Em 2021, Frances Haugen, ex-diretora do Facebook, vazou centenas de documentos internos, indicando que o Facebook sabia que o Instagram poderia afetar negativamente a saúde mental e a imagem corporal de pessoas, especialmente adolescentes. Quando Haugen falou ao Congresso dos Estados Unidos, citou uma pesquisa do Facebook que revelou que crianças e adolescentes pensam que estão lutando com problemas como bullying e imagem corporal sozinhos porque seus pais não podem ajudá-los.
Haugen declarou: “Precisamos apoiar os pais. Se o Facebook não protege as crianças e jovens, pelo menos precisamos ajudar os pais a apoiá-los”.
Precisamos ajudar os pais a apoiar seus filhos.
Tá difícil, né? Tem comunista debaixo da cama, tem bolsonarista na esquina, tem doutrinador pra todo lado. Pessoas mudam de opinião na cara dura, defendendo o que atacavam antes. Não dá mais pra confiar em ninguém. Não dá mais pra curtir ninguém. Não dá mais para liberar e emoção de curtir o que é belo, pois o belo foi produzido por alguém do outro lado. Que porre, cara!
No começo dos anos 2000 um pai preocupado resolveu fazer alguma coisa para combater a doutrinação ideológica que seus filhos vinham sofrendo nas escolas em Brasília. E ali nasceu um movimento que terminou até como pauta das eleições presidenciais de 2018. E um dia, o movimento puf! Acabou. Acabou? É essa história que contamos aqui hoje.
Hoje o convidado é Miguel Nagib, o homem que criou em 2004 o Movimento Escola Sem Partido que causou um enorme reboliço entre os diversos tons do espectro político. Uma história fascinante mostrando que se uma andorinha só não faz verão, pode provocar ventanias.
Tem de ter empatia ou a receita não funciona.
No programa de hoje temos Leticia Zamperlini e Cristian Lohbauer. Letícia é vice-presidente do Núcleo Feminino do Agronegócio, membro do Conselho Superior do Agronegócio e fundadora do movimento @deolhonomaterialescolar que tem como objetivo revisar os conteúdos escolares e, dessa forma, oferecer aos alunos dados mais concretos sobre a realidade desses setores.
Investigar o que é verdade e o que é mentira – com base em fatos – é o papel dos “fact checkers”. Determinar o que é legítimo, não.
Hoje, não há qualquer ameaça ao domínio da esquerda nas novelas, filmes, séries, teatro, programas de TV, jornalismo. Por isso a reação agressiva quando alguma obra fura a ditadura cultural.
O podcast da semana pode ser resumido na frase do escritor estadunidense Kevin Koffler: A educação é a arma mais letal de alienação e subversão social, quando em mãos de quem não a possui, efetivamente. Vamos falar dos cuidados que devemos ter com certos mestres que estão doutrinando os alunos, impondo sua visão política e ideológica e manipulando a visão que nossos estudantes têm do mundo e transformando as escolas em verdadeiras fábricas de idiotas. Isso deveria ser crime! E é disso que vamos tratar. A trilha sonora tem Trio Marayá, Belchior, Divina Caffé, Chico Buarque, Rogério Caetano e Zé Carreiro e Carreirinho. Que salada, né? Apresentação de Luciano Pires