Café Brasil 381 – O que falta
Luciano Pires -Bom dia, boa tarde, boa noite! No programa de hoje vou usar minha experiência como palestrante para tratar de um Brasil que estamos desacostumados a enxergar: o Brasil real, verdadeiro, aquele que faz parte de nosso dia a dia e que desaprendemos a ver. Se você ficar tentado a me chamar de otimista, experimente olhar em volta. Talvez tome um susto com a realidade de fora da caverna…
Pra começar, uma adaptação que fiz de uma frase muito conhecida:
O otimista é o pessimista mal informado. E vice versa.
O programa de hoje chega até você com o suporte de quem tem feito muito para ajudar o Brasil a mudar através daquilo que temos de mais precioso: a nossa cultura. Falo do Itaú Cultural que tem dezenas, centenas de projetos incentivando empreendedores culturais e artistas de todo o país a produzir sua arte e ajudar a mudar a realidade. Acesse www.facebook.com/itaucultural, veja a quantidade de projetos, interaja. Conecte-se! Vale a pena!
+ Ver roteiro completoO exemplar de meu livro NÓIS…QUI INVERTEMO AS COISA, mais o apimentadíssimo kit DKT vai para…para… o J.C. Di Paolo, que comentou assim uma série de programas:
Pois é Luciano, escrevo este comentário, mesmo antes de ouvir este (muito bom, como sempre) “programinha”, para num apanhado geral dos últimos, expressar minha opinião sobre o que acredito que possa estar acontecendo c/ a “humanidade”, especialmente a residente no nosso “paíz”.
Com a disponibilização de informações, no nível de “beber água num hidrante”, como você bem comentou no passado, estamos enfrentando uma overdose de sentimentos conflitantes, que aliada à “deficiência de repertório”, uma vez que quantidade dificilmente é “qualidade”, provoca o extravasamento das atitudes.
Como atualmente é bem mais fácil CHAMAR ATENÇÃO, tanto os com, como os “sem causa”, sentem-se estimulados a “botar o bloco na rua” (ou na Web) na tentativa de se “desresignar”, e aí…procurar curar suas “dores” aquelas que você tão bem expos, se não me engano no “Geração do eu mereço”.
Então cumpre-nos, e você está cumprindo muito bem, o papel de procurar oferecer oportunidades de AUMENTAR O REPERTÓRIO p/ que, seja lá o que se queira manifestar, faça sentido!
Por favor, continue “sabiando”, como você (bem) expos em teu comentário (antigo!!!) “SOBRE CANÁRIOS E SABIÁS”.
Siga em frente!
Grande Di Paolo, ouvinte, leitor e comentarista fiel e sempre com conteúdo, fique certo que estou cheio de ânimo para continuar nesta jornada. Trombo com uns, me estranho com outros, mas eu sei que isso é parte do processo e que temos é que seguir em frente, como você disse dês resignando…
O Di Paolo ganhou o livro e o kit DKT pois escreveu para comentar um programa. E você?
A DKT distribui a mais completa linha de preservativos e géis lubrificantes do Brasil, com a marca PRUDENCE. E os caras estão crescendo, viu? Também, depois de patrocinar o Café Brasil… Acesse o www.facebook.com/dktbrasil para conhecer os programas de marketing social que a DKT implementou no Brasil e no mundo. Você verá até onde pode chegar uma empresa que tem em seu DNA a consciência social.
E a Pellegrino ultrapassou a marca de 20 mil curtidores em sua página no Facebook! Distribuindo as melhores marcas de auto e motopeças pelo Brasil e uma infinidade de dicas legais sobre gestão, especialmente as que são publicadas na revista Pellegrino. Acesse o www.facebook.com/pelleginodistribuidora, o Pellegrino com dois eles e dê uma olhada. Vale a pena!
Pellegrino Distribuidora, conte com a nossa gente!
Final de ano é sempre ativo para palestras, olha só o que aconteceu comigo nas primeiras duas semanas de dezembro de 2013: palestrei em São Paulo para a Ford, no segmento automobilístico em Cuiabá para o SENAR, na área de educação rural em Cabreúva para a Böllhoff, no segmento industrial, em Curitiba para a Volvo, também no segmento automotivo, e em Goiânia para o Ministério Público de Goiás, no setor do serviço público. Estive também na Consinco, no segmento de tecnologia da informação, em Ribeirão Preto. Um pouco antes palestrei em Cuiabá para a IFMT, no setor da educação na Bahia para o SimpoVidro, segmento vidreiro em Minas Gerais para a Aperam, no setor do aço em Ribeirão Preto para a Faculdade de Odontologia em Foz do Iguaçú para os Agentes do Desenvolvimento do Sebrae… E para muitos, muitos outros.
Nos últimos anos viajei por todo o país, para completar o Brasil só falta Fernando de Noronha. O mais legal na profissão de palestrante é exatamente isso: o contato com diversos segmentos da sociedade, não só conhecendo cidades e pessoas de regiões diferentes, mas de segmentos de atividade totalmente distintos.
Muito bem, já contei que sou um viajante. Agora quero ir ao que realmente interessa. Em todos os lugares em que estive palestrando encontrei grupos de pessoas promovendo alguma ação efetiva. Eram 100, 400, 1000 e até 3000 pessoas reunidas, todas, sem exceção, buscando fazer algo melhor, crescer, ampliar negócios, aumentar seus repertórios, inaugurar projetos, comunicar objetivos, planejar o futuro, conhecer pessoas. Nunca estive num evento com plateia de resignados esperando o futuro acontecer. E isso é impressionante, sabe por quê? Porque sou apenas um dos milhares de palestrantes que circulam pelo Brasil diariamente, cada um deles topando com uma realidade semelhante à que descrevi. E se somos milhares, significa que falamos para milhões. Todo dia. Em todo o país.
Por outro lado, raramente vi na televisão, no jornal, no rádio, algum dos eventos dos quais participei. Não vi a notícia de que milhões de brasileiros e brasileiras estiveram reunidos para trabalhar efetivamente por um futuro melhor. Isso nunca é notícia. No entanto, são milhões. Todo dia…
Encontrar essa gente é o que ainda me dá esperança de que conseguiremos construir um Brasil no qual valha a pena viver, crescer, criar nossos filhos, confiar nos que nos representam, sentir segurança, felicidade e orgulho. É gente demais querendo isso para não dar certo, sabe.
Bem, mas se somos milhões verdadeiramente interessados, o que é que falta? Se eu fosse ficar no trivial, eu diria que falta educação, faltam políticos honestos, faltam corruptos na cadeia, etc. Mas não acho que seja isso o que realmente falta.
O que falta mesmo é conectar as pessoas. Falta que os milhões interessados em fazer com que suas empresas, seus negócios, suas carreiras evoluam, comecem a pensar o mesmo para a nação.
A Ciça tá reclamando aqui que eu falei muito falta. Mas é que falta muito, Ciça. Falta, falta, falta, falta…
Quero que minha empresa cresça, que seja um sucesso, que proporcione meu sustento e dos meus. Mas quero que isso aconteça de forma ética, enquanto contamino outras pessoas com ideias, com inspiração, com orientação, com iluminação. Quero ajudá-las a desenvolver ideias próprias, a entender causa e consequência, a perceber quando estão sendo manipuladas. E posso fazer isso palestrando, vendendo pão, produzindo parafusos, dirigindo um táxi ou trabalhando como engenheiro!
Quero que meu sucesso tenha um propósito maior que o meu sucesso. Quero que você seja bem sucedido junto comigo.
Já pensou se aqueles milhões passarem a pensar – e agir – nessa direção?
Acontecência
Cláudio Nucci
Juca Filho
Acorda ligeira e vem olhar que lindo
Sobre o morro sol se debruçar
Leite novo espuma dessa madrugada
Passarada vem te despertar
Tantos pés descalços
Posso ver meninos a correr na direção do dia
Banho de açude alegre e lava o corpo
Fruta fresca é pra te alimentar
Acorda ligeira e vem ver que bonito
Pelo pasto solta a vacaria
Na barra da serra gavião campeiro
Vem primeiro vento costurar
Tantos pés descalços posso ver libertos
A correr na direção do dia
Chuva desce pra regar a terra
Engravidar sementes em frutas se tornar
Olha que legal. Você está ouvindo ACONTECÊNCIA, do jundiaíense Claudio Nucci e de Juca Filho, com o próprio Cláudio, uma das vozes marcantes da primeira formação do Boca Livre.
Pois então… No fundo, no fundo, acho que temos é que ter fé em nossa capacidade de construir uma nação melhor. Fé.
Fé. E lá vou eu falar de fé. Vamos à definição de fé. Se você procurar por ai vai encontrar algo mais ou menos assim: Fé é acreditar naquilo que você quer acreditar, sem ter que provar nada. É praticamente impossível encontrar definições de fé que estejam dissociadas das questões religiosas, seja qual for a religião. Alguns autores vão mais longe…
Para algumas pessoas, especialmente os cristãos, fé é exatamente acreditar em algo sem ter que provar. Essa sensação é libertadora, significa que você pode acreditar no que quiser, sem dar explicações a ninguém. Até porque nenhuma explicação convincente pode ser dada a quem não tem fé, não é mesmo?
Para muitas pessoas a definição de fé como acreditar no que não pode ser explicado, é doentia. Significa que quando você abraça a fé, para de pensar… E quanto mais cresce a fé, mais a razão deixa de existir, até mesmo desaparecendo. Por isso alguns malucos se explodem dentro de um ônibus lotado, em nome de sua fé irracional. Nesse sentido, viver com fé é viver no escuro…
Carlos Drummond de Andrade um dia escreveu que, a confiança é um ato de fé, e esta dispensa o raciocínio.
São as interpretações das pessoas que produzem as trevas.
De novo: são as interpretações das pessoas que produzem as trevas.
Você ouve ao fundo FÉ, com o saxofonista paulistano Teco Cardoso e a flautista Léa Freire. Jazz instrumental brasileiro da melhor qualidade…
Bem, acho que a melhor palavra para descrever fé é confiança. Quando você diz a uma pessoa que confia nela, o que você quer dizer? Primeiro, que você tem certeza de que a pessoa com a qual você conversa, existe, não é? Segundo, que você acredita em suas palavras e em sua capacidade de entregar uma promessa.
Fé e confiança andam de mãos dadas.
Minha fé
Zélia Duncan
Lucina
Me pergunto
Onde é que foi parar
A minha fé, a fé, a fé
Voltou pra casa a pé
E ainda não chegou
Espero na janela
Tento não me preocupar
Com ela
Mas a fé
Sabe como é que é?
Acredita em qualquer um
Tudo pra ela é comum
Tudo com ela é viável
E eu aqui um tanto instável
Meio no claro,
Meio no escuro
Enquanto procuro acreditar
Na leveza,
Na cidade
Na beleza que me invade
Na bondade dos automóveis
Enquanto imóveis
Em suas garagens
Me pergunto
Onde é que foi parar
A minha fé, a fé, a fé
Nos tratados
Nas palavras
Nos portões da tua casa
Nos transportes colectivos
Na pureza das torcidas
Gritando seus adjetivos
Me quebro
Tropeço no escuro
E ainda procuro
A minha fé
Como eu gosto da voz da Zélia Duncan… Aqui você está ouvindo MINHA FÉ, dela e de Lucina.
Outro dia fui almoçar no Clube Kolpinghaus, na Rua Barão do Triunfo, em São Paulo. Lá encontrei uma banca onde dezenas de livros usados estavam expostos, à venda. Num cantinho havia uma caixa de papelão. Você pega os livros que quiser e deixa o dinheiro na caixa, aberta. Não tem ninguém pra conferir ou vigiar. A turma confia nos compradores.
Nos EUA nunca entendi aquelas caixas automáticas que vendem jornais. Você coloca uma moedinha e abre a tampa. Pega seu jornal e vai embora. Mas se quiser pegar mais de um, pega. Não tem ninguém para conferir, eles confiam nos compradores.
E na Finlândia conheci uma sociedade onde tudo parece funcionar. Ruas limpas, tudo no lugar certo. O check in e despacho de bagagens no aeroporto é impressionante. O avião estaciona no terminal pré-determinado. O ônibus está no lugar certo na hora certa. Todo mundo tranquilo, confiando nas outras pessoas e nos processos.
Após a Segunda Guerra os finlandeses, pressionados entre a Europa e a União Soviética, escolheram o caminho do consenso, do equilíbrio. Desde então foram governados por coalizões entre partidos de todos os espectros políticos: da esquerda à direita. Não há a disposição constante dos partidos de plantar mentiras ou distorcer verdades tentando quebrar a confiança no partido adversário. E se você examinar o mercado finlandês verá governo, empresários, industriais, sindicatos e organizações civis conversando civilizadamente para buscar entendimento.
A Finlândia é uma sociedade baseada na confiança. Uma pesquisa recente do Eurobarometer, apontou que 61% dos finlandeses confiam no governo, contra 32% da média europeia. Da última vez que vi uma pesquisa dessas no Brasil, o índice era de 33%. Na Finlândia é 61%!
Para confiar no governo ou em qualquer entidade pública ou privada temos que confiar em seus processos, na transparência das transações, na lei tratando todos por igual, no combate à corrupção. Mas brasileiros não confiam em processos, confiam, quando muito, em pessoas. Precisam de um líder virtuoso ao qual atribuir poderes e direitos. Ao qual confiar esperança. Um líder que os conduza para o paraíso, o que é muito perigoso pois, confiança é um ato de fé, e esta dispensa o raciocínio.
A fé dispensa raciocínio… Eu fico imaginando se aqueles finlandeses não raciocinam e concluo que – diferente dos brasileiros raciocinam tanto que confiam primeiro nos processos. Sabem que a sociedade finlandesa está apoiada num conjunto sólido de leis que serão cumpridas, seja lá quem for o governante. E essa confiança é disseminada por toda a sociedade.
Na Finlândia, ladrões, assassinos, corruptos, pedófilos e outros indivíduos com desvios de comportamento são considerados foras da lei. E punidos. Sem discussões sócio-político-ideológicas em torno da culpa da elite burguesa capitalista sobre o bandido-pobre-preto-oprimido.
Mas será que os finlandeses são perfeitos? Será que lá não existem indivíduos que tentam se desviar dos processos, tentam dar uns jeitinhos? Claro que existem. E lá como aqui – quem tiver mais dinheiro, mais facilidade terá para procurar se desviar dos processos.
Mas lá essas pessoas não são tratadas como regra. São exceção.
Nas sociedades suportadas pela cultura da confiança não existem dúvidas sobre as leis e os processos criados para que elas sejam cumpridas.
Quem confia nas leis não precisa quebrá-las.
Fé solúvel
O Teatro Mágico
É, me esqueci da luz da cozinha acesa
de fechar a geladeira
De limpar os pés,
Me esqueci Jesus!
De anotar os recados
Todas janelas abertas,
onde eu guardei a fé
em nós
Meu café em pó solúvel
Minha fé deu nó
Minha fé em pó solúvel
É
meu computador
Apagou minha memória
Meus textos da madrugada
Tudo o que eu já salvei
E o tanto que eu vou salvar
Das conversas sem pressa
Das mais bonitas mentiras
Hoje eu não vivo só
em paz
Hoje eu vivo em paz sozinho
Muitos passarão
Outros tantos passarinho
Que o teu afeto me afetou é fato
Agora faça me um favor
Um favor por favor
A razão é como uma equação
De matemática
tira a prática
De sermos
um pouco mais de nós!
Que o teu afeto me afetou é fato
Agora faça me um favor
Um favor por favor
Você ouve FÉ SOLÚVEL, sabe com quem? Com o Teatro Mágico, oras…
Vamos então voltar ao Brasil que não se vê por aí. Onde é que a coisa pega? Na falta de confiança. Não confiamos mais em coisa alguma e parece que há um complô para que a cultura da desconfiança seja nossa marca. Não confiamos porque já tentamos. E quebramos a cara. Quebramos a cara com promessas não cumpridas, compromissos não seguidos, expectativas quebradas e esperanças que se desfizeram em fumaça. Temos razão para não confiar.
Mas esses somos nós, os homens e mulheres maduros, calejados pela vida. De tanto apanhar nos tornamos céticos. Alguns, de tão céticos, desistiram de crer que podem mudar alguma coisa. Preferem esperar pela volta de um messias… E não estou falando de religião.
Mas basta conversar com alguns jovens para ver que essa impressão desaparece. Jovens têm toda esperança do mundo. Aliás, jovens tem tempo para ter esperança, para sonhar, para acreditar que podem construir algo melhor. Por isso são presas fáceis dos vendedores de sonhos, daqueles que prometem um futuro que nunca chega.
Mas de qualquer forma, é bonito conversar com os jovens e ver em seus olhos, no discurso, no entusiasmo, a fé que um dia tivemos. E só os tolos não se contaminam com isso.
Por isso volto ao começo do programa. Viajo todo o país. Vejo milhares de pessoas trabalhando para fazer acontecer, para melhorar, para mudar. A maioria dessas pessoas são jovens que acreditam que podemos fazer algo. A maioria dos milhares que encontro tem fé. Tem esperança.
Seria uma judiação desperdiçar essa força.
Aliás, judiação não… Estupidez!
Então vamos lá. A nação que queremos não é a que está descrita pela imprensa diariamente. Não é a nação composta de minorias que querem ser mais iguais que as outras. Não é a nação de bandidos, de incompetentes, de fracassados. Definitivamente, não é essa nação que nos é mostrada todo dia.
A nação que queremos é a que existe de verdade. Repleta de gente como seu pai, sua mãe, seus vizinhos, seus amigos, a maioria imensa dos quais, eu aposto, não é composta de bandidos ou estúpidos.
A nação que queremos está aí, ó, na sua cara.
É esse cara, essa moça, esse senhor, essa senhora aí ao lado, que também anseia por fazer melhor. Olha bem para essa pessoa, provavelmente ela quer o mesmo Brasil que você.
Pô, meu, troca um dedo de prosa com ela.
Fé cega, faca amolada
Milton Nascimento
Ronaldo Bastos
Agora não pergunto mais pra onde vai a estrada
Agora não espero mais aquela madrugada
Vai ser, vai ser, vai ter de ser, vai ser faca amolada
O brilho cego de paixão e fé, faca amolada
Deixar a sua luz brilhar e ser muito tranquilo
Deixar o seu amor crescer e ser muito tranquilo
Brilhar, brilhar, acontecer, brilhar faca amolada
Irmão, irmã, irmã, irmão de fé faca amolada
Plantar o trigo e refazer o pão de cada dia (Plantar o trigo e refazer o pão de todo dia)
Beber o vinho e renascer na luz de todo dia (Beber o vinho e renascer na luz de cada dia)
A fé, a fé, paixão e fé, a fé, faca amolada
O chão, o chão, o sal da terra, o chão, faca amolada
Deixar a sua luz brilhar no pão de todo dia
Deixar o seu amor crescer na luz de cada dia
Vai ser, vai ser, vai ter de ser, vai ser muito tranquilo
O brilho cego de paixão e fé, faca amolada
E é assim então, ao som do clássicasso FÉ CEGA, FACA AMOLADA, de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, com o próprio Milton e Beto Guedes que este Café Brasil cheio de esperança, de fé e energia, embarca no futuro.
Com o esperançoso Lalá Moreira na técnica, a cheia de fé Ciça Camargo na produção e eu, o que vivo na expectativa, mas faço alguma coisa a respeito, Luciano Pires na direção e apresentação.
Vem outro ano por aí, um ano que promete. Então acorde. Faça acontecer.
Estiveram conosco o ouvinte e amigo J.C. Di Paolo, Claudio Nucci, Teco Cardoso com Léa Freire, Zélia Duncan, O Teatro Mágico e Milton Nascimento com Beto Guedes.
O Café Brasil chega até você com o suporte do Auditório Ibirapuera que tem nos bastidores gente que quer fazer o Brasil dar certo, que tem nos palcos gente que quer fazer o Brasil dar certo, que tem na plateia gente que quer fazer o Brasil dar certo. Visite o www.facebook.com/auditorioibirapuera e depois tire o traseiro da cadeira e vá lá. Ali também tem o Brasil que queremos ser.
Este é o Café Brasil. De onde veio tem muito mais: www.portalcafebrasil.com.br. Acesse, comente, leia, baixe os programas, visite a loja, conheça o fórum… Seja bem vindo!
Pra terminar, eu vou de Cazuza:
Brasil!
Mostra tua cara
Quero ver quem paga
Pra gente ficar assim
Brasil!
Qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio?
Confia em mim