Café Brasil 348 – O trem da história
Luciano Pires -Bom dia, boa tarde, boa noite. Ói, ói o trem… Hoje nós vamos andar de trem! De trem mesmo, lembra? Você nunca andou? Não estou me referindo a esse trem que faz o transporte dentro das grandes cidades, que mais parece uma lata de sardinha sacolejando, mas aos trens que, tempos atrás, eram a grande alternativa senão a única de deslocamento entre cidades. Quem nunca andou, não sabe o que perdeu…
Pra começar, uma frase-poema de Adélia Prado:
Um trem-de-ferro é uma coisa mecânica,
mas atravessa a noite, a madrugada, o dia,
atravessou minha vida,
virou só sentimento.
Este programa chega até você com o suporte sempre bem vindo do Itaú Cultural, que sabe que a cultura é ferramenta essencial à construção da identidade do país. Acesse o www.itaucultural.org.br e dê uma navegada nas opções de conteúdo que ali estão à sua disposição. E de graça! Mas tem que querer, viu?
+ Ver roteiro completoE o exemplar de meu livro NÓIS…QUI INVERTEMO AS COISA desta semana vai para o Marlos Barbosa Macedo, que foi fazer um comentário e acabou montando quase que um programa inteiro….
Luciano Pires! “Prazeraço” em te conhecer, companheiro de divagações!
Tenho 49 anos, sou dentista em Contagem MG.Tropecei em seu podcast meio que por acaso numa entediada tarde em que um cliente me deu bolo, fuçando a internet. No princípio o nome não me disse muita coisa, eu não planto café…pensei…mas eu fui ouvir e que CHOQUE…de cultura e bom humor!
PARABÉNS, CARA! Você virou meu mentor instantaneamente! Desde pequeno quando vivia em Ipatinga era amante do futebol, da boa informação e sobretudo da música que chegavam até mim por um radinho de pilhas que eu colava ao ouvido sempre que podia…sempre senti falta de saber mais sobre as canções que ouvia e ficavam grudadas na mente e no coração…
A filosofia, essa, já foi uma namorada da maturidade… Seu podcast tem o poder de fazer uma deliciosa vitamina de tudo isso e eu bebi e me lambuzei! AGORA TÔ COM UM TREM DENTRO DE MIM QUE PRECISA SAIR!!!
Calma, eu explico: gostaria de lhe transferir um sonho: Desde que entrei em contato com esse formato de gravação (o podcast), sonho em produzir um com um tema profundamente mineiro: O TREM! Como sou um mero amador, sei que vai demorar muito pra eu produzi-lo, mas você poderia fazê-lo por nós…
Existem canções antológicas que poderiam recheá-lo como o TREM AZUL do Lô Borges, gravado pela Elis ou pelo Tom, ENCONTROS E DESPEDIDAS na voz do Milton ou da Maria Rita o transcendental TREM DAS SETE com o Raul Seixas ( O pai dele era chefe de estação na Bahia) ou então com o Zé Ramalho, a divertidíssima MARIA FUMAÇA com a estória do casamento gaúcho de Kleiton e Kledir, o Trem do Pantanal na voz lindíssima da Diana Pequeno, o TREM DAS ONZE que o Adoniram não podia perder e ainda um trem metaleiro que era um verdadeiro pedido de socorro do OZZY OSBOURNE: CRAZY TRAIN!…
Então…Muito pano pra manga…que tal começar a costurar… Um grande abraço do seu já amigo de infância, Marlos!
Rarararaa…olha só, o Marlos preparou até a trilha sonora! Então vamos nessa. Não vão caber todas as músicas, mas esse vai ficar um trem du bão! Viu só como é fácil ganhar um livro? É só escrever o que se passa em seu coração!
E a Nakata, hein? Inventou uma promoção que vai dar, sabe o que? Um Maverick. É isso mesmo, um Maverick, um carrão, vermelho, todo restaurado, lindo, com aquele motorzão V8 que fez a cabeça de muita gente. Quer arriscar? Quem sabe você ganha? Acesse www.facebook.com/componentesnakata e clique no link da promoção. Vai que dá, né?
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Tudo azul. Tudo Nakata.
Então… falar de trem pra mim é muito fácil. Eu nasci e vivi toda minha infância até a adolescência em Bauru, o maior entroncamento ferroviário do Brasil.
Foram as ferrovias que impulsionaram o crescimento de minha cidade, a partir da construção em 1906 da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. Em 1905 a população da cidade explodiu com a chegada de cinco mil operários que iniciaram a construção da estrada de ferro que ligaria São Paulo a Mato Grosso. Nesse mesmo ano chegaram em Bauru os trilhos da Estrada de Ferro Sorocabana, que ligou a cidade à capital: São Paulo.
A construção da Noroeste do Brasil é uma história épica de conquista do sertão matogrossense, confronto com os índios e desafios de logística e engenharia sem precedentes. Bauru, que era a última cidade do estado de São Paulo, delimitando a civilização com um território dominado pelos índios kaingangs, cresceu vertiginosamente.
E quando, em 1910, os trilhos da Companhia Paulista de Estradas de Ferro também chegaram à cidade, unindo-se aos da Estrada de Ferro Sorocabana e da Estrada de ferro Nordeste do Brasil e Companhia Paulista de Estradas de Ferro, Bauru torna-se o maior entroncamento ferroviário do Brasil, ligando todas regiões do estado Paulista, Inclusive Mato Grosso, Bolívia e Paraguai. E isso era um orgulho para todos os meninos e meninas que cresciam na cidade.
Trem do Pantanal
Geraldo Roca
Paulo Simões
Enquanto este velho trem atravessa o pantanal
As estrelas do cruzeiro fazem um sinal
De que este é o melhor caminho
Pra quem é como eu, mais um fugitivo da guerra
Enquanto este velho trem atravessa o pantanal
O povo lá em casa espera que eu mande um postal
Dizendo que eu estou muito bem vivo
Rumo a Santa Cruz de La Sierra
Enquanto este velho trem atravessa o pantanal
Só meu coração está batendo desigual
Ele agora sabe que o medo viaja também
Sobre todos os trilhos da terra
Rumo a Santa Cruz de La Sierra
Esse é um clássico. TREM DO PANTANAL. De autoria de Geraldo Roca e Paulo Simões, que foi eleita a música mais representativa de Mato Grosso do Sul. A voz é da Diana Pequeno, que largou a carreira artística cedo demais…
Em 1939 a Noroeste inaugurou sua imponente estação, um prédio magnífico que centralizou escritórios, os embarques e desembarques das três ferrovias, e as oficinas. O movimento era enorme, e a cidade tornou-se um polo logístico importantíssimo. Foi lá que eu nasci e cresci. E meu pai, como não poderia deixar de ser, era ferroviário. Fez toda sua carreira como um executivo de relações públicas da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. Que orgulho!
Trem das Onze
Adoniran Barbosa
Não posso ficar nem mais um minuto com você
Sinto muito amor, mas não pode ser
Moro em Jaçanã,
Se eu perder esse trem
Que sai agora às onze horas
Só amanhã de manhã.
Além disso, mulher
Tem outra coisa,
Minha mãe não dorme
Enquanto eu não chegar,
Sou filho único
Tenho minha casa para olhar
E eu não posso ficar.
Lalá, peraí… Essa é Trem das Onze, do Adoniran Barbosa…tá bonitinha essa versão da Maria Gadu e do Caetano, mas, cara, não é assim que canta, né? Manda lá vai…
Pô! O Caetano e a Gadu que me desculpem mas, Trem das Onze pra ser Trem das Onze tem que ser com os Demônios da Garoa, né?
No começo dos anos 1950 o governo unificou as ferrovias, formando a Rede Ferroviária Federal SA, RFFSA, que a gente chamava de REFESA, lá em Bauru, uma potência que reunia 22 ferrovias e gerenciava 1.764 km de ferrovias. Um coisa!
E então Juscelino Kubitscheck fundou, por decreto, a indústria automobilística brasileira, desviando o foco para a construção de uma rede de estradas. Começou a era do automóvel e do caminhão.
Muito bem. E como construir uma estrada é muito mais barato que uma ferrovia, além do preço baixo da gasolina naquela época, as ferrovias foram saindo da moda, deixadas para trás, esquecidas pelo governo, que parou de investir até mesmo na manutenção do que já existia. E o resultado foi o gradual sucateamento da malha ferroviária, o fim dos trens de passageiros e a melancolia nas cidades que viviam das ferrovias. A área que circundava as estações, que era extremamente valorizada, caiu em desgraça. Virou área abandonada, o centrão.
Com o processo da privatização dos anos 90, algum gás foi dado ao sistema ferroviário, mas aquele glamour dos anos 40, 50 e 60 nunca mais foi recuperado.
O trem ficou para trás.
Trem das sete
Raul Seixas
Ói, ói o trem, vem surgindo de trás das montanhas azuis, olha o trem
Ói, ói o trem, vem trazendo de longe as cinzas do velho éon
Ói, já é vem, fumegando, apitando, chamando os que sabem do trem
Ói, é o trem, não precisa passagem nem mesmo bagagem no trem
Quem vai chorar, quem vai sorrir ?
Quem vai ficar, quem vai partir ?
Pois o trem está chegando, tá chegando na estação
É o trem das sete horas, é o último do sertão, do sertão
Ói, olhe o céu, já não é o mesmo céu que você conheceu, não é mais
Vê, ói que céu, é um céu carregado e rajado, suspenso no ar
Vê, é o sinal, é o sinal das trombetas, dos anjos e dos guardiões
Ói, lá vem Deus, deslizando no céu entre brumas de mil megatons
Ói, olhe o mal, vem de braços e abraços com o bem num romance astral
Amém.
Ah…. Rauzito Seixas com seu Trem das Sete, é mais um clássico…
Bem, mas aí tinha eu, né? Molequinho, fascinado pelos trens. Quantas e quantas vezes meus pais não me levaram à estação apenas para ver o movimento? E hoje, quando lembro, parece que eu estava num filme. Chego a sentir os cheiros! A sentir o coração bater forte quando lembro da banca de revistas na qual eu ganharia um gibi. E no barulho dos trens chegando e partindo… Cara, aquilo era pura poesia!
Viajei um bocado de trem. Não tem nada igual para um criança. Correr pelos corredores, sentar olhando a paisagem passar por aqueles janelões, jantar no vagão restaurante, com todo o requinte! Cara, aquilo era o máximo! Não há ônibus ou avião que se compare. Talvez um navio de cruzeiro ofereça mais conforto, mas dormir naquelas cabininhas, com o barulho dos trilhos, tlec, tlec, tlec, tlec… é algo indescritível. Acordar logo cedo chegando ao destino, lavando o rosto na piazinha…
Meu, que viagem…
Olha que delícia, essa é ENCONTROS E DESPEDIDAS, de Milton Nascimento e Fernando Brant. Talvez seja a poesia mais linda que tenha como tema o trem, na música popular brasileira. Desta vez, você ouve com Ricardo Herz…
Hoje o que resta são memórias, algumas preservadas pelo Museu Ferroviário de Bauru. Mas a maior parte do que existe é abandono. Abandono de prédios, de locomotivas e vagões, das oficinas. Uma tristeza.
Mas nas minhas viagens pelo Brasil sempre encontro cidades com as estações ferroviárias transformadas em Centros Culturais. E sempre me emociono…
Sempre que falamos das ferrovias, ficamos nessa da nostalgia, do abandono e dos impactos econômicos, mas pouca gente sabe o que aconteceu quando se construíram as ferrovias… Meu pai sabe. E ele publicou em seu jornal Bauru Ilustrado um relato que parece filme de Hollywood e que serve pra mostrar que a gente não sabe nada sobre nossa história.
Ao fundo, como não poderia faltar, vamos ouvir o TRENZINHO DO CAIPIRA, de Villa Lobos, com ninguém menos que Egberto Gismonti.
Houve época em que os índios kaingangs quase conseguiram paralisar, com seus contínuos e violentos assaltos aos acampamentos, os trabalhos de construção da Noroeste do Brasil. O desânimo dos operários, sem qualquer garantia de suas vidas, era comum e eles exigiam proteção armada ou abandonariam os serviços. Para piorar, as incursões dos bugreiros pela mata espalhavam mais ódio entre os índios. Os bugreiros queriam apossar-se das terras e aprisionar os índios coroados para transformá-los em escravos.
No dia 27 de julho de 1908, no quilômetro 259, trabalhadores portugueses tiravam dormentes para o leito da ferrovia quando, às 15 horas, foram cercados por numerosos índios. Embora armados, os trabalhadores não tiveram tempo de reagir e a carnificina foi tremenda. As vítimas tiveram as cabeças, braços e pernas decepados, e os ventres rasgados.
No dia 1 de julho de 1919, nas proximidades de Araçatuba, o agrimensor Cristiano Olsem e alguns trabalhadores procuraram abrigo numa casa de turma que havia sido abandonada devido aos constantes ataques dos índios. Inesperadamente sofrem um ataque de um grupo de índios, numa gritaria infernal. Dois trabalhadores caíram gravemente feridos e outros dois abriram um buraco no telhado e de lá passaram a alvejar os índios.
O ataque continuou, até mesmo por parte de mulheres e crianças. Quando os coroados se preparavam para o ataque final, soou o apito de uma locomotiva. Os índios recuaram para o interior da mata e os homens, precipitadamente, correram atrás do trem, pedindo para o maquinista parar. Mas o maquinista sempre passava pelo local em alta velocidade, com medo de ser atacado, e o comboio desapareceu, deixando para trás os desesperados trabalhadores. E eles não tinha percorrido 50 metros quando uma flecha sibilou no ar e feriu gravemente o agrimensor Cristiano Olsem, que caiu no meio da linha. Os companheiros, sem poder socorrê-lo, continuaram correndo e, de longe, viram os índios transportando o corpo de Olsem para a casa abandonada. Os trabalhadores chegaram aterrorizados a Araçatuba, onde relataram o ocorrido. Imediatamente uma locomotiva seguiu para o local com diversas pessoas armadas, mas encontraram apenas os três corpos carbonizados e a casa totalmente queimada.
Em 1910, quando a luta transformou-se numa verdadeira guerra, os índios atacavam numa extensão de 250 quilômetros. A construção da Noroeste estava ameaçada. Foi iniciada a organização do Serviço de Proteção aos Índios. O então coronel Cândido Rondon, chefe do departamento, informado da situação gravíssima, resolveu embarcar para a região turbulenta, onde delineou um plano de pacificação dos índios. Com a ajuda de índios que já haviam sido capturados pelo dono de uma fazenda, colocou em ação o plano. Entre os índios capturados na fazenda estava a velha índia Vanuire, que desejava salvar os irmãos que ainda restavam, da morte e destruição. E ela foi de enorme valia para o processo de pacificação.
A história da construção da ferrovias no Brasil é desconhecida, mas é riquíssima e repleta de fatos como os que acabei de narrar. Pois é… mas a gente só dá bola pra índio de faroeste americano, não é?
Viu só? Houve um tempo em que viver no Brasil era uma aventura digna de filmes de Hollywood. Mas esse tempo passou e a aventura hoje é outra, é urbana, é a competição do dia a dia. E o trem ficou pra trás.
Esse assunto é fascinante….o trem. Certamente este programa mexerá com a memória de muita gente, o que é sempre bom. Quem sabe a gente consegue fazer um trem da história 2?
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Fique então com uma lembrança: para chegar até aqui, teve gente que levou flechadas, picada e porretadas Gente que ficou para trás, esquecida. Este programa é uma mínima homenagem a eles.
Crazy train
Ozzy Osbourne
All aboard! Ha ha ha ha ha ha haaaa!
Ay, Ay, Ay, Ay, Ay, Ay, Ay
Crazy, but that’s how it goes
Millions of people living as foes
Maybe it’s not too late
To learn how to love
And forget how to hate
Mental wounds not healing
Life’s a bitter shame
I’m going off the rails on a crazy train
I’m going off the rails on a crazy train
Let’s Go!
I’ve listened to preachers
I’ve listened to fools
I’ve watched all the dropouts
Who make their own rules
One person conditioned to rule and control
The media sells it and you live the role
Mental wounds still screaming
Driving me insane
I’m going off the rails on a crazy train
I’m going off the rails on a crazy train
I know that things are going wrong for me
You gotta listen to my words
Yeah
Heirs of a cold war
That’s what we’ve become
Inheriting troubles I’m mentally numb
Crazy, I just cannot bear
I’m living with something’ that just isn’t fair
Mental wounds not healing
Who and what’s to blame
I’m going off the rails on a crazy train
I’m going off the rails on a crazy train
Trem Maluco
Todos a bordo, hahahahahahaha!
ai ai ai!
Louco, mas é assim que as coisas são
Milhões de pessoas vivendo como inimigas
Talvez não seja tarde demais
Para aprender a amar
E esquecer como odiar
Feridas mentais não tem cura
A vida é uma vergonha amarga
Estou saindo dos trilhos num trem maluco
Estou saindo dos trilhos num trem maluco
Eu escutei os pregadores
Eu escutei os tolos
Eu vi todos que abandonaram os estudos
Que fazem suas próprias regras
Uma pessoa condicionada
A mandar e controlar
A mídia vende isto
E você vive o papel
Feridas mentais ainda gritam
Me deixando louco
Estou saindo dos trilhos num trem maluco
Estou saindo dos trilhos num trem maluco
Sei que as coisas estão saindo erradas para mim
Você precisa escutar minhas palavras
Herdeiros de uma guerra fria
Foi o que nos tornamos
Herdando problemas
Estou mentalmente anestesiado
Louco, eu simplesmente não consigo suportar
Estou vivendo com algo
Que simplesmente não é justo
Feridas mentais não tem cura
Quem e o que culpar
Estou saindo dos trilhos num trem maluco
Estou saindo dos trilhos num trem maluco
E é assim então, ao som de OZZY OSBOURNE com seu CRAZY TRAIN que este programa que tratou do trem, vai saindo a mil por hora!
Com o foguista Lalá Moreira na técnica, a cabineira Ciça Camargo na produção e eu, o maquinista Luciano Pires na direção e apresentação.
Estiveram conosco o ouvinte Marlos Macedo, que praticamente fez a trilha sonora do programa, Raul Seixas, Caetano com Maria Gadú, Demônios da Garoa, Ricardo Herz, Egberto Gismonti e… Ozzy Osbourne, quem diria!
Este programa chega até você com o suporte de uma turma que está empenhada em preservar nossos tesouros culturais: o Auditório Ibirapuera. Você já foi lá? Não? Pô, meu, mas eu recomendo tanto… Acesse www.auditorioibirapuera.com.br e dê uma olhada na programação. Escolha um sábado, um domingo e experimente. Depois me conte o que achou. Que sabe a gente não se encontra por lá?
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Pra terminar, um poeminha cujo autor eu desconheço
Eu queria poder amá-la
Amá-la, como ninguém
Mas como poder amá-la
Se a mala esqueci no trem?