A temperatura política sempre sobe em anos de eleições, mas o que está acontecendo em 2024 chega a ser surreal. Um candidato que domina as técnicas de comunicação do mundo digital chega para deixar todos os candidatos que apostam no marketing tradicional, perdidos. Mas junto com a técnica da comunicação digital, dos cortes e usos dos algoritmos, ele introduz um elemento inesperado: a agressividade das áreas de comentários das redes sociais. Ele se comporta como um hater de rede social, ofendendo, agredindo verbalmente a provocando até a agressão física do adversário destemperado.
2024 ficará marcado como a ano da cadeirada.
Afinal, isso é bom ou ruim?
Olhe em volta, veja quanta gente altruísta e bondosa assanhada para cassar a sua liberdade de manifestar a discordância. Mesmo que para isso tenha de virar a Constituição de cabeça para baixo.
Essa gente não suporta ideias.
Em tempos de desinformação e polarização, diante de uma analogia ou comparação, pergunte: “Esses dois casos realmente têm a mesma relevância, impacto ou intenção? Existem fatores importantes sendo ignorados?” Se você fizer isso, evitará cair em raciocínios falhos e manter debates mais justos e baseados em fatos.
Bote na sua cabeça: se uma opinião tem dados sólidos que a sustentam, mas a outra opinião é baseada em conjecturas, no “eu acho”, elas não são equivalentes em qualidade.
Os movimentos pelos direitos civis dos anos 60 mudaram a perspectiva moral da maioria em relação às minorias sociais. A luta contra o racismo, sexismo, militarismo e degradação ambiental mudou leis e estabeleceu novas normas, transformando relações raciais, de gênero e internacionais. Comportamentos antes considerados naturais passaram a ser vistos como discriminatórios e imorais.
Essas lutas trouxeram conquistas legítimas e positivas, mas também deram às minorias um poder moral inédito. Surgiu uma categoria ainda mais radical: as minorias vitimizadas, sobre as quais as maiorias silenciosas não têm qualquer relevância.
A partir do primeiro debate entre Trump e Biden em junho de 2024, uma reflexão sobre as falsas equivalências, que são falácias lógicas onde dois assuntos, situações ou entidades são apresentados como sendo logicamente equivalentes, mesmo que não sejam. O resultado é que você acaba se tornando refém de narrativas e fazendo escolhas que não são as melhores para sua vida e seu futuro.
A Corte Constitucional da França recentemente declarou inconstitucional um artigo da lei digital que criminalizava o “outrage”, que equivale a nossos crimes contra a honra. A Corte decidiu que esse artigo não era necessário porque outras leis francesas cobriam bem essas situações. Estabelecer leis redundantes em um sistema jurídico sólido não é apenas desnecessário, mas prejudicial, restringindo liberdades e causando insegurança. A decisão tomada pela França serve como uma lição para o Brasil.
A internet mudou tudo. Ela acabou com os intermediários, seja em comunicação, política ou qualquer outro campo. Num mundo onde não precisamos mais de intermediários ninguém sofre tanto quanto os jornais, partidos políticos e sindicatos. As próprias organizações políticas estão perdendo força, com os cidadãos agindo por conta própria. A relação entre a imprensa e a política não é novidade, mas agora tudo é instantâneo, global e a capacidade de transmitir informações é enorme, o que dá um poder incrível a alguns influenciadores e jornalistas independentes que já têm audiência maior do que grandes redes de comunicação.
Há tempos eu digo que saímos da Sociedade da Informação para entrar na Sociedade das Narrativas. Nela, não ganha quem conta a melhor história. Ganha quem conta melhor qualquer história. Percebeu a sutileza? Contar a melhor história contra contar melhor qualquer história?
Ao longo dos anos, o Brasil experimentou uma variedade de desastres naturais, incluindo secas, temperaturas extremas, inundações e tempestades. Mais de 63 mil desastres foram registrados entre 1991 e 2020, de acordo com um levantamento divulgado em 2022 pelo Ministério do Desenvolvimento Regional. Mas…
O Brasil está vivenciando duas lamas que revelam muito sobre nossos líderes e sobre nós mesmos. A lama das enchentes e a lama moral. Elas mostram que, mesmo sob pressão extrema, há uma força coletiva em nosso povo que busca superar e reconstruir. Mas também deixam claro que mudanças são necessárias.
Ser verdadeiramente racional significa estar aberto a ajustar e melhorar ideias, incluindo as do capitalismo, para beneficiar a sociedade, sem se agarrar a ideologias que já não se aplicam mais. A história mostra que sistemas flexíveis funcionam melhor.
Não é difícil comprovar que as pessoas, em geral, estão cada vez mais hostis aos princípios da liberdade. Elas estão cada vez mais facilmente ofendidas, e, com isso, querem cercear a liberdade alheia. Elas querem liberdade apenas para elas próprias. Já eu quero bem mais do que isso, diz Walter Williams. Quero liberdade para mim e para meus semelhantes.
Robert Proctor, historiador da ciência da Universidade de Stanford, começou a se aprofundar nas práticas das empresas de tabaco, que gastaram bilhões obscurecendo o conhecimento sobre os efeitos do tabagismo na saúde dos fumantes. Essa busca levou Proctor a criar uma palavra para o estudo da propagação deliberada da ignorância: agnotologia.
Agnotologia vem de “agnosis”, a palavra grega neoclássica para ignorância ou “não saber”, e “ontologia”, o ramo da metafísica que trata da natureza do ser.
No início de suas carreiras, Daniel Khanenman e Amos Tversky trabalharam em diferentes ramos da psicologia: Kahneman estudou a visão, enquanto Tversky estudou a tomada de decisão. Em seus estudos, eles mostraram que, em ambos os domínios, os seres humanos dificilmente se comportam como se fossem estatísticos treinados ou intuitivos. Em vez disso, seus julgamentos e decisões se desviam dos modelos econômicos idealizados. As coisas não são como são, mas como as pessoas acham que são.
Quem me acompanha conhece o conceito do Broken Windows (Janelas Quebradas), que apresentei no Cafezinho 68. Pequenos desleixos levam a desleixos maiores. Pequenos crimes levam a crimes maiores. Pequenas sacanagens levam a sacanagens maiores. Faz parte do espírito humano.
Deixei o título em inglês por causa do “Windows”, que logo nos remete à internet. Quero falar das janelas quebradas da internet
O PNE – Plano Nacional de Educação, vai definir o caminho para a educação nos próximos dez anos. E a seguir como está, teremos o aprofundamento do fosso educacional.
Temas para debate como a universalização do acesso à educação, evasão escolar, ensino técnico, utilização de recursos públicos e qualidade dos conteúdos educacionais, com medição dos índices a partir de padrões internacionais podem ser deixados em segundo plano em favor de pautas ideológicas.
É preciso ficar de olho.
“O que cria um influencer é a quantidade de idioters” é a frase de uma das mais novas camisetas da loja Café Brasil. O quer dizer isso? Que um youtuber falando merda para 2 milhões de seguidores, só sobrevive porque tem 2 milhões dando-lhe ouvidos. A culpa não é do Youtuber, que está entregando aquilo que seu público quer. E o mesmo vale para a música, literatura, cinema, jornalismo…
Há uma minoria capaz de resistir, e todos os grandes movimentos sempre começaram com uma minoria que não desistiu. O que podemos fazer? Nos juntarmos a essas minorias e montar nossa resistência. Sim, o inimigo está mais forte, tem gente defendendo terrorista abertamente, tem gente defendendo, elegendo e comemorando o sucesso de bandidos, tem gente namorando a ideia de genocídio de Judeus, tem gente sapateando sobre a Constituição, tem gente usando a Justiça como ferramenta de poder, e assim vai. Sem resistência, os planos dessa gente são implementados com facilidade.
Obrigado a você que tem prestigiado meu cafezinho. Aqui é um esforço diário para não falar merda. Não porque eu seja melhor que os outros. É porque eu respeito profundamente a sua inteligência.
A figura de linguagem que envolve o uso de palavras ou termos que aparentemente se contradizem é chamada de “oxímoro”. Por exemplo: Quase sempre. Ué? Se é sempre, como pode ser quase? Mas o pior é Guerra Santa.
Quem relativiza o crime, criminoso é. Quem relativiza o canalha, canalha é. Quem relativiza o terror, terrorista é. Não precisa pegar em armas e praticar o crime.
A “Alexandria Safe-Zone” é uma comunidade fictícia na série de quadrinhos e na adaptação televisiva “The Walking Dead”. Esta comunidade é um local chave na narrativa, proporcionando um ambiente relativamente seguro para os sobreviventes em meio ao apocalipse zumbi. Muito parecido com o que vivemos hoje.
Hoje vai ser um pouco diferente aqui. Em vez de ler um artigo meu, vou ler uma abertura de um livro muito interessante que você encontra à venda na livraria Café Brasil: A máquina de matar – A biografia definitiva de Che Guevara
Em 2001 o mundo assistiu boquiaberto a um evento que mudou o eixo da história. Todo mundo se lembra exatamente de onde estava no momento em que ficou sabendo do atentado às Torres Gêmeas. E até hoje eu não consigo ver aquelas imagens sem me arrepiar. Aqueles ataques tiveram impactos profundos e duradouros na história da humanidade.
Ser ou não ser… O termo “ser” é um verbo que desempenha um papel fundamental na linguagem e na filosofia. Ele é usado para indicar a existência, identidade e características de entidades, sejam elas objetos físicos, seres vivos, conceitos abstratos ou estados. “Ser” também pode ser usado para expressar a natureza, estado ou condição de algo.
Mas nos dias de hoje, parece que deixamos para trás o “ser humano”, em benefício do “ser artificial”, em todos os âmbitos do termo “artificial”.
Você também tem um cantinho de leitura onde seus livros reinam? E está cansado das prateleiras de livrarias cheias de bestsellers que não trazem nada de substancial? Biografias de adolescentes de 40 anos, reflexões de influencers saídos das fraldas, motivação barata, fórmulas mágicas de gurus de araque, temas requentados com rótulos marqueteiros e mais uma porção de bobagens.
Procura um lugar onde os livros são escolhidos com cuidado e dedicação?
Então aceite as boas-vindas à Livraria Café Brasil, um santuário literário que vai além do convencional!
Como palestrante, aprendi que não são apenas as palavras que usamos quando falamos, é a maneira como as usamos que cria a magia do grande palestrante. As palavras têm poder, que cresce ainda mais dependendo de quem as pronuncia.
Hannah Arendt escreveu sobre governos totalitários, regimes políticos em que o poder é exercido de forma absoluta e concentrada em um único líder ou grupo. Nesses regimes, o controle sobre as pessoas é muito intenso e busca-se manipular sua maneira de pensar e perceber o mundo.
O comercial da VW que mostra Elis Regina fazendo um dueto com sua filha Maria Rita está viralizando e emocionando muita gente. É a IA, que ainda está em seus primeiros passos, mostrando a que vem. Logo mais você poderá entrar numa espécie de Netflix e assistir a TopGun com você no lugar o Tom Cruise ou da da Kelly McGilles. E vai ficar perfeito. É uma maravilha. Pois é. Mas…
A filósofa alemã Hannah Arendt, investigou os regimes extremos como o nazismo e o stalinismo em sua obra “Origens do Totalitarismo”. Hannah enfatizou a ideia da pluralidade, reconhecendo a diversidade e a individualidade de cada pessoa, e argumentou que a política é um espaço onde todos têm voz, apesar das diferenças. E agora é usada para legitimar a censura.
Temos um viés negativo, que faz a gente dar mais peso às experiências e notícias ruins do que às boas. E além do viés negativo, temos um viés de atenção. Damos mais atenção às coisas negativas do que às positivas. Se você passou por uma avaliação de performance, por exemplo, e teve 95% de feedbacks positivos, perderá o sono por causa dos 5% negativos.
Acabo de lançar meu décimo livro. É o quinto como autor independente, sem contar mais três lançados por editoras, mas cujo controle eu assumi. Ser um autor independente é emocionante, mas também é cheio de desafios.
“Se começarmos a cercar com paredes aquilo que alguns de nós julgam como sendo obsceno, acordaremos um dia e perceberemos que surgiram paredes em lugares que jamais esperaríamos que surgissem. E aí não poderemos ver ou fazer nada. E isto não é liberdade.”
Há uma frase atribuída a John Stuart Mill ou Thomas Jefferson ou Wendell Phillips, que trata da necessidade de se permanecer alerta para preservar a liberdade. Ela diz assim: “O preço da liberdade é a eterna vigilância.”
Veja esta: estamos diante de mais uma iniciativa genial que prevê resolver um problema criando outros milhares, o PL 2630 que, repare que lindo isto: “Institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet”.
É bonito demais!
O caso Escola Base, ocorrido em 1994, é um marco da irresponsabilidade da imprensa na divulgação do que hoje é chamado de “fake news”. O Brasil foi tomado durante semanas por uma sucessão de notícias que apontavam abusos de crianças em idade pré-escolar, numa pequena escola de São Paulo. O caso virou escândalo nacional e com o tempo, provou-se que os denunciados eram inocentes. Mas o estrago estava feito.
Mais de 20 anos atrás, tomei a decisão de ser orgulhosamente um independente. Com minhas plataformas próprias, usando redes sociais para fazer marketing exclusivamente. Sem depender delas, sem ficar na sombra de uma grande marca, sem depender da estrutura de um terceiro para sobreviver.
Qual a responsabilidade da audiência na revolução das mídias? Só recevber conteúdo ou fazer parte do processo de produção e distribuição?
Montaigne trata da cegueira que a obstinação e a convicção exagerada provocam nas pessoas, impedindo que elas exerçam seu senso crítico, transformando-as em massa de manobra e expondo-as a todo tipo de perigos, especialmente nas mãos de quem sabe manipular as cordinhas, se é que você me entende.
Aquele parágrafo único da Constituição: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.” virou conversa pra boi dormir. Quem exerce o poder é uma elite que se auto-elege e protege. O povo não pode nada além de torcer.
Quatro táticas se destacam nas guerras após o advento das redes sociais. São a “Abordagem 4D”: descartar, distorcer, distrair e desanimar.
Oxalá algum dia possamos superar essa greta, pois dois meios Brasis não somam um Brasil inteiro.
Nas sociedades democráticas, os meios de comunicação de massa são a força motriz da opinião pública. Fontes de mídia como Internet, jornais, noticiários, etc., desempenham papéis significativos na formação de nossa compreensão e percepção sobre os eventos ocorridos em nossas vidas diárias. E os profissionais da mídia sabem disso, usando algumas ferramentas que fazem a nossa cabeça. Neste vídeo, quero falar de três delas.
Na dinâmica mais antiga, os movimentos sociais exigiam formadores de opinião, o que tornava difícil ouvir as vozes mais baixas da multidão. Hoje tudo mudou.
Talvez a principal característica da pessoa madura esteja relacionada com o desenvolvimento de uma boa tolerância às inevitáveis frustrações e contrariedades a que todos nós estamos sujeitos.
Belo é o trágico que contemplamos sem que ele possa nos destruir.
Um Cafezinho especial, relacionado às eleições presidenciais de 2022, onde abro o coração, até o limite que as redes sociais suportam, para manifestar as razões de minha escolha e o foco nas consequências no futuro do país.
Quem me acompanha há algum tempo sabe que os assinantes dos diversos planos do Café Brasil, trocam ideias em grupos fechados no Telegram. Entre eles, o grupo da Confraria, que é febril. É normal ter 200, 300 mensagens num dia, tratando dos temas mais diversos. E como ali é um microcosmo “controlado”, não acontecem as baixarias das áreas de comentários das redes sociais, que parecem mais fábricas de malucos.
Quem leu meus livros Brasileiros Pocotó, Nóis Qui Invertemo As Coisa e Me Engana Que Eu Gosto ou ouve meus podcasts há algum tempo, sabe que bato sempre nessa tecla: quais as consequências de uma sociedade dividida, onde o conflito substituiu o confronto de ideias?
Entre um bom e um mau economista existe então uma diferença: um se detém no efeito que se vê, o outro leva em conta tanto o efeito que se vê quanto aqueles que só se devem prever.
Os mais bobinhos vão acreditar na intenção que a narrativa mais forte criar. Na história que for melhor contada, com mais gente contando, com mais presença na mídia.
Olha, sei muito bem quanto custou minha saída do armário político, quando em 2014 decidi abraçar o tema “política” em meus conteúdos. Foi um horror, que continua até hoje.
Você esconde suas preferências políticas, evita falar em público sobre quem segue, em quem votou? Se sim, você está no armário político. É hora de sair fora.
Todos temos um sexto sentido para perceber a tendência da opinião pública; morremos de medo de sermos isolados socialmente e quando achamos que nossa opinião está na contramão da opinião pública, perdemos a vontade e a coragem de expressá-la em público.
Bolsonaro não precisará ser incompetente, grosso, desonesto, burro ou simplesmente ignorante para que seu governo seja diariamente contestado e que um escândalo o aguarde a cada esquina. E ele fará questão de botar lenha na fogueira, com a mesma língua solta e a capacidade infinita de irritar os adversários. Essa é sua natureza.
Ah, se o Brasil fosse um grande jogo de frescobol com todo mundo querendo que o outro acertasse…
O mundo está polarizado, parece dividido em dois, não é? É, parece. Mas não é assim. Existem alguns extremos gritando feito loucos e, no meio, milhões de pessoas tentando descobrir qual é a melhor escolha. Mas a gritaria nos extremos é tamanha que achamos que elas são maioria. Não são. São minorias, mas têm acesso à mídia, à cultura, aos canais de comunicação que batem em você o dia inteiro, influenciando suas decisões.
Ivan Pavlov era um médico russo que fez um experimento interessante cerca de um século atrás. Reuniu alguns cães e começou a condicioná-los. Cada vez que chegava com comida, Pavlov tocava uma sineta, até um ponto em que, mesmo sem comida, bastava acionar a sineta para que os cães começassem a salivar. Ficavam com a boca cheia d’água só de ouvir o sino. Pavlov desenvolveu a ideia dos reflexos condicionados.
A produção de Merdades, hoje fake news, que se torna cada vez mais sofisticada, trazendo para nós uma responsabilidade gigantesca de filtrar, selecionar e consumir informação que seja pertinente, transparente e verdadeira. Não é fácil.
Entramos na reta final das eleições, a temperatura vai aumentado e, com certeza, nossos filhos olham com curiosidade os debates acalorados dos adultos.
O que será essa coisa chamada política que mobiliza as pessoas? Que provoca discussões nos almoços de domingo, que gera bate-bocas em alta temperatura? De onde vem a política? Para que serve?
Dois meio Brasis não somam um Brasil inteiro. Por anos, uma certa elite se esmerou em semear o ódio e o conflito entre os brasileiros. E obteve sucesso. A greta existe, mas o Brasil está longe de ser um país dividido. Divididos estão pequenos grupos organizados e barulhentos, em luta pelo poder. E que influenciam a maioria silenciosa a imaginar que o país está dividido.
A arte deve ser desconsiderada por conta da política?
Tem uma frase de Willian James, que diz: “Quando você tem que fazer uma escolha e não a faz, isso por si só já é uma escolha”.
O convívio civilizado entre interesses conflitantes é nosso maior desafio. Lidamos com isso o tempo todo e de uma forma que nunca foi tão hipócrita. Os discursos vão para um lado, e as atitudes vão para outro. E não é só em política, não, mas em todos os segmentos de nossas vidas.
Existe um princípio econômico chamado Lei de Gresham, atribuída a Sir Thomas Gresham, conselheiro da Rainha Isabel I de Inglaterra, que afirmou em 1558 que “a moeda má expulsa a moeda boa”.
Por muito tempo nos queixamos que não tínhamos liberdade de escolha, que éramos colonizados pelos conteúdos que meia dúzia de empresas distribuíam, que faziam com que a sociedade não tivesse liberdade de escolha e, portanto, seguisse uma cartilha hegemônica.
TikTok está aos poucos estragando todas as plataformas digitais. O Twitter criou recentemente uma timeline baseada em vídeos curtos. O Instagram mudou completamente a proposta inicial para vídeos curtos e stories em vídeos.
Chegamos a um estado das coisas em que o sujeito é mais ou menos monstro dependendo de em quem ele votou.
Esse é o preço da liberdade: conviver com gente com quem não concordamos. Ouvir os maiores absurdos. Assistir gente ignorante, maldosa e até mesmo canalha, pintando e bordando na internet.
A intolerância é muito maior na geração que mais teve liberdade na história da humanidade, a que se diz a mais tolerante, mas não perde uma oportunidade de cassar a voz de quem pensa diferente.
Observando a corrida eleitoral, com os malabarismos que os marqueteiros exigem de cada candidato, tentando transformar ogros em cavalheiros, ladrões em salvadores da pátria e estúpidos em luminares, uma reflexão sobre contextos é necessária.
Foi-se o tempo da truculência, do tiro, porrada e bomba. Foi-se o tempo do bandido vestido de preto, com o mocinho vestido de branco. Agora o mal está dissimulado, você vive ao lado dele, acorda com ele, dorme com ele, tem aulas com ele, responde pra ele, sem perceber que é ele.
“Ostracismo social”, sem precisar botar fogo em ônibus, sair na porrada com a polícia, invadir prédios públicos…. apenas a reação legítima da sociedade contra quem não demonstra dignidade no exercício de seu mandato, chamando-os pelos nomes que eles têm.
Técnicos respeitados, quando não servem a objetivosd de uma certa elite, são tratados com falsa reverência, homenageados, aparentemente respeitados e isolados.
Um advogado inteligente faz o que quiser com as leis, que foram feitas por humanos e podem portanto, ser manipuladas para dizer o que o humano quiser.
Você se importa? Então entre no jogo com algo além de um “muito bem!”.
A Terceira Via surgiu como uma tentativa de imbuir o capitalismo com uma consciência social. Sem ser esquerda ou direita, ela favoreceria uma economia de mercado, e não a sociedade de mercado.
Jovens impetuosos. Alguns com esqueletos no armário, sem casca grossa, sem manha, sem experiência política, achando que, no grito, levam o que querem. Pois é.
Estamos lançando um novo podcast, o Café Com Leite, focado no público infanto juvenil. Trataremos crianças como cidadãs, não como incapazes.
O ato de compartilhar é um ato de generosidade. Não é um favor que você faz para quem originou o post, mas para as outras pessoas que vão acessá-lo. E isso implica numa tremenda responsabilidade.
Ideias são como um vírus: vêm de um lugar qualquer, silenciosamente, vão infectando sem que gente perceba e podem se transformar numa doença, epidemia e pandemia.
Ao atribuir intolerância apenas para um lado, você automaticamente encerra o debate, tornando-se o indivíduo para quem nenhuma discussão é possível porque seus oponentes são perigosíssimos “istas”.
O jornalista, crítico da mídia e filósofo amador norte-americano Walter Lippmann uma vez escreveu assim: “Não pode haver liberdade para uma sociedade que não dispõe de meios para detectar mentiras.” E parece que essa função – detectar mentiras, tornou-se fundamental para quem quer sobreviver neste mundo cada vez mais alucinado.
George Orwell escreveu: “Se as idéias corrompem a língua, a língua também corrompe as idéias.”
A sociedade norte americana está doente. E eles somos nós, amanhã.
A cultura é boa porque influencia diretamente a forma como nosso cérebro processa a informação.
A baixa cultura faz crescer a bunda, melhorar o gingado, ficar com alguém e se divertir um bocado, o que é muuuuuito bom. Mas é pouco.
Baixa cultura é aquela que me faz bater o pé, mexer a bunda, gargalhar, sentir asco ou atração física, usar meus sentidos animais sem grandes preocupações intelectuais. E intelectualmente que me deixa exatamente onde estou.
O Mínimo Divisor Comum é instrumento de mediocrização.
A histeria política é sintoma da perda total do controle político, provocada pela exploração do medo.
Não siga a maioria só porque é maioria. Não siga a moda só porque é moda.
O que faz com que a pessoa tenha consciência do certo e errado e capacidade de analisar e agir sobre o tema é seu caráter.
No Cafezinho anterior eu defini “histeria ideológica”. Vou permanecer no tema trazendo agora a principal característica do histérico ideológico: o “viés de confirmação”.
Histeria ideológica é uma psiconeurose que faz com que o indivíduo só acredite naquilo que confirma sua visão de mundo.
Existe um Brasil que consome as porcariadas que a mídia dissemina e que os marqueteiros inventam para ganhar dinheiro. E existe um outro Brasil.
Que tal recuperar a lucidez? Perceber as mentiras, os engodos, as manipulações? E só isso já nos dá uma centelha de esperança. Uma razão para o otimismo.
Eu nunca me conformei de, ao entrar num banheiro, me deparar com avisos de “lave as mãos”, “não urine fora do vaso” ou “dê a descarga”.
O sistema trata os inovadores como um corpo estranho e faz tudo para expulsá-los.
A busca pela verdade e as ideias corretas por meio do debate honesto e respeitoso e da argumentação rigorosa, que é uma tarefa nobre, nunca foi tão difícil.
Afinal, em que tipo de solo você acha que brota a honestidade política?
‘Suspender a descrença’ é aceitar temporariamente como verossímeis eventos ou personagens que normalmente seriam vistos como incríveis.
A imunização cognitiva é um escudo que permite que as pessoas se agarrem a valores e crenças, mesmo que fatos objetivos demonstrem que eles não correspondem à verdade.
Aquele vagabundo do cinema mudo, gentil, simples, ingênuo e cavalheiro, cheio de graça, não existe mais, é só memória.
Esse é um trecho de um poema de Affonso Romano de Sant´Anna publicado em 1998. Ouviu? Mil-novecentos-e-noventa-e-oito.
A mentira está institucionalizada, em horário nobre e na cara dura.
“Notícia” é tudo aquilo que o jornalista ou editor quiser que seja.
Dias 26, 27 e 28 de abril vai acontecer o DESAFIO AS MÍDIAS E EU. Venha!
Não brigue com seu amigo por causa da política. Depois os políticos se entendem, mas você perdeu um amigo.
Após anos de condicionamento recebendo más notícias, quebrando expectativas, vivendo desilusões, nos transformamos no que somos hoje: uma sociedade desconfiada, cética, que sempre espera o pior.
Cada um entende como pode, e infantilizar o debate só piora a situação.
A imunização cognitiva é um escudo que permite que as pessoas se agarrem a valores e crenças, mesmo que fatos objetivos demonstrem que eles não correspondem à verdade.
Dissonância cognitiva é o gatilho. O nome dessas atitudes é hipocrisia.
Nem precisa prender o Danilo Gentili, a simples ameaça já é mais um tijolinho na parede.
No Chapeuzinho Vermelho 4.0, tá cheio de lobo se fingindo de menininha pra comer a vovó.
Se a constituição brasileira não proíbe que o deputado ofenda quem ele quiser, eles resolvem na bala.
Tudo o que é possível de ser tornado coletivo em grande escala, traz o sagrado dentro de si.
Em política, quem pensa em eternidades é atropelado pelos que pensam em minutos.
Talvez seja necessário parar para pensar um pouco: bons exemplos não são suficientes, o que precisamos é mudar a forma como vemos os outros.
Sem um propósito, a saída é aguardar a morte suave chegar.
Não espere os grandes dramas nacionais para agir.
As pessoas perderam completamente o bom-senso e já há gente pregando autoritarismo do bem na imprensa.
Pânico moral é um medo espalhado pela sociedade, geralmente um medo irracional, de que alguém ou alguma coisa é uma ameaça aos valores, à segurança e aos interesses de uma comunidade ou sociedade.
Política deveria ser o remédio. Mas nós a transformamos em veneno.
Uma homenagem aos que não se entregaram ao medo que paralisa, e tiveram a coragem de assumir riscos mesmo com informações fragmentadas ou incompletas.
Todo mundo tem um hiato da aspiração, a diferença de onde está para onde quer chegar.
Acesse mlacafebrasil/camp e vamos levar esse cinturão pra casa.
Cada um de nós, consumidores dos produtos culturais, tem a força para revolucionar o mercado.
Esta semana lançamos a 16ª temporada do Lídercast, um bate papo com gente que faz acontecer.
Como funciona uma cadeia de eventos que pode provocar pânico .
Quando chega uma notícia bombástica, eu só me pronuncio depois de 48 horas.
Fique de olho nos Tullius Detritus que infestam sua vida.
Quando decidi que lançaria meu primeiro curso on-line, parti de uma declaração de princípios que sigo há vinte anos
Não, não é para mergulhar no otimismo cego, que é tão burro e talvez até mais prejudicial que o pessimismo cego.
É exatamente como um pintor, um escultor, um músico escrevendo uma partitura.
Ser capaz de detectar as merdades deveria ser a preocupação número um de quem lê.
Decidir se afastar das discussões políticas é uma decisão política
O livro Cafezinho pode ser encontrado em minha loja virtual no lucianopires.com.br/loja
Sobre nossos esforços equivocados para diminuir a desonestidade.
Não se engane, viu? Esses donos da verdade só são donos da própria ignorância.
A intolerância é muito maior na geração que mais teve liberdade na história da humanidade.
O Coronismo é um veneno que só tem serventia para os canalhas.
Nos 14 anos em que produzimos podcasts, esta talvez seja a maior mudança dos podcasts da família Café Brasil. Obrigado a você que continua conosco.
Aprenda o que significa genocídio e pare de usar o termo feito um ignorante.
Os dias de incertezas que hoje vivemos, estão repletos de riscos, mas também de oportunidades.
Se você tem acesso a informações que outras pessoas não têm, compartilhe!
Estamos assistindo a uma revolução na mídia, meus caros. Uma que não tem retorno.
Se você vê algum valor em nosso trabalho, acesse Confraria.cafe e faça sua assinatura.
Não coloque a distribuição do seu trabalho nas mãos das grandes corporações. De nenhuma.
Se você está rindo de quem está se dando mal, é porque não entendeu nada.
Preste mais atenção às ameaças é nossa herança evolucionária.
Quer sair dessa quarentena melhor e mais produtivo do que entrou? Inscreva-se no curso PRODUTIVIDADE ANTIFRÁGIL. As inscrições serão encerradas muito em breve. Não perca tempo. Inscreva-se agora: https://produtividadeantifragil.com.br
Assistir a rinha de galos diária tem o mesmo efeito que o mortômetro das redes de televisão: você começa a crer que o mundo vai acabar.
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Precisamos reconhecer quem fez um bom trabalho e punir, mesmo que apenas com o ostracismo político e social, os criminosos e incompetentes.
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Dize-me com quem andas, e eu te direi quem és.
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O objetivo deste Cafezinho é tratar das escolhas que cada um deve fazer para ajudar quem precisa. De forma racional, do jeito que você pode, com as armas que você tem, como uma missão, como uma atitude que faz parte daquela arte que anda tão abalada: a vida em sociedade. Em harmonia.
Lá se vão nove anos. De lá para cá, foram dezenas de milhões de downloads e um trabalho insano abrindo caminhos para o podcast no Brasil.
Uma pandemia nos fez acordar para valores fundamentais soterrados pela baixaria.
Tem um monte de raposas morrendo de fome lá fora.
Faça o exercício de imaginar que decisão você tomaria se fosse a sua skin in the game.
Neste momento em que para deter uma epidemia os planejadores congelam completamente as cadeias logísticas de suprimentos, de medicamentos e até de alimentos, ler Bastiat faz explodir os miolos.
Brasiliência é uma forma de ver a vida, que faz com que as pessoas, mesmo sofrendo, se sintam felizes.
Monteiro Lobato tem um livro precioso chamado Fábulas, que eu li quando tinha meus doze anos e nunca mais esqueci. Uma das fábulas é a do Lobo e o Cordeiro.
Para que, daqui a 40 anos, os jovens que hoje têm ido às ruas pedindo decência, honestidade e justiça, não sintam a mesma sensação de vazio que eu senti.
Sobre o hábito de compartilhar aquilo que vale a pena.
Democracia é a liberdade de dizer “não”, mesmo que você esteja em minoria.
Os mais bobinhos vão acreditar na intenção que a narrativa mais forte criar.
Um podcast brasileiro reinando na terra dos gringos!
Quando você não tem político de estimação é muito bom ser isento.
Você tem a força. Mas antes de colocá-la nas grandes causas da humanidade, dê uma olhada no seu quintal.
Enquanto destruíam nosso sistema de justiça criminal estávamos ocupados trabalhando, criando nossos filhos e pagando boletos.
Um movimento que independe de partidos, de políticos, de líderes visionários, de gurus salvadores da humanidade.
A Justiça verdadeira limita o poder absoluto dos governantes.
Parece que está cada dia mais difícil tomar posição sobre as grandes questões em debate na sociedade.
Para essa gente, o Brasil não pode dar certo.
Colocando em você o medo de ser apontado como o único ou única que não concorda com a maioria.
Os sinais de que o Brasil é diferente do que aparece na mídia estavam por aí. Mas pouca gente viu.
Entropia precisa de manutenção, de consertar o que é possível, de aproveitar as partes boas e corrigir o que está errado.
Encontrar e consertar uma goteira ou uma trinca é fácil. O bicho pega quando o problema é social. Moral. Ético.
Basta uma olhada nos jornais televisivos diários para perceber o inferno no qual estamos vivendo.
Vida em sociedade implica no exercício diário da política, da negociação, da concessão. Mas tenho minhas dúvidas…
Quem mostra a você o ato, conclui a intenção e sonega a circunstância, não está querendo informar.
Cerca de vinte anos atrás, Orlando Villas Boas fez uma profecia que está se tornando realidade.
“Food for fish”- Comida Pra peixe – é uma expressão que os norte-americanos usam quando se referem a ações usadas para distrair a atenção de outras pessoas que podem prejudicar um projeto ou evento.
A política no Brasil definitivamente virou uma mixórdia.
Fechei com minha palestra O Meu Everest as comemorações dos 159 anos do Ministério da Infraestrutura em Brasília. Na plateia, cerca de 120 a 150 pessoas da equipe do Ministério, dos mais humildes aos mais graduados.
Reduzir tudo isso à uma questão de simpatia por partidos políticos ou ideologias é ser um verdadeiro trouxa.
Tanto o ingênuo quanto o estúpido são ingênuos e estúpidos demais para saber que estão sendo ingênuos e estúpidos.
Dê uma olhada nas pautas em discussão nas mídias. Veja o que ocupa espaço e você verá nossa dificuldade em separar o urgente do importante.
Olhando os jornais e tevês, parece que estamos inertes, esquecemos tudo!
Se alimentamos o processo com matéria fecal, como é que vamos reclamar do resultado depois?
A imprensa, na média, é presidencialista. Ignora que o Brasil, depois da Constituição de 88, se tornou um arremedo de Parlamentarismo.
Passamos a valorizar as táticas agressivas pelo prazer de discutir, de confrontar, especialmente se existir uma plateia.
O Brasil está sofrendo um imenso exorcismo, e o demônio que nos possui há décadas não quer cair fora.
A negatividade tem suas raízes no medo de ser desrespeitado pelos outros; no medo de não ser amado pelos outros e no medo de que coisas ruins possam acontecer.
Gostou? Compartilhe! Só assim, fazendo a nossa parte, criando e compartilhando conteúdo pertinente, podemos nos livrar da ditadura da baixaria, do irrelevante, do medíocre.
Confiança e reciprocidade. É disso que a presunção de honestidade trata.
Disjuntor é o dispositivo eletromecânico que desliga a corrente elétrica quando acontece um curto circuito. No seu cérebro acontece o mesmo.
É natural que, em meio a tantas derrotas, essa pequenina, acanhada e insignificante vitória seja comemorada e vire manchete nos jornais que veem a libertação do ex-presidente com simpatia.
Os monstros da negatividade são incapazes de ver qualquer sinal positivo e culpam os outros, o sistema, as elites, os elementos externos pela desgraça que vai chegar.
Há silêncios e silêncios. Há o silêncio das pedras. Há o silêncio dos homens.
O que nos define são os adversários que vencemos.
Vivemos tempos de autonomia moral, onde cada indivíduo é incentivado a utilizar sua própria visão de mundo, e tudo fica cada vez mais relativo.
Olhar para 64 me faz ver um país livre de ideologias ultrapassadas e maduro para discutir e participar da política. Mas qual 64?
Em negociações complexas, emoções que levam a declarações, tuítes e posts provocando, ameaçando e ridicularizando a outra parte, precisam ser deixadas de lado.
Embora pareça que tudo está dentro da esfera criminal, na verdade é a esfera política que comanda.
Ajudando a compreender o cenário político brasileiro.
O palhaço, o bobo, o gozador, é o único a perceber a gravidade do que estava acontecendo.
Se eu fosse o Bolsonaro, nestes primeiros 100 dias estaria trancado entre quatro paredes.
O que é que aconteceu com o carnaval? Meus amigos da Panela Produtora lançaram no disco É Carnaval uma música que explica.
A extrema imprensa não perdoa quem lhe pega no pé.
Tem muita coisa importante acontecendo enquanto você perde tempo com os prestidigitadores que desviam sua atenção pra bater sua carteira.
O Ministro da Educação anuncia que vai impulsionar o Projeto Rondon e retomar educação moral e cívica nas escolas.
Neste final de semana o Brasil parou para assistir a eleição para Presidente do Senado. E quem era bom e quem era mau? Os índios ou os soldados?
Três tipos de realidade que ajudam a entender a confusão na qual estamos metidos.
Fique esperto para perceber qual esfera estão usando para apresentar a você os acontecimentos.
As esferas criminal e política são intencionalmente misturadas para criar pressão de opinião pública a favor de algum projeto político.
É pra descer a lenha mesmo, cobrar o que está errado, exigir que as promessas sejam cumpridas e a transparência prometida seja aplicada. Mas, vem cá… 13 dias?
Eu não sei o que você está fazendo aí, cara, mas eu estou espalhando pra todo lado. Entre em contato com seus senadores e manifeste sua opinião. #RenanNao
Como cães de Pavlov, estamos condicionados a babar.
Não enxergar o que Temer fez de bom foi uma escolha à qual você foi induzido.
Eu ouço as vozes, eu vejo as cores, eu sinto os passos de outro Brasil que vem aí
Como tem gente assanhada para cassar nossa liberdade de manifestar a discordância…
Uma forma de fazer uma corrente do bem, capaz de garantir socorro, educação ou um teto para quem precisa, na África e no Brasil.
O Brasil se transformou na República do Futuro do Subjuntivo.
Ninguém precisa pensar, é só desligar o cérebro e deixar que os instintos comandem.
– Mas eles estavam atendendo os brasileiros necessitados!
Se o governador mentiu ou se enganou, peço desculpas por ter acreditado nele e disseminado uma informação não verdadeira
É assim, com a luz do sol, que a gente faz a limpeza.
Ter consciência sobre o que é certo e errado todo mundo tem, exceto os psicopatas e as crianças muito pequenas. Mas capacidade de análise e ação a respeito, nem todos têm.
Mudar de assunto no calor dos acontecimentos é irresponsabilidade moral.
Voltar democraticamente aos trilhos. Se essa não é sua conversa, nem vem. Vou tratar como papo de bêbado.
Edição especial do Cafezinho, retirada do Podcast Café Brasil 275 Bohemian Rhapsody, comemorando o lançamento do filme homônimo. Um tributo ao Queen e a Freddie Mercury.
A imprensa pode muito. Mas não pode tudo.
Não parece existir um padrão no qual os caras apenas preenchem alguns espaços vazios?
O que vem por aí? Uma mudança ou nova brochada?
Não gaste sua energia e seu tempo precioso de vida discutindo narrativas que alguém está criando para manipular você.
Mudanças só acontecem quando a crise que sofremos for maior que a dor de uma nova solução.
Conte até dez antes de compartilhar uma merdade
Meu voto é estratégico, para aquilo que o momento exige.
O Ismo Quântico é o fenômeno que acontece quando o sufixo ismo faz com que uma palavra signifique ao mesmo tempo duas coisas distintas.
Seu voto, antes de ir para um candidato, vai para um partido.
Fake News são como ervas daninhas, não se combate apenas aparando. Tem de arrancar pela raiz.
Você que pretende não votar, anular, ou votar em branco, tem todo direito de fazê-lo. Mas…
É impossível escapar deles. Mas ao menos você será um otário consciente.
Liberdade. Essa é a palavra que uso para definir podcasts.
Competência técnica e profissional tem jeito, o dinheiro pode comprar. Mas competência moral…
Os advogados e jornalistas que insistem que não existe a materialidade das provas, não são necessariamente desonestos, parte da quadrilha ou mal-intencionados.
O Brasil é uma grande cozinha. Nela existe uma lixeira. Mas o Brasil não é só a lixeira.
A fila anda! A gente muda! O tempo passa! O mundo é outro! Vira o disco, meu!
O povo quer personalidade, opinião consistente e gente capaz de exercer humildade, coragem e prudência.
Se quem tem ideias novas é boicotado pela grande imprensa, cabe a cada um de nós trabalhar para que sejam ouvidos
Qual é o meio para se combater a tirania digital?
A sensação de culpa existe como um mecanismo que nos ajuda a reconhecer quando fazemos algo que prejudica nosso papel social dentro de um grupo, ameaçando nossos laços sociais.
Quero um mundo melhor, igualzinho a você. Talvez divirjamos sobre a forma de chegar lá, e isso deve ser discutido.
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Quem confia nas leis não precisa quebrá-las.
A Confederação mais eficiente do Brasil é a dos bandidos.
Todo mundo tem a capacidade de saber o que é certo e o que é errado, mas nem todos têm a capacidade de agir a respeito.
Não interessa determinar o que é verdade e o que é mentira. Interessa determinar o que é legítimo de acordo com os interesses do grupo. O esperto indivíduo se transforma no estúpido coletivo.
O comportamento de quem vê algo errado e nada faz a respeito foi chamado de Efeito Genovese, ou Efeito Espectador.
Gastar nosso dinheiro conosco; nosso dinheiro com outros; o dinheiro dos outros conosco e o dinheiro dos outros com os outros. Onde é que você acha que um gestor público, um político se encontra?
Quando desaparecem a lei, o respeito, a ordem, fica evidente que a propriedade abandonada não é de ninguém, não é? Então pode tudo.
As eleições estão chegando, meu caro, fique esperto com quem parece ser. A única coisa que ele quer é ganhar seu voto.
O caso do triplex no Guarujá começou em setembro de 2016. Foram mais de 9 meses de investigações, recolhimento de provas, perícias e depoimentos, inclusive de 99 testemunhas, 73 delas de defesa. O resultado foi uma sentença com 218 páginas, fundamentada em 1000 itens. E sentença de 9 anos e meio de prisão. VocêSabeQuem recorreu […]
As pessoas com as quais você anda, as fontes das quais bebe, estão te prendendo no amargo Brasil dos Pocotós?
Você que já sacou qual é golpe do malandro, compartilhe com quem ainda não sabe.
Um país nunca será melhor do que os cidadãos que o compõe.
Se você é um desses radicais que discursam a favor desse separatismo social, instigando o instinto da morte e cego pela histeria política, não faz ideia dos demônios que está invocando…
Olha, você vai ter de procurar por contra própria se educar nesses temas. Felizmente existe onde.
Gritaria ideológica em rede social, sustentada em achismo sobre as motivações do crime, não passa de histeria política. Que não leva a nada além de mais histeria.
A Escala AECIO é uma das pragas que têm destruído as áreas de comentários de jornais, revistas e da internet. É ela que tem acabado com a capacidade das pessoas de dialogar ou mesmo de debater de forma sadia qualquer tema por qualquer meio.
Durante dois dias eu vi um Brasil dos sonhos. E, acredite, como aquele lá de Barreiras, existem outras centenas por aí. Mas não aparecem na mídia.
Reformas estruturais implicam em mudanças na forma como os governos funcionam.
A Escala de Allport tem cinco níveis, que vão se sucedendo, tudo começando com rótulos e piadinhas inocentes que ouvimos aqui e ali. Por isso é tão importante combater as manifestações de intolerância.
O imunizado cognitivo está vacinado contra fatos objetivos. Para ela ou ele, argumentos lógicos não têm relevância.
Conforme a teoria da Dissonância Cognitiva, escolhemos o caminho que requer menos energia e especialmente, menos estresse emocional.
Uma expicação que ajuda você a entender certas personagens que não saem dos jornais, rádios e televisões nestes dias intensos.
Num cafezinho anterior falei sobre a importância de fazer críticas. E neste dou algumas dicas.
Basta implantar uma dúvida, uma agarra… e pronto! A verdade deixa de existir, agora o que temos é uma versão dela.
Saber avaliar as críticas é fundamental, mas saber fazê-las, é essencial.
O que liga a consciência do certo e errado com a capacidade de agir a respeito é uma coisa chamada caráter.
Comece a reparar nos discursos que você faz e ouve diariamente. São sobre podres ou virtudes?
Não dá para ganhar um jogo sem acreditar no time.
Indicativa x impositiva. Uma palavrinha muda tudo…
Seu voto nulo não anula eleição, no máximo serve para dizer: “não concordo com isso que está aí”.
Mesmo uma obra de arte, só tem utilidade de houver uma pessoa para apreciá-la. Sem gente, só restam os objetos inertes. Mortos.
Quem confia nas leis não precisa quebrá-las.
Eu sou direito. Quero tratamento diferente dos tortos.
Quatro anos e 240 mil assassinatos depois, a única coisa que foi reprimida foi a opinião da jornalista.
Parar de falar neles é o primeiro passo para que sejam lançados, você sabe onde: na lata de lixo da história.
Ou eu dei azar ou quem PRECISA assistir o filme, para entender e não deixar que tudo se repita no futuro, não o está fazendo.
O nome disso é livre mercado, goste você de Pimenta Azteca ou não.
Uma organização conhecida por investir em cultura decide promover um evento que trará obras polêmicas de diversos artistas para conhecimento do público. E o bicho pega.