A internet mudou tudo. Ela acabou com os intermediários, seja em comunicação, política ou qualquer outro campo. Num mundo onde não precisamos mais de intermediários ninguém sofre tanto quanto os jornais, partidos políticos e sindicatos. As próprias organizações políticas estão perdendo força, com os cidadãos agindo por conta própria. A relação entre a imprensa e a política não é novidade, mas agora tudo é instantâneo, global e a capacidade de transmitir informações é enorme, o que dá um poder incrível a alguns influenciadores e jornalistas independentes que já têm audiência maior do que grandes redes de comunicação.
Há tempos eu digo que saímos da Sociedade da Informação para entrar na Sociedade das Narrativas. Nela, não ganha quem conta a melhor história. Ganha quem conta melhor qualquer história. Percebeu a sutileza? Contar a melhor história contra contar melhor qualquer história?
No início de suas carreiras, Daniel Khanenman e Amos Tversky trabalharam em diferentes ramos da psicologia: Kahneman estudou a visão, enquanto Tversky estudou a tomada de decisão. Em seus estudos, eles mostraram que, em ambos os domínios, os seres humanos dificilmente se comportam como se fossem estatísticos treinados ou intuitivos. Em vez disso, seus julgamentos e decisões se desviam dos modelos econômicos idealizados. As coisas não são como são, mas como as pessoas acham que são.
Em um discurso de 2002, o escritor Michael Crichton criou o termo “Efeito de Amnésia de Gell-Mann” para descrever o fenômeno em que especialistas leem artigos dentro de suas áreas de expertise e percebem que estão cheios de erros e mal-entendidos, mas aparentemente esquecem essas experiências ao ler artigos nas mesmas publicações sobre tópicos fora de suas áreas de expertise, os quais consideram confiáveis.
O convidado de hoje é o Dr. Francisco Eduardo Cardoso Alves, médico infectologista que tem atuação majoritária na área clínica em doenças clínicas, infectocontagiosas, parasitárias e tropicais além de diagnóstico médico em geral.
Leda Nagle é uma jornalista das antigas, daquelas que se preocupam em entender o que está acontecendo e informar seus ouvintes, espectadores e leitores. Sem se preocupar em dizer como cada um deve viver sua vida ou como enxergar o mundo. A Leda é das minhas… E me convidou para uma live no canal dela. É esse áudio que vou mostrar aqui.
O caso Escola Base, ocorrido em 1994, é um marco da irresponsabilidade da imprensa na divulgação do que hoje é chamado de “fake news”. O Brasil foi tomado durante semanas por uma sucessão de notícias que apontavam abusos de crianças em idade pré-escolar, numa pequena escola de São Paulo. O caso virou escândalo nacional e com o tempo, provou-se que os denunciados eram inocentes. Mas o estrago estava feito.
No episódio de hoje temos a jornalista e escritora Paula Schmitt, que tem mestrado em ciências políticas e estudos do Oriente Médio pela Universidade Americana de Beirute. É autora do livro de ficção “Eudemonia” e do de não-ficção “Spies”. Venceu o Prêmio Bandeirantes de Radiojornalismo, foi correspondente no Oriente Médio para o SBT e Radio France e foi colunista de política dos jornais Folha de S.Paulo e Estado de S.Paulo. Hoje publica seus textos no Poder 360 e na revista Oeste.
Paula pratica um jornalismo que não existe mais, aquele que teima em ir contra a corrente, com investigação profunda e sem medo de opinar. Uma conversa muito interessante sobre o poder e a responsabilidade da mídia, a sociedade e… liberdade.
Vivemos uma revolução das mídias, que tem mudado não só a forma como se produz e distribui informação, mas principalmente como a consumimos. E isso significa o aumento da responsabilidade sobre a análise e escolha da informação que vamos consumir. Mas muita gente ainda não percebeu isso.
Quatro táticas se destacam nas guerras após o advento das redes sociais. São a “Abordagem 4D”: descartar, distorcer, distrair e desanimar.
Nossas opiniões e atitudes políticas são parte fundamental de quem nós somos. E de como construímos nossas identidades. Se eu pedir sua opinião sobre escolhas ou fatos políticos, você provavelmente a compartilhará comigo, mas também provavelmente resistirá a qualquer tentativa que eu fizer de tentar persuadi-lo a adotar um outro ponto de vista, não é? Afinal, se há algo que nos parece certo, são nossas próprias atitudes. Ou não? Mas… e se esse não fosse o caso?
Nas sociedades democráticas, os meios de comunicação de massa são a força motriz da opinião pública. Fontes de mídia como Internet, jornais, noticiários, etc., desempenham papéis significativos na formação de nossa compreensão e percepção sobre os eventos ocorridos em nossas vidas diárias. E os profissionais da mídia sabem disso, usando algumas ferramentas que fazem a nossa cabeça. Neste vídeo, quero falar de três delas.
Na dinâmica mais antiga, os movimentos sociais exigiam formadores de opinião, o que tornava difícil ouvir as vozes mais baixas da multidão. Hoje tudo mudou.
Talvez a principal característica da pessoa madura esteja relacionada com o desenvolvimento de uma boa tolerância às inevitáveis frustrações e contrariedades a que todos nós estamos sujeitos.
Realizamos na semana passada a primeira Merdades e Ventiras Live, um encontro com personalidades para discutir como a mídia faz a nossa cabeça. No primeiro encontro, com o deputado Paulo Ganime e Roberto Motta, que hoje é comentarista na Jovem Pan, a discussão passou por política e, é claro, censura. É o áudio desse encontro que você ouvirá hoje.
A humanidade se desenvolveu contando histórias. Quem é que não se fascina com uma boa história, hein? Aprendemos sobre viver a vida, sobre como as coisas funcionam, sobre como devemos nos comportar, sobre como vencer as dificuldades… aprendemos sobre moral e bons costumes. Mas também podemos aprender para o mal, não é? Por isso é necessário alguma forma de proteção contra quem conta histórias.
O mundo está polarizado, parece dividido em dois, não é? É, parece. Mas não é assim. Existem alguns extremos gritando feito loucos e, no meio, milhões de pessoas tentando descobrir qual é a melhor escolha. Mas a gritaria nos extremos é tamanha que achamos que elas são maioria. Não são. São minorias, mas têm acesso à mídia, à cultura, aos canais de comunicação que batem em você o dia inteiro, influenciando suas decisões.
O mundo vem passando por uma revolução sem precedentes na mídia. Nos comunicamos de um jeito muito diferente de como fazíamos dez anos atrás. Hoje, cada um de nós é uma mídia individual, compartilhando com outras pessoas aquilo em que acreditamos – ou não. A comunicação é a cola que nos une ou é a força que nos separa. Por isso, compreender como funciona a mídia é fundamental para não ser transformado em massa de manobra. Eu me preocupei tanto com isso cara, que eu lancei um livro. E essa é a praia hoje.
Hoje a convidada é Giovanna Mel, comunicadora e jornalista que tem se dedicado ao ensino da oratória. A conversa vai de comunicação à política, passando pela visão conservadora e muito mais.
O Café Brasil de hoje é a releitura de um programa de 2012, mas que se torna absolutamente necessária. Vamos tratar de algo que falo há tempos: a necessidade da gente conhecer não só o que acontece, mas por que acontece. A maioria das pessoas acha que estar bem informada basta, mas é preciso mais que isso para quem não quer ser apenas um refém de quem sabe como manipular a informação.
A função primordial de nosso cérebro é sobreviver. Manter-se seguro. Evitar ameaças. Por isso estamos permanentemente à cata de sinais de perigo.
A mentira está institucionalizada, em horário nobre e na cara dura.
Descubra o passo a passo para se proteger das mentiras, refinando sua capacidade de julgamento e tomada de boas decisões.
“Notícia” é tudo aquilo que o jornalista ou editor quiser que seja.
Dias 26, 27 e 28 de abril vai acontecer o DESAFIO AS MÍDIAS E EU. Venha!
No Chapeuzinho Vermelho 4.0, tá cheio de lobo se fingindo de menininha pra comer a vovó.
Historiador, professor, comentarista polêmico em rádio e televisão. Um papo delicioso sobre as raízes históricas e o cenário atual do Brasil… e sobre futebol!
Abri a temporada 16 do LíderCast com duas entrevistas importantes, ambas abordando a questão da Pandemia do Coronavírus sob um ponto de vista diferente daquele que dominou a imprensa e os debates que tomam conta da sociedade. Sem negar o problema – deixa eu repetir aqui quinhentas vezes tá? Sem negar o problema, sem negar o problema, sem negar o problema, sem negar o problema, sem relevar a importância e o perigo desse vírus, mas tentando escapar da histeria e manipulação que transformaram o combate a uma doença numa questão política irracional.
Hoje eu apresento a conversa que tive com o médico Alessandro Loiola. Ouça com atenção, tente se livrar de seu viés político, apenas raciocine, cara! Existem outras narrativas além daquelas dos grandes veículos da mídia.
Mainstream Tema atual e oportuno “As indústrias criativas não são mais hoje em dia um tema exclusivamente americano: são um tema global.” Frédéric Martel Acabo de ler Mainstream. Concluído em 2010 e lançado no Brasil em 2012, o livro me havia sido recomendado por dois grandes professores, Jair Marcatti e Martin Cezar Feijó. Trata-se de uma […]
Não me reconheço mais neste povo incompleto e perdido, olhando para o próprio umbigo.
De quando em quando certos temas tomam a sociedade de assalto, pautando as discussões, dividindo opiniões e impactando nossas vidas. Alguns até mesmo provocando ações do Estado, com o surgimento de legislações e mudanças comportamentais. Sabe como isso tudo começa? Com uma Cascata de Disponibilidade.
Ser capaz de detectar as merdades deveria ser a preocupação número um de quem lê.
Houve um tempo em que a censura vinha do Estado autoritário, quando era visível, clara e podia ser combatida. Mas isso mudou. Hoje a censura não vem necessariamente de cima. Vem dos lados. E de baixo. Calando vozes dissidentes, perseguindo quem pensa diferente e tentando eliminar da arena pública todos que não se comportarem conforme as regras definidas por uma elite. Isso não pode acabar bem.
Estamos protagonizando uma revolução nas mídias, com consequências imprevisíveis em nossas vidas. Mas depois de mais de meio século sendo pautados pelas mídias, ainda não nos demos conta do poder que está em nossas mãos. Ainda não nos demos conta da liberdade que está ao nosso alcance. E das nossas responsabilidades.
Estamos assistindo a uma revolução na mídia, meus caros. Uma que não tem retorno.
Não coloque a distribuição do seu trabalho nas mãos das grandes corporações. De nenhuma.
Na sexta e última live desta primeira temporada, eu recebi meu caro, meu caríssimo amigo Adalberto Piotto. O Piotto é um jornalista experiente, um estudioso da brasilidade, um sujeito que consegue olhar a notícia sem histeria, sem partidarismo e, com isso, ter uma visão equilibrada dos fatos. E também indignada, evidentemente, especialmente com os coleguinhas de profissão. Vamos ao papo?
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Cara… que tempo louco estamos vivendo, não é? E no meio de uma porção de canalhas que estão tentando tirar proveito, tá cheio de gente do bem, preocupada, angustiada… então em vez de fazer um programa falando das coisas ruins que esfregam diariamente na nossa cara, eu resolvi fazer um Café Brasil diferente.
Mas quem vai fazer este programa… não somos só nos aqui..
Seguindo a série sobre influenciadores e manipuladores, no programa de hoje vou falar sobre como algumas pessoas estão manipulando o debate em torno das Fake News para obter o que desejam: a proibição de que quem pensa diferente tenha liberdade para manifestar-se nas mídias sociais.
Na República das Banalidades, o que não é visto e nem dói, não interessa.
Gostou? Compartilhe! Só assim, fazendo a nossa parte, criando e compartilhando conteúdo pertinente, podemos nos livrar da ditadura da baixaria, do irrelevante, do medíocre.
Este programa reproduz a edição especial do Podcast Chá Com a Gente, produzido na Panela Produtora, com a participação de Filipe Trielli, Carlos Eduardo de Freitas com Flavio Morgenstern e Luciano Pires como convidados. A ideia era falar das novas formas de comunicação independente que surgiram nos últimos anos, mas o papo cresceu e acabamos falando daquilo que é a razão de ser com Chá Com a Gente, a discussão da alta, média e baixa cultura… sobretudo baixa.
A extrema imprensa não perdoa quem lhe pega no pé.
Publicamos um videocast sobre Alfabetização para a mídia no Café Brasil Premium, cujo áudio usamos num podcast anterior. Hoje é continuação. Vamos falar sobre a criação de filtros para ajudar você aselecionar as informações que chegam através das mídias.
Advogados erram. Treinadores erram. Mecânicos erram. Médicos erram. Cozinheiros também erram. Seres humanos erram. Então por que quando um jornalista erra gera tanta felicidade nas redes sociais?
Isca intelectual de Luciano Pires. Imagino uma criança de oito anos, vendo na capa da Folha de hoje, em cores, a foto dos ônibus pegando fogo no Rio de Janeiro. Ou dos encapuzados destruindo orelhões. Ou dos milhares de automóveis parados diante de algumas dezenas de pessoas que queimam pneus.
Isca intelectual lembrando da teoria dos Quatro Rês, que pode ser uma instrumento para escapar das Fake News.
LiderCast 048 – Hoje recebemos o Jonas e o Alexandre, editores do jornal Meio e Mensagem, a principal publicação brasileira focada no segmento da propaganda e comunicação. Falamos do conflito entre as novas e as velhas mídias, da transição para os modelos de internet, do mercado publicitário e de liderança no ambiente da imprensa.
Isca intelectual de Luciano Pires sobre dois mundos, duas janelas, duas lentes pra enxergar a realidade. Mas qual realidade?
Isca Intelectual de Filipe Aprigliano, que é a favor da virtude, do mérito e da verdade. E se você é daqueles que acredita que tudo é relativo, esse texto foi feito com carinho para a sua pessoa.
Com o saco cheio de tanta notícia ruim tomei a decisão de publicar durante um dia inteiro apenas boas notícias no Facebook. Um desafio. Um post por hora durante todo o dia, só com coisas legais. E cumpri, no dia 22 de Janeiro de 2015, uma experiência interessante que provocou algumas reflexões. Primeira: não foi […]
Vai uma gripe aí? Pois é… O Café Brasil de hoje vai tratar da gripe Suína. Não importa quando você vai ouvir este programa, se no auge da pandemia ou alguns meses depois que ela passar. Essa gripe está sendo uma lição de comunicação.
Café Brasil 001 – Mídia e baixaria. Existem duas formas de espalhar a luz: ser a vela ou ser o espelho que reflete a vela. Este foi o primeiro Cafe´Brasil em podcast, que foi ao ar em setembro de 2006, discutindo mídia e baixaria. É fascinante ouvir hoje e tentar descobrir o que mudou…