A figura de linguagem que envolve o uso de palavras ou termos que aparentemente se contradizem é chamada de “oxímoro”. Por exemplo: Quase sempre. Ué? Se é sempre, como pode ser quase? Mas o pior é Guerra Santa.
Quem relativiza o crime, criminoso é. Quem relativiza o canalha, canalha é. Quem relativiza o terror, terrorista é. Não precisa pegar em armas e praticar o crime.
A “Alexandria Safe-Zone” é uma comunidade fictícia na série de quadrinhos e na adaptação televisiva “The Walking Dead”. Esta comunidade é um local chave na narrativa, proporcionando um ambiente relativamente seguro para os sobreviventes em meio ao apocalipse zumbi. Muito parecido com o que vivemos hoje.
Hoje vai ser um pouco diferente aqui. Em vez de ler um artigo meu, vou ler uma abertura de um livro muito interessante que você encontra à venda na livraria Café Brasil: A máquina de matar – A biografia definitiva de Che Guevara
Em 2001 o mundo assistiu boquiaberto a um evento que mudou o eixo da história. Todo mundo se lembra exatamente de onde estava no momento em que ficou sabendo do atentado às Torres Gêmeas. E até hoje eu não consigo ver aquelas imagens sem me arrepiar. Aqueles ataques tiveram impactos profundos e duradouros na história da humanidade.
Hannah Arendt escreveu sobre governos totalitários, regimes políticos em que o poder é exercido de forma absoluta e concentrada em um único líder ou grupo. Nesses regimes, o controle sobre as pessoas é muito intenso e busca-se manipular sua maneira de pensar e perceber o mundo.
A filósofa alemã Hannah Arendt, investigou os regimes extremos como o nazismo e o stalinismo em sua obra “Origens do Totalitarismo”. Hannah enfatizou a ideia da pluralidade, reconhecendo a diversidade e a individualidade de cada pessoa, e argumentou que a política é um espaço onde todos têm voz, apesar das diferenças. E agora é usada para legitimar a censura.
“Se começarmos a cercar com paredes aquilo que alguns de nós julgam como sendo obsceno, acordaremos um dia e perceberemos que surgiram paredes em lugares que jamais esperaríamos que surgissem. E aí não poderemos ver ou fazer nada. E isto não é liberdade.”
Há uma frase atribuída a John Stuart Mill ou Thomas Jefferson ou Wendell Phillips, que trata da necessidade de se permanecer alerta para preservar a liberdade. Ela diz assim: “O preço da liberdade é a eterna vigilância.”
Veja esta: estamos diante de mais uma iniciativa genial que prevê resolver um problema criando outros milhares, o PL 2630 que, repare que lindo isto: “Institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet”.
É bonito demais!
Montaigne trata da cegueira que a obstinação e a convicção exagerada provocam nas pessoas, impedindo que elas exerçam seu senso crítico, transformando-as em massa de manobra e expondo-as a todo tipo de perigos, especialmente nas mãos de quem sabe manipular as cordinhas, se é que você me entende.
Aquele parágrafo único da Constituição: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.” virou conversa pra boi dormir. Quem exerce o poder é uma elite que se auto-elege e protege. O povo não pode nada além de torcer.
Quatro táticas se destacam nas guerras após o advento das redes sociais. São a “Abordagem 4D”: descartar, distorcer, distrair e desanimar.
Oxalá algum dia possamos superar essa greta, pois dois meios Brasis não somam um Brasil inteiro.
Nas sociedades democráticas, os meios de comunicação de massa são a força motriz da opinião pública. Fontes de mídia como Internet, jornais, noticiários, etc., desempenham papéis significativos na formação de nossa compreensão e percepção sobre os eventos ocorridos em nossas vidas diárias. E os profissionais da mídia sabem disso, usando algumas ferramentas que fazem a nossa cabeça. Neste vídeo, quero falar de três delas.
Talvez a principal característica da pessoa madura esteja relacionada com o desenvolvimento de uma boa tolerância às inevitáveis frustrações e contrariedades a que todos nós estamos sujeitos.
Belo é o trágico que contemplamos sem que ele possa nos destruir.