Observando a corrida eleitoral, com os malabarismos que os marqueteiros exigem de cada candidato, tentando transformar ogros em cavalheiros, ladrões em salvadores da pátria e estúpidos em luminares, uma reflexão sobre contextos é necessária.
Se alimentamos o processo com matéria fecal, como é que vamos reclamar do resultado depois?
Raciocine comigo: saímos deste processo eleitoral mais maduros, parece que aquele conformismo brasileiro ficou para trás. Muita, mas muita gente mesmo está discutindo política. Vi jovens que não davam a menor bola para o tema, fazendo perguntas e se interessando.
“Ostracismo social”, sem precisar botar fogo em ônibus, sair na porrada com a polícia, invadir prédios públicos…. apenas a reação legítima da sociedade contra quem não demonstra dignidade no exercício de seu mandato.
Já se passaram 25 anos desde que eu – aos 33 anos de idade – pude exercer meu voto para Presidente pela primeira vez. Agora é a sétima e ainda parece muito pouco, não é? Por isso temos que estar antenados.
Há muito os estudos psicológicos dizem que o ser humano se motiva muito mais para evitar a dor do que buscar o prazer e isso se reflete em períodos de eleição. Afinal de contas, você vota com a razão ou com a emoção? Contra ou a favor?