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Luciano Pires -

Você que acompanha o Café Brasil sabe que estamos passando por um período de intensa polarização política e deve ter ficado preocupado como eu fiquei, com a privação de liberdade. De repente, eu me vi impedido de seguir alguns canais que passaram a ser censurados por motivos políticos. Além disso eu queria acessar séries e filmes dos Estados Unidos e Europa que ainda não estão disponíveis aqui no Brasil.

Então eu fui procurar um VPN. VPN significa Virtual Private Network ou Rede Privada Virtual. As pessoas recorrem a VPNs para acessar conteúdos restritos de outros países, contornar bloqueios locais e encontrar melhores ofertas de produtos e serviços online. Além disso, VPNs protegem contra vigilância digital, assegurando liberdade de expressão e navegação segura.

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A Declaração de Independência dos Estados Unidos foi um documento fundamental que proclamou a separação das treze colônias americanas do domínio britânico, marcando o nascimento de uma nova nação. O documento foi adotado pelo Segundo Congresso Continental em 4 de julho de 1776. Ele foi principalmente redigido por Thomas Jefferson, com contribuições de outros membros do comitê, incluindo John Adams, Benjamin Franklin, Roger Sherman e Robert  Livingston.

Há um famoso trecho nela, que diz assim:

“Nós consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais, que são dotados pelo Criador com certos direitos inalienáveis, que entre esses estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade.”

Busca da felicidade. Tá difícil, né? Bom, esse o tema do Café Brasil de hoje. Estamos precisando, viu?

Bom dia, boa tarde, boa noite. Você está no Café Brasil e eu sou o Luciano Pires. Posso entrar?

Fala Luciano. Tudo bem? Aqui Carlos Biela falando aqui de Jataí, Goiás.

Luciano, depois que eu escutei o episódio 913, Tá ligado?, eu acabei montando uma aula pra um projeto de reforço escolar que a gente tem aqui em Jataí, com crianças na faixa entre onze a quinze anos. Nós estamos, através de uma ONG fazendo um trabalho de incentivar mais a leitura, principalmente, pra essas crianças de escolas públicas.

Trabalhando com esse tema, tá ligado?, eu fiz uma apresentação com eles, pra mostrar pra eles sobre o uso de gírias e como a linguagem pode se tornar um pouco mais elaborada, quando a gente tem mais ferramentas. Eu mostrei muito isso pra eles também, em cima do seu episódio, em cima da fala do Rubem Alves também, da caixa de ferramentas, e como é preciso que a gente encha nosso cérebro de ferramentas pra que a gente possa se expressar um pouco melhor.

Foi muito legal trabalhar com os meninos com esse tema e te agradeço muito pela ideia que você teve de trabalhar esse tema que é tão importante quanto a aquisição de um conhecimento por parte da população.

Agradeço bastante, um grande abraço pra todos vocês aí, e na sequência aqui estou te enviando a foto da turminha da aula de reforço que a gente fez.

Grande abraço pra todos vocês e siga em frente com o nosso Café.

Ah, que delícia de comentário, Carlos. Olha, é fascinante ver o que acontece com as pessoas que se inspiram com nossos episódios. As fotos da turminha são sensacionais, é a pedrinha no lago fazendo suas ondas… Certamente essa molecada vai ficar com essa mensagem guardada na mente. Muito obrigado, muito obrigado mesmo!

O comentário do ouvinte agora é patrocinado pela Livraria Café Brasil, e o Carlos ganhará um livro que vai ser, nada mais nada menos, que o meu 11º. Livro, que acaba de ser lançado, o Mínimo Sobre o Medo. Faz parte da coleção O Mínimo, que a CEDET publica, da qual eu honrosamente passo a fazer parte. É um livrinho para ser lido em menos de uma hora, cara. Está à venda na livrariacafebrasil, onde colocamos mais de 15 mil títulos muito especiais. livrariacafebrasil.com.br.

E agora é momento do episódio onde eu faço um chamado para que os ouvintes que gostam do Café Brasil, tornem-se assinantes. E este chamado deu resultado, nos últimos cinco meses, cara, a audiência reagiu e todo dia entravam um ou dois assinantes. E, de repente, este mês aqui, parou. A gente acha que parou por conta dos acontecimentos lá do Rio Grande do Sul que acabaram canalizando todas as doações. Todo mundo que podia gastar um dinheirinho a mais mandou lá pro Rio Grande do Sul e tá na hora de começar a recuperar.

Então, vamos lá, olha aqui. O ciclo da vida continua e a gente tem que lutar pra sair dessa, né? Vamos sair melhores do que entramos.

E tem uma coisa, cara. Tira da cabeça essa história de que: ah! Eu não assino porque eu não consumo. É que nem aquela história: eu não pago academia porque eu não vou na academia. Cara, aqui não é a mesma coisa.

Se você assinar e não consumir, sabe o que vai acontecer? Você vai estar ajudando a gente a manter a produção de conteúdos. Continue ouvindo só o programa gratuito, continue ouvindo como sempre. Não mude nada, simplesmente ajude que a gente continue a produzir o material ou o conteúdo que você acha que é relevante.

Se você vê um valor naquilo que a gente faz, independente se você vai consumir mais ou menos, vem pra cá, torne-se um assinante.

Dê uma parada aí e acesse canalcafebrasil.com.br, torne-se um assinante. A gente espera.

Eu vou começar destrinchando aquele trecho da Declaração da Independência:

“Nós consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas”

Os autores da declaração acreditavam que as verdades que estavam prestes a enunciar eram óbvias e universais, não necessitando de explicação ou justificativa adicional. Em outras palavras, são princípios que se consideram autoevidentes.

Cara, eu daria um braço pra estar sentado no meio desses caras enquanto eles discutiam pra chega num texto final.

“Que todos os homens são criados iguais”

Este trecho afirma o princípio da igualdade, declarando que todos os seres humanos nascem com os mesmos direitos e dignidade. Na época, essa era uma declaração radical que contestava a ordem social existente, onde a nobreza e as classes sociais superiores tinham privilégios inatos.

“Que são dotados pelo Criador com certos direitos inalienáveis”

Aqui, a declaração atribui esses direitos a um poder superior, o “Criador”, sugerindo que esses direitos são naturais e não podem ser retirados ou concedidos por nenhum governo ou autoridade. Direitos inalienáveis são aqueles que não podem ser vendidos, transferidos ou renunciados.

“Que entre estes estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade”

Finalmente, esta parte especifica três dos direitos inalienáveis mencionados: a vida, a liberdade e a busca da felicidade. Isso significa que cada pessoa tem o direito de viver, de ser livre e de buscar sua própria felicidade da maneira que escolher, desde que isso não interfira nos direitos dos outros. Não é simples, hein?

Quando escreveram essa declaração, em 1776, Thomas Jefferson tinha 33 anos, John Adams tinha 40 anos, Benjamin Franklin tinha 70 anos, Roger Sherman tinha 55 anos e Robert R. Livingston tinha 29 anos. Homens entre 29 e 70 anos. Não eram todos velhos senhores…

Nos últimos anos, tem-se falado muito sobre “Como se alcança a felicidade”, não é? Algumas pessoas ficaram até milionárias vendendo fórmulas mágicas ou espalhando pílulas de auto ajuda, especialmente depois da chegada das redes sociais.

Mas essa é uma pergunta comum e importante, pois a felicidade é a resposta para outra pergunta comum: o que é que você quer da vida, hein? Em qualquer idioma e época, a resposta é “felicidade”, não é?

Quem não quer a felicidade?

Vou começar então tentando definir o que é a felicidade, o que não é uma tarefa fácil. Parece fácil, mas não é não. Você quer ver?

A felicidade é um estado emocional ou sentimento caracterizado por satisfação, contentamento e bem-estar. É uma experiência subjetiva que pode variar amplamente entre diferentes pessoas e culturas.

Existem diversas maneiras de definir e entender a felicidade, tanto do ponto de vista psicológico quanto filosófico. Dá para estender essa discussão ao infinito.

Na psicologia, a felicidade muitas vezes é estudada como parte do campo do bem-estar subjetivo, que inclui dois componentes principais:

O bem-estar Hedônico. “Hedônico” é um termo que deriva da palavra grega “hedone,” que significa prazer. Portanto, o bem-estar hedônico refere-se ao prazer e à ausência de dor. É a abordagem tradicional que associa felicidade com sentimentos positivos e satisfação imediata.

O outro bem-estar é o Eudaimônico. “Eudaimônico” é um termo derivado da palavra grega “eudaimonia,” que pode ser traduzida como “felicidade” ou “bem-estar.” Refere-se a uma forma de bem-estar mais profunda e duradoura que resulta do desenvolvimento pessoal, da realização do potencial individual e do viver de acordo com valores e virtudes.  Está mais relacionada ao senso de propósito, olha aí, propóssito, crescimento pessoal e realização de metas a longo prazo.

Mas essa é a perspectiva psicológica da felicidade.

Aí vem a perspectiva Filosófica. Filosoficamente, a felicidade tem sido um tema central desde os tempos antigos, com diferentes pensadores oferecendo definições variadas:

Aristóteles viu a felicidade como um objetivo final da vida humana, alcançado através da virtude e da realização do potencial humano.

O Utilitarismo, proposto por filósofos como Jeremy Bentham e John Stuart Mill, sugere que a felicidade é a maximização do prazer e a minimização da dor para o maior número de pessoas.

No Existencialismo, filósofos como Jean-Paul Sartre argumentam que a felicidade vem de viver autenticamente e de acordo com a própria natureza e valores, em vez de seguir convenções sociais.

Você entendeu? Aristóteles foca na realização do potencial humano e na prática da virtude como caminhos para uma felicidade duradoura e profunda.

O Utilitarismo foca a maximização do prazer e a minimização da dor, avaliando a moralidade com base nas consequências das ações para o maior número de pessoas.

Já os Existencialistas valorizam a liberdade individual e a autenticidade, propondo que a felicidade é encontrada ao viver de acordo com as próprias escolhas e valores, mesmo em um mundo sem sentido inerente.

Já deu pra perceber como a definição de felicidade não é simples, não é? Pois é. Mas piora…

Vem então a Perspectiva Neurocientífica. A neurociência investiga a felicidade examinando como os processos cerebrais e neurotransmissores, como a dopamina e a serotonina, influenciam nossos sentimentos de bem-estar. Estudos de neuroimagem e de bioquímica cerebral ajudam a entender as bases biológicas das emoções positivas. Ou seja: a felicidade é resultado de reações químicas dentro do nosso cérebro!

Tá bom assim? Ou você quer mais?

E aí tem a perspectiva Cultural. A percepção de felicidade pode variar significativamente entre culturas. Olha só:

Nos Estados Unidos, a cultura enfatiza frequentemente o bem-estar individual, a realização pessoal e a independência. A felicidade, lá nos Estados Unidos, é frequentemente associada a conquistas pessoais, sucesso profissional e autonomia.

Aí eu vou para o Japão. A cultura japonesa valoriza mais o bem-estar coletivo e as conexões sociais. A felicidade no Japão é frequentemente associada à harmonia social, à lealdade ao grupo e ao cumprimento de deveres sociais.

Vamos pro Butão? O Butão é famoso por seu conceito de Felicidade Nacional Bruta (FNB), que mede o progresso do país não apenas em termos econômicos, mas também considerando o bem-estar espiritual, físico, social e ambiental dos cidadãos.

Na Dinamarca, o conceito de “hygge” (pronunciado “hoo-ga”) é central para a cultura dinamarquesa e sua percepção de felicidade. Hygge é uma sensação de aconchego e contentamento em momentos simples e confortáveis.

Na Índia, muitas tradições religiosas e filosóficas, como o hinduísmo e o budismo, enfatizam o bem-estar espiritual e a busca pela iluminação como caminhos para a felicidade.

Em muitas culturas africanas, o conceito do “ubuntu” enfatiza a interconexão humana e a importância da comunidade. Ubuntu pode ser traduzido como “eu sou porque nós somos” e reflete a ideia de que a felicidade individual está intrinsicamente ligada ao bem-estar do grupo.

E o Brasil?

Felicidade
Seu Jorge
Pretinho da Serrinha
Gabriel Moura
Leandro Fab

Felicidade é viver na sua companhia
Felicidade é estar contigo todo dia
Felicidade é sentir o cheiro dessa flor
Felicidade é saber que eu tenho seu amor
É saber de verdade
Que a gente sente saudade
Quando não consegue se ver
é acordar do seu lado
Tomar um café reforçado
Depois sair pra correr com você
é poder jogar um pano
Colar no show do Caetano
Cantar Odara até o dia raiar
é num fim de semana
Curtir uma praia bacana
Com um pôr do sol de arrasar
é viver na sua companhia
Felicidade
Felicidade

Opa… seu Jorge com Felicidade, parceria dele com Pretinho da Serrinha, Gabriel Moura e Leandro Fab, já dando o tom do Brasil…

No Brasil, a felicidade é profundamente influenciada por relações sociais e familiares, onde o convívio com parentes e amigos é essencial. A gente gosta de estar perto um do outro. A alegria e o otimismo são características marcantes, exemplificadas pelo Carnaval e pela música. A conexão com a natureza, através de praias das atividades ao ar livre, contribui para o bem-estar. A espiritualidade e a diversidade religiosa desempenham um papel significativo, oferecendo conforto emocional. Além disso, a realização pessoal no trabalho e a busca por educação são vistos como caminhos importantes para uma vida melhor e mais feliz.

E, é claro, a resiliência diante de adversidades, conhecida por todos como o “jeitinho brasileiro,” também é muito valorizada. Eu chamo de “brasiliência”. Aliás, isso rendeu um cafezinho…

Resiliência é a capacidade de se recobrar diante de adversidades. De tomar a pancada e voltar à luta. Quem desenvolve a resiliência tem mais condições de enfrentar desapontamentos, lidar com perdas e se adaptar a mudanças. O resiliente tem grande senso de controle sobre seu destino e toma a iniciativa para resolver seus problemas. Atitude positiva, otimismo, habilidade para controlar emoções e receber as críticas e falhas como algo positivo para fazer melhor. O resiliente aprende com os erros.

Isso é resiliência. O brasileiro inventou a brasiliência, uma singular capacidade de viver tomando porrada e continuar sorrindo.

O brasiliente faz piada das coisas mais trágicas.

O brasiliente confia que um deus ou um santo há de dar um jeito.

O brasiliente deixa para amanhã os probelemas complexos.

O brasiliente não aprende com os erros. Ele os comete outra vez.

O brasiliente acha que o que é de todos, não é de ninguém.

O brasiliente não tem paciência para fazer contas.

O brasiliente troca tristeza por alegria, seja onde ou como for.

O brasiliente, até por falta de comparação, se conforma com o meia boca, porque “dá pro gasto”.

O brasiliente tem como estratégia de vida, a esperança de que tudo vai melhorar.

E um dia, lá na frente, machucado, maltratado, roubado, esfolado, zonzo, mas vivo, o brasiliente, com um copo de cerveja na mão e um sambinha lá no fundo diz assim ó: tá vendo como no fim dá tudo certo?

Brasiliência é uma forma de ver a vida, que faz com que as pessoas, mesmo sofrendo, se sintam felizes.

Deveria ser uma baita qualidade.

Mas dói pra caramba.

Por fim, temos a definição comum de felicidade, como:

Um sentimento geral de que a vida está indo bem.

Experiência frequente de emoções como alegria, contentamento e amor, em vez de tristeza, raiva e ansiedade.

Viu só? Felicidade é coisa complexa….

E por falar em felicidade, felicidade é a minha Mentoria MLA – Master Life Administration, um programa de treinamento contínuo onde eu reúno uma turma muito interessada em conversar sobre temas voltados ao crescimento pessoal e profissional.

Essa turma quer melhorar a capacidade de comparar e avaliar as diferentes versões da realidade que são servidas pra nós todos os dias. No MLA formamos um círculo de honra e confiança entre pessoas que buscam o bem comum. É um círculo de conspiradores.

Tem sempre vagas disponíveis, se você se interessa de estar comigo e commais uma turma muito interessante, acesse mundocafebrasil.com e clique no link para saber mais.

Se você é assinante do Café Brasil agora vem o conteúdo extra. Vou falar sobre o Relatório Mundial da Felicidade.

Se você não é assinante, a gente vai para a parte final do episódio.

O problema principal é que muita gente confunde “a busca da felicidade” com um direito garantido. Para muitos, a felicidade é uma busca frustrante e ilusória, afetando todas as divisões sociais, como raça, gênero, classe, renda, educação e inteligência.

A felicidade é instável, aparece e desaparece e há pouca educação sobre como aprender a ser feliz desde cedo. Isso é uma falha no sistema educacional.

A cultura competitiva do ocidente, e lá vem a gritaria dos progressistas com cedilha “é o capitalismo! É o capitalismo!”. A cultura competitiva do ocidente, baseada em comparação e conquista, frequentemente impede a realização da felicidade. Dinheiro, poder, fama ou status social raramente trazem felicidade duradoura, como demonstram diversos estudos, deixando muita gente se sentindo infeliz.

Mas o maior equívoco sobre a felicidade é esperar que ela aconteça sozinha, em vez de vê-la como algo que podemos criar. Precisamos enxergar a felicidade como algo que projetamos, em vez de esperar que ela nos encontre, você entendeu?

A felicidade exige esforço constante para estar presente em nossas vidas. As pessoas precisam produzir felicidade ou então criar um ambiente que a favoreça.

Opa! Caiu? Vou repetir… As pessoas precisam produzir felicidade ou criar um ambiente que a favoreça. Essa ideia derruba disjuntores.

Olha, para isso, é essencial identificar o que ou quem nos faz felizes. A maioria das pessoas consegue facilmente listar coisas, experiências e pessoas que trazem felicidade, mas o desafio maior é criar situações que favoreçam nossa visão particular de felicidade. Em vez de esperar que a felicidade nos alcance, temos de construir propositalmente cenários que alinhem com nossa definição de felicidade.

Alcançar a felicidade, como qualquer coisa que vale a pena, exige dedicação e trabalho árduo.

Que pena
Jorge Ben

Ela já não gosta mais de mim
Mas eu gosto dela mesmo assim
Que pena, que pena
Ela já não é a minha pequena
Que pena, que pena
Pois não é fácil recuperar
Um grande amor perdido
Pois ela era uma rosa
As outras eram manjericão
Ela era uma rosa
Que mandava no meu coração
Coração, coração
Mas eu não vou chorar
Eu vou é cantar
Pois a vida continua
E eu não ficar sozinho no meio da rua
Esperando que alguém me dê a mão
Me dê a mão
Eu não

Ai que delícia, cara… eu fiquei um tempão procurando canções que trouxessem uma pegada de felicidade. Eu tinha escolhido September com o  Earth, Wind & Fire, mas depois eu falei, não cara, tem que ser um samba. Procurei um monte deles e achei esse aqui que é muito especial.

Que Pena, do Jorge Bem. Já explico a razão…escuta mais um pouco aí.

Rararrararararara é o máximo. É a canção da brasiliência, ele fala da tristeza de um amor perdido, de ser recusado pela garota… e na letra diz assim…

Mas eu não vou chorar
Eu vou é cantar
Pois a vida continua
E eu não ficar sozinho no meio da rua
Esperando que alguém me dê a mão
Me dê a mão
Eu não

Você entendeu então? Assumir a responsabilidade pela própria felicidade é uma forma poderosa de empoderamento pessoal, porque envolve a capacidade de moldar a própria vida de maneira consciente. Isso traz vários benefícios, como maior autonomia, desenvolvimento pessoal e resiliência. Quando a gente controa a nossa felicidade, ganhamos clareza de objetivos e encontramos um propósito significativo na vida, o que nos motiva e engaja mais nas atividades diárias. Além disso, cultivar essa responsabilidade fortalece os relacionamentos e inspira outras pessoas, criando um ambiente positivo ao nosso redor. Em resumo, felicidade pega, cara! Ser responsável pela própria felicidade não apenas melhora nosso bem-estar, mas também enriquece nossa vida com direção e com propósito.

Olha ele aí outra vez?

Reitero então aqui, muito feliz o meu convite: junte-se aos conspiradores do Café Brasil, que abominam a falta da felicidade. Acesse canalcafebrasil.com.br. Escolha seu plano e venha para o barco.

O Café Brasil é produzido por quatro pessoas. Eu, Luciano Pires, na direção e apresentação, sempre feliz, Lalá Moreira, felicíssimo na técnica, e a feliz Ciça Camargo na produção e, é claro, você também, feliz, feliz, feliz, completando o ciclo.

De onde veio este programa aqui  tem muito mais. E se você gosta do podcast, imagine uma palestra ao vivo pra tua empresa. Juntar a turma lá e meter na cabeça deles um monte de provocações. Eu tenho um monte delas. Aliás, eu já fiz  mais de mil e duzentas palestras nesta vida. Conheça os temas que eu abordo no mundocafebrasil.com.

Mande um comentário de  voz pelo WhatSapp no 11 96429 4746. E também estamos no Telegram, com o grupo Café Brasil.

Para encerrar, uma frase do monge budista vietnamita, autor, poeta e ativista pela paz, e agora vai ser difícil eu falar o nome ele: Thich Nhat Hanh:

Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho.