Há uma minoria capaz de resistir, e todos os grandes movimentos sempre começaram com uma minoria que não desistiu. O que podemos fazer? Nos juntarmos a essas minorias e montar nossa resistência. Sim, o inimigo está mais forte, tem gente defendendo terrorista abertamente, tem gente defendendo, elegendo e comemorando o sucesso de bandidos, tem gente namorando a ideia de genocídio de Judeus, tem gente sapateando sobre a Constituição, tem gente usando a Justiça como ferramenta de poder, e assim vai. Sem resistência, os planos dessa gente são implementados com facilidade.
O convidado de hoje Emanuel Pessoa, advogado cearence com formação em Harvard, que tem uma visão crítica do segmento político, econômico e, especialmente, judiciário brasileiro. Falamos da judicialização da política e politização do judiciário, de ESG e de medidas – especialmente reformas – que precisamos fazer se quisermos que o Brasil dê certo.
Foi-se o tempo da truculência, do tiro, porrada e bomba. Foi-se o tempo do bandido vestido de preto, com o mocinho vestido de branco. Agora o mal está dissimulado, você vive ao lado dele, acorda com ele, dorme com ele, tem aulas com ele, responde pra ele, sem perceber que é ele.
Um advogado inteligente faz o que quiser com as leis, que foram feitas por humanos e podem portanto, ser manipuladas para dizer o que o humano quiser.
Se a constituição brasileira não proíbe que o deputado ofenda quem ele quiser, eles resolvem na bala.
Justiça… onde é que a gente encontra a justiça? Nos tribunais? Nas leis? Na Constituição? Pelo que estamos assistindo, os sistemas sociais desenhados para nos garantir Justiça parece que não estão funcionando adequadamente. Nossa Justiça anda como um Jabuti. É a Jabustiça.
Mas afinal de contas, Justiça lenta, é Justiça? E por que tão lenta?
Por Adalberto Piotto Atribuir a Cunha, e tão somente a ele, o constitucional processo de impeachment da presidente, referendado pelas afrontas ao orçamento e ritualizado pelo Supremo Tribunal Federal, querendo com isso suscitar a invalidade da votação da Câmara, é má fé ou não reconhecimento de todos os fatos e abusos administrativos criminosos da presidência. […]
A Fecomércio de São Paulo tem um projeto chamado UM BRASIL, desenvolvido por sua agência Tutu e pela Piotto Produções, com entrevistas com autoridades de diversos segmentos da sociedade brasileira. O mais recente é este, conversando com Ministros do STF sobre o impeachment e a crise ética brasileira.