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Bom dia, boa tarde, boa noite. Hoje o Café Brasil vai de festa. Vamos numa viagem ao nordeste, com forró e tudo mais. Não sei não… acho que em outra encarnação eu fui nordestino. Se você é nordestino, entenda este programa como uma homenagem. Se não é, prepare-se pra forrozar com a trilha sonora de Silvério Pessoa, Sivuca e a Orquestra Sinfônica de Recife, a banda de Antônio Nóbrega e o meu amigo Eliezer Setton. Ó xente, bixim! Apresentação de Luciano Pires.

[showhide title=”Ler o roteiro completo do programa” template=”rounded-box” changetitle=”Fechar o roteiro” closeonclick=true]

Bom dia, boa tarde, boa noite. Ai bixim…Hoje o Café Brasil vai de festa. Vamos numa viagem ao nordeste, com forró e tudo mais. Não sei não…acho que em outra encarnação eu fui nordestino. E abro com uma letra deliciosa de Humberto Teixeira, um trechinho daquele clássico, Assum Preto: 

Tarvez pur ignorança
Ou mardade das pió

Furaro os óio do Assum Preto 

Pra ele assim, ai, cantá mió

Tenho uma admiração, um amor, um interesse inexplicável pelo nordeste do Brasil, por aquelas pessoas, aquele clima, aquelas praias, aquela música, aquela comida. Sempre que posso viajo pra lá nas férias, naquelas viagens de paulista, sabe como é? Talvez por isso eu ame o nordeste: quando vou pra lá em férias, tudo é bonito, tudo é festa, tudo é alegria.Que bom.

O nordeste me traz alegria!

Forró na gafieira

Cumpade
Guarde logo essa peixeira
Brincadeira! Que o forró já vai começar
Cumpade!
Eu já chamei o sanfoneiro
Botei lenha na fogueira,
Para celebrar
Cumpade!
Deixe logo de ranzinza, o cabra tava muito doido
E já deu no pé
Enquanto houver forró na gafieira
Deixe logo de besteira e vem arrastar pé
Amigos visitando a minha casa
Deixe aquele camarada
Salve Zé Mané

Eu também gosto
Da lapada do zabumba
Do batuque do pandeiro, de dançar o tempo inteiro
no escuro do candeeiro
Gente dando a mão
Eu creio que o forró é de terreiro
Gente humilde sem dinheiro vai pra diversão

Por isso entra Zé
A casa é tua Zé 2X
Tu vens de longe Zé
Prá brincadeira Zé

Que tal? Dá pra resistir? No podcast você vai ouvir FORRÓ NA GAFIEIRA, com Dominguinhos e Silvério Pessoa. Essa delícia está no CD Cabeça Elétrica, Coração Acústico, de Silvério Pessoa. Uma viagem pelo nordeste… Vamo lá bixim….

O nordeste é a região do Brasil que desde a década de 1970 é formada por nove estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Cada um desses estados tem suas peculiaridades, sua cultura própria e tentar entender o nordeste ou o nordestino como uma coisa única é errar feio.

Conforme escreveu Lucia Gastar, bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco lá de Recife, no Nordeste, não existe precisamente um traje, uma moda, uma maneira própria de vestir, como é o caso do gaúcho, com suas bombachas, seus ponchos, suas botas.

Há o vaqueiro nordestino, com seu chapéu, gibão, guarda-peito e sapatos, tudo feito de couro, para agüentar os espinhos da caatinga, mas não se trata de um traje comum a muitos, como ocorre com os gaúchos, mesmo sendo característico da região Nordeste, como também são típicas as vestimentas que foram utilizadas pelos cangaceiros Lampião e Maria Bonita.

São ainda nordestinas algumas figuras das mais expressivas na cultura brasileira como Joaquim Nabuco, Rui Barbosa, Gilberto Freyre, Manuel Bandeira, José Lins do Rego, Graciliano Ramos, José de Alencar, Jorge Amado, Ariano Suassuna, Luís da Câmara Cascudo, Mário Souto Maior, Manoel Correia de Andrade, Francisco Brennand, Abelardo da Hora, Cícero Dias, entre muitos outros expoentes que enriqueceram o cenário brasileiro e, até, internacional.

E olha que a Lúcia pouco falou das artes propriamente ditas, onde temos Caetano, Bethânia, Gil, João Gilberto, Fagner, Glauber, Patativa, Luiz Gonzaga, Dominguinhos, vixe…

E como falar do nordeste, sem falar do cordel? Pois trago um.

De autoria de José de Souza Dantas, o ORGULHO DE SER NORDESTINO.  Aqui eu tenho que pedir perdão a vocês. Eu não sou nordestino, eu sou paulista, sou de Bauru, não consigo falar o nordestinês. Se eu tentar vai ficar uma coisa caricata. Eu vou falar do jeito que eu consigo falar

Ao fundo você ouvirá o Concerto Sinfônico Para Asa Branca, com Sivuca e a Orquestra Sinfônica do Recife.

Sou um ser abençoado,
pela dádiva divina,
minha origem nordestina
sempre tenho conservado
eu nasci e fui criado
no sol quente abrasador,
foi no meu interior
que comecei a crescer.
Eu tenho orgulho de ser
nordestino, sim senhor.

Nasci no Sítio São João,
no interior do Estado
da Paraíba e criado
comendo arroz e feijão,
cuscuz, filhós e pirão,
queijo, carne e corredor,
coalhada que tem sabor
do mais natural comer.
Eu tenho orgulho de ser
nordestino, sim senhor.

Nasci no alto sertão,
sou nordestino da gema,
conheço todo dilema
da seca na região,
cada fase da estação,
o tempo, o frio, o calor,
o clima, a nuvem, o vapor,
a época que vai chover.
Eu tenho orgulho de ser
nordestino, sim senhor.

Conheço todo costume
do nordeste brasileiro,
a bravura do vaqueiro,
os trabalhos de curtume,
da colheita do legume,
do humilde agricultor,
do astuto caçador,
que de tudo quer saber.
Eu tenho orgulho de ser
nordestino, sim senhor.

Meu sangue é de nordestino,
que tem a pele queimada
e cada mão calejada,
de lutar no sol a pino,
comecei desde menino
trabalhando com amor,
com coragem e com vigor,
que me faz engrandecer.
Eu tenho orgulho de ser
nordestino, sim senhor.

Por tudo que enfrentei,
terra, poeira, sol quente,
sendo firme, resistente,
lutei, venci, superei,
prossegui e melhorei,
me tornando um vencedor
ao supremo CRIADOR,
quero sempre agradecer.
Eu tenho orgulho de ser
nordestino, sim senhor.

O meu sertão tem riqueza,
encanto, graça, abundância,
distinção, exuberância,
deslumbramento, beleza,
aconchego, singeleza,
tranqüilidade, esplendor,
panorama acolhedor,
um recanto de lazer.
Eu tenho orgulho de ser
nordestino, sim senhor.

Plenamente brasileiro,
nordestino, cordelista,
vate, poeta e artista,
juramentado engenheiro,
destemido, mensageiro,
dinâmico, pesquisador,
apaixonado escritor,
serei isso até morrer.
Eu tenho orgulho de ser
nordestino, sim senhor.

                                                                                                                                                    Poesia urbana  

Eu tô saindo das turbinas de um jato
Das janelas de um quarto
Ou da cela de uma prisão
Trago comigo teu sorriso e esperança
Muito sol e lua cheia
Para os dias de verão 2X

Para os dias de verão e tome xote essa menina
Para os dias de verão 2X

Deixei por lá
Meu passarinho amarelo
Minha bota, meu chinelo, minhas recordações
Entre cirandas, ponte velha e edifícios
Noites claras, sacrificios, pego a reta do meu coração
Tô viajando
Pelos campos de batalha
Muita luta, muita garra
De Maria e de João
Tô indo embora, vou fazer minha cabeça
Poesias sobre a mesa
Saudade no coração,

Saudade no coração, saudade no coração
Saudade no coração, o pé rachado nesse chão

Eu tô saindo, mas um dia eu chego
Eu tô saindo, mas um dia eu chego lá
Te ver sorrindo no Parque 13 de maio
Cantadores lá no patio, cirandeiro e cirandar

E essa é POESIA URBANA, também de Silvério Pessoa. Silvério Pessoa nasceu em Carpina, região da Zona da Mata de Pernambuco. Juntamente com o avô, que tinha uma barraca na feira, ele conheceu emboladores de coco, cantadores e repentistas. A música o rondava sempre, canções que tocavam no rádio, nas vitrolas, na TV, geralmente, estrangeira.

Foi professor da rede estadual e até hoje tem trabalhos voltados para o meios educacional e social. Seu CD, Cabeça Elétrica, Coração Acústico é um achado com coisas deliciosas como Sambada e Massapê, ouça lá no podcast:

Sambada e Massapê

Piso na terra massapê
Cana-de-açucar do engenho Massangana
Beberibe e Tambiá
Carro de boi leva o menino
Trabalhar na mandioca
Falta tempo prá estudar

Bate o pandeiro bate, cê quer saber menina?
Bate o pandeiro bate, terra molhada, eu cheiro!
Bate o pandeiro bate
Engenho doce teu terreiro vou plantar

Em Apipulcos a familia de sinhá
Negro, mulato tomando banho de Rio
Cabriole mola rangendo o desafio
Foice na cana, mostra o sangue do plantio

Piso na Terra Massapê…

Toque o pandeiro toque, quer embolar menina?
Toque o pandeiro toque, tem festa na Cidade
Toque o pandeiro toque, a pele seca da beata é do Sertão!

A cana carinhosa, verde canaã
A palha seca no chão do Canavial
Bumba-meu-boi, tupinambá de Santo Antão
É panorâmica, Sonora e Carnaval

Piso na Terra Massapé…

Bem, fuçando pela internet achei um texto delicioso de Ane Poroca, chamado “Quando os Nordestinos dominarem o Mundo”. É um texto bem humorado que só pode ter sido escrito por uma nordestina. Procurei informações sobre a autora e achei…nada.

Ao fundo você ouvirá CORISCO, de Lourival Oliveira, que retirei do maravilhoso CD Madeira Que Cupim Não Rói, do pernembucano Antônio Nóbrega

Todo mundo sabe que os nordestinos estão por toda parte. Em geral, o nordestino é aquele sujeito baixinho que é o guardador de carro em São Paulo, o chef de um restaurante da Madison em New York ou o designer que bolou o logo da eurocopa em Portugual.

O que pouca gente sabe é que na verdade isso é uma bem arquitetada jogada que visa plantar gente nossa em postos chave da administração mundial. Quando estivermos prontos, será deflagrada a grande tomada de poder. meu conselho é que você fique imediatamente amigo ou amante de um nordestino, pois sabe como é: pros amigos tudo, para os inimigos, a lei! 

Tomaremos o poder a partir de uma senha pré estabelecida, que só um nordestino saberá o significado oculto. Ao berros de “OXENTE BICHINHO” as hostes de cabeças-chatas invadirão os parlamentos e palácios e todos os jornais e as redes de tv do mundo livre.

Ninguém desconfiaria que Juvêncio Araripe, humilde faxineiro da CNN, na verdade é um professor do NUA (nordestinos unidos anônimos)que rapidamente conectará a rede de Atlanta para nossos propósitos.

Elegeremos um papa cearense, Raimundo I, que canonizará Padre Cícero e determinará que daí por diante em todas as igrejas católicas a hóstia seja feita com macaxeira. Essa simples bula papal fará com que a economia do nordeste dê um salto. O único problema é achar uma mitra que caiba na cabeça do papa, mas nós nordestinos sabemos improvisar: Raimundo I usará uma fronha de travesseiro enquanto não se encomenda outra.

A Literatura de Cordel ganhará status de arte maior, e Jessier Quirino ganhará o Nobel de Literatura com seu livrinho A moça que engravidou do cavalo e a besta da sua mãe. Polidamente Jessie recusará as coroas suecas, alegando que gosta mesmo é de uma bichinha mais nova. Aí explicarão o mal entendido e ele vai aceitar a grana numa boa.

Nas artes plásticas, os os bonecos do Mestre Vitalino irão ocupar alas e alas do Louvre. Para arranjar espaço para os bonecos de cerâmicas, todas aquelas velharias do Turner e do Delacroix serão levadas para decorar a salinha do faxineiro ou serão jogadas no Sena. A Monalisa fica, pois na avaliação de Serotônio Macêdo, novo curador do museu, ela é uma cabôcla danada de aprumada.

O novo secretário geral da ONU será Severino Cavalcante – nenhum parentesco, mas a cara é igualzinha, que resolverá o conflito Israel/Palestina doando vastas extensões do sertão de Pernambuco pros brigões. A ata de doação será concisa e formal. Nas suas palavras: Olha, bando de mulambeiros, a terra é seca do mesmo jeito e o mar é da mesma cor. Deixa de frescura que vocês nem vão notar a diferença, a de Pernambuco ainda é maior que aquela tripinha de Gaza.

A famigerada música nordestina tomará o mundo. Numa revanche histórica, ficará nosso eterno Luiz Gonzaga, para dar uma chance a esses aculturados já que nossa música será hegemônica.

O mesmo se dará com o Oscar. Bolaremos uma categoria que premiará o melhor filme de cangaço, melhor cena de amor numa jangada e o melhor mocotó, dado para as atrizes mais pernudas. Para apresentar o Oscar, nada de Jon Stewart! Tiririca será o escolhido e Didi Mocó destronará Chaplin como ícone da comédia.

O rodeio será substituído pela vaquejada, a coca-cola pela água de coco, Ipanema por Boa Viagem, chiclete por banana, Trafalgar Square pela Praça do Diário, Gandhi por Antônio Conselheiro, Átila por Virgulino Ferreira, Dick Cheney por Jota Ferreira e por aí vai.

 Destruiremos Brasília e em seu lugar abriremos um depósito de lixo atômico.

A Nova capital do mundo ainda será Nova York, mas a gente vai rebatizá-la de Nova Quixeramobim e vamos trocar aquela estátua cafona por uma enorme gostosa de biquini. Yeah!

Não vejo como o plano possa falhar, pois cada vez mais nossos agentes se espalham pelo Brasil e o mundo todo. Só nos resta esperar, de preferência no fundo de uma rede, enquanto as engrenagens giram por si. Adeus e até a vitória!

Bate entope com banana

Lá no pé da cajarana
Amarrei o meu penar
Sete dias por semana
Nove meses pra chorar

Bate entope com banana
E a paçoca pra inteirar
Se a tristeza desengana
Outro amor deve encontrar

Que seja do meu jeito
Que seja como eu quiser
Que goste do que eu gosto
Mas que saiba o que quer

Que veja com meus olhos
Que dance miudinho
Que chegue num forró
E me acoche num cantinho

Que se esconda em minhas asas
E adormeça no meu ninho

Se essa légua for tirana
Eu te apresso o caminhar
Ventania que me abana
Sabe onde eu quero chegar

Ja tomei uma carraspana
Mas nem deu pra bambear
Como o mel que vem da cana
Doce é quem eu quero achar

Opa!…É ao som delicioso de um autêntico forró, BATE-ENTOPE COM BANANA, de Eliezer Setton – com ele próprio – que nosso Café Brasil das nordestinadas vai embora.

Se você é nordestino, entenda este programa como uma grande homenagem…

Com o paulista Lalá Moreira na técnica, a paulista Ciça Camargo na produção e eu, o paulista Luciano Pires na direção e apresentação.

Estiveram conosco Silvério Pessoa, Sivuca e a Orquestra Sinfônica de Recife, além banda de Antônio Nóbrega e o meu amigo Eliezer Setton…

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Pra terminar, um singelo provérbio nordestino:

Deus é grande, mas o mato é maior

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