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Luciano Pires -

Você que acompanha o Café Brasil sabe que estamos passando por um período de intensa polarização política e deve ter ficado preocupado como eu fiquei, com a privação de liberdade. De repente, eu me vi impedido de seguir alguns canais que passaram a ser censurados por motivos políticos. Além disso eu queria acessar séries e filmes dos Estados Unidos e Europa que ainda não estão disponíveis aqui no Brasil.

Então eu fui procurar um VPN. VPN significa Virtual Private Network ou Rede Privada Virtual. As pessoas recorrem a VPNs para acessar conteúdos restritos de outros países, contornar bloqueios locais e encontrar melhores ofertas de produtos e serviços online. Além disso, VPNs protegem contra vigilância digital, assegurando liberdade de expressão e navegação segura.

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Em “Star Wars: Episódio III – A Vingança dos Sith”, Anakin Skywalker, um dos Jedi mais promissores, se encontra com o Chanceler Palpatine. Palpatine manipula Anakin ao longo do filme, jogando com seus medos e desejos de poder e controle. Em uma cena crucial, Anakin descobre a verdadeira identidade de Palpatine e inicialmente fica horrorizado. No entanto, o imperador promete a Anakin o poder de salvar sua amada Padmé da morte, algo que Anakin teme profundamente.

Desesperado e confuso, Anakin se deixa levar pelas promessas de Palpatine. Eu estou lendo Palpatine mas talvez seja Palpataine, eu não sei direito. Em um momento de raiva e desespero, Anakin ajuda a matar um dos líderes Jedi que tenta prender Palpatine. Esse ato de traição marca o ponto sem retorno para Anakin. Ele se ajoelha perante Palpatine, que o nomeia como seu novo aprendiz Sith, Darth Vader.

Essa transformação de Anakin em Darth Vader é um exemplo claro de radicalização. Ele começa como um herói com boas intenções, mas através de manipulação, medo e promessas de poder, se transforma em um vilão disposto a cometer atrocidades. A cena mostra a radicalização que é quando alguém começa a adotar ideias extremas e, às vezes, até violentas para defender suas crenças. Isso pode acontecer em qualquer grupo, como na escola, na comunidade ou até mesmo aqui, online.

Mas como isso começa e o que podemos fazer para evitar?

Bom dia, boa tarde, boa noite. Você está no Café Brasil e eu sou o Luciano Pires. Posso entrar?

Oi Luciano, tudo bom? Acabei de ouvir… primeiro, antes de mais nada, um abraço pra todo mundo aí.

Eu queria só mandar um comentário, acabei de ouvir o Cafezinho do pum de vaca, da semana passada e esse negócio da vacina, dessas verdades absolutas científicas, uma coisa aconteceu e até eu mesmo caí um pouco nessa, foi… todo mundo ficou assustado, todo mundo estava com medo. Quando você está com medo aparece aquela parte irracional do nosso cérebro e toma controle.

Então, toma vacina porque o vírus, as mutações, não sei o que lá, vai ser difícil controlar, então a gente deixa de usar a nossa racionalidade pra pensar começa a usar a nossa parte irracional e, infelizmente, tem gente que se aproveita disso, pra conseguir ganhar voto, pra conseguir ganhar popularidade, pra conseguir ganhar links e vews no Youtube, o que é uma infelicidade.

Mas, no final, durante aquilo lá, durante esse período, acho que o povo não estava realmente… muita gente, não estava realmente mal intencionada, tanto que eu   eu caí um pouco nessa, até que uma hora falaram pra mim: tem certeza? O pessoal aqui, eu moro aqui no Canadá, o local daqui e eu falei assim: não.

Eu comecei a reparar, falei assim: puta merda, eu estou repetindo um monte de bobagem que o povo fala sem saber uma coisa que eu mesmo falo pros outros não fazerem.

É isso aí. Eu só queria compartilhar, e de novo, um abraço aí pra todo mundo e valeu aí por compartilhar todo esse monte de conteúdo legal com a gente.

Abraço, tchau.”

Graaande Thiago. É isso mesmo. É muito interessante para os aproveitadores que não pensemos de forma racional. Por isso esse clima constante de medo e pavor todo o tempo. Por isso é muito importante, nos momentos de grande tensão, evitar entrar na histeria, que foi o que a maioria fez durante a pandemia. E os aproveitadores já sacaram, cara, tiveram uma excelente oportunidade de testar suas táticas. Agora eles estão sapateando em cima da preguiça intelectual da sociedade. Por isso é preciso ficar de olhos beeeeem abertos.

O comentário do ouvinte agora é patrocinado pela Livraria Café Brasil, e o Thiago ganhará um exemplar de meu 11º livro, o Mínimo Sobre o Medo. Faz parte da coleção O Mínimo, da CEDET. Está à venda na livrariacafebrasil, onde colocamos mais de 15 mil títulos muito especiais.

Ô Tiago, manda uma mensagem pra gente aqui com o seu endereço pra gente mandar o livro. E pra você que está interessado, livrariacafebrasil.com.br.

Agora o momento do episódio onde a gente faz aquela chamada pra você que é ouvinte e que gosta do Café Brasil torne-se um assinante. Por que isso é importante, cara? Não é só pra você ter acesso a muito mais conteúdo, a conteúdos especiais, aos extras que os não assinantes não recebem, né?

Mas é também pra ajudar a gente a financiar este projeto aqui. Nós estamos completando 18 anos de Café Brasil este ano e cara, tem uma história grande pra contar que só acontece, só pode seguir adiante se tiver o apoio das pessoas que veem valor naquilo que a gente gosta, aquilo que a gente faz aqui, tá bom?

Então, se você acha que vale a pena pular pra dentro do barco estar aqui conosco, não se acanhe. Dá uma paradinha agora aí acesse canalcafebrasil.com.br. Escolha um plano, torne-se um assinante. A gente espera.

Bem, abro o episódio de hoje com um texto que meu amigo Roberto Motta publicou na Gazeta do Povo. O título é: Não se renda.

Ao fundo, em homenagem a ele e aos cariocas, vamos de Wave, do Tom Jobim, com o violão mágico do Fabio Lima…

Este é um dos momentos mais difíceis da história recente do Brasil. A sensação é de que andamos em círculos, sem perspectivas. Não tenho dúvida de que tempos melhores nos esperam. Mas para chegar nesse futuro melhor, precisamos primeiro sobreviver.

A vida do brasileiro é um sobressalto atrás do outro, a maioria deles provocada ou facilitada pelo Estado. Sempre foi assim. A única exceção, pelo que eu me lembro, aconteceu entre 2019 e 2022. Foi um período em que autoridades falavam da necessidade de diminuir o Estado, de cobrar menos impostos, de aumentar a liberdade econômica e devolver ao cidadão o controle sobre suas escolhas. Esse tempo acabou, pelo menos por enquanto. O que fazemos agora?

Quem me acompanha sabe que não tenho soluções mágicas para oferecer. Quem me acompanha sabe que acho errado simplificar coisas que são muito complexas. Por trás de todos os acontecimentos graves há coisas importantes que não sabemos. As narrativas que chegam até nós são cuidadosamente elaboradas. O pouco que conhecemos da realidade é resultado da ousadia e da determinação de alguns políticos e jornalistas corajosos, que sempre serão muito poucos.

O radicalismo na política e na vida é um erro. Estou convencido disso. Procuro ser ponderado e equilibrado em minhas manifestações. Isso não significa que eu seja neutro, isentão ou de centro. Tenho posições firmes, construídas ao longo de uma caminhada pavimentada com ilusões estilhaçadas. Hoje me classifico como um conservador liberal – um liberal cujos excessos foram podados pela política da prudência conservadora.

O que estamos vivendo é consequência de ideias erradas disseminadas entre nós durante décadas

Chegamos ao ponto essencial desse artigo, que é repetir uma recomendação: não embarquem nas canoas furadas da histeria e do radicalismo. Radicalismo político é o mal que se apresenta como cura. A história está cheia de exemplos, desde a disputa entre Cícero e Catilina, na Roma do ano 63 antes de Cristo, até a orgia sanguinária dos revolucionários franceses de 1789. Não há nada de novo sob o sol.

Isso não quer dizer que devamos ficar calados diante do erro, da covardia e do crime – de forma alguma. Minha missão diária é entender o que acontece e explicar isso a quem me acompanha. Essa missão também é sua.

Comece com aqueles ao redor. Ilumine a mente das pessoas a sua volta. O que estamos vivendo é consequência de ideias erradas disseminadas entre nós durante décadas. Vai levar algum tempo até revertermos isso. Mas não podemos desistir. Seja a resistência sempre que puder.

Estude, seja admirado no trabalho, construa uma boa vida, economize para comprar uma casa, escolha uma boa pessoa para casar e formar uma família. Tenha filhos, eduque-os, proteja-os e faça deles sua prioridade.

Cuide do meio ambiente como você cuida da sua casa, sem se render à nefasta ideologia do ambientalismo extremista. Faça como eu: recolha o lixo na praia – o lixo deixado pelos radicais do meio ambiente.

Seja gente boa. Faça o bem. Ame. Deixe descendentes. Deixe esse planeta um pouco melhor do que você o encontrou.

Se você pensa assim – se você pensa como eu – talvez você não tenha percebido, mas você é de direita.

Que essa consciência traga paz ao seu coração. E seja muito bem-vindo ao nosso grupo.

Wave
Tom Jobim

Vou te contar
Que os olhos já nem podem ver
Coisas que só o coração pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho

O resto é mar
É tudo que não sei contar
São coisas lindas que eu tenho pra te dar
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho

Da primeira vez, era a cidade
Da segunda, o cais, a eternidade

Agora eu já sei
Da onda que se ergueu no mar
E das estrelas que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite vem nos envolver

Da primeira vez, era a cidade
Da segunda, o cais, a eternidade

Agora eu já sei
Da onda que se ergueu no mar
E das estrelas que esquecemos de contar
O amor se deixa surpreender
Enquanto a noite vem nos envolver

Nos envolver
Together

Sozinho
Sozinho

Olha que legal, cara. O gênio de Tom Jobim compôs Wave, que foi gravada por todo mundo, em todo canto. Esta versão que você ouve aqui, é o grupo Baila Nova, grupo que toca música brasileira, lá de Los Angeles. A cantora , nascida em Barcelona, chama-se Laura Vall. E esse sotaque é uma delícia…

E aí? Que tal o texto do Motta? E quando ele diz “bem-vindo ao nosso grupo” de direita? O que você sentiu? Orgulho? Desprezo? Nada???

Conheço um monte de gente que fica horrorizada pela menção “direita”, que não existe no discurso político atual. Nele, só tem espaço pra extrema direita.

Publiquei um Cafezinho na semana passada que tratava exatamente disso. Eu chamei de “luto político”. Lalá, manda uma música de reflexão aí.

Luto político é quando sentimos perda de segurança, confiança ou esperança no futuro por conta dos políticos que elegemos. A governança irresponsável, a desintegração das estruturas políticas, a instabilidade social, as crises econômicas e a distorção de fatos, pioram muito o luto político. Muitas pessoas acabam se deslocando para extremos no espectro político.

E aí é tiro, porrada e bomba.

O luto político frequentemente gera a polarização política, um lado sente indignação moral pelas opiniões do outro, ativando respostas defensivas ou até mesmo agressivas. Aumenta a sensação de ameaça constante, entramos em modo de sobrevivência. E reagimos lutando, insultando quem discorda de nós. Fugindo dos noticiários. Nos congelando, com apatia política. Concordando com opiniões políticas, mesmo que discordemos internamente. Só pra ficar bem com a patota.

Nossas expectativas sobre como o mundo funciona são formadas na infância, se estendem para a vida adulta e são influenciadas pelas experiências de apego que tivemos quando éramos pequenos.

O luto político é como uma violação do nosso mundo presumido, um rasgo no tecido social de um sistema político ou nação com a qual nos identificamos. Entramos em desequilíbrio. Nossas crenças mais importantes são questionadas e a forma como entendemos o mundo começa a desmoronar. Precisamos criar uma nova maneira de entender o mundo, que inclua essas novas experiências e perdas.

Mas afinal? Como lidar com o luto político? Tentando encontrar maneiras de nos conectarmos as pessoas que pensam diferente de nós. Isso não quer dizer que precisamos mudar nossos valores ou aceitar coisas erradas, mas sim pensar cuidadosamente sobre os motivos das divisões e tentar entender o que está causando tanta briga.

Todos sentimos tristeza e dor por causa das divisões políticas. Precisamos tentar encontrar maneiras de nos conectar com os outros, apesar das diferenças, para ajudar a diminuir os danos para nós e para nossa comunidade. Pode ser difícil, mas focar na conexão com os outros, em vez do conflito, pode ajudar a resolver os problemas de forma mais positiva.

A menos que o outro seja uma cavalgadura.

Mas e se o outro for eu?

Aproveitando a deixa, começamos 2024 com tudo e já chegamos no meio do ano com mais ainda na minha Mentoria MLA – Master Life Administration, criada pra juntar um grupo de pessoas interessadas no crescimento pessoal e profissional, onde a conexão entre as pessoas é o principal motivo da gente se reunir de quando em quando. Todo mês existe uma reunião, um mês é online, outro mês é ao vivo.

Essa semana tivemos uma deliciosa, um sábado inteirinho dentro do Teatro da Rotina, recebendo convidados como a professora Lúcia Helena Galvão Maia, com uma palestra sobre viver a vida, sob o ponto de vista estoico de Epiteto. Tivemos uma palestra sobre meritocracia, depois uma aula sobre vinhos brasileiros, tivemos show de humor, música no final, almoço regado a vinho, cara. Uma delícia!

Um grupo de pessoas reunidas entre si, formando um código de honra e confiança, onde você pode levar as suas angústias e vai ser muito bem recebido e a gente vai trabalhar como entender o mundo e crescer pessoal e profissionalmente.

Lá no MLA o ego fica pra fora. Sempre temos vagas disponíveis. Se você se interessa em estar comigo acesse mundocafebrasil.com. Clique no link do MLA pra receber e entender o que acontece, do que que se trata e como fazer pra vir pra dentro do barco, tá bom?

Se você é assinante do Café Brasil agora vem o conteúdo extra.

A gente vai falar um pouquinho sobre como entender essa questão da radicalização usando o modelo conhecido como BITE, “baite”, né? Comportamento, informação, pensamento e controle emocional.

Se você não é assinante, a gente vai para a parte final do episódio.

Então, já sabemos que radicalização é quando alguém começa a adotar ideias extremas e, às vezes, até violentas para defender suas crenças, certo? Isso pode acontecer em qualquer grupo, como na escola, na comunidade ou até mesmo online. Mas como isso começa e o que podemos fazer para evitar? Vamos usar exemplos simples.

Lááááá no ano 2000, eu decidi fazer uma viagem bem inusitada: ir para o Campo Base do Everest, no Nepal. Eu sabia que podia acabar me machucando ou até pior. Mas aí comecei a conversar com pessoas que achavam que aquela viagem era uma boa ideia. De repente, eu estava mais inclinado a ir, mesmo sabendo dos riscos. Isso acontece porque, quando conversamos com pessoas que pensam igual a nós, tendemos a adotar ideias ainda mais radicais. Isso é chamado de “polarização de grupo”.

Nas redes sociais, isso acontece o tempo todo. Você segue pessoas que têm as mesmas opiniões que você e, sem perceber, começa a achar que essas ideias são as únicas corretas. Quanto mais você interage com essas pessoas, mais suas opiniões se tornam extremas. E, como nas redes sociais, a gente vê muita gente compartilhando as mesmas coisas, parece que todo mundo pensa igual. Isso pode fazer você se sentir pressionado a ter ideias ainda mais radicais.

Mas como evitar cair nessa armadilha? Primeiro, é importante conversar com pessoas que têm opiniões diferentes. Isso pode ser difícil, porque quase sempre achamos que nossa opinião é a única certa. Mas ouvir outras pessoas nos ajuda a ver as coisas de outro jeito e entender melhor por que elas pensam assim. Também é bom buscar informações de várias fontes, não só daquelas com quem a gente já concorda. Isso ajuda a formar uma opinião mais equilibrada.

Outra coisa importante é usar as redes sociais com responsabilidade. Não acreditar em tudo que vê e sempre checar se a informação é verdadeira. Às vezes, fake news são feitas justamente para deixar as pessoas mais irritadas e divididas. Então, antes de compartilhar alguma coisa, é bom dar uma conferida se é verdade mesmo.

Além disso, a escola e a comunidade têm um papel importante. Professores e líderes comunitários podem ajudar a promover debates saudáveis e nos ensinar a pensar criticamente. Ouvir líderes que têm opiniões moderadas e que promovem a paz também é importante. Eles podem mostrar que existem outras formas de resolver problemas sem partir para a violência ou extremismo. Mas onde andam esses líderes?

Em resumo, para evitar a radicalização, a gente precisa estar aberto a ouvir diferentes pontos de vista, usar a internet de forma crítica e buscar sempre informações verdadeiras. Assim, podemos formar opiniões mais equilibradas e ajudar a criar um ambiente mais respeitoso e seguro para todos.

Meu, mais que puta coisa óbvia.

Pois é. Então faça.

You’ve got a friend in me
Randy Newman

You’ve got a friend in me.
You’ve got a friend in me.
When the road looks rough ahead,
And you’re miles and miles from your nice warm bed.
You just remember what your old pal said.
Boy, you’ve got a friend in me.
Ya, you’ve got a friend in me.

You’ve got a friend in me.
You’ve got a friend in me.
You’ve got your troubles, I got ’em too.
There isn’t anything I wouldn’t do for you.
We stick together we can see it through,
Cause you got a friend in me.
You got a friend in me.

Some other folks might be a little bit smarter than I am.
Bigger and stronger too.
Maybe, but none of them will ever love you the way I do,
It’s me and you, boy.
And as the years go by,
Our friendship will never die.
We’ll both see it’s our destiny.
You’ve got a friend in me.

You got a friend in me.

You got a friend in me.

Você tem um amigo em mim

Você tem um amigo em mim.
Você tem um amigo em mim.
Quando a estrada adiante parecer dura,
E você está há milhas e milhas de sua bela cama quente.
Você apenas relembre do que seu velho amigo disse.
Garoto, você tem um amigo em mim.
É, você tem um amigo em mim.

Você tem um amigo em mim.
Você tem um amigo em mim.
Você tem seus problema, eu os tenho também.
Não há nada que eu não faria por você.
Nos mantendo unidos, nós podemos resolver isso,
Porque você tem um amigo em mim.
Você tem um amigo em mim.

Algumas outras pessoas podem ser um pouco mais inteligentes do que eu.
Maiores e mais fortes também.
Talvez, mas nenhum deles irá te amar como eu amo,
É você e eu, garoto.
E à medida que os anos passam,
Nossa amizade nunca irá morrer.
Nós dois veremos, é o nosso destino.
Você tem um amigo em mim.

Você tem um amigo em mim.

Você tem um amigo em mim.

É assim então, ao som de You´ve got a friend in me, com Randy Newman, a música tema de Toy Story que celebra a amizade e a lealdade, implícitas na aceitação das diferenças entre amigos, que vamos saindo assim… esperançosos.

Entendido então? Para evitar a radicalização, a gente precisa estar aberto a ouvir diferentes pontos de vista, e vou parafrasar o Motta: isso não quer dizer que devamos ficar calados diante do erro, da covardia e do crime – de forma alguma.

Nossa missão diária é entender o que acontece e explicar isso a quem nos acompanha. Viu que eu mudei para “nossa” missão?

Essa missão também é sua.

Reitero aqui meu convite: junte-se aos conspiradores do Café Brasil, que abominam a preguiça intelectual e também o radicalismo. Acesse canalcafebrasil.com.br. Escolha seu plano e venha para o barco.

O Café Brasil é produzido por quatro pessoas. Eu, Luciano Pires, na direção e apresentação, Lalá Moreira na técnica, Ciça Camargo na produção e, é claro, você aí, que completa o ciclo.

De onde veio este programa tem muito, mas muito mais. E se você gosta do podcast, imagine uma palestra ao vivo. E eu já tenho mais de mil e duzentas no currículo. Conheça os temas que eu abordo no mundocafebrasil.com.

Mande um comentário de voz pelo WhatSapp no 11 96429 4746. E também estamos no Telegram, com o grupo Café Brasil.

Para encerrar, uma frase do político, diplomata e empresário norte americano Powell Clayton

“Vamos rastrear o nascimento de uma ideia. Nasce como radicalismo desenfreado, depois torna-se progressismo, depois liberalismo, depois torna-se conservador moderado, obsoleto e desaparece.”