Café Brasil 312 – Por que não?
Luciano Pires -Bom dia, boa tarde, boa noite. No programa DIÁRIO DE UM LÍDER fiz a leitura de um email que tratava da questão do aquecimento global, dizendo que minha opinião já estava formada, que eu já mergulhara profundamente nessa discussão e concluíra que o problema não era mais científico, é sim de fé. E fé, por fé, eu ficava com a minha fé. Bom, essa afirmação gerou uma série de manifestações de ouvintes que são muito ricas e merecem ser discutidas aqui. Não sei se vou esclarecer ou enrolar ainda mais as coisas, mas acho que vale o debate.
Pra começar, uma frase do matemático e filósofo da ciência Henri Poincaré:
Ciência é feita de fatos, como uma casa é feita de pedras, mas um acúmulo de fatos não é mais ciência do que um monte de pedras é uma casa.
O programa de hoje chega até você com o apoio de quem faz da cultura uma ciência: Itaú Cultural. www.itaucultural.org.br. Acesse o site, veja a imensa variedade de programas culturais à sua disposição e escolha entre mergulhar num mundo que ampliará suas percepções ou ficar aí sentado num apartamento com a boca aberta, cheia de dentes, esperando a morte chegar.
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Quem vai ganhar meu livro NÓIS…QUI INVERTEMO AS COISA desta vez é o … é o… ouvinte Pedro, que comentou assim no programa DIÁRIO DE UM LÍDER:
Luciano, posso dar minha opinião? Fiquei levemente decepcionado com a ideia de tratar o aquecimento global como questão de fé.
Entendo até a ideia de que para um não cientista e que não busque aprofundamento no assunto, seja complicado emitir uma opinião. Mas dai a dizer que todo o debate é questão de opinião, vejo um claro exagero e simplificação do tema. Se fosse assim, para quem não é médico seria comum dizer que uma série de doenças não existem, que vírus e bactérias são ideias inconcebíveis geradas somente para movimentar a indústria farmacêutica. Olhe que a ideia não é em si impossível e há quem a defenda.
Sabe o que eu achei mais decepcionante nessa discussão? O Café Brasil existe para fazer pensar, refletir, raciocinar, trazer o intelecto à tona, no meio da existência pragmática e simplista. E justamente quando chega um tema onde há milhares de pesquisas científicas, teorias propostas, testadas, algumas refutadas, outras (ainda) não e portanto vigentes, o assunto se encerra com: “Este é um espaço de opinião, e esta é a minha (e ao qual não estou disposto a mudar)”. Se não conhecesse o histórico do Café Brasil, jogaria tudo para o alto e interpretaria como uma opinião “arbitrária” no sentido de que “estou aqui somente para falar o que penso, não para debater, para trocar ideias e visões de mundo”.
Fiquei imaginando um ouvinte que começou a ouvir o podcast justamente neste episódio, ou se fosse eu mesmo este ouvinte.
Sabe outra coisa que pensei. Não sei se este é o seu caso, mas sei que muita gente vai usar esse argumento para manter o status quo de seus hábitos. Explico.
É incômoda a ideia, mesmo que remota, de que estejamos fazendo o mal. Não o mal proposital, mas aquele que é efeito colateral de outras ações e hábitos cotidianos. E quer potencializar isso? Imagine a ideia de que estamos poluindo o ar, acidificando oceanos, derretendo geleiras, intensificando chuvas e secas. É muito mais do que uma brita no sapato. Para aliviar o peso das consciências, muita gente simplesmente nega fatos, ou melhor, evidências científicas que formam o atual estado da arte do conhecimento humano.
Este processo é uma instância do fenômeno chamado de dissonância cognitiva. Ele acontece porque é muito mais fácil negar do que pensar e executar alternativas. Mudanças, quando não são decisões internas e individuais, mas sim resultados de conclusões de terceiros, costumam ser incômodas. E pensar que muito do nosso dia-a-dia está “errado”, incomoda e gera relutância: – “Como vou viver se precisar mudar tudo isso? Só pode ser mentira.”.
Essa é a solução mais fácil, mas de soluções fáceis o mundo está cheio, e obviamente elas não levam a humanidade para um progresso duradouro.
Outra ideia. Nessa discussão específica, há duas possibilidades.
Uma, não há aquecimento global. Neste caso, todo o esforço que está sendo feito hoje teria resumidamente um resultado. Eficiência. Gastaríamos menos água, energia, matéria-prima, menos poluição, menos lixo, menos, menos e menos.
A outra possibilidade é a de que sim, há aquecimento global. O resultado dos esforços evitaria que a vida de todas as espécies seja posta sob ameaça de extinção, onde algumas escapariam, mas muitas outras não.
E ai, em caso de dúvida, vale a pena apostar? Se todas as evidências atuais se confirmarem, vale a pena pagar por esse esforço? Vale a pena jogar o princípio da precaução fora e seguir “curtindo a vida adoidado?” Pra que fazer seguros e planos de saúde, se podemos morrer amanhã?
Pelo histórico, sei que não é essa a proposta, mas não consigo, repito, não consigo, (olhe que eu tenho tentado fazer isso desde o dia em que este episódio foi lançado) deixar de pensar que esse comentário foi uma tremenda bola fora. Mas vamos lá, bola pra frente. Ninguém é perfeito nem infalível. Tenho ideia de que você é uma pessoa racional e que apesar de ter uma opinião, pode vir a mudá-la.
Sei que você sabe da responsabilidade de ser um comunicador, e da quantidade de pessoas que são influenciadas pela sua opinião.
Sei que você não vai esperar 5 mil anos para pensar melhor sobre esse assunto. Divergências a parte, continue com o bom programa.
Êpa! Vamos lá, Pedro. Tem mais café no bule ao longo deste programa. O Pedro ganhou um livro pois comentou com brilho o programa. Mas você não precisa brilhar como ele para concorrer ao seu. Escreva com o coração que o efeito é o mesmo….
E aí, vamos ganhar aquele iPod Touch, o aparelhinho fantástico da Apple? Quem tem um sabe do que eu estou falando. É fácil concorrer, olha só:
Acesse www.facebook.com/componentesnakata (nakata sempre com k) e publique um link de um vídeo interessante, criativo ou divertido sobre AUTOMÓVEL. Pode ser um vídeo de sua autoria ou que você achou na internet.
Serão selecionados 3 vídeos finalistas e após essa seleção, o vídeo que receber mais “curtir” ganha um Ipod Touch. Entendeu? É só publicar um vídeo sobre automóveis e chamar os amigos para curtir, que coisa mais fácil?
Essa promoção é da Nakata, que se escreve com k: Na-ka-ta. Arriscado é não usar Nakata. Exija a tecnologia original líder em componentes de suspensão. Tudo azul. Tudo Nakata.
Bem, outros ouvintes também comentaram aqui no meu email, aquela leitura de email. E nada melhor do que ouvir mais uma opinião para entender como esse tema é polêmico.
De novo: não vou discutir o aquecimento global neste programa, mas sim a polêmica em torno do assunto. Cada ouvinte que tiver seu comentário reproduzido aqui vai ganhar um livro, basta entrar em contato conosco pelo email contato@lucianopires.com.br mandando o endereço que o livro chegará pelo correio. Vamos lá.
Vamos voltar ao princípio porque lá é o fim
Rita Lee
Vamos dançar a valsa
Da terra, do fogo, da água, do ar
Vamos dançar a valsa
Da vida, dos bichos, do homem, de Deus
Vamos voltar ao principio
Porque lá é o fim
Quero rever os pomares
De onde eu vim
Quero ouvir as trombetas
Chamando por mim
Vamos cantar novamente
Naquele jardim
O som que nos ilustra aqui é VAMOS VOLTAR AO PRINCÍPIO PORQUE LÁ É O FIM, com as Cilibrinas do Éden, grupo formado por Rita Lee e Lúcia Turnbull, logo que a Rita deixou os Os Mutantes. Não sei se precisa explicar…
E aí vem o Fábio Nazaré: Bom dia, boa tarde e boa noite caros colegas.
Gostaria de engrossar um pouco a discussão acerca da polêmica leitura de email. Bem, como uma pessoa envolvida com pesquisa científica já há algum tempo, venho expressar minha surpresa com a justaposição das palavras “fé” e “ciência” na mesma frase. Estes são dois aspectos do conhecimento humano que não se misturam.
Neste caso específico do aquecimento global e afins, o que percebo, é uma quantidade enorme de indivíduos querendo estar sob os holofotes, tendo seus egos massageados. O trabalho de um pesquisador sério tem um foco e uma abrangência muito específicos, os quais não admitem crenças, fé, ou qualquer forma de intuição que não seja baseada em fatos.
Ora, pode-se contestar isso com a afirmação de que outros parâmetros da vida humana influenciam o saber científico, mas isso é outro assunto, é política.
Fenômenos naturais podem e são modelados e aqueles que se esforçam para entender como eles funcionam sabem com algum grau de incerteza o que realmente acontece e quais as tendências daqui para a frente, e não são levados pela maré definida por oportunistas, jornalistas, marqueteiros, etc…
Quer ter uma boa ideia do que acontece com a natureza? Procure conhecer os fundamentos que a regem a natureza possui regras, e não humor. Sem isso, ficar-se-á à mercê de interesses diversos e perdido num oceano de possibilidades, muitas delas escusas, assim como o próprio Luciano se encontra no momento sobre este assunto…
Porque sim não é resposta
Hélio Ziskind
Dentro da lâmpada tinha um gênio
Quem achou foi aladim (aladim, aladim)
Dentro do computador tem o tele kid
Quem quiser achar tem que dizer
Porque sim
Por que sim não é resposta
O que você quer saber
Eu quero saber por que a gente grita
Eu quero saber por que
Tem grito de chamar
Tem grito de avisar
Tem grito de bravo
E grito de contente
Tem grito de rock
Tem grito de ópera
Tem grito de guerra
Grito de gol
Tem grito de menina quando vê barata (uohhh)
Grito de horror
Quero saber por quê
Quero saber por quê
Por que que o galo grita
A araponga também grita
Ganso
Elefante
Macaco
Baleia
Todo mundo grita
Desde de a idade da pedra com os dinossauros (uohhh)
Quero saber por quê
Quero saber por quê
Quero saber
Tem grito de tarzan
Tem grito karatê
Tem grito de mãe
E grito de bebê
Tem grito de Dom Pedro no Ipiranga
E tem o grito de assutar
Quero saber por quê
Quero saber por quê
Quero saber
Por que, por que, por que, por que, por que, por que,
por que¸ por que, por que, por que, por que, por que,
por que, por que, por que, por que, por que]
A gente grita porque tem coisas que só o grito consegue dizer
Entenderam o porquê?
Que tal Hélio Ziskind com PORQUE SIM NÃO É RESPOSTA? Rerererree
Muito bem! Deu pra ver que a questão é polêmica, não é? Mas como eu disse, não vou mais discutir aquecimento global por aqui, ao menos até que surja algum fato novo que mereça a atenção. Eu acho que já fiz uns 4 ou 5 programas a respeito e o tema já cansou. Mas vamos à discussão da discussão, que vale a pena.
O grande gatilho para a polêmica foi minha afirmação de que o problema aí não era mais científico, é sim de fé. Talvez tenha faltado ali a vinheta da ironia… Fé é a convicção de que algo seja verdade, mesmo sem provas concretas e foi para essa situação que eu me vi, como disse o ouvinte Fábio, levado pela maré definida por oportunistas, jornalistas, marqueteiros, etc.
A discussão que deveria estar restrita ao ambiente científico chegou às mídias evidentemente por interesses políticos e econômicos e até onde minha ignorância permite compreender, no caso das mudanças climáticas as provas a favor são constantemente anuladas pelas provas contra. E vice-versa. Então, só me restou a fé para escolher um lado.
Esse meu, digamos, credo, está muito longe de propor que não se discuta mais o assunto ou que ciência não vale nada ou então que devemos tapar os olhos para o futuro.
Defendo a resistência à utilização político/ideológica de conclusões científicas que não podem ser reduzidas ao argumento do ouvinte Pedro de que não havendo aquecimento global, todo o esforço que está sendo feito hoje teria resumidamente um resultado. Eficiência.
As conclusões científicas manipuladas por interesses políticos e ideológicos estão determinando políticas públicas, priorizando investimentos, privilegiando grupos de pessoas e servindo para combater sistemas políticos, em especial o diabólico capitalismo.
É esse o ponto crucial que torna imprescindível que contestemos os argumentos políticos travestidos de ideias que salvarão o planeta. É esse jogo sujo que mistura cientistas sérios com aventureiros, como se fossem uma coisa só.
A discussão sobre aquecimento global, nos moldes que aí está, não é uma questão de ciência e fé, mas de ciência e política.
As conclusões científicas que determinam políticas públicas são aquelas que nos chegam através dos canais de comunicação não científicos. São essas as que mobilizam governos e militantes. São essas que nos despertam as dúvidas…
Você já tentou decidir se a proibição das sacolinhas plásticas nos mercados é necessidade ou burrice? Perdeu o sono com o Bug do Ano 2000 que ia derrubar aviões? Montou seu telescópio no quintal para assistir ao espetáculo inesquecível do cometa Halley em 1986, que foi um fiasco? Morreu de medo da epidemia do Ebola que ia extinguir a humanidade? Estava em férias no Chile quando nenhum cientista avisou que vinha um maremoto? Não sabe se a vacina contra a gripe aviária, a vaca louca ou a gripe suína vai te salvar ou matar? E a capa da Revista Veja, que uma hora diz que ovo aumenta o colesterol e outra diz que o ovo diminui o colesterol? E aí? Cadê o cientista pra me dizer se o Brasil vai virar mesmo um paraíso com o pré-sal ou isso é conversa pra boi dormir?
Uma das experiências mais fortes para formar minha visão a respeito da ciência foi a leitura de um livro chamado O UNIVERSO, de Isaac Asimov.
Alucinado por astronomia, li esse livro acho que com 14 anos de idade e ele me abriu – sem trocadilho – um universo.
Asimov aborda no livro como o homem entendeu o universo ao longo da história. Mas a força do livro não está nos argumentos científicos apresentados, mas na forma como Asimov fez isso.
Ele nos convence de que os gregos antigos estavam certos quando explicaram o universo usando o modelo geocêntrico. A gente lê com prazer e quando estamos convencidos, Asimov derruba os argumentos e apresenta a visão heliocêntrica de Copérnico. E nos convence de novo. E então derruba tudo e traz Galileu. E depois repete o processo, apresentando a visão de Isaac Newton. Depois Albert Einstein…
Aquele livro definiu, 40 anos atrás, como eu encararia os grandes fatos da humanidade, especialmente aqueles explicados pela ciência: a certeza de hoje é derrubada amanhã com o desenvolvimento de novas ferramentas que ampliam o conhecimento. Foi assim que aprendi a, diante das certezas absolutas, perguntar por que não?.
Purquá mecê
André Abujamra
Maurício Pereira
pour quoi monsieur vous mangé les oiseaux?
mangé voulá voler
mangez aussi les petites oiseaux
tu mange tu voler
aujourd’hui j’ai mangé trois tucanos
pour quoi, monsieur, pourquoi?
mangé les tucanos?
le fleur, les animaux
travaux de nos bon dieu!
purquá mecê foi comê o passarinho?
eu quis voá, já voei, agora vô
coma também um pequeno passarinho
come que vai voá
só hoje cedo eu já comi uns três tucano
purquá, mecê, purquá?
comê o tucano?
a flor, o animá
trabalhos do senhor!
Olha que delícia… você ouve PURQUA MECÊ com os sócios do Café Brasil, Os Mulheres Negras.
Então. Você está espumando ai, é claro! Eu só sou o Luciano Pires, eu não passo de um bocó de mola…
Mas, vamos ouvir o que o astrônomo, físico, o cientista Marcelo Gleiser falou sobre ciência no programa Canal Livre da TV Bandeirantes? (http://www.youtube.com/watch?v=d6mPkE_6oGk)
A questão me parece ser óbvia: as discussões estão saindo cedo demais do ambiente acadêmico e invadindo a mídia onde todo tipo de aventureiro tem uma opinião para dar. E nesse cenário, mesmo os cientistas mais bem intencionados, contra ou a favor, perdem.
Suas vozes são abafadas pela gritaria dos ignorantes que, como eu, falam o que acham sobre temas onde achar é um pecado. Opa. Olha a fé aí outra vez…
Muito bem, se você chegou até aqui vou tentar recapitular para não deixar dúvidas:
– Sou totalmente a favor da ciência, dos cientistas e dos debates. Foi assim que a humanidade evoluiu em muitos aspectos e serão eles que nos conduzirão para o futuro.
– A ciência nos levou a descobertas definitivas, mediante a observação de fatos que são incontestáveis. Querer contestar a ciência generalizando exemplos é estupidez.
– Mas a ciência é feita por homens, que tem conhecimento limitado, o que exige muito cuidado. Muita gente foi enviada para as fogueiras e campos de concentração com base em argumentos científicos.
– Respeito quem professa a fé religiosa, mas nos embates que envolvem fé e ciência tenderei sempre para a ciência, até que eu tenha uma iluminação que demonstre o contrário.
– As religiões são feitas por homens, que tem conhecimento limitado, o que exige muito cuidado. Muita gente foi enviada para as fogueiras e campos de concentração com base em argumentos religiosos.
– Acho que em algum lugar no tempo e espaço a ciência e a fé vão se encontrar, é uma questão de tempo. Que o bóson de Higgs nos abençoe…
Mãe Terra
Jô Nunes
Olha quem se levantou
Foi minha mãe amor
Veio aqui para me ver
E eu Vim pra lhe agradecer
Gosto de cachaça pura, purinha
Colo de toda a nação
Sobrevivente à matança do homem
Do teu próprio coração
Nós que sujamos tua casa, teus rios
Semeamos ingratidão
Pedimos perdão a ti, ó mãezinha
Salva nosso coração
Mãe Terra
Mãe Terra
Terrena, Terrestre, Terráquia, Terrinha, Terreiro, Minha Terra
Mãe Terra
Mãe Terra
Mãe Terra
Mãe Terra
Terrena, Terrestre, Terráquia, Terrinha, Terreiro, Minha Terra
Bem é assim então, ao som de MÃE TERRA, de Jô Nunes, com ela mesma, que vamos deixando esta discussão, que acho que nem começou direito, para trás.
Senhores cientistas, tenham pena de nós, humildes mortais. Não deixem que suas polêmicas saiam dos laboratórios ainda verdes.
Com o desorientado Lalá Moreira na técnica, a perdida Ciça Camargo na produção e eu, o antes de qualquer coisa ignorante em busca de conhecimento, Luciano Pires na direção e apresentação.
Estiveram conosco os ouvintes Pedro e Fábio, além de Jô Nunes, Os Mulheres Negras, As Cilibrinas do Éden, Hélio Ziskind e o cientista Marcelo Gleiser.
Este programa chega até você com o apoio do Auditório Ibirapuera, um lugar sagrado onde a ciência permite que a voz de Deus seja ouvida sob forma de música. Legal, né? www.auditórioibirapuera.com.br. Vá até lá, faça dele seu templo e compreenda que a alma do homem está além de qualquer explicação racional.
Este é o Café Brasil, um programa que não foge das polêmicas, que é ignorante sobre muitos assuntos, que erra muito e acerta também, que sabe que existe muito mais entre o céu e a terra do que supõe nossa vã filosofia. Pô. Acho que acabo de descrever você…
Pra terminar, uma frase do poeta e filósofo espanhol Miguel de Unamuno
Sobretudo o que a ciência ensina é duvidar e ser ignorante.
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