Há quem diga que todas as variações e formas do silogismo apresentadas não representam AVANÇO NO CONHECIMENTO, pois a conclusão já está contida na premissa MAIOR, e (a conclusão) tem de ser conhecida ANTES que a premissa MAIOR possa ser declarada. Entre os que dizem o que escrevi acima está John S. Mills e outros […]
INFERÊNCIA ANALÓGICA ou RACIOCÍNIO POR ANALOGIA: Esta é uma forma de inferência baseada na similitude. a conclusão de uma INFERÊNCIA ANALÓGICA pode ser apenas provável, Se o argumento (inferência) for provado, então deixa de ser analógico. Pois a analogia é um modo de inferência que já levou a muitas descobertas científicas. Por exemplo, Benjamin […]
Um EPIQUEREMA é um polissilogismo abreviado que combina figuras quaisquer, e de cujas premissas AO MENOS UMA é um Etinema. Se ambas as premissas forem entimemas, o EPIQUEREMA será duplo. Se apenas UMA premissa for um entinema, o EPIQUEREMA será simples. Ao lidar com negações. É MUITO IMPORTANTE lembrar que a negação pode ser […]
Há uma grande importância prática no ENTIMEMA, pois nele, uma proposição — mais frequentemente a premissa MAIOR (P) — está apenas implícita, e por isso é mais provável que seja DESCUIDADAMENTE TOMADA COMO VERDADEIRA, sem um exame, tornando-se fonte de erro e de raciocínio falacioso. Ou aquela mentira que nem notamos porque parece verdade – […]
Um ENTIMEMA é um silogismo logicamente abreviado pela OMISSÃO de uma proposição que uma das três que compõem o silogismo. ele contém três termos que podem ser expandidos num silogismo completo. Um exemplo seria: Escalar os Alpes é um empreendimento fascinante, mas perigoso. Portanto, alguns empreendimentos fascinantes são perigosos. Apenas uma expansão pode ou necessita […]
As formas A, E, I ou O (lembra delas?) das três proposições componentes CONSTITUEM (forma) o modo de um SILOGISMO. O modo é designado por essas letras dispostas em ordem DEFINIDA e CONVENCIONAL (ou seja, uma ordem escolhida antes e combinada como padrão por professor e aluno) Eis a ordem: a premissa menor a premissa […]
(vamos levar a sério esse retorno às postagens, não é? Segue o esquema quinzenal, a cada 15 dias, um texto novo!) Bem, não há outra maneira de expor essas regras além de enumerá-las. Algumas regras são auto-evidentes, dispensando exemplos detalhados, outras serão consequência (corolário) de outras, daí a referência será feita. E, por favor, […]
Como mencionado na lição anterior, vamos agora tratar de silogismo – que é o raciocínio mais associado à lógica. Definição: O silogismo é um ATO DE RACIOCÍNIO pelo qual a mente percebe que, de uma relação entre duas proposições (chamadas PREMISSAS) que têm um termo em comum, necessariamente emergirá uma nova e terceira proposição […]
EDUÇÃO é o processo formal de tornar explícito tudo o que está implícito em dada proposição; e por conta disto, a EDUÇÃO não é um avanço no conhecimento. Nisto difere radicalmente da DEDUÇÃO, da qual o SILOGISMO é a forma. comentário importante: quando é dito que a edução não é um avanço no conhecimento, o […]
As PROPOSIÇÕES estão em oposição quando têm a mesma matéria, isto é, QUANDO TÊM O MESMO SUJEITO e o MESMO PREDICADO, mas diferem na forma, ou seja, em qualidade, quantidade ou modalidade ou em duas destas. Lembre que QUALIDADE se refere a proposições AFIRMATIVAS e NEGATIVAS; QUANTIDADE se refere a proposições TOTAIS ou PARCIAIS; e […]
As RELAÇÕES das PROPOSIÇÕES são quatro: Conjunção; Oposição; Inferência (edução)* Silogismo * um aviso aos leitores que por acaso têm uma edição do Trivium da Ir. Miriam Joseph, há um erro de impressão que talvez confunda um pouco. No livro está escrito “dedução”. Ambas palavras têm o mesmo sentido, mas é bom avisar. Cada uma […]
Desde os tempos de Aristóteles, reconhece-se que a LÓGICA e a RETÓRICA, como artes da composição, têm em comum a invenção e a disposição. A invenção é a arte de DESCOBRIR MATERIAL PARA O RACIOCÍNIO ou DISCURSO. A disposição é a arte de RELACIONAR ou ORDENAR com PROPRIEDADE O MATERIAL. Na LÓGICA, […]
O conteúdo proposicional pode ser simbolizado através de (1) uma frase declarativa simples, (2) de uma frase declarativa complexa, (3) de uma frase declarativa COMPOSTA, ou ainda, em raras circunstâncias, por meio de (4) uma “não frase” . Agora que elenquei uma boa quantidade de possibilidades em que frases são construídas, vou buscar apresentar com […]
Símbolos Gramaticais e Proposições Se uma proposição é simbolizada por uma frase, esta precisa ser uma FRASE DECLARATIVA. Uma frase não declarativa (ex. ordem, prece, desejo, pergunta ou exclamação) não pode simbolizar uma proposição, POIS NÃO É VERDADEIRA NEM FALSA; uma frase não declarativa expressa volição, não cognição, e, portanto, não tem STATUS na lógica, […]
Os PREDICÁVEIS representam a mais completa classificação das relações que podem ser afirmadas DE UM PREDICADO. em relação a um sujeito, TANTO QUANTO as categorias (do ser) são a mais completa classificação do ser tal como é (estou falando das categorias metafísicas de Aristóteles, já tão faladas antes nestas lições) e do ser tal como […]
As distinções apresentadas na lição anterior são as bases da CONCEITUAÇÃO e do MANEJO das proposições. Usando a qualidade, ou tanto a quantidade quanto a modalidade, como base, TODA PROPOSIÇÃO pode ser classificada como A, E, I ou O. Logo, temos as FORMAS (estruturas, modelos) A, E, I e O quantitativas – também chamadas categóricas […]