Convidei o Christian Gurtner, criador e apresentador do podcast Escriba Café, para uma live. A ideia era conversar sobre podcasts, cultura de cancelamento e liberdade de expressão. Eu e o Christian produzimos podcasts há mais de 16 anos, experiência é o que não falta. E o papo foi pra lá de agradável. Quem não assistiu, vai poder ouvir agora.
A Pandemia causou prejuízos em todas as esferas de nossas vidas. Mas talvez o mais impactante, depois da morte de um ente querido, seja o estrago psicológico causado em muita gente, que se tornou insensível à dor alheia em nome de disputas políticas. No episódio de hoje abordaremos o caso de Arlene Graf, que perdeu o filho depois de tomar vacina contra o coronavírus. Esse tema teve cobertura desastrosa por parte da imprensa, e entra na história como um exemplo de vergonha, falta de sensibilidade e prova mais obscena da pequenez da imprensa. E de muitos de nós.
E aí? Como é que você tá, hein? Apanhando da vida? Ela não está tratando você bem? Afinal, devemos ser pessimistas ou otimistas sobre a vida? Você acha que as coisas estão mudando para melhor ou pior? O que que é mais inteligente, ter uma atitude positiva ou negativa sobre as coisas que nos cercam? Tem gente que diz que o pessimista é um otimista bem informado… Será?
Você sabe o que é cultura do cancelamento? Na explicação bonitinha é a remoção de apoio a indivíduos por conta de alguma opinião ou ação censurável que eles tenham omitido. Entendeu? Remoção de apoio. Essa é a explicação bonitinha. Na explicação real cara, é o linchamento público de reputações com base numa onda que pode nascer de uma indignação legítima com alguma opinião ou ato, mas que ganha vida própria e é impossível de ser interrompida, atingindo o indivíduo acusado, seus familiares, a empresa onde trabalha, os amigos e todos que tentarem de alguma forma retornar à racionalidade. Cara: isso é perigoso…
Passar tempo nas redes sociais tornou-se quase um modo de vida para a maioria dos adultos – passando por vídeos de gatos fofinhos e danças malucas que prendem a atenção por horas… Mas será que é saudável que seus filhos tenham os mesmos hábitos, hein? E como você sabe se eles estão seguros nas mídias sociais? Existem alternativas? A reflexão de hoje é sobre esse tema e também para anunciar o nascimento do caçula da família Café Brasil: o Café com Leite.
Sempre observei as redes sociais em busca de padrões que me fizessem compreender as escolhas que as pessoas fazem. E tem sido fascinante. Uma das perguntas mais insistentes é por que tanta gente acredita em narrativas estúpidas e evidentemente mentirosas. É nessa praia que vamos navegar hoje.
O pessoal da Panela Produtora criou um programa para seu canal do Youtube, chamado O Quinto Elemento. São quatro elementos fixos e um quinto… Para inaugurar me convidaram, cara. Foi um papo muito legal, nutritivo, bem-humorado e repleto de ideias. E hoje vamos reproduzir o áudio daquele programa.
Olha: há um bom tempo, mas um bom tempo mesmo, eu queria fazer um Café Brasil sobre rock. Puro rock. Eu já tinha feito aquele O diabo é o pai do rock, mas eu queria mais. Eu queria ir um pouco mais longe. Eu confesso que tenho alguma dificuldade quando me perguntam qual a banda de rock que eu prefiro. Rolling Stones? Beatles? Led Zepellin? Quem sabe o Grand Funk ou The Who? Já ouvi tudo desses caras e eu tenho ele nas minhas playlists. São bandas que, ao ouvir o primeiro acorde, eu paro o que estou fazendo para curtir. Mas aí me chegou um pedido muito especial e eu resolvi atender em alto estilo. Olha, este não será um programa para ser ouvido de qualquer jeito em qualquer lugar. Tem de estar na vibe.
Hoje é rock´n roll, brother!
Segure-se.
O Café Brasil de hoje é a releitura de um programa de 2012, mas que se torna absolutamente necessária. Vamos tratar de algo que falo há tempos: a necessidade da gente conhecer não só o que acontece, mas por que acontece. A maioria das pessoas acha que estar bem informada basta, mas é preciso mais que isso para quem não quer ser apenas um refém de quem sabe como manipular a informação.
A beleza existe? Ou é só coisa da nossa cabeça? E se existe, qual a importância dela para nossa vida?
Existe uma preocupação crescente sobre o nível de influência que as chamadas “big techs” estão exercendo sobre nossas vidas. A cada dia ficamos menos confortáveis com a perspectiva de ter alguém decidindo o que é bom para nós. Eu vou aproveitar um fato ocorrido quando o Google formou sua controladora Alphabet em 2015 e abandonou seu antigo lema, “Não seja mau”, para refletir sobre mudanças sutis que podem impactar totalmente nossas vidas. Vamos nessa?
Janis Joplin era uma garota incompreendida, saiu da pequena cidade de Port Arthur, no Texas, para encontrar a liberdade no meio hippie de San Francisco. Janis se transformou num ícone dos anos 60, sempre indo ao limite em tudo que fazia. Janis representou a rebeldia, a intensidade e a entrega daquele tipo de gente que não cabe numa vida só. Morreu por overdose aos 27 anos, mas deixou uma marca que nunca será apagada.
O programa de hoje não é uma biografia, é só uma homenagem.
O Café Brasil anterior, o 786 – O Cuzão, rendeu, viu? Foi muito legal receber o retorno dos ouvintes, em quantidade e em qualidade, e aproveitei alguns deles para fazer o programa de hoje. Vamos ouvir o que vocês têm a dizer e fazer mais algumas reflexões.
Cara, como é complicada a vida de podcaster, bicho! A gente se mata produzindo conteúdo, não tem paz, não tem vida fácil, faz tudo com carinho, pesquisa coisas novas, não abre mão da qualidade do conteúdo, perde noites de sono imaginando como fazer para que podcasts sejam um modelo de negócios mantendo a dignidade e seguindo ao pé da letra nossos princípios. E constrói uma obra da qual dá pra se orgulhar, viu? Mas não dá pra agradar todo mundo.
Fiz uma live com meu amigo Gustavo Cerbasi, na qual conversamos sobre coisas que aprendemos durante a pandemia e algumas providências que deveríamos tomar para aproveitar as oportunidades quando o mundo voltar ao normal. É sim cara, ele vai voltar ao normal!
Se você não é do ramo do marketing, da comunicação, da propaganda, há grande chance de não entender – ou até mesmo menosprezar – este programa. Não faz mal. Para mim, este episódio do Café Brasil tem a ver com algo que venho sentindo desde o final do milênio passado, e que se resume à presença já sufocante de uma frase:
– Qual é o payback, hein?
Em quanto tempo volta o dinheiro que investi?
E aí? Topa tudo por dinheiro?