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Luciano Pires -

Amigo, amiga, não importa quem seja, bom dia, boa tarde, boa noite. Este é o Café Brasil e eu sou o Luciano Pires. Quem conhece o Café Brasil sabe que a gente vive falando da necessidade de mudanças. Já fizemos programas a respeito, mas é hora de voltar ao assunto. Afinal, a única coisa que nunca muda é que tudo sempre muda, não é? Bom, quase tudo…

Posso entrar?

O podcast Café Brasil chega até você com o apoio do Itaú Cultural e do Auditório Ibirapuera. E você já sabe. Eles estão aí, a um clique de distância. www.facebook.com/itaucultural ewww.facebook.com/auditorioibirapuera.

E o exemplar de meu livro NÓIS…QUI INVERTEMO AS COISA, acompanhado do apimentadíssimo kit DKT vai para….para…. quatro ouvintes que comentaram o Café Brasil pelo whatsapp! Meu, funcionou esse novo canal de comunicação, viu? Desde que lançamos o whatsapp do Café Brasil já recebemos cerca de 450 mensagens! Um barato. Então vamos a algumas delas.

A primeira mensagem é de Rubens Begnossi Jr:

“Luciano! Bom dia! O que é isso que eu ouvi agora no podcast EU ACREDITEI, hein?

Rapaz, simultaneamente à minha concordância com a sua constatação de que estamos nas mãos de milhões de “analfabetos políticos” me vem o espanto em supor que você acredita na mudança!

Luciano, não sou um pessimista, mas tenho uma tendência a ter uma visão pragmática das coisas: não vai mudar porque vivemos um ciclo vicioso também conhecido como a “REGRA DO TOSTINES” (Vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais?), ou seja, o governo é corrupto porque o povo é burro, ou o povo é burro justamente porque o governo é corrupto?

Que interesse há em investimentos em educação, se isso significaria justamente a mudança da política de uma forma geral?

Vejo poucas “batatas boas” em um saco imenso de batatas podres meu caro Luciano. Troco e-mails com frequência com o senador Cristovam Buarque e considero ele uma “batata boa”. Num desses e-mails ele me disse que “…o povo não está satisfeito, mas em outubro os eleitores votarão nos mesmos, com as mesmas propostas. Os estadistas trabalham para construir um novo país, mas os políticos para ganhar os votos dos eleitores que querem ouvir os discursos que eles fazem, vaiam e votam.”!

O que dizer depois de uma resposta dessas?

Como você disse Luciano, existem sim os bons, mas qual é a mudança capaz de mudar o fato da massa ser politicamente ignorante e burra, e ser justamente essa massa que elege quem vai mantê-la neste patamar de burrice política?

Hoje recebi um e-mail do meu compadre. Ele me disse: “Meu avô era um homem muito corajoso, só tinha medo dos idiotas e inocentes”, quando lhe perguntei: “por que?”, ele me disse: “Eles são muitos e por serem a maioria, escolhem até o Presidente”!

Gostaria de enxergar a luz no fim do túnel Luciano. Vou votar no que eu considerar o “menos pior”, mas meu prezado, o “menos pior” ainda está entre os piores!

Me contentaria em ter o “pior dos bons” pra variar!

Um abraço, e “tamos junto”!

Rubens Begnossi Jr.”

A segunda mensagem é de meu amigo Joh Meira, do Descontrole Podcast:

“alo! alo! tá funfando issaqui, é? xD aqui eh o joh do descontrole! primeiro, antes q esqueça, queria agradecer a indicaçao do nosso tuiter q o perfil do cafe br faz diariamente! Talvez pra alguns isso passasse em branco – uma besteira aleatoria das medias sociais, mas pra gnt isso eh mto mais q reconhecimento ou brodagem… pra nos eh uma honra enorme saber q somos relevantes pra vcs de alguma maneira! uma grande honra mesmo =D Segundamente queria dizer q os CBR 414/415 estao explosivos!!!!! sensacionais!!!! didáticos e nutritivos! tamo adorando essa vibe um pouco mais agressiva o/ caraca! no 415 o luciano até chamou a galera pras ruas “pra fazer pressao”!!! sensacional! Qdo eu era adolescente e tinha minha banda de rock pq achava q o mundo tava errado e fazer musicas contra isso era minha maneira de lutar, me sentia isolado, me sentia vivo no meio de mortos… viviamos o inicio da democracia no br e tudo parecia ok pra maioria, q talvez buscasse um pouco de paz depois dos anos de chumbo da ditadura br… sempre achei q tinha nascido na hora errada… algumas decadas atrasado… mas jun2013 foi sublime! ver q ñ estou sozinho foi libertador. Discordo de vc luciano q jun2013 tenha dado meio q em nada… esse mes fatidico foi o começo, a semente na alma de muitos adolescentes q vao crescer e amadurecer a clara sensaçao de q sua contrariedade ao q aí está, é errado, precisa mudar e DÁ pra mudar. Do meu ponto de vista, de um ex adolescente solitário, isso é tudo! é experança e motivaçao no duro trabalho de secar gelo e minimizar o mimimi q está enraizado no mundo em q vivo. abraçao! Johmeira”

A terceira mensagem é do Junior:

“Olá Luciano, tudo bom? Meu nome é Junior, tenho quase 18 anos e atualmente estou morando em Santa Maria-RS.

Ouço o Café Brasil já faz um tempo e meu célebro está se tornando cérebro com os seus ensinamentos e reflexões sobre a vida e a sociedade. Ouvindo seus programas, lendo seus artigos e de outros mais sites como o Mises Brasil (que eu conheci por você) comecei a pensar, e percebi que pensar faz muito mal no começo, eu estava acostumado a ser manada, ser um pocotó e com essa transformação de não pensante para pensante acabei fazendo com que as pessoas ao meu redor se afastassem, expondo minhas opiniões perdi amigos pessoas que não sabem ouvir outra opinião a não ser a que a mídia impõe. Sempre me senti diferente com ideias loucas como ficar em casa estudando ao invés de ir pra uma festa que vai ter mulherada e bebida liberada. As pessoas se afastam por eu tentar fazê-las pensar, o que devo fazer?

Eu só tento não ser mais um cara genérico.

Um abraço, e por favor continue com este trabalho incrível que você faz. Fui.”

E a quarta mensagem, veio como uma gravação. A Luciana, minha xará. Tem um botãozinho ai no WhatsApp, você aperta e grava. É muito fácil. Olha que legal.

(mensagem da Luciana)

Viu só? A primeira mensagem é do Rubens que está cético, não consegue ver capacidade de reação nos brasileiros… a segunda é do Joh, um sujeito inquieto, que vê mudança, sim, que quer mobilizar mais gente… , a terceira é do Junior, um garoto que compra a ideia de mudança, mas encontra a resistência de pessoas que estão à sua volta. E a quarta mensagem é da Luciana que ouviu os dois lados e escolheu qual ela quer continuar.

Vamos adiante, hein? Só que tem uma coisa, cara! Você ta pensando que muda é fácil, é?

Muito bem. O Rubens, o Joh e o Junior ganharam o livro e um kit de produtos DKT com a marca Prudence! A Luciana eu não sei, sabe por que? Ela mora em Shangai, cara na China. Ela vai ter que me arrumar um endereço no Brasil.

Você sabe que os produtos Prudence são a mais completa linha de preservativos e géis lubrificantes do Brasil, distribuídos pela DKT, não sabe? A DKT apoia diversas iniciativas de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis. E também a iniciativas de planejamento familiar! Acesse www.facebook.com/dktbrasil e conheça mais a respeito.

Agora, repita comigo: na hora do amor, use PRUDENCE.

Essa coisa de WhatsApp é facinha, olha só.

Hoje é sábado, Às 10 da manhã, eu estava aqui fazendo a gravação e enquanto o Lalá faz a edição ali, eu gravo aqui, eu coloquei no facebook a informação do nosso WhatsApp. De repente, A Luciana pegou essa mensagem e imediatamente gravou uma mensagem e mandou pra nós. Eu entrei no facebook na página dela e descobri que ela está em Shangai, na China, cara. Que coisa fascinante!

E, na gravação que nós estamos fazendo aqui, de repente entra uma nova mensagem dela no facebook, dizendo que ela já voltou pra São Paulo. Então, ela vai ganhar o kit e vai ganhar o livro.
Umas dicas pra vocÊ sobre o WhatsApp:

Primeiro: sempre que mandar uma mensagem, coloque antes o seu nome, de onde você é, ou só vai aparecer um número de telefone. Fico sem saber quem é o autor. Quando não tem foto, eu nem sei se é homem ou mulher.

Segundo: não esperem que eu vá trocar mensagens com você pelo whatsapp. Sou eu que respondo a todas, mas esse é um canal para comentários, não para debates. Não vou ter tempo e cara, digitar no celular é uma merda!

Terceiro: use o recurso de gravação. Das 450 mensagens, que entraram até hoje, pelo menos só quatro chegaram com gravação de áudio. Pô meu, tem o botãozinho ali, é muito fácil cara, você já está com o celular na mão, e o whatsapp tem um recurso de gravação que é facílimo! Solta a voz aí ó, queremos ouvir você!

Quarto: vários ouvintes sugeriram abrir um grupo para debates, mas o Whatsapp limita os grupos a 50 participantes. Então eu decidi não abrir. Quem sabe mais para a frente a gente monta algo nas mídias sociais, mas por enquanto não temos braços para gerenciar mais um canal de interação.

Tá entendido então? Quer se comunicar conosco pelo whatsapp? Lá vai: 11 96789 8114. De novo: 11 96789 8114.

Chutando pedras
Alceu Valença

Se ela quisesse
Sair comigo
Chutando pedras
Latas de lixo

Se ela pusesse
Tudo de lado
Seu lenço branco
Seu resfriado

Mas as pessoas
Sem querer se escondem
Muito mais longe
Da linha do olhar

São barcos brancos
Com medo do vento
Do movimento
Das ondas do mar
Das ondas do mar…

Você está ouvindo o grande Alceu Valença, com CHUTANDO PEDRAS, dele mesmo…

Em minha palestra TUDO BEM SE ME CONVÉM, trato de questões morais e éticas e em determinado momento recorro a uma frase de Aristóteles: Não se pode conceber o muitos sem o um. E faço então uma reflexão sobre a importância de cada indivíduo para um grupo. Quando olho para o grupo, não consigo ver uma massa uniforme que eu possa chamar de nós. O que vejo são vários “eus”, cuja soma de escolhas e ações vai determinar o “nós”. Daí a importância de cada indivíduo dentro de um grupo, que pode ser o grupo familiar, o de amigos, o do trabalho, do bairro, da cidade, do país e até mesmo do mundo.

No livro Staring at the Sun, o professor de psiquiatria da Universidade de Stanford Irvin Yalom, escreve que cada um de nós cria, geralmente sem ter consciência disso, círculos concêntricos de influência que podem afetar outras pessoas por anos ou até gerações. Quer dizer, o efeito que temos sobre uma pessoa pode ser passado para outras, da mesma forma que as ondas formadas por uma pedra atirada num lago, vão crescendo, crescendo, perdendo a força até desaparecer, mas continuando num nível microscópico. Portanto, a ideia de que podemos gerar uma influência em outros indivíduos, deixando algo de nós mesmos além de nosso alcance, é um resposta bem forte para quem se queixa de ser insignificante, impotente ou insignificante.
Mesmo que você não perceba, alguém está de olho em você. Para aprender, imitar, conhecer…

Em outras palavras, acredite, você tem a força…

Dê uma olhada nos grandes movimentos de mudança que aconteceram na história. Não precisa ir muito longe, fique aqui no Brasil. Por exemplo, um sujeito chamado César Zama, médico, político e escritor brasileiro de quem você provavelmente nunca ouviu falar.

Em 1890, durante a elaboração da primeira constituição republicana, defendeu o voto universal para que as mulheres pudessem participar da política. Caro Junior, com certeza ele também deve ter sido chamado de louco, de chato, deve ter sido motivo de gozação, deve ter sofrido um bocado, mas teimou. Caro Rubens, provavelmente ele deve ter ouvido um monte de gente dizendo para esquecer, que nada ia mudar…

Aos poucos, outros abnegados foram aderindo e um dia, em 1933, 23 anos depois da morte de César Zama, as mulheres ganharam o direito de votar. Mas tudo começou lá atrás, com a ação individual de um não cético que laçou uma pedra no lago e criou ondas…

Depois me imagino no minúsculo município de Abreu e Lima, Pernambuco, em março de 1983. Naquela época Abreu e Lima devia ter 30 mil habitantes. Alguns membros não céticos do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) no município organizam uma pequena manifestação pedindo eleições diretas para Presidente da República. Uma pedrinha num lago imenso, que começou a fazer ondinhas… Bem, o movimento cresceu até chegar, pouco mais de um ano depois, no dia 16 de abril de 1984, ao Vale do Anhangabaú em São Paulo, onde mais de um milhão e meio de pessoas gritaram pelas “Diretas Já”. O resto você sabe.

E tudo começou com meia dúzia de não céticos em Abreu e Lima. Que jogaram uma pedrinha no lago…

Pássaro
Sá 
Guarabyra

Um tocador de violão
não pode cantar prosseguir
quando lhe acusam de estar mentindo
quer virar pássaro e voar no ar no ar
quer virar pássaro e sumir ir
quer virar pássaro e sumir!

Pois é…Aí ao fundo você ouviu um hino que chama-se PÁSSARO, gravação clássica de Sá e Guarabyra, que fez parte da trilha sonora da juventude de muita gente, cara. E que até hoje me emociona

Muito bem, repare: as grandes mudanças sempre acontecem a partir da iniciativa de poucas pessoas, que a maioria cética ou ignorante chama de “bobos”. São conspiradores aqui, formadores de opinião ali, indignados acolá, altruístas alhures. Gente que começa lutas impossíveis e vai aos poucos influenciando os demais. E na política não é diferente. Quem se lembra de um cidadão obscuro chamado Fernando Collor de Mello hein, que sai do limbo para se tornar presidente do Brasil?

São os mais ativos que convencem os menos ativos. E quase sempre num trabalho de forminguinha, jogando pedrinha após pedrinha no lago.

Eu vejo pelo meu trabalho aqui no Café Brasil. Recebi várias mensagens após os dois programas que fiz sobre a importância do voto, várias delas dizendo que o ouvinte mudou de opinião após ouvir o Café Brasil, e decidiu não anular seu voto. E que está usando o programa para convencer outras pessoas a mudar também. Joguei a pedrinha no lago e as ondas chegaram neles, que estão propagando para outros, e assim vai. Mas alguém jogou uma pedrinha antes de mim, e as ondas me atingiram… Percebe? É assim que acontece.

Onda vem, onda vem
Isaar

Areia vira pedra, pedra vira areia
Onda vem e onda vai. (4x)

Tanto baque que se quebra, se levanta
um dia cai, hoje a maré tá seca, amanhã
sei que transbordará.

Areia vira pedra, pedra vira areia
Onda vem e onda vai. (4x)

Tanto baque que se quebra, se levanta
um dia cai, hoje a maré tá seca, amanhã
sei que transbordará.

Agora temos ONDA VEM ONDA VAI, de Isaar e Lito, com a pernambucana Isaar França, que eu desconfio que você nunca ouviu…

Muito bem… O meu recado então fica sendo este: caro Júnior, que ainda não tem 18 anos e com certeza está ficando decepcionado com as pessoas que pregam a não ação ou preferem se dedicar ao entretenimento mais chinfrim, deixando de lado aquilo que verdadeiramente importa. Refina suas amizades. Deixe os idiotas pra lá. Procure gente que valoriza o pensamento, que vai te puxar para cima. E jogue muitas pedrinhas no lago, meu caro. Quem não gostar, não merece.

Ao Rubens que não enxerga uma luz no final do túnel, minha recomendação é uma só: nessas questões que envolvem a cidadania, a mudança da sociedade, desistir só é opção para os fracos. Os fortes são mais chatos que os idiotas, insistem, escolhem o menos ruim agora para escolher outro menos ruim depois, e outro menos ruim em seguida, num processo de depuração que um dia chegará ao bom. E enquanto isso, derramam baldes de pedrinhas no lago.

E ao meu querido Joh, um revolucionário de primeira linha, que vive jogando pedras nos lagos, uma lição que ouvi do maestro Daniel Baremboin: só talento não basta. É preciso ter disciplina, planejamento.

Foi isso que faltou naquele junho de 2013, que transbordou em energia e morreu na praia por falta de inteligência, liderança e planejamento para continuidade. Junho de 2013 hoje só serve para inspiração.

Foi uma puta pedra no lago… cujas ondas ainda não desencadearam outros tsunamis. Mas acho que é só questão de tempo.

E a Luciana, hein? Continue jogando as pedrinhas, poir favor!

E você aí me ouvindo? Eu vivo distribuindo pedras, pô. Joga no lago…

Rolam as pedras
Kiko Zambianchi

Vejo sonhos livres, pais, irmãos e filhos
Corpos tão estranhos aos meus
Acho que eu existo dentro da cidade
Quase que me sinto Deus

Tudo está tão certo que parece errado
É onde não consigo me achar
Luzes da verdade na realidade
Sempre estão mudando de lugar

Rolam as pedras, devem rolar
Sou como as pedras pra te encontrar
Rolam as pedras, devem rolar
Sou como as pedras pra te encontrar

Vejo em branco e preto coisas coloridas
Na vida que tentaram me dar
De frases escritas, frases esquecidas
Que nem posso mais me lembrar

Tudo tão errado que parece certo
Foi difícil me nivelar
Depois na infância e da liberdade
Que nem sempre quer me acompanhar

E é assim então, ao som de ROLAM AS PEDRAS, de e com Kiko Zambianchi que este Café Brasil conspirador vai saindo de mansinho.

Com o agitador Lalá Moreira na técnica, a revolucionária Ciça Camargo na produção e eu, este agitador de águas paradas Luciano Pires na direção e apresentação.

Estiveram conosco os ouvintes Rubens, Junior, Joh e Luciana, Kiko Zambianchi, Sá e Guarabyra, Alceu Valença e Isaar França.

Vamos agitar? Visite a página da Pellegrino no Facebook, pô! A Pellegrino é uma das maiores distribuidoras de auto e moto peças do Brasil, e em sua página distribui conhecimento sobre carreira, gestão, comunicação e outros temas legais, que tem tudo a ver com quem quer fazer acontecer. Acesse www.facebook.com/pellegrinodistribuidora e experimente.

Pellegrino distribuidora. Conte com a nossa gente.

Este é o Café Brasil, que chega a você com o apoio do Itaú Cultural e do Auditório Ibirapuera. O Café Brasil chega até você com apoio do Itaú Cultural e do Auditório Ibirapuera.

De onde veio este programa tem muito mais. Visite para ler artigos, para acessar o conteúdo deste podcast, para visitar nossa lojinha… www.portalcafebrasil.com.br, que agora tem WhatSapp pra comentar!!! É o 11 96789 8114. De novo: 11 96789 8114. Tecle aí, grave aí!

Pra terminar, uma frase cujo autor desconheço:

Quando você tem que começar a comprometer você mesmo e seus valores morais por causa das pessoas que estão ao redor de você, é hora de mudar as pessoas que estão ao redor de você.