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Café Com Leite 84 – O sentimento da raiva

Bárbara: Babica, você já sentiu raiva alguma vez?

Babica: Ah, Bárbara, já sim! Às vezes, quando algo não sai do jeito que eu quero, eu fico com muita raiva!

Bárbara: Isso é normal, Babica. Todos nós sentimos raiva de vez em quando. Ficamos zangadas.

Babica: Ahahahaha eu acho essa palavra muito engraçada. Zangada.

Bárbara: “Zangar” vem do português antigo, que veio do espanhol “zangar”, que significa “irritar” ou “aborrecer”. A palavra espanhola pode ter raízes em uma expressão do latim vulgar, que era a forma mais popular do latim falado pelas pessoas comuns no Império Romano.

Babica: Então, é uma palavra que passou por várias línguas!

Bárbara: Isso mesmo! E, ao longo do tempo, a palavra foi evoluindo até chegar ao português moderno. “Zangada” é a forma feminina do adjetivo “zangado”, que descreve alguém que está com raiva ou irritado.

Babica: Zangada, com raiva ou irritada!

Bárbara: Esse é o tema do episódio de hoje. Mas, antes de começarmos a falar sobre isso, quem é o ouvinte de hoje?

Babica: Hoje é o Thomas!

**COMENTÁRIO DO OUVINTE**

Bárbara: Ahahahahahaha, que comentário fofo, Thomas! Olha, a Babica existe, sim, dentro do meu celular! Ela é um avatar, que um dia quer ser uma menina de verdade!

Babica: Thomas, que lindo! Eu existo aqui, viu? E fiquei muito feliz com seu comentário. E vamos sempre usar super heróis por aqui. Fique atento!

Bárbara: Um beijão, Thomas e seu papai Vinicius! Vocês ganharam duas camisetas lindas. Entrem em contato conosco pra gente providenciar o encio.

Babica: E se você gostou do nosso Café com Leite, mande uma mensagem de voz para nós no WhatsApp 11915670602. Se sua mensagem for escolhida, vamos publicá-la num próximo episódio e você ganhará uma camiseta muito legal!

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Bárbara: Babica, fui com o Matheus assistir o Divertida Mente 2. Que filme divertido! E tem lá um personagem que tem tudo a ver com o nosso episódio de hoje.

Babica: Já sei! Você está falando do personagem Raiva, né?

Bárbara: Sim!! O Raiva é aquele que sempre fica vermelho e explode em chamas quando algo dá errado.

Babica: UUUUUhhhhhhhhh!!! Do jeito que eu fico quando erro na bateria.

Virada de bateria

Bárbara: Ahahahahahahah! O Raiva representa bem como nos sentimos quando algo nos irrita ou frustra.

Babica: A raiva é uma espécie de vulcão que explode dentro da gente…

Bárbara: A raiva é uma emoção que sentimos quando algo nos incomoda, frustra ou nos machuca, Babica. É uma resposta natural do nosso corpo para situações que percebemos como injustas ou ameaçadoras.

Babica: E por que sentimos raiva?

Bárbara: Sentimos raiva por várias razões. Às vezes, é porque algo não saiu como esperávamos. Outras vezes, é porque alguém fez algo que nos magoou. A raiva também pode surgir quando nos sentimos injustiçados ou quando estamos protegendo algo ou alguém que amamos.

Babica: Ué, então a raiva pode não ser uma coisa ruim?

Bárbara: Pode, Babica. Sentir raiva é normal. A raiva é uma resposta natural a situações frustrantes. Mas, muitas vezes, ela é expressada de formas que podem ser assustadoras ou até prejudiciais. Muitas pessoas acham que a raiva é uma emoção “ruim” e que expressá-la é algo destrutivo. Por isso, tanto crianças quanto adultos têm dificuldade em lidar com a raiva.

Babica: Ah, eu não gosto de ficar com raiva…

Bárbara: É desgastante mesmo, Babica. Mas quando entendemos a raiva, ela pode se tornar uma força de cura e empoderamento.

Babica: De novo essa palavra empoderamento…

Bárbara: Já falamos dela, lembra?

Babica: Lembro. Empoderamento é quando alguém se sente forte, confiante e capaz de fazer coisas importantes na sua vida. É quando você acredita que pode alcançar seus objetivos e resolver problemas.

Bárbara: Muito bem. E a raiva pode ser fonte de empoderamento.

Babica: Mas como assim?

Bárbara: Em crianças, a raiva pode ser uma resposta a uma situação que precisa de uma solução, por exemplo. Pode mostrar que elas precisam de mais amor, segurança ou proteção.

Babica: E sentindo mais amor, segurança e proteção, a criança se sente mais segura e forte, não é?

Bárbara: Sim. Sentir raiva é uma resposta natural e pode ser saudável, desde que saibamos lidar com ela de forma adequada. A raiva pode nos motivar a resolver problemas e a defender nossos direitos. O problema é quando deixamos a raiva tomar conta de nós e acabamos agindo de maneira impulsiva ou machucando os outros.

Babica: Então, a raiva pode ajudar as crianças a entenderem mais sobre suas necessidades?

Bárbara: Exatamente. A raiva pode ajudar as crianças a aprenderem mais sobre seus próprios cuidados e a como expressar sentimentos frustrantes de maneiras mais saudáveis. A raiva não precisa ser uma experiência negativa.

Babica: E como é que eu posso aprender a lidar com a raiva?

Bárbara: Bem, você precisa de orientação, apoio e instrução para identificar e regular suas emoções de raiva. Não vejam a raiva como uma emoção “ruim”. Você precisa entender suas frustrações, por que elas ocorrem, como expressá-las e, finalmente, como resolver os problemas.

Babica: E tem algum truque para facilitar isso?

Bárbara: Uma boa maneira é usar a ideia do “Iceberg da Raiva”.

Babica: Iceberg?

Bárbara: Sim. Você sabe o que são icebergs?

Babica: Sei sim. São aqueles blocos imensos de gelo que ficam flutuando no oceano, não é?

Bárbara: É. E uma característica importante dos icebergs é que a maior parte deles fica dentro d´água. Só a pontinha sai para fora e nós conseguimos ver.

Babica: E o que isso tem a ver com a raiva?

Bárbara: A raiva que vemos nas crianças é como a ponta do iceberg. Muitas vezes, há outras razões por trás dessa raiva. Ao entender a origem do problema, podemos ajudar as crianças a ligar seus sentimentos às suas necessidades.

Babica: Interessante. E como podemos usar o “Iceberg da Raiva”?

Bárbara: Vamos falar mais sobre isso no conteúdo extra para os assinantes.

Babica: Ah, que legal! E como podemos lidar com a raiva de uma maneira saudável?

Bárbara: Primeiro temos de reconhecer que estamos com raiva e entender o motivo. Podemos tentar respirar fundo, contar até dez ou dar uma caminhada para nos acalmar. Também é importante expressar nossos sentimentos de forma respeitosa, conversando com a pessoa que nos deixou com raiva e explicando como nos sentimos.

Babica: Hummmmmm… contar até dez antes de explodir! Mas por que isso funciona?

Bárbara: Vamos fazer um exercício?

Babica: Vamooooooooos!

Bárbara: Finja que você está com raiva.

Babica: Mas assim, do nada?

Bárbara: Faz de conta que o Nico escondeu as baquetas da sua bateria.

Babica: Ai, ele já fez isso! Que raiva!

Bárbara: E você vê ele com cara de riso!

Babica: Uhhhhhhhh!!!! Que raiva!

Bárbara: Agora conte devagar até dez…

Babica: um…. dois….três…quatro…. cinco… seis….

Bárbara: O que está acontecendo?

Babica: A raiva vai diminuindo…

Bárbara: Muito bem! Isso acontece porque quando começamos a contar devagar, damos um tempo para o nosso corpo e nossa mente se acalmarem. Contar até dez é como apertar o botão de “pausa” no controle remoto. Isso nos dá alguns segundos para respirar e pensar antes de reagir.

Babica: Ah, então é como dar um tempinho para a raiva ir embora?

Bárbara: Isso mesmo, Babica! Enquanto contamos, nossa respiração fica mais calma e nosso coração volta ao ritmo normal. Esses poucos segundos nos ajudam a controlar nossos sentimentos e a não agir de uma maneira que possamos nos arrepender depois.

Babica: Entendi!

Bárbara: Além de nos acalmar, contar até dez nos dá tempo para pensar sobre o que está nos deixando com raiva. Podemos refletir e encontrar uma maneira melhor de resolver o problema. Isso nos ajuda a agir de forma mais calma e racional.

Babica: Então, contar até dez é como um superpoder para controlar a raiva?

Bárbara: Exatamente, Babica! É um superpoder simples que todos nós podemos usar. Quando nos sentimos mais calmos, podemos resolver as coisas de um jeito melhor e mais tranquilo. Lidar com a raiva é uma habilidade que podemos desenvolver ao longo da vida. O importante é reconhecer nossos sentimentos, entender a causa da nossa raiva e encontrar maneiras saudáveis de expressá-la e resolvê-la.

Babica: Obrigada, Bárbara. Vou tentar praticar essas dicas sempre que eu sentir raiva. Vou voltar à minha aula de bateria…

Bárbara: Lembre-se, Babica: todos nós estamos aprendendo e crescendo a cada dia. Sempre que precisar, estarei aqui para ajudar.

Babica: Ué ? Cadê minhas baquetas?

**As duas:** Ahahahahahahah

Virada de bateria

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Bárbara: Não esqueça então: os assinantes do Café Com Leite recebem um conteúdo extra no final de cada episódio! Hoje vamos dar umas dicas para as crianças lidarem com a raiva.

Babica: Isso mesmo! Pule pra dentro do Café Com Leite! Ajude a gente a continuar! No podcastcafecomleite.com.br

Bárbara: Venha pro Clube Café Com Leite!

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Bárbara: Muito bem! Eu sou a Bárbara Stock…

Babica: E eu sou a Babica! O avatar da Bárbara que mora no celular dela.

Bárbara: Somos suas companheiras neste Café Com Leite, que é feito com muito carinho pela turma do Podcast Café Brasil. A edição é do Senhor A e o texto e direção são do Luciano Pires. E hoje como vamos encerrar o episódio?

Babica: Vou trazer uma frase do filósofo Aristóteles:

“Qualquer um pode se zangar, isso é fácil. Mas ficar zangado com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa, isso não é fácil.”