Ser verdadeiramente racional significa estar aberto a ajustar e melhorar ideias, incluindo as do capitalismo, para beneficiar a sociedade, sem se agarrar a ideologias que já não se aplicam mais. A história mostra que sistemas flexíveis funcionam melhor.
Conspiradores. Aqueles que tramam secretamente, que não são os black blocs que saem dando porrada e quebrando coisas. Não são os mártires que recebem as balas da situação ou da oposição. Não são os braços das operações, mas os cérebros, as pessoas inteligentes que, nos bastidores, teorizam, planejam, criam estratégias, definem como as coisas devem ser para que outros as executem. Conspiradores são os que têm a inteligência.
Você às vezes se sente assim, hein? Meio impotente? Incapaz de provocar alguma mudança em torno de si, afundado na mediocridade, calado pela burrice? Bom, você não está sozinho, cara. A questão é: onde estarão os outros que pensam como você, hein? Será que eles não deveriam se reunir? Fazer como fazem os conspiradores?
O programa de hoje é uma revisita a um episódio de 2015… nove anos atrás.
Olha, sei muito bem quanto custou minha saída do armário político, quando em 2014 decidi abraçar o tema “política” em meus conteúdos. Foi um horror, que continua até hoje.
Você esconde suas preferências políticas, evita falar em público sobre quem segue, em quem votou? Se sim, você está no armário político. É hora de sair fora.
Você certamente já ouviu falar do Complexo de vira-latas, não é? Aquele conceito criado pelo escritor Nelson Rodrigues para definir uma das seleções brasileiras de futebol que, repleta de craques, sentia-se diminuída ao entrar em campo. Sempre se colocando como inferior diante dos adversários. Complexo de vira-latas é essa mania de considerar que nós, brasileiros, somos menos capazes, menos eficientes, menos importantes que as pessoas de outros países. Por que será, hein?
Histeria ideológica é uma psiconeurose que faz com que o indivíduo só acredite naquilo que confirma sua visão de mundo.
Parece que está cada dia mais difícil tomar posição sobre as grandes questões em debate na sociedade.
Reduzir tudo isso à uma questão de simpatia por partidos políticos ou ideologias é ser um verdadeiro trouxa.
Cara, eu fico besta com a quantidade de gente que evidentemente não sabe das coisas, sai dando pitaco sobre as coisas. Todo mundo tem certezas e com as mídias sociais o que mais tem é gente dando pitaco. Isso não seria problema se essa gente não sofresse do efeito Dunning-Kruger, que ajuda a entender esta zona na qual nos encontramos.
Posso entrar?
A fila anda! A gente muda! O tempo passa! O mundo é outro! Vira o disco, meu!
A sensação de culpa existe como um mecanismo que nos ajuda a reconhecer quando fazemos algo que prejudica nosso papel social dentro de um grupo, ameaçando nossos laços sociais.
Quero um mundo melhor, igualzinho a você. Talvez divirjamos sobre a forma de chegar lá, e isso deve ser discutido.
Num ambiente construído para que as pessoas fiquem “na média”, o resultado será esse mesmo: gente média, conformada com o médio. E, pior, com inveja dos que parecerem acima da média.