s
Portal Café Brasil
O potencial dos microinfluenciadores
O potencial dos microinfluenciadores
O potencial das personalidades digitais para as marcas ...

Ver mais

Isca Intelectual: Onde você estava naquele dia?
Isca Intelectual: Onde você estava naquele dia?
Exatamente 22 anos atrás o mundo assistia boquiaberto a ...

Ver mais

Isca Intelectual: Enriqueça o seu canto
Isca Intelectual: Enriqueça o seu canto
Gostamos tanto de livros que decidimos entrar de ...

Ver mais

Isca Intelectual: Humor de gênio dispensa palavras
Isca Intelectual: Humor de gênio dispensa palavras
Jerry Lewis foi um famoso ator, comediante, diretor e ...

Ver mais

Café Brasil 902 – O casamento
Café Brasil 902 – O casamento
Cara eu nunca imaginei que alguém poderia me chamar ...

Ver mais

Café Brasil 901  – Adultescência
Café Brasil 901  – Adultescência
Quem ouviu meu relato no Café Brasil 875 sobre o que ...

Ver mais

Café Brasil 900 – How Deep Is Your Love
Café Brasil 900 – How Deep Is Your Love
900 semanas atrás foi ao ar o primeiro episódio do ...

Ver mais

Café Brasil 899 – A Torre de Babel
Café Brasil 899 – A Torre de Babel
A Torre de Babel é um modelo clássico de orgulho humano ...

Ver mais

LíderCast 299 – Ralf Germer
LíderCast 299 – Ralf Germer
No episódio de hoje temos Ralf Germer, que é CEO e ...

Ver mais

LíderCast 298 – Vladimir Pershine
LíderCast 298 – Vladimir Pershine
Hoje trazemos Vladimir Pershine, que se graduou em ...

Ver mais

LíderCast 297 – Dr. Francisco Cardoso
LíderCast 297 – Dr. Francisco Cardoso
O convidado de hoje é o Dr. Francisco Eduardo Cardoso ...

Ver mais

LíderCast 296 – Renato Arakaki
LíderCast 296 – Renato Arakaki
No episódio de hoje temos Renato Arakaki, que é ...

Ver mais

Café² – Live com Christian Gurtner
Café² – Live com Christian Gurtner
O Café², live eventual que faço com o Christian ...

Ver mais

Café na Panela – Luciana Pires
Café na Panela – Luciana Pires
Episódio piloto do projeto Café na Panela, com Luciana ...

Ver mais

Sem treta
Sem treta
A pessoa diz que gosta, mas não compartilha.

Ver mais

O cachorro de cinco pernas
O cachorro de cinco pernas
Quantas pernas um cachorro tem se você chamar o rabo de ...

Ver mais

A aposta dos argentinos
Luiz Alberto Machado
Iscas Econômicas
A aposta dos argentinos “Milei herdou uma economia devastada pelo populismo, patrimonialismo e fisiologismo. Esse modelo peronista, assentado na tradicional fórmula da expansão do gasto ...

Ver mais

Observando o Passado
alexsoletto
Iscas Científicas
OBSERVANDO O PASSADO Texto de Alex Soletto É possível viajar no tempo? Essa pergunta tem sido feita há anos. Pelo menos pelas mentes mais curiosas… É quase um sonho. Ou para vislumbrar o futuro, ...

Ver mais

Ser estrangeiro
Luiz Alberto Machado
Iscas Econômicas
Ser estrangeiro   “Quando vemos no noticiário crianças sírias ou de países africanos que morrem afogadas tentando chegar à Europa em botes, ou dezenas de pessoas sufocadas dentro de ...

Ver mais

Liberdade e prosperidade
Luiz Alberto Machado
Iscas Econômicas
O impacto da liberdade na prosperidade das nações   “Os cubanos, sob um sistema socialista, permanecem pobres e comem alimentos insossos. A noventa quilômetros de distância, os cubanos que ...

Ver mais

Cafezinho 600 – Falando merda
Cafezinho 600 – Falando merda
Obrigado a você que tem prestigiado meu cafezinho. Aqui ...

Ver mais

Cafezinho 599 – O elefante na sala
Cafezinho 599 – O elefante na sala
Notícia no Estadão diz que a Magalu reconhece em ...

Ver mais

Cafezinho 598 – Modelagem é roubo
Cafezinho 598 – Modelagem é roubo
Recentemente, assistindo a uns vídeos de Youtubers me ...

Ver mais

Cafezinho 597 – Como lidar com críticas?
Cafezinho 597 – Como lidar com críticas?
Luciano, como é que você lida com as críticas, hein? ...

Ver mais

Cafezinho 594 – Da indignação ao desprezo

Cafezinho 594 – Da indignação ao desprezo

Luciano Pires -

É impressionante como gostamos de frivolidades, não é? Pode ser pela busca por entretenimento e escape das pressões da vida cotidiana. Pode ser a necessidade de conexão social pelo compartilhamento de interesses comuns. Pode ser influência da cultura da mídia que valoriza notícias sensacionalistas. Pode ser pela facilidade de consumo desse tipo de conteúdo. O atrativo da novidade. A pressão social para se manter informado sobre certos tópicos. O fascínio pela vida de outras pessoas. Aspectos psicológicos que estimulam emoções imediatas. E pode ser pela escassez de tempo em vidas ocupadas.

Não haveria nenhum problema se equilibrássemos esse interesse pela frivolidade com conteúdos que promovem crescimento pessoal e aprendizado. Mas…

Os vendedores conhecem muito bem como nossas mentes funcionam, então dá-lhe frivolidade, enquanto você lhes dá seu dinheiro…

Mas se interessar pela superficialidade é só a parte visível de algo muito mais perigoso, uma consequência sobre a qual pouco falamos: a “adaptação sensorial”. O cérebro desliga nossos sentidos dos estímulos que não mudam de intensidade ou qualidade. Ele guarda energia para focar nas novidades. Por exemplo, moro próximo do aeroporto de Congonhas e as visitas que eu recebo ficam horrorizadas com o barulho dos aviões, que eu mal ouço. Eu sofri uma adaptação sensorial, me acostumei com o barulho e meu cérebro o ignora. Adaptação sensorial.

Os profissionais da comunicação sabem disso e tiram proveito: nos expõem a doses cavalares de uma palavra, um conceito, uma ideia, um comportamento, de modo que nos acostumemos a ele e o nosso cérebro faça uma adaptação sensorial. Lembra que ficávamos indignados quando um político roubava 10 mil reais? Ora, fomos tão expostos à sequência de roubos cada vez maiores, que hoje se alguém fala que fulano roubou bilhão, não ficamos mais tããaãããããão indignados. Adaptação sensorial.

Lembra quando ficávamos indignados com a dança da boquinha da garrafa? Hoje pra indignar tem de ser o Batcu. E olha lá.

E assim perdemos tempo, nos desconectamos das prioridades, sofremos impactos na saúde mental, estabelecemos relacionamentos superficiais, retardamos nosso crescimento pessoal, nos tornamos improdutivos, negativos e socialmente desconectados.

Mas o pior de tudo: perdemos a sensibilidade para os assuntos que realmente importam. E então começa a relativização do ser humano. Do ataque terrorista ao descaso na fila do INSS.

Entendeu? A exposição às frivolidades, e a adaptação sensorial, pega aquilo que deveria nos indignar e promove uma transformação em seis fases.

Primeiro a indignação se reduz à revolta.

Depois a revolta vira espanto.

O espanto se reduz à desinteresse.

O desinteresse vira indiferença.

E a indiferença, desprezo.

Vou deixar pra você pensar, uma frase de Erasmo de Roterdã que é uma porrada:

Não há nada tão absurdo que o hábito não torne aceitável.