
Café Brasil 815 – Redes sociais: bem ou mal?
Luciano Pires -Sabe quem ajuda este programa chegar até você?
É a Terra Desenvolvimento Agropecuário, que é especializada em inteligência no agro.
Utilizando diversas técnicas, pesquisas, tecnologia e uma equipe realizadora, a Terra levanta todos os números de sua fazenda em tempo real e auxilia você a traçar estratégias, fazer previsões e, principalmente, agir para tornar a fazenda eficiente e mais lucrativa.
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terradesenvolvimento.com.br – razão para produzir, emoção para transformar.
A inteligência a serviço do agro.
Passar tempo nas redes sociais tornou-se quase um modo de vida para a maioria dos adultos – passando por vídeos de gatos fofinhos e danças malucas que prendem a atenção por horas… Mas será que é saudável que seus filhos tenham os mesmos hábitos, hein? E como você sabe se eles estão seguros nas mídias sociais? Existem alternativas? A reflexão de hoje é sobre esse tema e também para anunciar o nascimento do caçula da família Café Brasil: o Café com Leite.
Bom dia, boa tarde, boa noite. Você está no Café Brasil e eu sou o Luciano Pires.
Posso entrar?
A maioria dos aplicativos de mídia social exige que os usuários tenham pelo menos 13 anos de idade. Mas em uma pesquisa recente, os pais compartilharam que 50% das crianças de 10 a 12 anos e 33% das crianças de 7 a 9 anos usam aplicativos de mídia social.
Coloquei o link dessa pesquisa no portalcafebrasil.com.br.
https://mottpoll.org/reports/sharing-too-soon-children-and-social-media-apps
Se o seu filho está atualmente nas redes sociais ou se eles estão pedindo para participar delas, é importante conversar com eles sobre o que são redes sociais, quais regras você tem para isso e como elas nem sempre mostram uma imagem real da vida de alguém.
Crianças podem obter muitos outros benefícios ao usar as mídias sociais como por exemplo:
Alfabetização em mídia digital: mídias sociais podem ajudar seus filhos a desenvolver conhecimentos e habilidades para aproveitar as atividades online e evitar riscos online.
Aprendizagem colaborativa: seus filhos podem usar as mídias sociais para compartilhar conteúdo educacional, informalmente ou em ambientes escolares formais.
Criatividade: seus filhos podem ser criativos com páginas de perfil, fotos e vídeos e modificações para jogos.
Saúde mental e bem-estar: conectar-se com familiares e amigos e participar de comunidades online locais e globais pode dar a seus filhos uma sensação de conexão e pertencimento.
Mas… nem tudo são flores. As redes sociais também podem representar riscos:
Seus filhos pode ser expostos a conteúdo impróprio ou perturbador, como comentários ou imagens maldosas, agressivos, violentos ou sexuais.
Eles podem subir pras redes conteúdo impróprio, como fotos ou vídeos embaraçosos ou provocativos de si mesmos ou de outras pessoas.
Podem compartilhar informações pessoais com estranhos – por exemplo, número de telefone, data de nascimento ou localização.
Além disso, existe o cyberbullying, que é o uso da tecnologia digital para ferir alguém de forma deliberada e repetida.
Tem a exposição também a muita publicidade e ao marketing.
Tem violações de dados, como vender seus dados para outras organizações…
Olha: tem um mundo de riscos. E para entender o tamanho do problema, temos de reconhecer que crianças e adolescentes usam a tecnologia de forma diferente dos pais.
Blues Via Satélite
Luiz Gabriel Lopes
Marcelo De Podestá
Você que está sozinho aí
Entediado com a televisão
A solidão depende de você
Estão dizendo por aí
Ficar sozinho é tão clichê
A solidão depende de você
Eu procuro uma freqüência para achar você
Todo o meu sofrimento
Com total precisão
Vinte e cinco mil linhas de resolução
Todo o meu conteúdo
Mas esqueci a senha
Tenho que recorrer à assitencia técnica
Eu te liguei, mas você não respondeu
Mandei uma mensagem
Mas não sei o que que deu
Eu não tenho o seu e-mail
(Ninguém ama somente por e-mail)
Sou tecnológico
Tecnicológico
Tecno-ilógico
Olha só que legal… você está ouvindo Blues Via Satélite, com os mineiros do Graveola e o Lixo Polifônico, banda formada em 2004 em Belo Horizonte. Ouça mais:
Muito Bem. Mas eu dizia que crianças consomem o mundo digital diferente dos adultos, certo?
Começa pela visão… Crianças – e é claro que excetuando-se as exceções – diferente dos adultos, não precisam de óculos para enxergar as telas e os teclados. Para elas é muito mais fácil.
Crianças pensam no processo de conexão e comunicação, de forma diferente dos adultos. Elas não pensam no TikTok, no Instagram ou no Facebook como substitutos para outros meios de comunicação. Não têm aquela memória de que “jornais são melhores que o Twitter”. Para elas, tudo é ferramenta para conexão.
Crianças, que não foram doutrinadas pelo “padrão Globo de qualidade”, não se importam com qualidade de iluminação, com a voz de locutor, com o rosto de modelo. Elas não se importam com as diferenças qualitativas entre os vários canais de conexão. Tudo é apenas uma ferramenta. Elas não precisam desprender uma ferramenta antiga para aprender uma nova, como os adultos têm de fazer. Que dificuldade pra nós adultos, migrar de um livro para o e-book, não é? Da televisão para o Youtube. Dos jornais para os blogs.
Quando nós, adultos, achamos que finalmente aprendemos a lidar com o Instagram, a criançada já está noutra.
Crianças não se importam com a ferramenta. Se importam com as conexões.
E nós, adultos, precisamos entender que não se trata mais apenas da capacidade de pensar criticamente sobre os conteúdos que consumimos. Pensar criticamente sobre o uso e a produção em uma sociedade em rede é fundamental. Esse é o grande lance: em rede. A garotada já sabe disso, até inconscientemente. Para nós, adultos, a ficha ainda não caiu.
No mundo das crianças, quem não sabe usar a tecnologia, já dançou. Nós, adultos, preocupados em alfabetizar nossas crianças pra ler e escrever, precisamos nos alfabetizar em tecnologia digital. Até para entender como a cabeça de nossos filhos está sendo feita.
“Grande Luciano Pires. Olá, meu caro. Eu sou a Nara, sou engenheira agrônoma, professora do curso de agronomia, do UFC, aqui de Santa Catarina e eu moro em Torres, no Rio Grande do Sul.
Cara! Eu sou sua fã, admiradora do seu trabalho, sou assinante do Café Brasil Premium há menos de um ano, mas ouvinte dos seus podcasts há muitos anos. Olha, pelo menos oito ou nove anos.
Cara! Hoje de manhã, sábado, 19 de março, eu acordei aí por volta de cinco e meia da matina, pra revisar minha aula, ver se estava tudo ok, que eu marquei aula com os alunos essa semana, a gente já tinha agendado, né? Eu costumo sempre revisar as minhas aulas, revisar, organizar tudo que eu vou trabalhar.
E eu estava saindo de casa pro trabalho, e como o campus do IF fica bem retirado, fica mais ou menos a uns quarenta, cinquenta minutos de Torres, estrada de chão, toda aquela bagagem aí, barro, buraco, tudo vem na carona, né? Que que acontece: lá pelas tantas, não pega sinal de celular, nem internet, então, normalmente eu baixo conteúdo que eu quero ouvir, no pen drive, deixo no carro, porque todo esse trajeto que eu faço de casa até o IF, do IF até em casa, eu acabo ouvindo aí conteúdos e dentre os que eu escuto, estão os seus.
Só que ontem eu zerei o que eu tinha no pen drive pra ouvir, tirei o pen drive do carro, baixei um outro conteúdo enquanto eu revisava a minha aula hoje de manhã e quando eu ia colocar o pen drive na minha mochila, quando organizei as minhas coisas, a minha filha que estava dormindo acordou, me chamou, fui lá, acabei perdendo um tempinho ali e aí saí na pressa, deixei o pen drive, não tinha percebido onde eu havia deixado e aí, peguei minhas coisas, estava saindo, eu moro num sítio, parei o carro pra abrir o portão e pensei: putz, vou ter que ir até o fim sem ouvir nada. Não. Vou dar uma procurada. Lembrei de olhar no bolso, da minha mochila e encontrei outro pen drive. Fazia horas que eu não via mais esse pen drive, achei até que eu tinha perdido. Aí eu disse: vou colocar aqui.
Coloco ele pra rodar e abre o podcast 221, O contador de história. E aí eu comecei a ouvir. Claro, eu já tinha ouvido ele, sei lá em que momento, fui conferir seu material e ele é de 2010. Ou seja, doze anos atrás, o senhor estava lançando esse podcast.
E eu tenho uma coisa pra te dizer, cara, impressionante como o teu material não desatualiza. Esse podcast serviu como uma luva pra mim hoje, porque naquele momento eu estava pensando… fechei o portão, embarquei no carro e eu estava pensando, começou a rodar e eu pensando: puxa vida, eu estou saindo num sábado, de manhã pra dar aula, estou indo lá no IF, sem saber quantos alunos, de fato vão estar me esperando no campus, …. gasolina cara, cada um desses alunos teve que se virar com transporte, porque hoje não tinha transporte pra vir pro campus, enfim, quando eu estava pensando nisso veio aquela frase do início do podcast, desculpe se eu falhar agora, mas eu acho que é de Zig Ziglar, se eu não me engano e que você fala assim, ó: a motivação é como um banho, não dura, por isso é que tem que tomar todo dia.
Cara! Como isso é uma baita verdade, impressionante. Porque eu ouvi isso e prontamente pensei: não importa quantos alunos virão pra aula. Eu vou chegar e vou fazer com que tenha valido a pena tanto eu quanto eles saírem de casa. Bora fazer acontecer.
Seguindo aí o meu trajeto com o teu podcast ao longo do caminho, aliás, olha, o conteúdo que você desenvolve nos toca na alma, cara, nos faz viajar o mundo, repensar o passado, repensar o presente, delinear o futuro, analisar os fatos, o nosso ambiente de trabalho, o nosso ambiente familiar, as nossas atitudes, devia seguir falando e falando aqui de tudo que o teu material nos proporciona, né Luciano? Bah! Que loucura, cara!
E quando tu comentas no podcast sobre as histórias, contadas pelos nossos avós, pelos nossos pais, não tem como não voltar no tempo, lembrar da minha origem, da minha família e lembrar da trajetória, das dificuldades e glórias que viveram, pelo menos os meus antepassados, imagino que o de muitas outras pessoas, os seus também. Os meus, no caso, vieram da Itália, desbravaram aquele mar sem limite e eu cara, sempre ouvi muitas histórias dos meus nonos, da minha mãe, sobre as dificuldades, sobre como eles driblaram todas esses percalços pra conseguir chegar aonde chegaram durante a vida, né?
E aí, eu tento transmitir esses valores morais, que eram passados muito aí dos nossos antepassados pra minha filha que hoje tem oito anos. Então, eu viajei legal ali nessa parte, muito saudosista da minha família, todos moram longe, não são aqui de Torres, e eu fiquei feliz em lembrar dos meus, da minha família de ouvir esse teu podcast aí. Pura inspiração.
Mas aí cheguei no IF, faltava aí uns dez minutos pra iniciar a minha aula e eu vi ali na frente só um aluno dos vinte e poucos lá, que deveriam estar me esperando. E aí lembrei do que eu tinha ouvido no podcast, daquela parte que você comenta ali, a história do palestrante, que proferiu palestra pra um único indivíduo, pensei na hora: vai ser o meu dia hoje! Eu tenho que cuidar só pra não dar todo o saco de milho pra uma única galinha.
Fui me organizando na sala, cheguei, aí foi chegando um aluno, depois outro, outro, cara, Luciano, estavam quase todos ali. Faltaram apenas três alunos sendo que desses aí dois deles nunca vieram em nenhuma aula do semestre que iniciou há pouco e o outro me avisou durante a semana em outra aula, que não poderia comparecer.
Cara, iniciei a minha aula comentando, contando sobre a história da galinha, dando os devidos créditos, claro, dando de onde veio essa historia todo mundo deu uma risada e aí a gente começou a nossa organização da aula, do dia.
E aí, o que eu gostaria de te dizer, enfim, pra todos aí que te escutam, que ainda há esperança. eu sempre digo, se você faz bem o seu trabalho, é um entusiasta, você motiva outras pessoas e a engrenagem gira.
E o teu trabalho é isso, né Luciano? Ele me motiva, me motivou enormemente durante todos esses dois anos de trabalho na pandemia, principalmente, eu motivo meus alunos e todo mundo motivado progride, produz e evolui. Eu costumo dizer que a motivação ela é o combustível da evolução.
Obrigada pelo teu trabalho, por tua equipe aí que é fantástica, na produção desse conteúdo. Segue firme e forte que, com certeza, esse teu material faz bem pra muita gente. É isso aí, Luciano. Um grande abraço, vida longa a você, porque você tendo vida longa, o Café, o Cafezinho, o Café com Leite, todos terão vida longa.”
Nara, que maravilha de comentário! É por isso que tenho orgulho dos meus ouvintes, viu? Uma mestra, empenhada em ajudar a garotada a construir seu futuro, mesmo que para isso tenha que se deslocar para longe, no frio e na chuva…
Eu imagino a quantidade de ouvintes que vão se identificar com sua história. Você está na vibe certa: construir, construir, construir. É então que as coisas acontecem. Por exemplo, aparece um pendrive perdido, rarararrara.
A frase sobre a motivação é do Zig Ziglar sim. Nara, desde que criei o Café Brasil, minha intenção é que os conteúdos não envelheçam, que sejam fontes de consulta, reflexão e discussão permanente. E agora vamos transformá-los em conteúdo para jovens! Muito obrigado, professora!
Você já sabe que a Perfetto patrocina o Café Brasil fazendo sorvetes, não é? No site perfetto.com.br – lembre-se, que perfetto tem dois “tês”, a gente enlouquece.
Com o Variatta Single Leite Trufado você satisfaz a sua vontade, refresca o paladar e deixa o dia muito mais gostoso. Experimente e depois conta pra gente o que achou, tá combinado? Variatta Single Leite Trufado, só a Perfetto tem!
Você tá se aguentando aí, cara? É difícil, né? Vai lá Insta, em @perfettosorvetes! Perfetto tem dois “tês”. Dá uma olhada, cara: é enlouquecedor!
Luciano – Como é que é mesmo Lalá?
Lalá – Ah! Com sorvete #TudoéPerfetto, né?
Algumas preocupações costumam rondar a mente dos bons pais. Por exemplo, se o jovem passa a maior parte do tempo interagindo no mundo virtual, fica impossível desenvolver a capacidade de aprender e praticar as dicas sociais. Sem cooperar diretamente, ao vivo com outras pessoas, como é que se aprende a ser um bom amigo, um bom colega de trabalho, um bom amante? Só pela internet, não dá pra aprender isso.
Se a discussão da hora é sobre ser inclusivo, há melhor lugar para aprender como ser do que na vida real? Ou os clichês e rótulos da internet ajudam, hein? Mas como fazer com a vida real se todo o tempo livre – até o tempo não livre – está ocupado por uma tela?
Mídias sociais baseiam-se em narrativas e na busca frenética por likes e seguidores. Por isso, as receitas sobre como se expressar nas redes incluem o drama. Seja dramático, nunca seja morno. Viva nos extremos, leia as mensagens neutras como negativas, as positivas como tentativas de lhe enganar e as discordâncias como ameaças. Mensagens negativas, então, trate como apocalípticas. E aguente o bombardeio e a angústia que é resultado dele.
Ah, claro: e na hora de dormir… peguem uma tela, cara. Troquem o sono pelas mensagens de textos, os games, os vídeos…
Você tá sacando como fica a cabecinha da garotada, hein?
E ainda existe a questão do isolamento social provocado pelas redes que dizem que promovem a interação social. Quantos adolescentes você vê mergulhados no smartphone mesmo quando estão com os colegas? Assim perdem a capacidade de interagir conscientemente no momento exato em que poderiam ou deveriam fazê-lo.
Sem os freios da convivência social, que naturalmente impõem limites, a garotada se torna mais agressiva. Por isso a epidemia de ódio nas redes, os haters, o cyberbullying, a perda de respeito pela autoridade e de empatia com outros seres humanos. Afinal, são apenas avatares, não é?
Pesquisadores já descobriram que pessoas que usam várias plataformas de mídia social apresentam mais sintomas de ansiedade e de depressão. Tá certo, nem todas as pesquisas sobre uso de mídia social e saúde mental apontam para desgraça e melancolia. As pessoas usam as mídias sociais de muitas maneiras diferentes. Quando você se conecta às mídias sociais para fortalecer os relacionamentos existentes, seus resultados de saúde mental podem ser muito diferentes do que quando você percorre as mídias sociais por desespero ou por solidão.
Sacou? Jovens em dúvida, em desespero, em solidão, buscam conforto nas redes sociais… onde encontrarão um monte de gente disposta a tirar algum proveito. É possível não se preocupar com isso?
Muito bem. Não é fácil ser pai, ser mãe, responsável por manter a cabecinha das crianças e jovens no lugar, não é? Por isso é importante conversar com a garotada sobre as expectativas – deles e suas – quanto à vida no ambiente digital.
Primeiro, determine se seu filho está pronto para as redes sociais. Mesmo que seus filhos tenham idade suficiente para participar de uma plataforma de mídia social, eles podem não estar maduros. Você deve saber como seus filhos interagem com outras pessoas, não é? E precisa compreender se eles têm maturidade para as interações digitais.
Converse bastante com seus filhos. Sobre o que são as mídias sociais e para que elas devem ser usadas. Pergunte por que eles estão interessados em ter uma conta em uma plataforma específica e para que eles querem usá-la. Mas à medida que eles começam a se aventurar no mundo das mídias sociais, continue falando. Fique ligado nas tendências que surgem a todo momento no TikTok, no Instagram e converse sobre seus filhos. O que eles entenderam.
Limite o tempo de tela. A Academia Americana de Pediatria recomenda duas horas por dia para crianças. Mas o mais importante é: o tempo de tela está ocupando o lugar do quê, hein?
Monitore o uso. Existem ferramentas para monitoramento, é conveniente saber por onde seus filhos andam, com quem interagem, quais tipos de ideias estão recebendo.
Modele o bom comportamento. Lembre-se, mesmo calado, você é um professor para seus filhos. Portanto, o seu comportamento nas mídias sociais deve ser aquele que você quer que eles tenham. Se você se arrisca, porque que eles não se arriscariam, hein? Baixando a guarda para perigos?
Converse com outros pais… Cara isso tudo aqui é uma sucessão de obviedades, mas que precisam ser relembradas. A tentação de largar seu filho como um zumbi diante de uma tela, para que ele pare de lhe encher o saco, é muito grande. Mas também é receita para que seus filhos se tornem reféns de influências que nunca são boas…
E então vem a notícia… acabamos de lançar, você já deve ter recebido aí pelo feed do Café Brasil, o primeiro episódio do podcast Café com Leite. Um sonho antigo, de traduzir os conteúdos do Café Brasil para um público infantojuvenil. Os comentários tem sido bem legais, a galerinha está curtindo e ao menos esse conteúdo você sabe que seus filhos poderão acessar sem medo.
Olha: o Café Com Leite nasceu dentro do feed do Café Brasil. O foco dele é para os filhos de quem já ouve o Café Brasil. Quem conhece a nossa proposta, conhece o nosso propósito, conhece a qualidade, conhece o cuidado que a gente tem com o conteúdo aqui, pode ficar tranquilo porque nós vamos tentar passar isso pra garotada, numa linguagem muito mais jovial, numa linguagem muito mais preparada pra que eles não fiquem assustados com esses conteúdos aqui, digamos, adultos, né?
Olha: com o tempo, dependendo de como 0 Café com Leite crescer, ele terá seu feed e vida própria. Mas para isso ele precisa crescer. E a gente conta com a sua ajuda para a divulgação. Entre no podcastcafecomleite.com.br, todas as informações estão por lá. O Café Com Leite será distribuído às terças feiras e a gente está aqui ansioso pra ouvir o seu retorno, ver o que é que você tem a dizer, pra receber de braços abertos quem queira contribuir com a gente nesse trabalho que é hercúleo, cara! Dá um prazer gigantesco traduzir o conteúdo do Café Brasil pra o Café com Leite. É muito legal mudar a forma de escrita, mudar a abordagem, trabalhar muito mais os conceitos, trabalhar muito menos as opiniões e tem sido assim uma delícia receber, de repente, um áudio de uma criança dizendo o que que achou do programa. Não há dinheiro no mundo que pague essa satisfaçã0.
Sai do Facebook
Thiago Brava
Meu amor, sai da internet dá moral pra mim
Eu já não consigo mais viver assim
Eu preciso tanto de alguém pra me amar
Por favor, sai da internet me dá atenção
Eu não acredito que você vai trocar
Uma vida inteira de amor comigo, por um dia inteiro com seu celular
Você só quer jantar aonde tem wi-fi
E se não tem você já fala que não vai
Não mereço essa falta de atenção
Prefere twittar do que fazer amor
Ainda bem que o tal do orkut acabou
Tô vendo que hoje eu vou ter que ficar na mão
Só você parece que não vê que eu já me cansei
Acho que você, parece que não sei
Sai do facebook, dá moral pra mim
Esse nosso amor tá mais pra “forever alone”
Hoje fui trocado pelo seu iphone
Sai do facebook, dá moral pra mim.
É assim então, ao som de Thiago Brava com Sai do Facebook, que vamos saindo… a gente sai mas ficamos conectados, viu?
Esse programa tratou um pouco das dificuldades que a gente tem como pais pra cuidar do tipo de material, tipo de conteúdo, tipo de gente a quem nossos filhos estão expostos. Olha, tem gente interessada só em ganhar dinheiro, tem gente interessada em poder, tem gente interessada em incutir na cabeça da garotada umas ideias aí meio malucas que estão quebrando a raiz ou estão quebrando a coluna vertebral da sociedade.
Estão atacando as questões básicas de valores morais, estão atacando a formação da família, estão vindo com uma ideias muito malucas aí, as quais, eu não sei, o mundo não está pronto ainda. Pelo menos, o mundo em que eu vivo não está pronto ainda. O mundo desses loucos talvez esteja, mas eu não gostaria de ver os meus netos expostos a esse tipo de ideia da forma como vem sendo exposta, sabe? De uma maneira muito irresponsável, esse é o termo. Totalmente irresponsável, de alguém que pegou o microfone, alguém que pegou uma câmera e acha pode sair por aí dizendo as coisas mais absurdas que vão ter alguma consequência lá na frente.
Lá na frente quando a sociedade exigir que essas crianças que têm uma formação toda liberalóide, toda cheia de ursinhos carinhosos, descobrirem que o mundo não é tão bom assim. Que está cheio de gente ruim, que existem momentos em que você vai ter que tomar decisões extremamente duras, que papai e mamãs não vão estar ali pra segurar a peteca. E que mesmo que você tenha toda a boa vontade do mundo, muita gente vai te entender mal. E nessa hora você vai ser cancelado, você vai ser atacado, vai descobrir que na hora da competição, não tem essa do vamos amar a todos não.
O mundo é uma grande competição. E esconder da garotada a competição, ou fazer com que elas imaginem que basta você querer o bem, que o bem acontece, é no mínimo ingenuidade. A gente está disposto a mostrar que o mundo tem sombras, sabe? E que na sombra mora o perigo. Se você esconder o perigo das crianças, elas nunca estarão preparadas pra enfrentá-lo. Esse é um objetivo de vida, é uma missão nossa aqui, não só com o Café Brasil, mas agora também com o Café com Leite.
O Café Brasil é produzido por quatro pessoas. Eu, Luciano Pires, na direção e apresentação, Lalá Moreira na técnica, Ciça Camargo na produção e, é claro, você aí, que completa o ciclo.
O conteúdo do Café Brasil pode chegar ao vivo em sua empresa através de minhas palestras. Acesse lucianopires.com.br e vamos com um cafezinho ao vivo.
E não se esqueça. Entre no mundocafebrasil.com. Sabe o que é que tem lá? Tem acesso a todo o ecossistema do Café Brasil, repleto de conteúdos de primeira linha que são exclusivos pra assinantes. Mas o principal, o principal, é que entrando ali você pode fazer uma assinatura do Café Brasil. E quando você assina o Café Brasil você passa a fazer parte ativa desse grupo de pessoas aqui que está imbuída em criar conteúdos de primeira linha que vão ser entregues gratuitamente pra milhares de pessoas. A gente precisa desse financiamento. A gente não quer ficar preso em meia dúzia de empresas que a qualquer momento resolvem retirar o apoio, ou resolvam que a gente não pode falar disso ou daquilo. A gente quer a liberdade. E a liberdade só vem quando o próprio assinante faz parte do projeto assinando o Café Brasil Premium. Tem planos que começam em doze reais e vão até seiscentos reais. Você escolhe o seu plano e participa com a gente aqui. O mínimo que você puder contribuir com a gente, faz parte do projeto, coloca você dentro do barco e ajuda a gente aqui a seguir adiante, tá bom?
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Pra terminar, uma adaptação que fiz de uma frase de Paulo Coelho:
“Quando você realmente deseja uma coisa, o algoritmo conspira a seu favor”.