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Luciano Pires -


O texto a ser lido hoje é um comentário que o @fabioprecoma fez no Youtube, no Cafezinho anterior.

“Farei 43 anos em setembro, e a sensação de que os anos vão se acumulando numa espiral acelerada onde giramos em torno dum mesmo eixo e mal percebemos o quanto nos distanciamos do ponto inicial, está incomodando bastante. Sei que nessa fase da vida, a maioria das pessoas está no seu auge produtivo e precisa contribuir com sua força e capacidade pra entregar ao mundo a parte que lhe cabe. Apesar disso, há uma sensação de que algo não está certo, de que alguma coisa mudou e o que sonhamos há 10 ou 20 anos já não faz mais tanto sentido no presente, ao mesmo tempo em que a coragem pra mudar vai diminuindo na proporção em que os resultados tão sonhados anteriormente, vão nos mantendo anestesiados num pseudo conforto material atingido, que apesar de não ser nada absurdo, serve de prêmio de consolação pelo tanto de renúncias feitas até aqui.

Me lembro de você citar algo parecido antes de fazer a viagem pro Everest, e me pergunto se isso é um efeito colateral do início dos cabelos grisalhos … Não tenho a vontade de escalar uma montanha, mas às vezes minha alma grita por algo que me faça vibrar novamente, ter brilho nos olhos e aquele frio na barriga de quem ousa mudar quando todos dizem pra vc continuar exatamente onde está. A minha cachaça atual seria um novo trabalho ligado à antiguidades, luthieria e marcenaria, onde eu pudesse trabalhar sozinho e com uma maior flexibilidade de tempo. (sonho possível ? ) mas o fator financeiro e uma sensação de missão de vida me prendem 12×6 numa loja de auto peças, bem sucedida graças a Deus.

Os recentes acontecimentos no Rio Grande do Sul, assim como a pandemia, me fazem baixar a bola e tocar o dia a dia tentando ser o mais grato possível, já que milhares de pessoas nem podem sonhar com o que temos em vários aspectos da vida, e como dizia Schopenhauer, “É a perda que nos ensina sobre o valor das coisas.”
A dúvida cruel é : Em que momento se atinge o tal equilíbrio, a ponto de poder dar conta do que nos propomos a fazer pelo mundo, e ao mesmo tempo ter de retorno pessoal e realização aquilo que almejamos e que foi se modificando ao longo do tempo?

Vejo em você a força de quem ousou sair do casulo, bateu asas contra o vento e paga até hoje o preço por tal coragem, mas acredito que valeu a pena as decisões tomadas considerando a sua tenacidade e dedicação inabaláveis até agora. Há vários tipos de retorno, e os mais baratos são aqueles que o dinheiro pode comprar. Considerando o status quo e as probabilidades a médio prazo pro nosso país, acho admirável alguém aos 68 anos ter tantos projetos e garra pra nadar contra a correnteza, e desejo do fundo do coração que você seja recompensado em vida e com muita saúde por inspirar tantas pessoas.
Espero poder conhece-lo pessoalmente um dia pra poder agradecer, e quem sabe dividir alguma boa nova após estas (ou essas?) palavras .

Deus te abençoe Luciano Pires