s
Podcast Café Brasil com Luciano Pires
Corrente pra trás
Corrente pra trás
O que vai a seguir é um capítulo de meu livro ...

Ver mais

O que é um “bom” número de downloads para podcasts?
O que é um “bom” número de downloads para podcasts?
A Omny Studio, plataforma global na qual publico meus ...

Ver mais

O campeão
O campeão
Morreu Zagallo. Morreu o futebol brasileiro que aprendi ...

Ver mais

O potencial dos microinfluenciadores
O potencial dos microinfluenciadores
O potencial das personalidades digitais para as marcas ...

Ver mais

Café Brasil 925 – No Beyond The Cave
Café Brasil 925 – No Beyond The Cave
Recebi um convite para participar do podcast Beyond The ...

Ver mais

Café Brasil 924 – Portugal dos Cravos – Revisitado
Café Brasil 924 – Portugal dos Cravos – Revisitado
Lááááááááá em 2007, na pré-história do Café Brasil, ...

Ver mais

Café Brasil 923 – O Corcunda de Notre Dame
Café Brasil 923 – O Corcunda de Notre Dame
"O Corcunda de Notre Dame", obra-prima de Victor Hugo, ...

Ver mais

Café Brasil 922 – A escolha de Neo
Café Brasil 922 – A escolha de Neo
No filme Matrix, Neo, interpretado por Keanu Reeves, ...

Ver mais

LíderCast Especial – Rodrigo Gurgel – Revisitado
LíderCast Especial – Rodrigo Gurgel – Revisitado
No episódio de hoje a revisita a uma conversa que foi ...

Ver mais

LíderCast 319 – Anna Rita Zanier
LíderCast 319 – Anna Rita Zanier
A convidada de hoje é Anna Rita Zanier, italiana há 27 ...

Ver mais

LíderCast 318 – Sidney Kalaes
LíderCast 318 – Sidney Kalaes
Hoje recebemos Sidney Kalaes, franqueador há mais de 30 ...

Ver mais

LíderCast 317 – Felipe Folgosi
LíderCast 317 – Felipe Folgosi
Hoje recebemos Felipe Folgosi, ator, roteirista e autor ...

Ver mais

Segunda Live do Café Com Leite, com Alessandro Loiola
Segunda Live do Café Com Leite, com Alessandro Loiola
Segunda live do Café Com Leite, com Alessandro Loiola, ...

Ver mais

Live Café Com Leite com Roberto Motta
Live Café Com Leite com Roberto Motta
Live inaugural da série Café Com Leite Na Escola, ...

Ver mais

Café² – Live com Christian Gurtner
Café² – Live com Christian Gurtner
O Café², live eventual que faço com o Christian ...

Ver mais

Café na Panela – Luciana Pires
Café na Panela – Luciana Pires
Episódio piloto do projeto Café na Panela, com Luciana ...

Ver mais

A tragédia e o princípio da subsidiariedade
Luiz Alberto Machado
Iscas Econômicas
A tragédia e o princípio da subsidiariedade “Ações que se limitam às respostas de emergência em situações de crise não são suficiente. Eventos como esse – cada vez mais comuns por ...

Ver mais

Percepções opostas sobre a Argentina
Luiz Alberto Machado
Iscas Econômicas
Percepções opostas sobre a Argentina “A lista de perrengues diários e dramas nacionais é grande, e a inflação, com certeza, é um dos mais complicados. […] A falta de confiança na ...

Ver mais

Economia + Criatividade = Economia Criativa
Luiz Alberto Machado
Iscas Econômicas
Economia + Criatividade = Economia Criativa Já se encontra à disposição no Espaço Democrático, a segunda edição revista, atualizada e ampliada do livro Economia + Criatividade = Economia ...

Ver mais

Daniel Kahneman, a economia e a psicologia
Luiz Alberto Machado
Iscas Econômicas
Daniel Kahneman, a economia e a psicologia   “O trabalho de Kahneman é realmente monumental na história do pensamento”. Steven Pinker (Entrevista em 2014 ao jornal The Guardian) ...

Ver mais

Cafezinho 623 – Duas lamas, duas tragédias
Cafezinho 623 – Duas lamas, duas tragédias
O Brasil está vivenciando duas lamas que revelam muito ...

Ver mais

Cafezinho 622 – Sobre liderança e culhões
Cafezinho 622 – Sobre liderança e culhões
Minhas palestras e cursos sobre liderança abrem assim: ...

Ver mais

Cafezinho 621 – Obrigado por me chamar de ignorante
Cafezinho 621 – Obrigado por me chamar de ignorante
Seja raso. Não sofistique. Ninguém vai entender. E as ...

Ver mais

Cafezinho 620 – Educação? Quem se importa?
Cafezinho 620 – Educação? Quem se importa?
Não podemos nos acostumar com o errado, com o meio-bom, ...

Ver mais

Café Brasil 923 – O Corcunda de Notre Dame

Café Brasil 923 – O Corcunda de Notre Dame

Luciano Pires -

Você que pertence ao agronegócio ou está interessado nele, precisa conhecer a Terra Desenvolvimento.

A Terra oferece métodos exclusivos para gestão agropecuária, impulsionando resultados e lucros. Com tecnologia inovadora, a equipe da Terra proporciona acesso em tempo real aos números de sua fazenda, permitindo estratégias eficientes. E não pense que a Terra só dá conselhos e vai embora, não. Ela vai até a fazenda e faz acontecer! A Terra executa junto com você!

E se você não é do ramo e está interessado em investir no Agro, a Terra ajuda a apontar qual a atividade melhor se encaixa no que você quer.

Descubra uma nova era na gestão agropecuária com a Terra Desenvolvimento. Transforme sua fazenda num empreendimento eficiente, lucrativo e sustentável.

terradesenvolvimento.com.br.

Há 25 anos colocando a inteligência a serviço do agro.  

“O Corcunda de Notre Dame”, obra-prima de Victor Hugo, é uma narrativa rica em temas complexos, incluindo a questão da liberdade de expressão. Publicado em 1831, o romance se passa em Paris durante o século XV, e sua trama gira em torno de Quasímodo, o corcunda, Esmeralda, uma bela cigana, e Claude Frollo, o juiz severo da catedral de Notre Dame.

A liberdade de expressão é explorada de diversas maneiras ao longo do romance. Um exemplo claro é a própria estrutura da catedral de Notre Dame, que é um símbolo de liberdade e devoção religiosa. No entanto, dentro de suas paredes, há uma contradição, pois o personagem Claude Frollo representa o extremo oposto da liberdade: ele é um juiz autoritário, que impõe suas próprias visões e preconceitos sobre os outros.

Juiz autoritário, é? Pois é…

Bom dia, boa tarde, boa noite. Você está no Café Brasil e eu sou o Luciano Pires. Posso entrar?

“Luciano, desculpe se meu português não é o melhor, mas aqui vai a minha mensagem.

Como vai você? Eu sou ouvinte há mais de dez anos, sou Vicente, ouvinte de El Salvador. Eu ouvi seu podcast pra praticar meu português nas longas horas de trânsito e depois continuei ouvindo pra   meu cérebro.

Moro na Holanda há cinco anos fazendo um doutorado que defenderei publicamente nesta quarta feira sobre arritmia e insuficiência cardíaca.

Tenho que agradecer muito porque você foi o orientador nesse processo de doutorado, que foi difícil, difícil, porque me mudei para um país diferente, com clima diferente, mentalidade diferente, alimentação diferente, idioma diferente e sem conhecer ninguém.

Felizmente, minha esposa e meus filhos puderam me acompanhar no dia, foram meu apoio emocional, embora eu tenha tentado ser isso pra eles, porque foi difícil também.

Durante meu doutorado ouvi seu podcast não mais no carro, mas na bicicleta quando ia ou voltava do trabalho. Oito quilômetros cada vez.

Aprendi muitas lições as quais seria difícil mencionar todas, mas as quais tenho muito em mente, como quando falava sobre ser lagarta e como evoluir pra borboleta, sempre disposto a aprender e não permitir que outros decidam por mim. Sobre como ser o melhor para quem realmente merece, minha família, meus filhos.

Aprendi com você a ser antifrágil ou, pelo menos tento, aprender a cair, a analisar, aproveitar os momentos difíceis e voltar mais forte. Você me ajudou a progredir quando colegas tentaram me fazer cair para que pudessem parecer melhores.

Você me ajudou em minha saúde mental, em tempos de pandemia e me fez refletir sobre os acontecimentos que estavam acontecendo ao redor do mundo.

Um dos meus filhos quer aprender português, mas está ocupado progredindo em holandês, praticando inglês e garantindo que não se esqueça do espanhol. Então, deixarei o Café com Leite pra mais tarde.

De qualquer forma, Luciano, muito obrigado, continue com seu trabalho muito bom trabalho. E me manda seu e-mail pra você ganhar meu e-book grátis… piada Luciano, brincadeira.

Encontre o link pra meu livro tese. Palavras de gratidão pra você. Eu menciono o seu nome e você também sabe que é para toda a equipe do Café Brasil.

Um abraço. Seu ouvinte, Vicente.”

Putz cara… olha o nível dos ouvintes do Café Brasil… O Vicente, de El Salvador,  fazendo doutorado na Holanda, cara. E ele me mandou a publicação dele, “Na direção de compreender a cardiomiopatia atrial na fibrilação atrial”, uma baita publicação, um livro mesmo, científico. E lá dentro está o agradecimento dele a mim e ao Café Brasil. Cara, não sei o que dizer, além de muito obrigado, Vicente. Espero que sua tese tenha recebido nota dez! Muito obrigado de verdade.

A tese do Vicente: https://heyzine.com/flip-book/7e3a401cc8.html 

O comentário do ouvinte agora é patrocinado pela Livraria Café Brasil, e o Vicente ganhará um e-book meu. Vicente, vou te mandar o link para você escolher qual deles, ok?

E nós colocamos mais de 15 mil títulos muito especiais na livrariacafebrasil.com.br.

Então, cara, eu ouço esse comentário do Vicente, eu perco até a estribeira aqui, cara. É muito louco você imaginar, um cara que não fala teu idioma, que vive em outro país, está do outro lado do mundo, o cara num nível de doutorado, trabalhando com ciência pura e escutando o Café Brasil direto e escrevendo, mandando mensagem pra agradecer. Cara, isso é muito doido, né?

Eu queria fazer muito mais disso, sabe? As pessoas me pedem mais programas mais profundos, mais musicais, mais reflexões, mais, mais, mais, mais…

Seria sensacional se eu pudesse dedicar todo o meu tempo àquilo que eu mais gosto de fazer que é construir, editar, escrever, interpretar, fazer a locução do Café Brasil. Não tem nada igual.

Mas, mas, não dá, né? Pra poder dedicar o tempo que eu gostaria de dedicar ao Café Brasil, eu teria que estar mergulhado em 100% de foco. Mas não dá, cara, porque se eu fizer isso eu não pago as contas

Eu tenho que me dedicar a uma pancada de outras coisas, fazer palestra por aí, prestar consultoria, sair atrás de patrocinador, fazer um monte de ações, cursos online, ações junto com assinantes e tudo mais.

Tudo se resolveria se o grupo de pessoas que ouve o Café Brasil se tornasse assinante. Mas todo mundo. Vem todo mundo. Eu sei que só um percentual minúsculo cara, coisa de 0,8% dos ouvintes do Café Brasil se tornaram assinantes. Se eu tivesse 1,6%, mudava a história.

Mas o pessoal é difícil, a turma não vem, acha que o trabalho tem valor desde que seja gratuito, né? Não interessa se a assinatura for mais barata que uma cerveja quente na balada, não importa.

As pessoas não tem, como é que eu vou falar, o costume de olhar pra uma coisa e falar: cara, isso aqui tem um baita valor pra mim, eu vou pagar por isso.

Se você acha que existe valor, venha cara, torne-se um assinante.

Dá uma entrada em canalcafebrasil.com.br, veja lá as assinaturas que a gente tem, compare entre elas, escolha aquela que for mais adaptada a você, e parta pra dentro. Vem pra cá, a gente espera.

O romance de Victor Hugo, “O Corcunda de Notre Dame” é um clássico, e se concentra em Quasimodo, um personagem corcunda que vive no campanário da Catedral de Notre Dame, em Paris. Seu “mestre”, Claude Frollo, causou a morte da mãe de Quasimodo quando ele ainda era um bebê e foi forçado a adotar a criança como uma forma de arrependimento religioso. Claude Frollo tem um plano maligno para livrar Paris de todos os ciganos e exige a Phoebus, o novo Capitão da Guarda, que o local seguro dos ciganos, a Corte dos Milagres, seja demolido.

Durante o Festival dos Loucos, Quasimodo, Claude e Phoebus encontram a bela dançarina cigana, Esmeralda. Os três desenvolvem níveis variados de atração por ela, com Claude Frollo experimentando uma luxúria intensa que ele considera pecaminosa. Enfurecido por essa luxúria, Claude ordena que Esmeralda seja encontrada. Quasimodo e Phoebus devem trabalhar juntos para salvar a mulher que ambos amam.

A história é, claro, é muitomais complexa do que isso. Acima de tudo, porém, é uma expressão do que significa ser um excluído. Esmeralda é discriminada por ser cigana. Quasimodo é discriminado pela visibilidade de sua deficiência.

A versão de 1939 do filme O Corcunda de Notre Dame é uma adaptação cinematográfica cativante e visualmente deslumbrante do clássico de Victor Hugo.

Dirigido por William Dieterle, o filme tem Charles Laughton no papel do Corcunda, e começa com uma imagem da Catedral de Notre Dame em Paris, durante o final da Idade Média.

Luís XI, o Rei da França, e seu Chefe de Justiça de Paris, Jehan Frollo, irmão mais novo de Claude Frollo, visitam uma gráfica. Jehan Frollo está determinado a fazer tudo em seu poder para proteger Paris do que ele vê como mal, incluindo a imprensa e os ciganos.

Enquanto o Rei acha que se o povo for educado, a sociedade vai melhorar, o Chefe de Justiça, Jehan, quer as pessoas ignorantes, para impedir que a sociedade francesa e suas tradições sejam ameaçadas por ideias, digamos, progressistas.

Claude Frollo, irmão mais velho de Jehan, ocupa o cargo de arquidiácono da Catedral de Notre-Dame. Ele detém uma posição elevada dentro da hierarquia da Igreja Católica com muito poder e influência, tanto na igreja quanto na sociedade parisiense da época. Claude é um arquidiácono rigoroso, estudioso e profundamente religioso, mas que se encontra tragicamente consumido por sentimentos contraditórios e obsessivos.

A história de Claude Frollo é marcada por sua luta interna entre seus deveres religiosos e sua paixão obsessiva por Esmeralda, a jovem cigana bela e carismática. Essa paixão leva Claude a atos de extrema crueldade e manipulação.

O personagem de Claude Frollo é um exemplo do conflito entre o dever moral e os desejos pessoais, um tema recorrente na literatura do século XIX.

Conflito entre o dever moral e os desejos pessoais, é? Pô cara, isso é tema pro século 21…

You can’t always get what you want
Keith Richards
Mick Jagger

I saw her today at the reception
A glass of wine in her hand
I knew she would meet her connection
At her feet was her footloose man
No, you can’t always get what you want
You can’t always get what you want
You can’t always get what you want
But if you try sometime you’ll find
You get what you need
I saw her today at the reception
A glass of wine in her hand
I knew she was gonna meet her connection
At her feet was her footloose man
You can’t always get what you want
But if you try sometimes, well, you might find
You get what you need
Ah, yeah
Oh
And I went down to the demonstration
To get my fair share of abuse
Singing, “We’re gonna vent our frustration
If we don’t we’re gonna blow a fifty-amp fuse”
Sing it to me, honey
You can’t always get what you want
But if you try sometimes, well, you just might find
You get what you need
Ah baby, yeah
Ah
I went down to the Chelsea drugstore
To get your prescription filled
I was standing in line with Mr. Jimmy
And, man, did he look pretty ill
We decided that we would have a soda
My favorite flavor, cherry red
I sung my song to Mr. Jimmy
Yeah, and he said one word to me, and that was “dead”
I said to him
You can’t always get what you want, well no
But if you try sometimes you just might find, uh, mm
You get what you need, oh yeah, woo!
Ah, woo!
You get what you need, yeah, oh baby
Ah yeah
I saw her today at the reception
In her glass was a bleeding man
She was practiced at the art of deception
Well, I could tell by her blood-stained hands, sing it
You can’t always get what you want, yeah
But if you try sometimes you just might find
You just might find
You get what you need, ah yeah
Ah baby, woo!
Ah, you can’t always get what you want, no, no, baby
You can’t always get what you want, you can’t now, now
You can’t always get what you want
But if you try sometimes you just might find
You just might find that you
You get what you need, oh yeah
Ah yeah, do that

Você não pode ter sempre o que quer

Eu a vi hoje em uma recepção
Uma taça de vinho em sua mão.
Eu soube que ela encontraria sua conexão,
Aos seus pés estava seu homem livre.
Você não pode ter sempre o que quer,
Mas se você tentar algumas vezes, sim,
Você encontra o que precisa!
Eu fui até a prova
Para levar minha justa parte de injúrias,
Cantando, “Nós iremos aliviar nossa frustração.”
Se não aliviarmos, iremos queimar um fusível de 50amp.
Você não pode ter sempre o que quer,
Mas se você tentar algumas vezes você pode encontrar,
Você encontra o que precisa!
Fui até a farmácia Chelsea
Para pegar sua receita.
Eu estava de pé na fila com o Sr. Jimmy.
E nossa!, ele parecia bastante doente.
Nós decidimos que tomaríamos uma “gasosa”,
Meu sabor preferido, cereja vermelha.
Eu cantei minha canção para o Sr. Jimmy,
Sim, e ele disse uma palavra para mim, e a palavra foi “morto”
Eu disse a ele
Você não pode ter sempre o que quer, querido.
Mas se você tentar algumas vezes, sim,
Você encontra o que precisa!
Eu a vi hoje em uma recepção
Em sua taça estava um homem sangrando.
Ela era praticada na arte do engano;
Eu poderia dizer por suas mãos manchadas de sangue.
Você não pode ter sempre o que quer, querido.
Mas se você tentar algumas vezes, sim,
Você encontra o que precisa!
Você não pode ter sempre o que quer, querido.
Mas se você tentar algumas vezes, sim,
Você encontra o que precisa!

Você ouve “You can´t always get what you want”, com os Rolling Stones em 1969. Cara, foi uma mensagem forte para uma época de revolução de costumes, quando nada parecia ter limite… mas tinha.

Victor Hugo mostra em seu romance como a imprensa e a literatura podem ser poderosas ferramentas para promover a liberdade… ou para reforçar a opressão. O tema da liberdade de expressão é explorado através do conflito entre o desejo de Claude Frollo de controlar e reprimir, e o desejo de Quasímodo de se expressar e ser aceito pela sociedade. Enquanto Claude representa a tirania e a opressão, Quasímodo é um símbolo da busca pela liberdade individual e pela aceitação apesar das diferenças físicas.

A análise da conduta do arquidiácono Claude Frollo ilustra os perigos da falta de imparcialidade nas posições de poder. Embora Claude não seja propriamente um juiz, sua posição deveria impor um comportamento guiado por ética e imparcialidade, características essenciais também aos magistrados. No entanto, ele se deixa levar por paixões pessoais e obsessões, o que o leva a agir de forma manipuladora e vingativa. Sua incapacidade de separar seus desejos pessoais de seus deveres éticos e morais resulta em tragédia e injustiça.

E isso nos leva a uma reflexão sobre a responsabilidade dos indivíduos que detém o poder. Especialmente juízes.

A função de um juiz, enquanto instituição fundamental da sociedade, é garantir que a justiça seja aplicada de maneira imparcial e conforme as leis vigentes. A integridade do judiciário depende da imparcialidade de seus juízes, que devem decidir os casos baseados em evidências e legislação, sem influências pessoais ou externas. A importância desse papel é acentuada pela responsabilidade que os juízes têm em manter a ordem social, resolver conflitos e proteger os direitos e liberdades individuais.

Você entendeu? Imparcialidade. Ela é fundamental para a legitimidade do judiciário. Sem imparcialidade, as decisões judiciais podem ser vistas como arbitrárias ou injustas, destruindo a confiança pública no sistema legal. Um judiciário visto como parcial não apenas compromete a equidade dos casos individuais, mas também mina a base da governança democrática e do estado de direito.

O caso de Claude Frollo no Corcunda de Notre Dame, serve como um lembrete sombrio do que pode acontecer quando aqueles em posições de autoridade abusam de seu poder e permitem que suas preferências pessoais influenciem suas decisões. Ele destaca a necessidade vital de imparcialidade não apenas no judiciário, mas em todas as formas de autoridade pública. O compromisso com a imparcialidade assegura que a justiça seja feita de maneira justa e equitativa, sustentando a integridade das instituições e a confiança do público nelas.

Ah, qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência, ouviu?

Uma pausa aqui pra lembrar que a gente aqui em 2024 tá botando o pé no acelerador com a minha mentoria MLA – Master Life Administration.

O pessoal pergunta o que é. É um grupo de pessoas que se reúne todo mês. Um mês é virtual, o outro mês é presencial pra discutir temas que estão aí em voga na sociedade.

Mas não são temas mundanos. Não vamos falar de política, não vou falar de economia, nós vamos falar de temas que estão conectados com o pensamento humano. Que ajudam a gente a entender o que está acontecendo com o mundo, a entender o caminho para tomar a decisão.

A gente fala de filosofia, fala de comportamento, fala da harmonia da vida em sociedade. Fala de uma pancada de coisas. São temas diversos que quando a gente junta tudo aquilo, sai melhor do que entrou.

O MLA é composto de um grupo de pessoas que forma um círculo de honra e confiança. O ego fica do lado de fora. Não tem nenhum fodão lá dentro. Quem está lá dentro é pra trocar experiências, é pra contar como é que a vida está indo e o que ele está fazendo, que soluções ele tem, que problemas está encontrando e propor ali uma troca inteligente. Pessoas que buscam o bem comum.

É um círculo de conspiradores.

Tem sempre vagas disponíveis, se você se interessa em estar conosco, acesse mundocafebrasil.com e clique no link para saber mais.

E se você é assinante do Café Brasil agora vem o conteúdo extra. Eu vou falar sobre oito pontos que podem ajudar um juiz a garantir que suas decisões sejam justas. Mas não pense que vale só para juízes, não, mas para qualquer um que estiver num papel de liderança.

Se você não é assinante, vamos para o fechamento.

Olha, o autoritarismo interfere profundamente no sistema judiciário, afetando sua independência, poder e responsabilidade. Em regimes autoritários, os governantes muitas vezes dependem de juízes que não desafiem os interesses centrais do regime. Isso leva a uma conformidade do judiciário com os interesses do governo. Ou seja, os juízes, em vez de servirem como um contrapeso ao poder executivo, acabam por reforçar o poder deste, comprometendo sua capacidade de agir de maneira independente.

Os governantes autoritários tendem a criar cortes frágeis e dependentes, optam por uma jurisdição fragmentada e estabelecem tribunais formalmente independentes que são, na prática, minados por práticas informais. Esses líderes temem o poder dos tribunais de limitar sua autoridade, então empregam estratégias para conter o poder judicial.

Uma dessas estratégias pode ser o apontamento de amigos para a posição de Juízes. Outra é a instauração de revisão constitucional, dando ao poder judiciário a autoridade formal para interpretar a constituição e avaliar se as leis e ações do governo estão em conformidade com ela. Para os ingênuos, isso parece fortalecer os juízes, afinal, dá a eles o poder de interpretar e garantir a constituição. Mas esse poder é frequentemente condicional e pode ser facilmente retirado se começar a incomodar o regime.

A relação entre o autoritarismo e o sistema judiciário é complexa. Embora o estabelecimento de cortes e revisões constitucionais em teoria pudesse promover um maior controle sobre os excessos do executivo, na prática muitas vezes essas instituições são cooptadas e manipuladas para garantir que não desafiem seriamente o poder estabelecido.

Isso cria uma tensão constante entre a forma e a função da lei, onde as normas legais existem, mas a sua aplicação efetiva é frequentemente prejudicada para atender aos interesses do regime autoritário.

Resumindo: o autoritarismo molda o judiciário de uma forma que tensiona e muitas vezes viola as condições formais do estado de direito.

No romance de Victor Hugo, a figura da justiça é representada de forma ambígua e muitas vezes corrompida. Quasimodo, o corcunda e protagonista da história, é injustamente acusado e publicamente humilhado. Esmeralda, a cigana, é perseguida e condenada com base em acusações infundadas e preconceitos enraizados, evidenciando uma justiça que não é independente ou justa, mas sim influenciada por poderes autoritários e pela opinião pública manipulada.

Assim como no contexto autoritário descrito anteriormente, em que o judiciário pode ser moldado para servir aos interesses do regime, em “O Corcunda de Notre Dame”, a justiça parece estar a serviço dos poderosos, como o arquidiácono Claude Frollo, que manipula o sistema para atender a seus próprios desejos e obsessões. A influência de Claude sobre as instituições, usando seu status e poder para controlar os resultados judiciais, reflete as práticas de regimes autoritários que enfraquecem a independência do judiciário para manter o seu controle.

Além disso, o romance explora temas de alienação e a marginalização de indivíduos como Quasimodo e Esmeralda, que são discriminados e excluídos por sua aparência e origem. Isso ressoa com o impacto do autoritarismo na sociedade, onde frequentemente observamos a exclusão e marginalização de grupos ou indivíduos que não se alinham com as normas ou interesses do regime.

“O Corcunda de Notre Dame”, em resumo, trata de injustiça, manipulação do poder e a condição de marginalizados em uma sociedade que prioriza os interesses e a manutenção do poder de poucos sobre a justiça e o bem-estar de muitos.

De novo: qualquer semelhança com a realidade, é mera coincidência.

 

Living for the city
Stevie Wonder

A boy is born in hard time Mississippi
Surrounded by four walls that ain’t so pretty
His parents give him love and affection
To keep him strong, moving in the right direction
Living just enough, just enough for the city
His father works some days for fourteen hours
And you can bet, he barely makes a dollar
His mother goes to scrub the floors for many
And you’d best believe, she hardly gets a penny
Living just enough, just enough for the city
His sister’s black, but she is sho’nuff pretty
Her skirt is short, but Lord her legs are sturdy
To walk to school, she’s got to get up early
Her clothes are old, but never are they dirty
Living just enough, just enough for the city
Her brother’s smart, he’s got more sense than many
His patience’s long, but soon he won’t have any
To find a job is like a haystack needle
‘Cause where he lives they don’t use colored people
Living just enough, just enough for the city, yeah
Everybody, city, yeah
(Living just enough for the city, whoa) Ain’t nothin’ but the city
(Living just enough for the city, whoa) Everybody, city, yeah
(Living just enough, for the city, whoa) Everybody c