
Café Brasil 871 – A Crítica Nutritiva – Revisitado
Luciano Pires -Sabe quem ajuda este programa chegar até você?
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terradesenvolvimento.com.br – razão para produzir, emoção para transformar.
A inteligência a serviço do agro.
Após décadas aprendendo e praticando a arte da liderança, duas perguntas me incomodam.
Por que tanta falta de líderes se nunca se falou tanto sobre liderança como hoje?
E por que alguns líderes são agradáveis, úteis e atraentes, mas outros são desagradáveis, inúteis e repulsivos?
Bem, ou ninguém está entendendo nada ou está aprendendo coisas erradas.
Com o Café Brasil Premium eu ensino você a se desenvolver como líder que não apenas lidera, mas atrai, inspira, educa e serve como modelo. Um Líder Nutritivo. Você acessará textos, livros, palestras, cursos, podcasts, jornadas de aprendizado exclusivas e uma comunidade de líderes e empreendedores nutritivos. O lugar ideal para você deixar de gastar tempo de vida sendo apenas mais uma pessoa “normal” e previsível.
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Neste mundo onde todo mundo tem opinião, onde todo mundo se transformou em criador de conteúdos, o sub produto que mais apareceu foi a crítica. Todo mundo critica todo mundo. Mas afinal, como fazer uma crítica que valha a pena? Esta é uma revisita mais que necessária a um programa publicado originalmente em 2015. Prepara…
Bom dia, boa tarde, boa noite. Você está no Café Brasil e eu sou o Luciano Pires. Posso entrar?
“Luciano Pires bom dia. Eu estou montando aqui na minha casa um local de estudos pra ler o seu livro. Só a introdução ali do Adalberto Piotto foi uma queda de disjuntor geral. Eu tive que trocar a voltagem do poste.
Ai Luciano Pires…então… Aí eu montei aqui em casa um local de estudo e senti falta de uma referência bibliográfica, então estou fazendo aqui umas anotações e separando filme, separando série, livros, referências. Senti falta também de nota de rodapé, mas tudo bem, é um livro autoral seu, você tem todos os méritos e todos… todo direito de fazer do jeito que você quer, do jeito que você, como autor renomado que você é.
Eu só estou te dando um feedback que…eu vou até tirar uma foto, porque desde quando eu fui estudar pro vestibular, eu nunca fiz um ambiente assim tão acolhedor pra esse tipo de atividade.
Então, eu agradeço, estou emocionada de novo. Vida longa ao Café, ao Cafezinho. Que nunca falte essa energia, essa disposição pra você, pra sua equipe, pra sua família. Vida longuíssima!”
Essa foi a Suzana Yuste, que é uma querida. Puxa, Suzana: meu livro mereceu um local especial para ser lido, é? Muito obrigado! Espero que a leitura tenha feito jus à sua emoção!! De novo: muito obrigado, viu? Sobre a dica da bibliografia e notas de rodapé, é uma questão de produção. Eu teria de atrasar em mais um mês pelo menos o projeto, para recuperar tudo que eu usei, já que há referências de todo lado e eu nunca juntei tudo num arquivo só. Tenho de dar um jeito nisso, quem sabe num próximo livro, tá bom? Vou publicar sua foto no roteiro deste episódio no portalcafebrasil.com.br
E você aí que está me ouvindo, hein? Acha que o meu trabalho traz algum valor para sua vida? Deve trazer, né? Ou você não estaria aí dedicando tempo de vida para ouvir o Café Brasil. Bom, a gente quer crescer e precisa que todos que dão valor ao nosso trabalho, pra um pouquinho além de agradecer, se tornar um assinante. Assim você ajuda a gente a financiar este trabalho.
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Dê uma parada no podcast e tome nota: canalcafebrasil.com.br. A gente aguarda uns segundos…
Wil Wheaton é um escritor norte americano e ator da série Star Treck New Generation. Durante uma palestra num grande evento dirigido a gamers, ele comparou a forma como jogava os vídeo games com outros garotos quando era criança, com a forma como joga hoje online. Ele disse que se dissesse para outra pessoa aquilo que hoje ouve ou lê de jogadores online, apanharia. As pessoas xingam, criticam, querem se impor, mostrar como sabem mais que ele… e ele resumiu a questão: quando estiver jogando, DON’T BE A DICK, que pode ser traduzido como NÃO SEJA UM IDIOTA. Para surpresa de Wheaton, ao dizer isso ele foi aplaudido em pé. Ninguém mais aguenta lidar com idiotas…
Wheaton sabia o que dizia. Ele foi duramente criticado quando participava de Star Treck, até que percebeu que as pessoas que eram realmente grossas, ácidas, cruéis, representavam um número estatisticamente muito baixo. E ele percebeu, ao longo dos anos, que as pessoas que gostavam do trabalho dele eram em número muito maior que as que o criticavam, portanto não havia razão para esquentar a cabeça.
A partir daquele evento, o DON’T BE A DICK passou a ser conhecido como a Lei de Wheaton, que cai como uma luva para este programa.
Voê quer ser um bom crítico, é? Bom, comece não sendo um idiota.
Um dos principais atributos para quem almeja o sucesso é forma como lida com críticas. Aliás, os bem sucedidos sabem que receber uma crítica de uma pessoa inteligente é mil vezes melhor que receber um elogio de um idiota.
Neste tempos de internet, criticar e ser criticado parece ter se tornado um esporte nacional. Ou mundial. Jamais se viu a crítica utilizada com tanta sem-cerimônia. Todo mundo tem opinião, inclusive sobre aquilo que não sabe! Eu confesso que me assusto com o nível dos comentários que recebo no Facebook, Twitter e outras mídias sociais.
Isso me lembra da história do violinista norueguês, Ole Bull, que tocava violino desde os 4 anos de idade e, após algum tempo na universidade estudando com professores medianos, decidiu começar a realizar concertos. Na Itália, um crítico de um jornal de Milão escreveu que “Ole é um músico mal treinado. Se ele for um diamante, certamente está em estado bruto, sem polimento.”.
Ole leu o texto e viu-se diante de duas possibilidades: ficar nervoso ou aprender com a crítica. Decidiu pela segunda, foi até a sede do jornal e pediu para ver o crítico que o recebeu, espantado.
Ole passou a tarde conversando com o velho jornalista de 70 anos que apontou suas falhas e deu conselhos sobre como fazer para melhorar a performance. Após a conversa, Ole cancelou o restante dos concertos e mergulhou em seis meses de estudo, dessa vez com professores de alto gabarito. Após semanas, dias e horas de estudo, sentiu-se firme para prosseguir com os concertos e, aos 26 anos de idade, transformou-se numa das maiores sensações da Europa. Só na Inglaterra ele deu 274 concertos no ano de 1837. Ole compôs mais de 70 canções, mas apenas 10 delas são conhecidas, a mais famosa você está ouvindo aí ao fundo. Chama-se O domingo da leiteira.
Existe um documentário legendado em inglês sobre esse incrível músico que pouca gente conhece. Vou publicar o link no texto deste programa no portalcafebrasil.com.br. https://www.youtube.com/watch?v=oe2mL7K8etY
Examinando a história de Ole Bull, podemos aprender sobre forma e conteúdo.
Primeiro: o crítico foi duro, mas não foi desrespeitoso. E Ole, sabendo da inteligência do crítico, entendeu que aquela opinião, apesar de negativa, mostrava um caminho. E humildemente buscou os conselhos de quem sabia muito sobre o assunto.
Fosse hoje dia cara, e se o crítico fosse um idiota, talvez escrevesse que Ole era “um músico medíocre, ruim e sem futuro”. E Ole provavelmente escolheria ficar nervoso e ignorar, ou atacar o crítico, perdendo a chance de mergulhar num processo de refinamento de sua arte.
Os “críticos de tudo” da internet ainda não entenderam que a crítica bem sucedida é uma atividade que exige inteligência para combinar forma com conteúdo. Não perceberam que, com sua grossura e ignorância, estão treinando quem gera e publica ideias, a não aceitar críticas.
Vamos então falar em termos de inteligência emocional?
O crítico de tudo é, antes de tudo, um burro…
Em seu livro Motivation and Emotion, o pesquisador de aprendizagem, memória e linguagem, Charles Norval Cofer, escreveu que “frequentemente há duas concepções, mais ou menos incompatíveis, da natureza humana. Uma delas sustenta que o homem é um ser essencialmente racional, seletivo, dotado de vontade, que conhece as fontes de sua conduta ou que está consciente das razões para a sua conduta e é, portanto, responsável por ela. O outro ponto de vista afirma por vezes que o homem, por natureza, é irracional e que seus impulsos e desejos devem ser controlados pela força das sanções da sociedade”.
Então, você ouviu? De um lado o homem racional, de outro o homem impulsivo. É assim que costumo analisar a questão do dar ou receber críticas. Sempre que me vejo lidando com críticas, tento me colocar na posição do homem racional, o que me permite um afastamento das emoções.
Mas quando quero elogiar, eu prefiro ser o bicho emocional. Sacou?
Para criticar, o homem racional. Para elogiar, o homem emocional. A razão é simples. Se eu critico com emoção, a chance da crítica ser recebida com emoção pelo criticado, é muito grande. E a chance de dar merda é imensa, pois uma pequena crítica emocional pode ter um impacto desproporcional no criticado.
Já o elogio, eu quero que seja emocional. Quero transmitir para o elogiado aquilo que eu estou sentindo, o prazer que ele me proporcionou. Quero elogiar com os olhos brilhando… eu quero que ele ou ela recebam aquele elogio de forma desproporcional, pois eu considero a energia do elogio algo bom, motivador que transmite vida para a pessoa. Nada mais sem graça que um elogio racional, não é?
Quem fala mal de mim tem despeito
Bezerra da Silva
E quem fala mal de mim tem despeito
Eu sou cobra criada e bato no peito
Não sou bom nem ruim eu sou pelo direito
Todos me consideram desculpe o mau jeito
Mas o língua comprida não é assim não é assim
Porque só deixa rastro com a rapaziada
Vive de leva e traz dando calça arriada olha o quê é que ele é
É um berço sem fim uma mala pesada
(Não pode pintar na favela
No asfalto também não tem cancha
Não tenho culpa
Se o caderno dele está cheio de mancha
Por todo chão que eu piso
Não tropeço nem deslizo pois sei caminhar
O língua de sogra Mané
Vive dando mancada só quer patinar
E se der mole cruzar com a bruxa vai virar milhar
Vai bailar
Se der mole cruzar com a bruxa vai virar milhar
Pra malandro jogar
Rarararraa… esse é o grande Bezerra da Silva, dando a letra em QUEM FALA DE MIM TEM DESPEITO. Eu sou cobra criada, bato no peito; não sou bom nem ruim, eu sou pelo direito…
Que tal?
Hummmmm…. Você está ouvndo o violinista Charlie Siem interpetando a composição de Ole Bull “Cantabile doloros e Rondo giocoso” com a London Symphony Orchestra…
Dois sistemas motivacionais direcionam as atividades de nossos cérebros: o sistema de busca pela recompensa, de promoção das realizações, de busca pelo prazer, e o sistema de prevenção do arrependimento. Um trata das experiências positivas, o outro das experiências negativas.
Algumas pessoas olham a vida pelo ponto de vista da busca pelo prazer, outras pela prevenção da dor. Gente que critica demais, normalmente está no segundo grupo, acionando as engrenagens do sistema de prevenção com muito mais frequência.
Nesse grupo estão os haters, o termo que surgiu com a internet para designar as pessoas que fazem comentários de ódio ou crítica sem muito critério.
Alguns haters nascem com um sistema de prevenção muito aguçado, enquanto outros aprendem a assumir uma postura defensiva após se machucarem com o sistema de busca pelo prazer. Quem recebeu cargas de rejeição ao longo da vida, por exemplo, aprende a se precaver. É uma forma inconsciente de proteção, que inclui o ataque antes da defesa.
Algumas pessoas evitam se envolver para não formar qualquer elo emocional com um autor, uma obra, uma pessoa. Quando esse elo se forma com algo, a gente se sente na obrigação de defender esse algo dos ataques de outros. A gente pode experimentar a rejeição de quem não comunga o mesmo sentimento que o nosso. Conforme a intensidade dessa ligação emocional, essa sensação pode ser bastante desconfortável.
Tem gente que evita de qualquer maneira se colocar na posição de se sentir rejeitado. Mais uma vez, é uma questão de proteção.
Outros críticos estão em busca de outro tipo de ganho: a influência. Influência, meu caro, é poder. Um crítico com credibilidade pode ditar o que os outros devem gostar ou deixar de gostar. Ele tem poder. A crítica é instrumento de seu sistema de busca pelo prazer, pelo poder, sacou?
Pesquisas já demonstraram que as críticas mais ácidas vêm de indivíduos ansiosos, socialmente alienados, inseguros ou com o ego muito valorizado. Seu comportamento agressivo pode ser o reflexo de um instinto de retaliação antecipando alguma rejeição pessoal. Antes que me humilhem, eu ataco!
Desejo de atenção, histrionismo, narcisismo, sadismo, desejo de afirmação de superioridade estão entre os atributos que explicam os críticos ácidos, grossos, mal educados e desagradáveis.
Muito bem, acho que isso basta para convencer você de que ser um crítico desses não é bom, não é? Nem que seja por uma questão de civilidade… E note que não estou dizendo para NÃO criticar. Quero é focar no COMO.
Não existe nada de agradável em receber uma crítica. Mesmo a crítica mais bem intencionada sempre incomoda, afinal todos queremos estar certos, sermos amados, corretos. Ouvir a verdade dói, não importa quão delicado seu crítico possa ser. Mas o segredo é procurar nas críticas pistas para melhorar. Uma vez que o crítico não seja malicioso, dá até para construir com ele uma relação de confiança, ao imaginar que o que ele quer é que a gente melhore.
O crítico honesto quer o nosso bem.
E como sei que você quer ser um crítico assim, honesto, interessado na melhoria de seu interlocutor, vamos a umas dicas de como fazer críticas, digamos, nutritivas:
Primeiro: ponha-se no lugar do criticado. O que é que ele vai tirar de bom, de positivo de sua crítica? Se você está apenas criticando por criticar, a única coisa que você vai obter será rancor e ressentimento. É isso que você está buscando, é? Pra que gastar energia com isso, cara? Lembre-se do mestre Rubem Alves: só fale se for para melhorar o silêncio.
Segundo: crie um ambiente neutro para a crítica. Preste muita atenção no onde e quando você fará a crítica. Tenho vários leitores e ouvintes que me escrevem em privado, para não fazer a crítica nos comentários das mídias sociais e do podcast. Vários me dizem que agem assim pois não querem criar ressentimentos. E eu acho o máximo, cara. Eles estão preocupados comigo, achando que podem me humilhar se me criticarem na frente de todo mundo, o que realmente, dependendo da crítica, pode acontecer.
Nada ajuda mais a criar um ambiente neutro que um pouco de humor. Humor é o melhor remédio. O humor ajuda a baixar a guarda. Basta começar a crítica, por exemplo, contando sobre uma situação parecida que você viveu, onde você fez alguma bobagem, mas conando com bom humor. Isso mostrará a quem receberá a crítica que você é humano e não apenas um ogro querendo conflito.
Terceiro: seja assertivo. Aliás, eu preciso fazer um Café Brasil sobre assertividade, cara. A palavra assertividade deriva de “asserto”, com dois esses. Não é acerto com c, de acertar, mas asserto, com doois ss, que significa uma proposição decisiva. Uma pessoa assertiva afirma o seu eu, a sua autoestima, demonstra segurança e sabe o que quer e qual alvo pretende alcançar.
Normalmente a assertividade está relacionada com o pensamento positivo e a proatividade, alguém que assume as rédeas da sua vida.
Assertividade não significa que uma pessoa está certa ou errada, mas indica que a pessoa anuncia e defende as suas ideias com vigor e respeito pelo ouvinte. Ouvir um indivíduo assertivo nos dá a segurança de que ele ou ela sabe o que está dizendo. Mesmo que esteja dizendo algo que julgamos errado.
A pessoa que está recebendo a crítica está em posição de defesa, ansiosa, então precisa ter como interlocutor alguém firme e direto. Que faça a crítica de forma objetiva, direto ao ponto. Quanto mais bla bla bla, mais longe do ponto focal você ficará. Vale a pena planejar a crítica com antecedência. Sacou o que eu disse, hein? Que é para você pensar antes de escrever aquela merda no comentário do post.
Quarto: alinhe sua crítica aos objetivos do criticado. Você conhece o indivíduo, hein? Sabe o que ele busca? Então explique como você acha que sua crítica vai ajudá-lo a atingir seus objetivos. Isso ajudará que ele encare sua crítica como positiva. E se ele for alguém focado em objetivos, vai abraçar com carinho suas sugestões.
Além disso, você demonstrará que está verdadeiramente interessado em ajudar.
Quinto: ajude a pessoa na autocrítica. Em vez de ficar ofendendo, desenhe cenários cara, faça perguntas que, ao responder, ajudem o indivíduo a concluir sobre suas fraquezas. Ajude-o a concluir que uma mudança nos objetivos, no comportamento, nos argumentos, é conveniente. Use mais “eu” do que “você”, evite os ataques diretos.
Sexto: siga a lei de Wheaton, que expliquei no início deste episódio, cara. Quando for comentar nas redes sociais, nas áreas de comentários dos sites, no whatsapp, não seja um idiota.
Mas como saber se você está sendo um idiota? Você lembra do imperativo categórico de Kant? Apenas pense: se todo mundo fizer com todo mundo o que estou prestes a fazer, será bom para todos?
Se você concluir que não será bom para todos e mesmo assim fizer, pronto.
Você é um idiota.
Show das Poderosas
Larissa Machado
Se não tá mais à vontade, sai por onde entrei
Quando começo a dançar, eu te enlouqueço, eu sei
Meu exército é pesado, e a gente tem poder
Ameaça coisas do tipo: Você!
Vai!
Solta o som, que é pra me ver dançando
Até você vai ficar babando
Para o baile pra me ver dançando
Chama atenção à toa
Perde a linha, fica louca
Prepara, que agora é a hora
Do show das poderosas
Que descem e rebolam
Afrontam as fogosas
Só as que incomodam
Expulsam as invejosas
Que ficam de cara quando toca
Prepara
Solta o som, que é pra me ver dançando
Até você vai ficar babando
Para o baile pra me ver dançando
Chama atenção à toa
Perde a linha, fica louca
É assim então, ao som do SHOW DAS PODEROSAS, com Gabriela Albuquerque em arranjo jazzy-bossa-acústico de Caio Alves e Tiago Galdino, que vamos saindo pensativos. Ollha, essa canção, que lançou Anitta para o estrelato, foi composta por Larissa Machado para ensinar como tratar gente que critica a gente…
Se não tá mais à vontade, sai por onde entrei
Quando começo a dançar, eu te enlouqueço, eu sei
Meu exército é pesado, e a gente tem poder
Ameaça coisas do tipo: você!
Entendeu então a pegada? Críticas são boas, são necessárias, podem nos abrir os olhos, podem ajudar a crescer, podem nos transformar. Mas tem que ser bem feitas. Vai praticando aí, será sempre um prazer receber uma boa crítica.
O Café Brasil é produzido por quatro pessoas. Eu, Luciano Pires, na direção e apresentação, Lalá Moreira na técnica, Ciça Camargo na produção e, é claro, você aí, que completa o ciclo.
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E se você gosta do podcast, imagine uma palestra ao vivo? E eu já tenho mais de 1000 no currículo. Conheça os temas que eu abordo no lucianopires.com.br.
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E para terminar, a lei de Wheaton:
Não seja um idiota.