Lááááááááá em 2007, na pré-história do Café Brasil, gravei um episódio falando de Portugal e da Revolução dos Cravos, que neste ano de 2024 completa 50 anos. Cinquenta anos, cara! De 2007 para cá muita coisa mudou, os brasileiros migraram com força para Portugal e as duas culturas nunca foram tão combinadas, com os benefícios e problemas que isso sempre traz. No mês em que a Revolução dos Cravos completa 50 anos, eu vou revisitar o Café Brasil 40, de 2007.
Tá difícil, né? Tem comunista debaixo da cama, tem bolsonarista na esquina, tem doutrinador pra todo lado. Pessoas mudam de opinião na cara dura, defendendo o que atacavam antes. Não dá mais pra confiar em ninguém. Não dá mais pra curtir ninguém. Não dá mais para liberar e emoção de curtir o que é belo, pois o belo foi produzido por alguém do outro lado. Que porre, cara!
A arte deve ser desconsiderada por conta da política?
O ano é 1987, no Teatro Fênix no Rio de Janeiro, durante a gravação de um programa da Rede Globo chamado Chico e Caetano, o convidado é Milton Nascimento. E um momento é especial…
Estamos sendo bombardeados por dezenas de manifestações de gente deslumbrada com humoristas ruins, performances pobres, arte de quinta categoria, rebeldes de araque e manifestações supostamente transgressoras em festivais e na televisão. Transgressores, é? Sei…
Podcast Café Brasil 550 – Carnaval Revisitado. Mais um carnaval. O programa de hoje é a revisita que fazemos a outro que publicamos em 2010. Há um compromisso de manter a história viva e a história do carnaval brasileiro e suas músicas é preciosa.
Podcast Café Brasil 433 – Minha ideia, minha obra. Vamos continuar naquela linha de discutir as pessoas que têm opiniões políticas contrárias às nossas e que, por isso, passamos a desprezar ou odiar ou ignorar. E quando é um artista, como é que fica? Será que a obra que nos emocionou perde o sentido?
Que tal um mergulhinho nas trevas? O podcast da semana trata de música e ditadura. Fala dos artistas que resistiram ao governo militar e tiveram suas músicas censuradas. Recria o discurso de Marcio Moreira Alves que foi o estopim para a promulgação do Ato Institucional Nr. 5. Na trilha sonora, documentos importantes. Chico cantando seu disfarce Julinho de Adelaide, Jorge Maravilha. MP4 com Betinho cantando O Bêbado e a equilibista. Chico e Caetano com a Bárbara censurada. Vandré. Uma gravação rara de Sérgio Sampaio aloprando com seu bloco na rua. E a Tropicália com aquele discurso famoso de Caetano Veloso no festival de MPB. Esse programa ficou bom de verdade. Experimente.