
Café Brasil 364 – A ética da agressão
Luciano Pires -Bom dia, boa tarde, boa noite. Estamos vivendo na sociedade do confronto. Parece que há um prazer mórbido no ar, o de confrontar, brigar, ameaçar, xingar… Tem gente que defende até quem bota fogo em ônibus, depreda prédios públicos e queima a banca de jornal do tiozinho. Tá muito esquisito. Vamos nessa linha hoje,
começando com o filósofo Karl Popper:
Não devemos aceitar sem qualificação o princípio de tolerar os intolerantes senão corremos o risco de destruição de nós próprios e da própria atitude de tolerância.
O Café Brasil chega até você com o suporte do Itaú Cultural, que nasceu para promover a conexão entre homens e mulheres que sabem que a cultura é alimento. Dê uma olhada no www.itaucultural.org.br, veja a infinidade de programas que eles promovem. Deve ter alguma coisa legal acontecendo aí, pertinho de você. E de graça…
+ Ver roteiro completoO exemplar do meu livro NÓIS…QUI INVERTEMO AS COISA, além do apimentado Kit DKT vai para…para… Alex Martins, que comentou assim o programa RESPEITO:
Bom dia, boa tarde, boa noite… E com muito respeito!
Respeitoso Luciano,
Falar sobre respeito não é nada fácil, afinal são muitas variáveis envolvidas: A educação familiar, os valores da sociedade, a cultura e claro… o desejo de usá-lo ou não.
Agora, qual é a definição de respeito hein? Será o respeito o nome que se dá para o não confronto ou para a não discordância? Será falta de respeito dizer à uma pessoa mais velha que ela está errada e seu conselho não será ouvido? Creio que não.
A falta de respeito não é o que se diz, mas a forma como se diz. Menosprezando ou constrangendo o outro.
Pra mim a definição de falta de respeito é o constrangimento alheio sem motivos ou por motivos banais.
Desrespeitar alguém não é dizer o que ela merece ouvir, mas dizer da forma que ela não merece ouvir.
Sabe Luciano, a falta de respeito gera conflitos e inimizades, mas o excesso de “respeito” gera mudos encabrestados.
Ensino meus filhos a respeitarem os professores, não respondendo com grosserias nem levantando a voz, porém a argumentar e colocar o professor para pensar. Ensino meus filhos a respeitarem aos mendigos não os menosprezando e lhes dar atenção caso um deles lhe peça e eu esteja por perto, a respeitar a sociedade e não jogar lixo ao chão, respeitar a natureza contemplando belo e a abraçar árvores.
Parece loucura, assim como parece loucura. Mas é esse tipo de loucura que gera uma sociedade mais respeitosa uns com os outros e com o planeta.
Respeitosamente, Alex
Pois é, caro Alex, concordo com você. Respeito está no que se fala, mas principalmente na forma como se fala. E é isso que muita gente não percebe…
O Alex ganhou o livro e o KIT DKT, que pra quem gosta, é um prato cheio. A DKT distribui no Brasil a maior linha de preservativos e géis lubrificantes do mercado, com a marca Prudence. Se você visitar o www.facebook.com/dktbrasil, vai ter uma ideia do quer tem no tal kit, e ainda vai conhecer o marketing social da DKT. E aproveite, deixe deixar lá uma mensagenzinha pra eles…
Na hora do amor, use Prudence.
A Nakata continua a mil pelo Brasil, fornecendo uma das mais importante linhas de componentes de suspensão e freios do mercado. Acesse www.facebook.com/componentesnakata .
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Tudo azul. Tudo Nakata.
Fiz uma série de programas discutindo a questão da maioridade penal e a área de comentários do site pegou fogo. Muita gente a favor e muita gente contra, debatendo um tema polêmico que sempre esquenta as discussões. Mas o que verdadeiramente me incomodou foi a quantidade de pessoas que não conseguem argumentar e apelam para o xingamento e desqualificação dos interlocutores.
É interessante, pois aparentemente todos querem o mesmo objetivo, uma sociedade mais justa, mais segura, mais harmoniosa. Mas ao divergir sobre os métodos para atingir o paraíso, colocam as pessoas em campos opostos, como adversários numa disputa. Isso se reflete imensamente na nossa capacidade ou incapacidade de resolver os problemas. Posso estar motivado na busca de uma solução, mas ao me deparar com um adversário todas as minhas energias serão canalizadas para o enfrentamento, para me defender das ofensas e ataques, ou atacar. E, no processo, acabo me afastando do objetivo inicial, reduzindo meu ímpeto para fazer acontecer, aumentando o tempo para a resolução dos problemas. Ou simplesmente desistindo.
Um amigo relatou uma imagem que representa muito bem a realidade atual. Somos dois perdidos no oceano, num barquinho. Cada um se atacando com o remo, tentando impor seu jeito de remar. Quando colocamos o remo na água, giramos em círculos, incapazes de remar na mesma direção. Quanto dispêndio de energia!
Observe os grandes temas que tem ocupado nossas discussões: homo x hetero, liberação das drogas, legalização do aborto, cotas raciais, índios, agronegócio, infraestrutura… Todos são discutidos em termos de vencedores e vencidos, duelos e batalhas, conflitos e disputas. Não existe a busca por cooperação. Nem me refiro a consenso, pelo perigo de mediocrização das soluções, mas à cooperação, à conciliação.
Esqueça. Parece que a única forma de discutir um assunto é juntar o contra e o a favor e gritar: sangue!!!!
Porque brigamos
Neil Diamond
Rossini Pinto
Quanto mais eu penso em lhe deixar
Mais eu sinto que eu não posso
Pois eu me prendi a sua vida
Muito mais do que devia
Quando é noite de regresso você briga
Por qualquer motivo
Confesso que tenho vontade de ir pra bem longe,
Pra nunca mais te ver
(Refrão)
Ó meu amado porque brigamos
Não posso mais viver assim sempre chorando
A minha paz estou perdendo
A nossa vida deve ser de alegria,
Pois eu lhe amo tanto
Já não consigo esquecer as tolices
Que você diz nessas horas
Já tentei mais não posso
Tenho a impressão que do amor que uma dia existiu entre nós
Hoje só resta uma chama apagando
O medo de ficar só me apavora
E eu me desespero
Só me resta pedir sua ajuda
Pedir que você não me deixe meu amor
(Refrão)
Ó meu amado porque brigamos
Não posso mais viver assim sempre chorando
A minha paz estou perdendo
A nossa vida deve ser de alegria
Olha isso! Você ouve PORQUE BRIGAMOS, um dos grandes sucessos da cantoria Diana, de 1972. Essa música é uma versão que Rossini Pinto fez para a música I AM…I SAID, que Neil Diamond gravou em 1971. Quer ouvir?
I Am … I Said
Neil Diamond
LA’s fine, sunshine most of the time
The feeling is laid back
Palm trees grow and the rents are low
But you know I keep thinking about
Making my way back
Well, I’m New York City born and raised
But nowadays, I’m lost between two shores
LA’s fine, but it ain’t home
New York’s home but it ain’t mine no more
I am, I said
To no one there
And no one heard at all
Not even the chair
I am, I cried
I am, said I
And I am lost, and I can’t even say why
Leavin’ me lonely still
Did you ever read about a frog who dreamed of being a king
And then became one
Well, except for the names and a few other changes
If you talk about me, the story’s the same one
But I got an emptiness deep inside
And I’ve tried but it won’t let me go
And I’m not a man who likes to swear
But I’ve never cared for the sound of being alone
I am, I said
To no one there
And no one heard at all
Not even the chair
I am, I cried
I am, said I
And I am lost, and I can’t even say why
I am, I said
I am, I cried
I am…
No livro The Argument Culture da autora Debora Tannen, encontrei muitas explicações para esse estado das coisas. Ela define ali a ética da agressão: passamos a valorizar as táticas agressivas pelo prazer de discutir, de confrontar, especialmente se existir uma plateia. Os que buscam a conciliação são os bobos, os manés…
E quando a imprensa entra no jogo, colocando lenha na fogueira, rotulando, tirando frases do contexto e incentivando o confronto, o bicho pega de vez.
De acordo com Tannen, as relações humanas nos obrigam a encontrar maneiras de obter dos outros o que desejamos, sem parecer que os estamos dominando. Quando agimos como adversários, inimigos, é muito fácil criar uma tensão, uma antipatia, um ressentimento, que permanecerão vivos mesmo depois de resolvida a questão. Assim, da próxima vez que encontrar meu adversário, não perderei a chance de me vingar da derrota passada. E passarei a avaliar suas propostas não pelo mérito das ideias, mas pela intenção de derrotá-lo.
Ah, é isso que você está vendo por aí?
Mundo louco
Os Incríveis
Mundo Louco
Os Incríveis
Lá… lá lá, lá lá, lá lá lá lá
Lá… lá lá, lá lá, lá lá lá…
Só se vê todo mundo correr,
Foguete a subir, oh bomba cair
Ninguém mais pode se entender
Escrevem jornais, de guerra e de paz
E tudo mesmo assim, não é tão ruim!
Como é bom se viver, em nosso mundo tão louco
Os homens parecem gostar de criar confusão!
Como é bom se viver, em nosso mundo tão louco
Os homens parecem gostar de perder a razão!
Lá… lá lá, lá rá, lá lá lá lá (oh o Hully Gully aí…)
Lá… lá lá, lá lá, lá lá lá… (tá fora!)
Lá… lá lá, lá rá, lá lá lá lá
Lá… lá lá, lá lá, lá lá lá…
As nações pensam para onde ir…
Tumulto geral, colapso total
Espiões pensam em descobrir
Segredos vitais, um louco a mais!
E tudo mesmo assim, não é tão ruim!
Como é bom se viver, em nosso mundo tão louco
Os homens parecem gostar de criar confusão!
Como é bom se viver, em nosso mundo tão louco
Os homens parecem gostar de perder a razão!
Lá… lá lá, lá rá, lá lá lá lá (Hully Gully.. olha ae…)
Lá… lá lá, lá lá, lá lá lá…
Lá… lá lá, lá rá, lá lá lá lá
Lá… lá lá, lá lá, lá lá lá…
Opa! Esses são OS INCRÍVEIS, com MUNDO LOUCO, que eles gravaram no fional dos anos 60 e que fez parte da trilha sonora do filme OS INCRÍVEIS NESTE MUNDO LOUCO. Essa também é versão, de EVEN THE BAD TIMES ARE GOOD, que a banda TREMELOES gravou também em 1967. Ouça:
Even the bad times are good
Tremeloes
Laaaa la la la la la la laa laa
Laaaa la la la la la la laa laa
There are times in this life of mine,
That i think that the sun, forgot how to shine,
But as long as you’re always there,
It don’t bother me, cuz why should i care,
When all i’ve gotta do, is run to you.
Even the bad times are good,
As soon as i get to you, baby
You’ve just got to hold me
And even the bad times are good.
Even the bad times are good,
As soon as i get to you, baby
You’ve just got to kiss me
And even the bad times are good.
Laaaa la la la la la la laa laa
Laaaa la la la la la la laa laa
When the day seems to drag along,
And all that i do, is working out wrong,
Til i find that i never cry,
As long i know, that you’re standing by,
Then all i’ve gotta do, is run to you.
Even the bad times are good,
As soon as i get to you, baby
You’ve just got to hold me
And even the bad times are good.
Even the bad times are good,
As soon as i get to you, baby
You’ve just got to kiss me
And even the bad times are good.
Laaaa la la la la la la laa laa
Laaaa la la la la la la laa laa
(fades laaaa la la la . . . )
Muito bem, quem lida com a internet certamente já percebeu que o confronto é presente todo o tempo. A internet dá uma sensação de poder às pessoas. O anonimato, ou quase anonimato, dá às pessoas a sensação de inimputabilidade, e algumas soltam os demônios. Parece que tem como prazer puxar briga, provocar discussões que jamais são nutritivas. Já se designou um termo para essas pessoas: são os haters. To hate é odiar em português. Hater seria algo como odiador, o sujeito que destila seu ódio.
Se ele não concorda com algum argumento que você usou, vem com as pedras na mão, usa de ironia grosseira, palavrões, linguagem dura, falta de educação e todo um repertório desagradável que tem como única razão de ser o confronto.
São essas pessoas que destroem discussões criativas, debates nutritivos e a convivência entre quem pensa diferente.
Eu sei como é. Há anos administro fóruns de debate no Portal Café Brasil, e tive que botar pra fora uma porção de gente. No Facebook eu tenho feito o mesmo. O block é uma ferramenta que caiu do céu para lidar com gente que aparece para azucrinar.
Pare o Casamento
Luiz Keller
Por favor, pare agora, senhor juiz, pare agora
Senhor juiz eu quero saber, sem esse amor o que vou fazer,
Pois se o senhor esse
Homem casar, morta de tristeza sei que vou ficar.
Por favor, pare agora, senhor juiz, pare agora
Senhor juiz esse casamento, será pra mim todo meu tormento,
Não faça isto peço por favor, pois minha alegria vive desse amor.
Por favor, pare agora, senhor juiz, pare agora
Senhor juiz, eu sei que o senhor é bonzinho, por favor,
Ele é tudo que eu amo, è tudo que eu quero,
E eu estou certa de que ele também me quer.
Por favor, pare agora, senhor juiz, pare agora
Por favor, pare agora, senhor juiz, pare agora
Por favor, não me deixe sofre assim senhor juiz,
Escute-me isto não se faz, todo mundo sabe que eu amo esse rapaz.
Rararraraa…. Hoje tá que tá hein? Taí a Wanderléa com o seu mega sucesso PARE O CASAMENTO, mais uma versão, desta vez de Luiz Keller para STOP THE WEDDING que as CHARNETTES gravaram em 1965…
Tenho bloqueado em média 2 pessoas por mês. É um número baixo, felizmente, mas cada vez que um desses elementos surgem no site ou no Facebook eu me pergunto: o que leva uma pessoa a gastar tempo para destruir? O hater é primo do cracker, o sujeito que gasta seu tempo de vida criando vírus de computadores com o objetivo de destruir. São terroristas…
E tem terrorista de todo tipo. Tem o grosso, que já entra chutando o balde. Hoje em dia, a versão digital dos vândalos que destroem padarias pelas ruas do Brasil está solta nas redes sociais. É falar mal de um idiota que destroi um orelhão e pronto. Sua versão digital entra em cena, com um discurso do século 19, defendendo o indefensável… E ai de você se discordar dele. Ele chama a turma e logo sua página vira um inferno!
Block.
Durantge muito tempo eu brigava com os tais haters. Perdia um tempão argumentando, subindo a temperatura, me incomodando… até o dia que percebi que cada segundo que eu gastava com um idiota era um segundo que eu perdia de gastar com alguém nutritivo, positivo, que me ajudasse a crescer. Quando isso ficou claro, mudei de tática.
Agora é block.
E tem mané que vem me acusar de censura. Não entenderam ainda que quem censura é o governo. Eu filtro. Eu escolho as pessoas que quero que venham à minha casa confraternizar com meus amigos.
Se o sujeito entra na minha casa, começa a falar alto, xinga as pessoas, é inconveniente, não vou censurá-lo, vou expulsá-lo. Primeiro gentilmente e depois a pontapés. E então retorno para a festa, para meus amigos, para discordar positivamente deles, para aprender com quem pensa diferente e discorda educadamente.
Pois é. Quem destrói orelhão não vai entender isso.
Você está ouvindo ai no fundo, COM FUSÃO, com Antônio de Pádua…
Mas vamos então para a parte prática. O que fazer quando surgir um desses especialistas em confronto?
Não importa se for no seu blog ou no Facebook, não é muito diferente da vida real. Embora não existam os elementos físicos da ameaça, o confronto pela internet desperta os mesmos tipos de sentimentos.
As pessoas se comunicam com você de uma forma que incomoda, inquieta, mesmo que não o façam de propósito. E a sensação de estar sendo observado, perseguido a cada comentário é horrorosa.
É prudente analisar o que a pessoa pretende. Quais seus motivos. É diferente ser pentelhado por um amigo ou parente, de ser perseguido por um estranho que parece que colocou você na alça de mira.
Algumas pessoas são obsessivas, e vigiam realmente tudo que você escreve. Esse tipo de gente muda do amor para o ódio numa fração de segundos. Já encontrei vários assim, que são fãs carinhosos num momento para se transformarem em inimigos odiosos num segundo. Bastou que interpretassem uma palavra que escrevi, uma ironia, uma frase, como algo que os ameaçasse. Isso é normal. E pela internet não dá para fazer como no cinema, em que a mocinha está aos berros, descontrolada, e o mocinho dá um tapa na cara dela, que acorda do transe e volta ao normal.. pela internet não dá…
Também é bom verificar o comportamento do atacante. Tem gente que não te deixa em paz, mesmo que você tenha pedido educadamente para que manere ou deixe de visitar sua página. O monstro
continua a atacar.
Alguns atacam de forma suave, aos poucos, parece até que é agradável. Outros são duros, com palavrões e grosserias. É preciso diferenciar os estilos para saber como agir. Eu já tive um animal que ficou horas em minha página no face colocando o mesmo comentário ofensivo em todos os posts que eu tinha por lá. Tive que gastar um tempo apagando um por um depois de bloquear o bucéfalo. Isso é doença…
Outro ponto importante: considere os seus sentimentos em relação à pessoa. Será que você não está valorizando demais? Será que o que te incomoda não é o fato da pessoa estar aparecendo demais?
Ou são as brincadeiras que ele ou ela faz? E se outra pessoa fizesse a mesma brincadeira, você aceitaria?
Mais uma coisa: responda ao ogro. Ao menos uma vez. De maneira polida e direta. Diga o que está mal, do que você não gostou, deixe clara sua incomodação. Talvez a pessoa simplesmente não perceba que está te incomodando, que está confrontando. Lembra daquele ah, esse é o jeitão dela?. Pois é. Talvez ela tenha que ser avisada que sua atitude agride você.
Eu lido com milhares de mensagens e comentários. Já recebi ameaça de gente que disse que ia me agredir, já recebi cantada de uns gays peludos, de umas tias perdidas, já fui xingado de coisas que eu nem sabia o que queria dizer… E aprendi a manter pé quente, cabeça fria. Às vezes uma piada basta. E se não adiantar.
Block.
Por um tempo eu cheguei a avisar as pessoas que as bloquearia. Agora não aviso mais. Idiotizou, toma block.
É importante, no entanto, contar para sua comunidade o que se passa. De quando em quanto faço um post falando dos blocks aos haters. É uma forma de deixar claro que existe uma regra, a minha regra.
E de manter antenado o grupo de pessoas que visita minhas paginas para colaborar, para curtir. Com isso, não raro vejo outras pessoas comprando a briga que deveria ser só minha. Isso é muito bom, cria um espírito de tribo, de proteção, de gente interessada em manter a casa em ordem. E mostra que as pessoas se importam.
E por fim, se o confrontador partir para ameaças duras, você tem mais é que denunciar. Até para a policia se for o caso. Tive um maluco no fórum do Café Brasil que entrou em discussões sérias com outro participante e um dia postou informações que davam conta de que, apesar de viver em outro estado, ele descobrira o endereço e os hábitos de seu desafeto. Era uma ameaça velada que quase virou caso de polícia.
Block.
E vamo que vamo com a Pellegrino, uma das maiores distribuidoras de peças para veículos automotivos do Brasil. Acesse www.facebook.com/pellegrinodistribuidora, Pellegrino com dois eles, e dê uma olhada na variedade de posts que eles colocam por lá. Tem dicas preciosas sobre o mundo profissional. Vale muito a pena!
Pellegrino Distribuidora. Conte com a nossa gente.
Que tal? Vou chegando ao fim com um trecho de um texto de Fernanda Young chamado Para quem me odeia. Ouça só:
Prometo nunca te decepcionar fazendo algo de que você goste. Ao contrário, estou caprichando para realizar coisas que deverão te deixar ainda mais nervoso comigo.
Prometo não mudar, principalmente nos detalhes que você mais detesta. Sem esquecer de sempre tentar descobrir novos jeitos de te deixar irritado.
Prometo jamais te responder à altura quando você for, eventualmente, grosseiro comigo, ao verbalizar tão imenso ódio. Pois sei que isso te faria ficar feliz com uma atitude minha, sendo uma ameaça para o sentimento tão puro que você me dedica.
Prometo, por último, que, se algum dia, numa dessas voltas que a vida dá, você deixar de me odiar sem motivo, mesmo assim continuarei te amando. Porque eu não sou daquelas que esquece de quem contribuiu para seu sucesso.
Pena que você não esteja me vendo neste momento, inclusive, pois veria o meu sincero sorrisinho agradecido – e me odiaria ainda mais.
Chega
Luciano Salvador Bahia
Chega!
já me foi embora agora toda paciência
eu não quero mais você
e tenho consciência
de que tudo foi um tempo
que vivi em vão
Nunca me passou a idéia como essa na cabeça
nunca em toda minha vida nada que pareça
com a cara dessa sua imensa ingratidão
Eu que tava quieto no meu canto,
minha voz,meu som
você veio de repente tirar meu tom
atirando ingnorância na minha canção
Eu que só queria velejar a barca dos amantes
mal sabia que você já planejava antes
me atirar na correnteza da desilusão
Mas não
Você se deu mal no seu blefe
você tá fora do baralho
você a não faz diferença alguma
Aqui você tá no vermelho
Entrou na minha lista negra
Aqui você não tem moral nehuma,nehuma
Mas não pense que por causa disso
eu vou perder meu sono
Eu lhe digo essas verdades e lhe abandono
Vá e e leve as pedras que brotam na sua mão
Basta de escutar a sinfonia de barbaridade
que você compôs para mim com tanta crueldade
Onde ecoa a melodia de humilhação
Saio deste filme de segunda que você rodou
desse circo de horrores que você armou
pra me ver ficando roxo,sem respiração
Rindo do otário que eu era por acreditar
que encontrava criatura que pudesse amar
e cuidar dignamente do meu coração
Mas não…
Chega!basta!saio rindo…
E é assim ao som de CHEGA de Luciano Salvador Bahia, com ele mesmo que este Café Brasil que muita gente odeia vai chegando ao fim.
Com o amoroso Lalá Moreira na técnica, a doce Ciça Camargo na produção e eu, este pote de doce mel, Luciano Pires na direção e apresentação.
Estiveram conosco o ouvinte Alex Martins, Diana, Neil Diamond, Os Incríveis, os Tremeloes, Wanderléa, The Charmettes, Antônio de Pádua e Luciano Salvador.
O Café Brasil chega até você com o apoio do Auditório Ibirapuera, um daqueles lugares que emocionam a gente. Mesmo que não tenha nada acontecendo por lá, visitar aquele prédio projetado por Oscar Niemeyer é uma festa para os olhos. E se tiver um show rolando por lá, aí é de enlouquecer… Visite www.facebook.com/auditorioibirapuera e dê uma olhada nos agitos que eles promovem. Vale a pena.
Este é o Café Brasil. De onde veio tem muito mais, especialmente gente querendo saber o que você pensa! www.portalcafebrasil.com.br.
Pra terminar, um achado nos Textos Judaicos:
As pessoas geralmente odeiam o que não entendem.