Uma fábula que nos ensina muito sobre como nos proteger das fake news.
Sempre observei as redes sociais em busca de padrões que me fizessem compreender as escolhas que as pessoas fazem. E tem sido fascinante. Uma das perguntas mais insistentes é por que tanta gente acredita em narrativas estúpidas e evidentemente mentirosas. É nessa praia que vamos navegar hoje.
O jornalista, crítico da mídia e filósofo amador norte-americano Walter Lippmann uma vez escreveu assim: “Não pode haver liberdade para uma sociedade que não dispõe de meios para detectar mentiras.” E parece que essa função – detectar mentiras, tornou-se fundamental para quem quer sobreviver neste mundo cada vez mais alucinado.
De quando em quando certos temas tomam a sociedade de assalto, pautando as discussões, dividindo opiniões e impactando nossas vidas. Alguns até mesmo provocando ações do Estado, com o surgimento de legislações e mudanças comportamentais. Sabe como isso tudo começa? Com uma Cascata de Disponibilidade.
Como funciona uma cadeia de eventos que pode provocar pânico .
Médico, segunda aparição no LíderCast, por conta de seu trabalho incansável em interpretar os dados sobre a Pandemia com ceticismo saudável, tentando jogar um pouco de lucidez num cenário de histeria.
Um “nerd” fascinado por matemática e por big data, que fica cismado com as informações desencontradas sobre a epidemia da Covid e decide preparar seus próprios gráficos, lançando um pouco de bom senso na gritaria.
Quando chega uma notícia bombástica, eu só me pronuncio depois de 48 horas.
Não se engane, viu? Esses donos da verdade só são donos da própria ignorância.
Seguindo a série sobre influenciadores e manipuladores, no programa de hoje vou falar sobre como algumas pessoas estão manipulando o debate em torno das Fake News para obter o que desejam: a proibição de que quem pensa diferente tenha liberdade para manifestar-se nas mídias sociais.
Se o governador mentiu ou se enganou, peço desculpas por ter acreditado nele e disseminado uma informação não verdadeira
Conte até dez antes de compartilhar uma merdade
É impossível escapar deles. Mas ao menos você será um otário consciente.
Investigar o que é verdade e o que é mentira – com base em fatos – é o papel dos “fact checkers”. Determinar o que é legítimo, não.
Isca intelectual de Bruno Garschagen, afirmando que basta que um político não seja a expressão daquele ideal de mundo acalentado por certos jornalistas para que eles abram mão do compromisso de informar e passem a militar