquela que me faz bater o pé, mexer a bunda, gargalhar, sentir asco ou atração física, usar meus sentidos animais sem grandes preocupações intelectuais. E intelectualmente que me deixa exatamente onde estou.
Uma coisa é comprar um televisor. Outra é adquirir cultura!
Brasileiro Cordial é aquele que age conforme a emoção, e não a razão.
O Mínimo Divisor Comum é instrumento de mediocrização.
Onde é que você está aplicando o recurso mais limitado de que você dispõe: seu tempo de vida?
Esse exercício deve ser diário e constante: qual é o limite de qualidade de nosso trabalho?
Acreditar em si gera autoconfiança, dá coragem de dar um passo além, de conquistar mais e, por consequência, influenciar mais os outros.
As pessoas não se importam com o que você diz, desde que você seja um vencedor.
Descobri o que acontece com aquela gente enfática, que sabe de tudo e sobre tudo, que tem certezas definitivas.
Gritaria ideológica em rede social, sustentada em achismo sobre as motivações do crime, não passa de liberação de instinto de morte e de histeria política.
E no limite, a violência, o xingar, o ofender, o ameaçar, passa a dar… prazer.
O ser humano, naturalmente, só confia em membros de sua tribo. E quem abraça causas de outra tribo, se transforma nos tais “eles”, aqueles agentes “do mal” que precisam ser exterminados, pois ameaçam nossa tribo, a tribo de gente “do bem”.
A histeria política é sintoma da perda total do controle político, provocada pela exploração do medo.
Hoje as narrativas familiares perderam espaço para uma cultura voltada ao consumo, que tem muita pressa.
Quando for comentar nas redes sociais, nas áreas de comentários dos sites, no whatsapp, use a lei de Wheaton.
Estamos perdendo aquilo que o cientista político e professor norte americano Robert Putnan definiu como “capital social”
Não siga a maioria só porque é maioria. Não siga a moda só porque é moda.
É confortante saber que somos normais, não é? Pois é. Mas cuidado. Normalidade demais é doença.
Pé quente, cabeça fria, numa boa. Mas cuidado porque existe o bem e o mal.
Há quem chame isso de dissonância cognitiva, mas não é. Dissonância cognitiva é só o gatilho.
Você pode causar um impacto imediato, poderoso e duradouro agindo na esquina da sua casa. Entendeu? Aí na esquina da sua casa.
Os esforços tão valiosos dos artistas e de todos que compraram o disco, pouco ou nada adiantaram.
A integridade está para a verdade como a ganância está para o dinheiro.
Entramos na era das personalidades artificiais, onde não existe absolutamente nada de natural.
Eu luto por aquilo que acredito e pelos valores que defendo. Isso é integridade.
O que faz com que a pessoa tenha consciência do certo e errado e capacidade de analisar e agir sobre o tema é seu caráter.
No Cafezinho anterior eu defini “histeria ideológica”. Vou permanecer no tema trazendo agora a principal característica do histérico ideológico: o “viés de confirmação”.
Histeria ideológica é uma psiconeurose que faz com que o indivíduo só acredite naquilo que confirma sua visão de mundo.
Existe um Brasil que consome as porcariadas que a mídia dissemina e que os marqueteiros inventam para ganhar dinheiro. E existe um outro Brasil.
E se ele tivesse enfrentado seus problemas com humor?
Preste muita atenção nos discursos dos educadores, dos políticos, dos jornalistas, das autoridades e dos vendedores que confundem correlações com causalidades.
Trocar um apartamento por um automóvel? Como assim?
Eu escolhi participar ativamente, usando as armas que tenho.
Qual tipo de reação você acha que levo em consideração para orientar meu trabalho?
Que tal recuperar a lucidez? Perceber as mentiras, os engodos, as manipulações? E só isso já nos dá uma centelha de esperança. Uma razão para o otimismo.
Eu nunca me conformei de, ao entrar num banheiro, me deparar com avisos de “lave as mãos”, “não urine fora do vaso” ou “dê a descarga”.
As maravilhas que me impactaram para o resto da vida, têm um custo: o sofrimento da caminhada.
Diálogo aberto. Quanto tempo faz que você não tem um?
Convicções que não se fundamentam em valores morais não passam de bravatas.
A busca pela verdade e as ideias corretas por meio do debate honesto e respeitoso e da argumentação rigorosa, que é uma tarefa nobre, nunca foi tão difícil.
Afinal, em que tipo de solo você acha que brota a honestidade política?
Isso é o que eu chamo de “celebrar o fracasso”: aprender com nossos insucessos, transformar os momentos em que quebramos a cara em novos pontos de partida.
Se no reino animal é a degeneração física que torna os mais velhos obsoletos, no reino humano são os estereótipos.
Tem tanta mentira em volta da gente, que acabamos mentindo para nós mesmos.
‘Suspender a descrença’ é aceitar temporariamente como verossímeis eventos ou personagens que normalmente seriam vistos como incríveis.
Se só o que é relevante impacta em suas ações, preste atenção às coisas às quais você escolhe dar relevância.
Quem somos (nossa identidade) molda o que fazemos (nosso comportamento).
Se ele achava que as pessoas estavam resignadas lá em 1960, o que acharia hoje, quando o mundo virou um balcão de troca?
Julgamento e tomada de decisão. Com esses dois atributos desenvolvidos, você desempenha bem em qualquer cenário ou função.
A imunização cognitiva é um escudo que permite que as pessoas se agarrem a valores e crenças, mesmo que fatos objetivos demonstrem que eles não correspondem à verdade.
Distinguir talento de reputação, veja que questão interessante. Houve um tempo em que, para ser famosa, a pessoa precisava fazer algo extraordinário.
Não sei quantos anos você tem, mas garanto que perdeu um monte de oportunidades por não ter feito o óbvio, não é?
“Fazer o quê?” é a marca registrada do fatalismo brasileiro.
Não existe para mim essa história de “encerrar as atividades”. Isso nem passa pela minha cabeça.
A mentira está institucionalizada, em horário nobre e na cara dura.
“Notícia” é tudo aquilo que o jornalista ou editor quiser que seja.
Não tenho tempo de vida para amizades supérfluas.
Dias 26, 27 e 28 de abril vai acontecer o DESAFIO AS MÍDIAS E EU. Venha!
Não brigue com seu amigo por causa da política. Depois os políticos se entendem, mas você perdeu um amigo.
Após anos de condicionamento recebendo más notícias, quebrando expectativas, vivendo desilusões, nos transformamos no que somos hoje: uma sociedade desconfiada, cética, que sempre espera o pior.
Cada um entende como pode, e infantilizar o debate só piora a situação.
Difícil é quem tem acesso ao IFood, Netflix e supermercados, entender que a vida, uh, sempre encontra um caminho.
Nada como a maturidade para alargar nossas percepções.
Não gosto, não aceito, não quero, não transijo, só porque você acha que sua visão de mundo, alinhada à patota, é melhor que a minha.
A imunização cognitiva é um escudo que permite que as pessoas se agarrem a valores e crenças, mesmo que fatos objetivos demonstrem que eles não correspondem à verdade.
Dissonância cognitiva é o gatilho. O nome dessas atitudes é hipocrisia.
Nem precisa prender o Danilo Gentili, a simples ameaça já é mais um tijolinho na parede.
O viés de confirmação leva ao isolacionismo intelectual, quando você não procura, refuta e, não raro, caçoa de ideias diferentes
No Chapeuzinho Vermelho 4.0, tá cheio de lobo se fingindo de menininha pra comer a vovó.
Tudo o que é possível de ser tornado coletivo em grande escala, traz o sagrado dentro de si.
Bote na cabeça: não dá para ser mestre sem antes ser discípulo.
A partir de hoje o #cafezinho sai em duas versões em vídeo: para o público, só a primeira parte com a leitura do conteúdo, para assinantes com a segunda parte com comentários. Para assinar: http://confraria.cafe Cafezinho 357 – Big Brother Brasil Educa “Numa discussão sobre o Big Brother provoquei caretas ao dizer que o […]
Talvez seja necessário parar para pensar um pouco: bons exemplos não são suficientes, o que precisamos é mudar a forma como vemos os outros.
O que é a burrice? O Aurélio apenas cruza sinônimos. Não esclarece nada.
Sem um propósito, a saída é aguardar a morte suave chegar.
Uma sociedade repleta de gente com excesso de confiança e com acesso aos canais de distribuição de ideias, corre o risco de não dar certo.
Não espere os grandes dramas nacionais para agir.
As pessoas perderam completamente o bom-senso e já há gente pregando autoritarismo do bem na imprensa.
No mundo de hoje, caótico, competitivo e apressado, vence quem não é cagão.
Pânico moral é um medo espalhado pela sociedade, geralmente um medo irracional, de que alguém ou alguma coisa é uma ameaça aos valores, à segurança e aos interesses de uma comunidade ou sociedade.
Imagino a criança perguntando aos pais por que é que isso acontece.
Política deveria ser o remédio. Mas nós a transformamos em veneno.
Um mundo dentro do peito, esperando para ser descoberto, conectado, compartilhado.
Depois que eu cresci, conheci um monte de lobisomens. Gente que é normalzinha, legalzinha, até receber uma promoção e virar lobisomem.
Racionalizar a conduta delituosa, é disso que trata o desengajamento moral.
Todo mundo tem um hiato da aspiração, a diferença de onde está para onde quer chegar.
Um reflexão sobre o processo de julgamento e tomada de decisão.
Mantenha por perto quem quer construir. Livre-se dos que querem destruir.
Ir de um post ao outro foi como sair de uma sauna e cair numa piscina de gelo.
A Expedição Franklin, no final do século 19, apesar de contar com tudo de mais moderno em tecnologia, desapareceu misteriosamente enquanto tentava descobrir a Passagem Norte, ligando o Oceano Atlântico ao Pacífico pelo norte do Canadá.
Não dá pra provocar a sorte. Mas dá pra dar uma chance pra ela.
Eu vi Rivellino jogar. E isso me afastou do futebol.
De onde veio o termo “mentor”, que designa uma espécie de educador. Você tem o seu?
Venha para o CAMP e deixe sua mente em forma para buscar os melhores resultados.
Temos um viés negativo que nos faz dar mais peso às experiências e notícias ruins do que às boas.
Acesse mlacafebrasil/camp e vamos levar esse cinturão pra casa.
Cada um de nós, consumidores dos produtos culturais, tem a força para revolucionar o mercado.
Esta semana lançamos a 16ª temporada do Lídercast, um bate papo com gente que faz acontecer.
Como funciona uma cadeia de eventos que pode provocar pânico .
Enriquecer seu processo de julgamento e tomada de decisão
Demos a largada num projeto ambicioso que chamamos de MLA – Master Life Administration.
Quando chega uma notícia bombástica, eu só me pronuncio depois de 48 horas.
Meu desejo é que você se deleite. No trabalho, nos estudos e no lazer.
Cecília Meirelles tem um poema maravilhoso chamado… Motivo.
Fique de olho nos Tullius Detritus que infestam sua vida.
Quando decidi que lançaria meu primeiro curso on-line, parti de uma declaração de princípios que sigo há vinte anos
Não, não é para mergulhar no otimismo cego, que é tão burro e talvez até mais prejudicial que o pessimismo cego.
É exatamente como um pintor, um escultor, um músico escrevendo uma partitura.
Ser capaz de detectar as merdades deveria ser a preocupação número um de quem lê.
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Bote sua energia em mudar a realidade para outra realidade possível.
A intolerância é muito maior na geração que mais teve liberdade na história da humanidade.
Temas importantes que deveriam estar sendo discutidos, analisados e compreendidos, não estão.
Houve um tempo em que as narrativas eram feitas dentro de nossos círculos familiares e de amizades.
O Coronismo é um veneno que só tem serventia para os canalhas.
A mentalidade de caranguejo só serve para alimentar inseguranças e baixa autoestima.
Aprenda o que significa genocídio e pare de usar o termo feito um ignorante.
Os dias de incertezas que hoje vivemos, estão repletos de riscos, mas também de oportunidades.
Empatia positiva. Saborear a sensação boa do outro não é apenas bom, é necessário.
Se você tem acesso a informações que outras pessoas não têm, compartilhe!
Estamos assistindo a uma revolução na mídia, meus caros. Uma que não tem retorno.
Se você vê algum valor em nosso trabalho, acesse Confraria.cafe e faça sua assinatura.
Não coloque a distribuição do seu trabalho nas mãos das grandes corporações. De nenhuma.
Preste mais atenção às ameaças é nossa herança evolucionária.
Diante do volume de bobagens, dados conflitantes, mentiras descaradas, hipocrisia e ignorância que temos assistido diariamente, perdemos a confiança em nossos especialistas e lideranças. Nos sentimos perdidos. Em quem acreditar?
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A única resposta é: “O senhor tem de aguardar”.
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Assistir a rinha de galos diária tem o mesmo efeito que o mortômetro das redes de televisão: você começa a crer que o mundo vai acabar.
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Precisamos reconhecer quem fez um bom trabalho e punir, mesmo que apenas com o ostracismo político e social, os criminosos e incompetentes.
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Passada a pandemia, teremos de ser ainda mais econômicos, fazer ainda mais com menos, criar processos resistentes e mudar hábitos.
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Você aí no seu pedaço tem valor, viu? E faz coisas que os malabaristas do Freestyle cognitivo jamais fariam.
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Vivemos na era mais pacífica da história da humanidade, mais confortável, com menos pobreza, mais saúde e harmonia. Nunca houve uma época assim.
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O terror nosso de cada dia.
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Dize-me com quem andas, e eu te direi quem és.
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O objetivo deste Cafezinho é tratar das escolhas que cada um deve fazer para ajudar quem precisa. De forma racional, do jeito que você pode, com as armas que você tem, como uma missão, como uma atitude que faz parte daquela arte que anda tão abalada: a vida em sociedade. Em harmonia.
Lá se vão nove anos. De lá para cá, foram dezenas de milhões de downloads e um trabalho insano abrindo caminhos para o podcast no Brasil.
Os sustos e traumas destes dias intensos são um gigantesco processo de depuração.
O Olhar Produtivo define minha visão de mundo, as escolhas que eu faço, as ferramentas que eu uso e o ambiente onde trabalho.
Uma pandemia nos fez acordar para valores fundamentais soterrados pela baixaria.
Tem um monte de raposas morrendo de fome lá fora.
Para transformar possibilidades em probabilidades, pense negativo.
E aí chega a crise, o vento leva embora a espuma .
Faça o exercício de imaginar que decisão você tomaria se fosse a sua skin in the game.
Escolha bem suas conexões para não infectar também a mente.
Neste momento em que para deter uma epidemia os planejadores congelam completamente as cadeias logísticas de suprimentos, de medicamentos e até de alimentos, ler Bastiat faz explodir os miolos.
Quando você muda o rótulo, pode até mudar o sentido da ação.
O capitalismo não morreu, o mercado não morreu. Como a Praça, estão lá à espera do retorno dos pombos.
A maioria dos que criticam com acidez, ofendendo, se fazendo de sabe tudo, não está interessada em provar sua verdade.
Dá para fazer, é assim que se faz, custa tanto e pronto!
Tuberculose, Hepatite, HIV, Gripe, Malária, Meningite, Cólera, Raiva, Febre Amarela e Dengue, suas vizinhas, matam por ano muito, mas muito mais que qualquer Coronavirus.
Para sobreviver, a vida tem de vencer todo dia. A morte, precisa vencer uma vez só.
Nada é mais nocivo que a ignorância que gera confiança.
Talvez vivamos em mundos morais diferentes e nenhum discurso político nos levará ao consenso.
E a brasiliência, que poderia ser a nossa maior qualidade, torna-se nosso maior defeito.
Brasiliência é uma forma de ver a vida, que faz com que as pessoas, mesmo sofrendo, se sintam felizes.
Para sobreviver, a vida tem de vencer todo dia.
A morte, precisa vencer uma vez só.
Sobre se considerar bem-sucedido sendo o que se é.
Sobre o hábito de compartilhar aquilo que vale a pena.
Pensamento positivo não é pensamento mágico. Não faz que as coisas aconteçam do nada.
Entender que não entende. É essa habilidade que parece que muitos perderam.
Não gosto, não aceito, não quero, não concordo, não transijo.
Isso é integridade.
Quando você não tem político de estimação é muito bom ser isento.
Separe os temas importantes e urgentes para este momento crucial do Brasil
Foi o “oportunismo disciplinado” que me transformou no que hoje sou.
“Época triste esta nossa, quando é mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito.”
O que nos define são os adversários que vencemos.
Nossa desgraça será causada pela frouxidão.
Enquanto destruíam nosso sistema de justiça criminal estávamos ocupados trabalhando, criando nossos filhos e pagando boletos.
A falta de experiência e repertório dessa moçada impetuosa e um medo terrível de correr riscos causam a paralisia pela análise.
Nos livros, isso tem o nome de planejamento estratégico.
Numa hora qualquer, um médico determinará que meu cérebro parou de funcionar e que, para todos efeitos, minha vida acabou.
Parece que está cada dia mais difícil tomar posição sobre as grandes questões em debate na sociedade.
A escassez de talentos está se transformando em realidade para uma grande quantidade de empresas no mundo todo, e se agravará nas próximas décadas.
Assim como dinheiro atrai dinheiro, popularidade atrai popularidade.
Para essa gente, o Brasil não pode dar certo.
Colocando em você o medo de ser apontado como o único ou única que não concorda com a maioria.
Pensei em propor ao Banco Central a criação de uma moeda flexível.
Entropia precisa de manutenção, de consertar o que é possível, de aproveitar as partes boas e corrigir o que está errado.
Encontrar e consertar uma goteira ou uma trinca é fácil. O bicho pega quando o problema é social. Moral. Ético.
Na República das Banalidades, o que não é visto e nem dói, não interessa.
Basta uma olhada nos jornais televisivos diários para perceber o inferno no qual estamos vivendo.
Vida em sociedade implica no exercício diário da política, da negociação, da concessão. Mas tenho minhas dúvidas…
Preste atenção em quem usa o “mas” como desculpa ou como negação.
Cerca de vinte anos atrás, Orlando Villas Boas fez uma profecia que está se tornando realidade.
Fechei com minha palestra O Meu Everest as comemorações dos 159 anos do Ministério da Infraestrutura em Brasília. Na plateia, cerca de 120 a 150 pessoas da equipe do Ministério, dos mais humildes aos mais graduados.
Quantidade de seguidores, de ouvintes ou de curtidas, é uma medida burra para quem quer associar suas marcas.
Reduzir tudo isso à uma questão de simpatia por partidos políticos ou ideologias é ser um verdadeiro trouxa.
E aquele monte de dinheiro à minha disposição? Esqueça. Não é para meu bico.
Antes de dizer “não comi e não gostei” ou “não leio esse idiota”, faça uma experiência: tire o excesso de gordura.
Tanto o ingênuo quanto o estúpido são ingênuos e estúpidos demais para saber que estão sendo ingênuos e estúpidos.
No escritório, Mário tem uma gota. Uma gotinha d’água, simples e discreta. Caindo do aparelho de ar condicionado sobre o sofá. Já faz uma semana.
É seu coeficiente de trouxidão, com a suspensão voluntária da incredulidade, que deixa você à mercê dos psicopatas.
Meu tempo de vida está sendo enriquecido ou só desperdiçado?
Na definição dos dicionários, disciplina é o conjunto de regras ou ordens que regem o comportamento de uma pessoa ou coletividade. Mas aí aparece a disciplina intelectual.
Dê uma olhada nas pautas em discussão nas mídias. Veja o que ocupa espaço e você verá nossa dificuldade em separar o urgente do importante.
Só consigo entender isso como o desequilíbrio do gênio.
Somos capazes de milagres quando parece que nada mais vai dar certo e que o desastre é iminente.
A negatividade tem suas raízes no medo de ser desrespeitado pelos outros; no medo de não ser amado pelos outros e no medo de que coisas ruins possam acontecer.
Gostou? Compartilhe! Só assim, fazendo a nossa parte, criando e compartilhando conteúdo pertinente, podemos nos livrar da ditadura da baixaria, do irrelevante, do medíocre.
Quando você não conhece o objeto de sua análise, será escravo de seu senso estético.
Confiança e reciprocidade. É disso que a presunção de honestidade trata.
Disjuntor é o dispositivo eletromecânico que desliga a corrente elétrica quando acontece um curto circuito. No seu cérebro acontece o mesmo.
Cara, como tem gente vivendo no passado e julgando o agora pelas possibilidades do futuro…
Os monstros da negatividade são incapazes de ver qualquer sinal positivo e culpam os outros, o sistema, as elites, os elementos externos pela desgraça que vai chegar.
O que nos define são os adversários que vencemos.
“O otimista é o pessimista bem informado”, lembra disso? Essa frase arrogante foi dita por um monstro da negatividade.
Vivemos tempos de autonomia moral, onde cada indivíduo é incentivado a utilizar sua própria visão de mundo, e tudo fica cada vez mais relativo.
Egosidade é uma doença provocada por uma bactéria chamada Tenhus Certezae Dittudus.
Em negociações complexas, emoções que levam a declarações, tuítes e posts provocando, ameaçando e ridicularizando a outra parte, precisam ser deixadas de lado.
Ajudando a compreender o cenário político brasileiro.
Dê o primeiro passo para fazer com que o tempo de vida que lhe resta, valha a pena.
O que é que aconteceu com o carnaval? Meus amigos da Panela Produtora lançaram no disco É Carnaval uma música que explica.
Da próxima vez que abrir a boca ou comentar, cuide de ter informação suficiente.
A extrema imprensa não perdoa quem lhe pega no pé.
A reposição Amornal pode dar mais certo que a dos hormônios.
Três tipos de realidade que ajudam a entender a confusão na qual estamos metidos.
Se o IVA passar pelo Inferno de Dante do Congresso, Paulo Guedes e Bolsonaro terão feito mais pelo Brasil do que todos os mercadantes da pátria dos últimos 200 anos, somados.
Lá vão então as dicas óbvias de ano novo:.
Eu ouço as vozes, eu vejo as cores, eu sinto os passos de outro Brasil que vem aí
Como tem gente assanhada para cassar nossa liberdade de manifestar a discordância…
– Como é que um cara tão legal, tão sensível, tão inteligente pode defender uma barbaridade dessas?
Seu chefe é um cagonauta? Hummmm…tome cuidado, viu?
Está dada vez mais difícil falar com o Presidente, o CEO, o Diretor.
Tem alguma vaca sagrada aí perto? Tire-a do caminho, meu. Eu quero passar.
Ninguém precisa pensar, é só desligar o cérebro e deixar que os instintos comandem.
– Mas eles estavam atendendo os brasileiros necessitados!
Ter consciência sobre o que é certo e errado todo mundo tem, exceto os psicopatas e as crianças muito pequenas. Mas capacidade de análise e ação a respeito, nem todos têm.
Quem define e categoriza o que será medido pode manipular qualquer resultado estatístico.
Um processo de reconhecimento guardado no estômago…e no coração.
Liberdade. Essa é a palavra que uso para definir podcasts.
Competência técnica e profissional tem jeito, o dinheiro pode comprar. Mas competência moral…
A vida acontece, em ciclos. E fica a cada dia mais claro que permanecer preso a um ciclo é negar-se a oportunidade de evoluir.
O Brasil é uma grande cozinha. Nela existe uma lixeira. Mas o Brasil não é só a lixeira.
A fila anda! A gente muda! O tempo passa! O mundo é outro! Vira o disco, meu!
Você tem que ser capaz de gerenciar suas próprias expectativas, não sonhar alto demais, não achar que todas as pessoas querem seu sucesso e vão te ajudar. Não, não querem e não vão.
Quero um mundo melhor, igualzinho a você. Talvez divirjamos sobre a forma de chegar lá, e isso deve ser discutido.
Não existem soluções novas. O que existe é ignorância velha.
Se você não avaliar cada processo que consome seu tempo de vida, em relação à causa que você defende, acabará se acostumando com eles.
Quem confia nas leis não precisa quebrá-las.
Pessoas capazes de investir em projetos ambiciosos cujos resultados só aparecerão depois que estiverem mortas me fascinam.
O que uma árvore frondosa precisa para se manter firme são raízes profundas, que levam tempo para crescer.
A Confederação mais eficiente do Brasil é a dos bandidos.
Engajamento vem do francês engager, que quer dizer “se comprometer”.
Motivação é uma intenção pessoal, engajamento é um compromisso.
Nos habituamos com a mediocridade. Com a média. E se o ambiente que nos cerca não nos desafia a usar os talentos nos quais somos ótimos, seremos o quê? Ora, cidadãos médios. Cidadãs médias…
O mundo está repleto de exemplos de empresas e pessoas extraordinárias, que contam suas ideias inovadoras. Mas parece que a gente não aprende.
Os impostos estão lá sim, altíssimos, exorbitantes, mas só explicam um terço do preço.
Não interessa determinar o que é verdade e o que é mentira. Interessa determinar o que é legítimo de acordo com os interesses do grupo. O esperto indivíduo se transforma no estúpido coletivo.
Reenquadre o otário e ele vira ouro. Reenquadre a ameaça e ela vira inspiração.
O comportamento de quem vê algo errado e nada faz a respeito foi chamado de Efeito Genovese, ou Efeito Espectador.
Gastar nosso dinheiro conosco; nosso dinheiro com outros; o dinheiro dos outros conosco e o dinheiro dos outros com os outros. Onde é que você acha que um gestor público, um político se encontra?
Quando desaparecem a lei, o respeito, a ordem, fica evidente que a propriedade abandonada não é de ninguém, não é? Então pode tudo.
Muito prazer. Meu nome é Luciano Pires, palestrante Black, a seu dispor.
Qualquer semelhança com gente que você conhece é pura coincidência, viu? Ou não.
As pessoas com as quais você anda, as fontes das quais bebe, estão te prendendo no amargo Brasil dos Pocotós?
Aos domingos à tarde, a companhia da dona Terezinha de Santana, sou eu.
Um país nunca será melhor do que os cidadãos que o compõe.
Se você é um desses radicais que discursam a favor desse separatismo social, instigando o instinto da morte e cego pela histeria política, não faz ideia dos demônios que está invocando…
Olha, você vai ter de procurar por contra própria se educar nesses temas. Felizmente existe onde.
A definição clássica do termo “retórica” é a arte de usar uma linguagem para comunicar de forma eficaz e persuasiva. Isso é bom, mas…
Nesta sociedade das soluções simples – e erradas – para problemas complexos, aprender a cozinhar é muito mais que copiar receitas de chefs famosos.
Discussões situacionais, a DR Corporativa, não passam da admiração coletiva do problema.
Sobre olhar além dos estereótipos e preconceitos e assim enxergar o talento que ninguém mais viu.
A Escala AECIO é uma das pragas que têm destruído as áreas de comentários de jornais, revistas e da internet. É ela que tem acabado com a capacidade das pessoas de dialogar ou mesmo de debater de forma sadia qualquer tema por qualquer meio.
Durante dois dias eu vi um Brasil dos sonhos. E, acredite, como aquele lá de Barreiras, existem outras centenas por aí. Mas não aparecem na mídia.
Como as mídias sociais revelaram o tamanho do desastre que assola nossa língua portuguesa!
No universo profissional dos medíocres, os jovens têm futuro enquanto os velhos só têm passado.
O imunizado cognitivo está vacinado contra fatos objetivos. Para ela ou ele, argumentos lógicos não têm relevância.
Conforme a teoria da Dissonância Cognitiva, escolhemos o caminho que requer menos energia e especialmente, menos estresse emocional.
Uma expicação que ajuda você a entender certas personagens que não saem dos jornais, rádios e televisões nestes dias intensos.
Num cafezinho anterior falei sobre a importância de fazer críticas. E neste dou algumas dicas.
Estamos perdendo aquilo que o cientista político e professor norte americano Robert Putnan definiu como “capital social”
“Nada mais triste que acordar numa manhã de Natal e não ser criança.”
O que liga a consciência do certo e errado com a capacidade de agir a respeito é uma coisa chamada caráter.
Tem gente que, em vez de planos, só tem esperança.
Não dá para ganhar um jogo sem acreditar no time.
O culto do sentimento destrói a capacidade de pensar e até a consciência de que é necessário pensar.
Pensei em não assistir mais, até perceber que só quem perderia seria eu! Então continuo assistindo.
“Para o sentimentalista, não existe criminoso, mas apenas um ambiente que não lhe deu o que devia.”
Por isso meu conselho é: siga quem faz perguntas difíceis. Essa gente obriga você a crescer.
imagine se milhares, milhões de brasileiros pensassem como a Georgia…
Mia Couto fala de umas coisas que têm sido esquecidas: honestidade, tolerância e caráter.
Indicativa x impositiva. Uma palavrinha muda tudo…
Oportunismo disciplinado. Mais que os 60% de organização e controle, sou os 40% flexibilizados, improvisados e irreverentes. Mas disciplinados.
A geração T não tem a ver com data de nascimento, mas com visão de mundo. É composta das pessoas que não conseguem praticar curiosidade intelectual, só a curiosidade social.
Quem confia nas leis não precisa quebrá-las.
Se tenho orgulho de meu país? Sim. Mas também tenho vergonha.
A segurança da gaiola, os alimentos fartos, os cuidados médicos passam a ter um custo altíssimo: a liberdade.
Sobre como aprender com nossos insucessos, transformando os momentos em que quebramos a cara em novos pontos de partida.
O nome disso é livre mercado, goste você de Pimenta Azteca ou não.
Uma organização conhecida por investir em cultura decide promover um evento que trará obras polêmicas de diversos artistas para conhecimento do público. E o bicho pega.
Issac Newton escreveu que “um objeto que está em repouso ficará em repouso até que uma força desequilibradora atue sobre ele.” É a Lei da Inércia, que se aplica a nossas vidas.
Quando se trata de falar bobagem, pesquisas já comprovaram que a inteligência só piora as coisas.
O que é que leva alguém a falar bobagem em público? Em primeiro lugar vem a ignorância. O sujeito desconhece o assunto, abre a bocarra e dá sua opinião superficial. É na praia da ignorância que nadam dezenas de influenciadores digitais. A burrice é outro ponto. O burro tem certeza de que sabe o que não sabe. E, […]