s
Podcast Café Brasil com Luciano Pires
Corrente pra trás
Corrente pra trás
O que vai a seguir é um capítulo de meu livro ...

Ver mais

O que é um “bom” número de downloads para podcasts?
O que é um “bom” número de downloads para podcasts?
A Omny Studio, plataforma global na qual publico meus ...

Ver mais

O campeão
O campeão
Morreu Zagallo. Morreu o futebol brasileiro que aprendi ...

Ver mais

O potencial dos microinfluenciadores
O potencial dos microinfluenciadores
O potencial das personalidades digitais para as marcas ...

Ver mais

Café Brasil 943 – A arte de pedir desculpas
Café Brasil 943 – A arte de pedir desculpas
Desculpas não são apenas convenções sociais formais. ...

Ver mais

Café Brasil 942 – Questão de Tempo
Café Brasil 942 – Questão de Tempo
Poucos filmes me fizeram chegar às lágrimas como ...

Ver mais

Café Brasil 941 – As três amizades
Café Brasil 941 – As três amizades
Neste episódio, vamos mergulhar em um dos temas mais ...

Ver mais

Café Brasil 940 – Filhos ansiosos
Café Brasil 940 – Filhos ansiosos
No episódio de hoje vamos falar das dificuldades ...

Ver mais

LíderCast 337 – Especial Andav – Carlos Cogo
LíderCast 337 – Especial Andav – Carlos Cogo
Neste episódio temos Carlos Cogo, um consultor ...

Ver mais

LíderCast 336 – Roberto Rodrigues
LíderCast 336 – Roberto Rodrigues
Bom dia, boa tarde, boa noite, este é o LíderCast ...

Ver mais

LíderCast 335 – Especial Andav – Aldo Rebelo
LíderCast 335 – Especial Andav – Aldo Rebelo
Este é o LíderCast Business que, em parceria com a ...

Ver mais

LíderCast 334 – Daniel Ferreira
LíderCast 334 – Daniel Ferreira
No episódio de hoje temos Daniel Ferreira, que se ...

Ver mais

Segunda Live do Café Com Leite, com Alessandro Loiola
Segunda Live do Café Com Leite, com Alessandro Loiola
Segunda live do Café Com Leite, com Alessandro Loiola, ...

Ver mais

Live Café Com Leite com Roberto Motta
Live Café Com Leite com Roberto Motta
Live inaugural da série Café Com Leite Na Escola, ...

Ver mais

Café² – Live com Christian Gurtner
Café² – Live com Christian Gurtner
O Café², live eventual que faço com o Christian ...

Ver mais

Café na Panela – Luciana Pires
Café na Panela – Luciana Pires
Episódio piloto do projeto Café na Panela, com Luciana ...

Ver mais

Esporte Clube Pinheiros
Luiz Alberto Machado
Iscas Econômicas
Esporte Clube Pinheiros  125 anos de glórias No dia 7 de setembro, o Esporte Clube Pinheiros completou 125 anos e, como ocorre anualmente, o mês será repleto de comemorações envolvendo atividades ...

Ver mais

Delfim Netto e o pensamento econômico
Luiz Alberto Machado
Iscas Econômicas
Onde situar Delfim Netto no pensamento econômico?   “O que posso afirmar é que não se escolhe a profissão, ela é que te escolhe. E quando se tem a sorte de ela te escolher direito, você ...

Ver mais

Delfim Netto
Luiz Alberto Machado
Iscas Econômicas
Antônio Delfim Netto (01.05.1928 – 12.08.2024)   “Nós não temos competência para acabar com o Brasil. O Brasil vai sobreviver a todas as bobagens que nós fizermos.” Antônio ...

Ver mais

Liberdade e criatividade
Luiz Alberto Machado
Iscas Econômicas
A estreita ligação entre liberdade e criatividade   “Tudo que é realmente grande e inspirador é criado pelo indivíduo que pode trabalhar em liberdade.” Albert Einstein   De ...

Ver mais

Cafezinho 641 – Para combater a burrice.
Cafezinho 641 – Para combater a burrice.
Você acha que o Brasil está ficando burro? Resista! O ...

Ver mais

Cafezinho 640 – Acabou o respeito
Cafezinho 640 – Acabou o respeito
Quando nos acostumamos com a falta de respeito, de ...

Ver mais

Cafezinho 639 – Liberdades Cassadas
Cafezinho 639 – Liberdades Cassadas
Olhe em volta, veja quanta gente altruísta e bondosa ...

Ver mais

Cafezinho 638 – Bandidinhos & Bandidões
Cafezinho 638 – Bandidinhos & Bandidões
Em tempos de desinformação e polarização, diante de uma ...

Ver mais

Café Brasil 942 – Questão de Tempo

Café Brasil 942 – Questão de Tempo

Luciano Pires -

Você que acompanha o Café Brasil sabe que estamos passando por um período de intensa polarização política e deve ter ficado preocupado como eu fiquei, com a privação de liberdade. De repente, eu me vi impedido de seguir alguns canais que passaram a ser censurados por motivos políticos. Além disso eu queria acessar séries e filmes dos Estados Unidos e Europa que ainda não estão disponíveis aqui no Brasil.

Então eu fui procurar um VPN. VPN significa Virtual Private Network ou Rede Privada Virtual. As pessoas recorrem a VPNs para acessar conteúdos restritos de outros países, contornar bloqueios locais e encontrar melhores ofertas de produtos e serviços online. Além disso, VPNs protegem contra vigilância digital, assegurando liberdade de expressão e navegação segura.

Sabe o que eu fiz? Eu assinei a NordVPN, com a qual passei a acessar o mundo todo sem deixar traços e com liberdade absoluta. Muito fácil, cara! E ainda ganhei a oportunidade de comprar passagens aéreas mais baratas, como se eu tivesse fora do Brasil, cara. É sensacional.

E aqui a melhor parte. Se você acessar nordvpn.com/cafebrasil, eu vou repetir: nordvpn.com/cafebrasil, vai obter um ótimo desconto no seu plano. E além disso mais quatro meses adicionais grátis. Experimente!

Se você não gostar, a NordVPN oferece reembolso total em 30 dias sem perguntas. De novo: nordvpn.com/cafebrasil.

Comece sua jornada de navegação segura hoje mesmo


Você que pertence ao agronegócio ou está interessado nele, precisa conhecer a Terra Desenvolvimento.

A Terra oferece métodos exclusivos para gestão agropecuária, impulsionando resultados e lucros. Com tecnologia inovadora, a equipe da Terra proporciona acesso em tempo real aos números de sua fazenda, permitindo estratégias eficientes. E não pense que a Terra só dá conselhos e vai embora, não. Ela vai até a fazenda e faz acontecer! A Terra executa junto com você!

E se você não é do ramo e está interessado em investir no Agro, a Terra ajuda a apontar qual a atividade melhor se encaixa no que você quer.

Descubra uma nova era na gestão agropecuária com a Terra Desenvolvimento. Transforme sua fazenda num empreendimento eficiente, lucrativo e sustentável.

terradesenvolvimento.com.br.

Há 25 anos colocando a inteligência a serviço do agro.  

Hoje é um daqueles programas especiais. Se você reparar minha voz está um horror, estou passando por uma semana de gripe, com aquela coisa: será que é a Covid, será que é a gripe espanhola, que é a gripe do frango, o que está acontecendo? Bom, depois de passar uma semana medicado e tudo mais, eu cheguei à conclusão que a melhor coisa seria gravar este episódio aqui do Café Brasil com essa voz horrorosa aqui. Sabe por que? Porque faz parte. Ter a voz ruim faz parte do conteúdo deste programa aqui. Então, vamos adiante?

Poucos filmes me fizeram chegar às lágrimas como “Questão de Tempo” (About Time), filme britânico de 2013, dirigido e roteirizado por Richard Curtis, conhecido por suas comédias românticas, como Quatro Casamentos e um Funeral e Simplesmente Amor. O filme mistura elementos de romance, drama e fantasia, explorando temas como o tempo, o amor, a família e as escolhas que moldam nossas vidas.

A história começa com Tim descobrindo, ao completar 21 anos, que os homens de sua família têm a habilidade de viajar no tempo. Seu pai lhe explica que ele pode voltar no tempo para qualquer momento de sua própria vida, mas que não pode mudar eventos históricos ou viajar para o futuro.

Inicialmente, Tim usa essa habilidade para tentar melhorar suas chances no amor e no trabalho. Ele conhece Mary, se apaixona por ela e, através de várias viagens no tempo, tenta garantir que tudo aconteça da melhor forma possível.

Mas, à medida que a história avança, Tim percebe que, apesar de seu poder, não pode controlar tudo. Ele começa a entender que a verdadeira felicidade não vem de tentar mudar o passado, mas de viver plenamente no presente. A relação com seu pai, que também tem o poder de viajar no tempo, se torna um dos aspectos mais emocionantes do filme, especialmente quando Tim aprende lições valiosas sobre amor, perda e o valor do tempo.

É sobre essas lições que vamos falar hoje, inspirados pelo livro “Antes de partir, os cinco principais arrependimentos que as pessoas têm antes de morrer.”

Prepare-se.

Bom dia, boa tarde, boa noite. Você está no Café Brasil e eu sou o Luciano Pires. Posso entrar?

“Fala Luciano. Bom dia, boa tarde, boa noite, tudo bem? Aqui é o Ladir de novo, cara.

Meio sumido, sumido em te ouvir e também, eventualmente, mandei uns feedbacks aí, umas mensagens, até acabei aparecendo em alguns, né? E, de novo, minha mensagem aqui é pra justificar aí… eu estou quase um mês em ausência. Aí fui descobrir o porquê da ausência, foi que o aplicativo não abria, o aplicativo não abria, não atualizava… Quando eu fui ver, eu mudei o número do cartão de crédito digital lá e aí a cobrança não caiu. A hora que eu vi já atualizei na mesma hora, e tá lá novamente o pagamento lá do Premium e tal.

E aí agora estava ouvindo o… estou atrasado aí uns cinco, cinco cara! Eu nunca fiquei tanto tempo atrasado. Ouvi o da Felicidade, e agora ouvi os Cafezinhos, estou meio atual ali, estava vendo o que você fez em cima do comentário do Fábio lá no Youtube.

Me parece que o Fábio é um ouvinte de Youtube e fez um texto super bacana. É minha vontade também um dia poder ir te encontrar e uns Cafezinhos pra trás também sobre a morte, o medo da morte.

Eu já me peguei pensando assim: cara, se o Luciano um dia do nada…ele não está tão de idade, 68 é novo. Meu pai está com 86, espero ainda conviver com o meu pai uns bons anos, mas me pego pensando assim: se o Luciano tem uma fatalidade, eu vou pegar o carro e vou a São Paulo no enterro, tamanha a proximidade de te ouvir sempre e de você ser tão presente.

E aí, reforço, reforço: assinem o Café Brasil porque não é pelo…é óbvio que eu não consumo todo conteúdo, óbvio que eu não consumo tudo, não leio tudo, não ouço tudo, tento ao máximo o podcast, obviamente, o Cafezinho e o Café com Leite levando meus filhos à escola. Então, essa é a minha forma de consumo.

Agora, tem gente que: não vou conseguir ler isso, aquilo. Tem que assinar, tem que assinar, tem que participar e tem que fazer ser uma gratificação pelo tempo que o Luciano gasta. Tudo que ele faz em prol, digamos assim, na qualidade do conteúdo e tudo mais.

Enfim, não tem preço. Não tem preço.

Então, quem não é assinante, assina. Assina, não custa nada. O Luciano fala, cerveja quente na balada, eu que vivo da cerveja diria… Luciano: troca esse negócio aí, fala da pipoca, fala do hot dog, fala do picolé, porque é isso, cara. Tem que ajudar, tem que ajudar, tem que… uma forma de gratidão e não por consumo de conteúdo. Gratidão. Vai continuar tendo propaganda. Isso mesmo.

Eu assino o Strarplus, sei lá o que, Globoplay não sei o que e tem propaganda? Como é que não vai ter propaganda? É a forma de se remunerar. O Youtube a mesma coisa, qual a forma de remunerar? Não tem o que fazer. Aparece propaganda mesmo. É assim que funciona. É o jeito.

Enfim, Luciano, tira esse trecho aí, manda pra galera, fala pra galera mandar ver e te ajudar. Valeu?

Forte abraço. Um dia a gente se vê. Valeu”.

Grande Ladir, tudo bem, meu caro? Eu não tenho certeza se eu já publiquei este comentário dele aqui no Café Brasil, mas ele cai como uma luva no programa de hoje. Até porque, se o Ladir faz questão de comentar os programas, a maioria dos ouvintes não se dá ao trabalho de demonstrar engajamento. O Ladir se preocupa, assina, se manifesta, é um ouvinte especial, que não tem preço. Muito obrigado, viu? Eu tô por aqui ainda, com essa voz, não sei por quanto mais tempo, matando dez leões por dia e com a certeza de estar construindo um legado. Muito obrigado por estar conosco, e deixar isso claro, nesta jornada.

O comentário do ouvinte agora é patrocinado Livraria Café Brasil, e o Ladir ganhará um exemplar do livro sensacional da Paula Schmitt: Consenso Inc.: O monopólio da verdade e a indústria da obediência.

Uma mentira repetida mil vezes pode não virar verdade, mas facilmente se torna política pública. Foi assim que multidões em diferentes partes do planeta passaram a acreditar, simultaneamente, que questões identitárias são o maior problema do mundo, e passaram a exigir dos seus governos uma solução que não lhes beneficia, para uma adversidade que não existia. Consenso Inc. é o cartel informal, mas extremamente coeso entre governos, bancos, mídia e grandes monopólios que subverte a realidade e recria um mundo artificial, pavoroso, controlado e extremamente lucrativo. Paula é uma jornalista com J maiúsculo e esse livro é obrigatório.

Está à venda na livrariacafebrasil, onde colocamos mais de 15 mil títulos muito especiais. livrariacafebrasil.com.br

Neste momento do episódio eu sempre faço um chamado para que os ouvintes que gostam do Café Brasil, tornem-se assinantes. Bom, o Ladir já fez na mensagem dele. canalcafebrasil.com.br. Vai lá. A gente espera.

Em uma das reuniões de minha Mentoria MLA – Master Life Adminsitration, levei um resumo de um livro de Bronnie Ware, uma enfermeira australiana que passou vários anos trabalhando em cuidados paliativos, cuidando de pacientes nas últimas doze semanas de suas vidas. Ela gravou suas epifanias moribundas em um blog chamado Inspiration and Chai, que atraiu tanta atenção que colocou suas observações em um livro chamado The Top Five Regrets of the Dying, publicado no Brasil como “Antes de partir, os cinco principais arrependimentos que as pessoas têm antes de morrer.”

Aquelas reflexões foram uma porrada. Bronnie escreve sobre a clareza fenomenal da visão que as pessoas ganham no final de suas vidas e como podemos aprender com sua sabedoria.

“Quando questionados sobre qualquer arrependimento que eles tivessem ou qualquer coisa que eles fariam de forma diferente”, diz ela, “temas comuns surgiram de novo e de novo”.

Ela então elencou os cinco principais arrependimentos dos moribundos, que eu vou comentar a seguir.

Arrependimento 1.Eu gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida verdadeira para mim mesmo, não a vida que os outros esperavam de mim.

A autora diz: “Este foi o arrependimento mais comum de todos. Quando as pessoas percebem que sua vida está quase acabando e olham para trás claramente, é fácil ver quantos sonhos não foram cumpridos. A maioria das pessoas não havia honrado nem metade de seus sonhos e teve que morrer sabendo que era devido a escolhas que haviam feito. A saúde traz uma liberdade que muitos poucos percebem, até que não a tenham mais.”

Esse trecho toca em um dos aspectos mais profundos da experiência humana: a realização pessoal e o peso das expectativas sociais. O arrependimento de não viver uma vida autêntica, de não seguir os próprios sonhos por medo ou por pressão de corresponder às expectativas dos outros, é algo que muitas pessoas só reconhecem tardiamente, quando a oportunidade de mudar já se foi.

A reflexão central aqui é sobre a importância de ter coragem para viver de acordo com seus próprios valores, desejos e sonhos, em vez de ser guiado pelas expectativas alheias. A saúde, que muitas vezes é vista como algo garantido, oferece a liberdade necessária para perseguir esses sonhos, mas essa liberdade só é realmente valorizada quando está prestes a ser perdida.

Esse arrependimento é um lembrete poderoso de que o tempo é limitado e que viver uma vida em conformidade com as expectativas dos outros pode levar a uma sensação profunda de insatisfação. A verdadeira realização vem de honrar a si mesmo, de tomar decisões que reflitam o que realmente importa para você, em vez de permitir que a vida seja moldada por medos ou pelas expectativas externas.

A mensagem de Bonnie Ware nos desafia a refletir sobre como queremos viver e o que precisamos fazer para garantir que, ao olhar para trás, possamos dizer que vivemos uma vida fiel a nós mesmos.

Arrependimento 2.Eu gostaria de não ter trabalhado tão duro.

“Isso veio de todos os pacientes do sexo masculino que eu cuidei. Eles sentiram falta da juventude de seus filhos e da companhia de seus parceiros. As mulheres também falaram desse arrependimento, mas como a maioria era de uma geração mais velha, muitas das pacientes do sexo feminino não tinham sido arrimo de família. Todos os homens que eu cuidava lamentavam profundamente ter passado grande parte de suas vidas na esteira de uma existência de trabalho.”

Este trecho aborda um arrependimento profundo e universal: o excesso de trabalho e a negligência das relações pessoais e dos momentos que realmente importam na vida. Para muitos homens da geração que ela descreve, o trabalho era visto como a principal responsabilidade, um dever que muitas vezes ofuscava outras áreas da vida, como a convivência com a família e a apreciação dos pequenos momentos.

O arrependimento de “não ter trabalhado tanto” reflete a percepção tardia de que o tempo é o recurso mais precioso que temos, e que o excesso de dedicação ao trabalho pode levar à perda de experiências e conexões que, no final das contas, são as que trazem mais significado à vida. A ausência nas fases importantes da vida dos filhos e a falta de proximidade com o parceiro são perdas irreparáveis que o sucesso profissional ou o ganho financeiro não podem compensar

Este trecho nos convida a refletir sobre o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Algo que eu já perdi completamente, cara! Em uma sociedade que frequentemente glorifica o trabalho excessivo e o sucesso material, é fácil cair na armadilha de acreditar que o valor de uma pessoa está diretamente ligado à sua produtividade ou ao seu status profissional. No entanto, as memórias e os laços afetivos são o que realmente permanecem e, como Bonnie Ware aponta através das histórias de seus pacientes, esses são os elementos da vida que mais sentimos falta quando olhamos para trás.

É crucial encontrar um equilíbrio saudável, onde o trabalho não domine a nossa existência a ponto de sacrificar o que é essencial: as relações humanas, o tempo de qualidade com a família, e a vivência de momentos de alegria e conexão. O verdadeiro sucesso pode estar mais em viver uma vida plena e equilibrada do que em alcançar marcos profissionais às custas do que é mais importante.

Arrependimento 3.Eu gostaria de ter tido a coragem de expressar meus sentimentos.

“Muitas pessoas suprimiram seus sentimentos para manter a paz com os outros. Como resultado, elas se contentaram com uma existência medíocre e nunca se tornaram quem eram realmente capazes de se tornar. Muitas desenvolveram doenças relacionadas à amargura e ressentimento que carregavam como resultado.”

Este trecho aborda o arrependimento de não ter expressado os próprios sentimentos, um tema que toca profundamente na autenticidade e na saúde emocional. Muitas vezes, as pessoas reprimem seus sentimentos para evitar conflitos, manter a paz ou por medo de serem julgadas ou rejeitadas. Essa supressão pode levar a uma vida de insatisfação e ao desenvolvimento de uma existência que não reflete quem realmente somos ou quem poderíamos nos tornar.

Quando as pessoas não expressam seus sentimentos, elas acabam aceitando menos do que merecem ou então do que desejam, e isso pode resultar em uma vida medíocre, onde os sonhos e o potencial ficam sufocados. A falta de expressão emocional não apenas impede o crescimento pessoal, mas também pode gerar ressentimentos e amarguras que se acumulam ao longo do tempo. Vai enchendo o pote cara, vai enchendo o balde. Esses sentimentos não expressos podem, eventualmente, manifestar-se em forma de doenças físicas ou emocionais, refletindo o impacto profundo que a repressão emocional pode ter na saúde geral.

A coragem de expressar os sentimentos é essencial para viver uma vida autêntica e plena. Esse arrependimento nos ensina a importância de sermos fiéis aos nossos sentimentos, de não termos medo de expressar o que realmente sentimos, e de valorizarmos a nossa própria voz e autenticidade. A verdadeira paz não vem da repressão, mas da honestidade emocional e da capacidade de viver em harmonia com nossos sentimentos e valores. Essa reflexão é um convite a sermos corajosos em nossas expressões, a fim de evitar arrependimentos futuros e viver uma vida que verdadeiramente reflita quem somos.

Não está fácil gravar com essa voz. Mas, vamos lá!

Arrependimento 4. Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos.

“Muitas vezes eles não perceberiam realmente todos os benefícios dos velhos amigos até suas últimas semanas e nem sempre era possível rastreá-los. Muitos ficaram tão envolvidos em suas próprias vidas que deixaram as amizades douradas escaparem ao longo dos anos. Havia muitos arrependimentos profundos em não dar às amizades o tempo e o esforço que elas mereciam. Todo mundo sente falta de seus amigos quando estão morrendo.”

Tudo a ver com o episódio anterior, o 941 – As três amizades, não é?

Muitas pessoas, ao se aproximarem do final de suas vidas, percebem que se afastaram dos amigos ao longo dos anos, muitas vezes devido ao ritmo acelerado da vida, responsabilidades e obrigações que acabam tomando prioridade. A vida moderna frequentemente nos empurra a focar no trabalho, na família imediata, ou em outras demandas, deixando as amizades em segundo plano.

À medida que o tempo passa, a importância das amizades se torna mais evidente, especialmente nos momentos de vulnerabilidade e reflexão sobre o que realmente importa. As amizades antigas, em particular, têm um valor inestimável, pois essas conexões carregam consigo memórias compartilhadas, compreensão mútua e um tipo de apoio que é difícil de replicar com novas relações. No final, as pessoas percebem que essas conexões foram fontes de alegria, apoio emocional, e de um senso de pertencimento que outras áreas da vida não podem suprir.

Este arrependimento nos lembra de valorizar as amizades, de fazer o esforço necessário para mantê-las vivas, e de entender que esses relacionamentos merecem tempo e atenção. As amizades são um dos pilares do bem-estar emocional e, em última análise, uma parte significativa de uma vida bem vivida.

Arrependimento 5. Eu gostaria de ter me deixado ser mais feliz.

“Este é surpreendentemente comum. Muitos não perceberam até o fim que a felicidade é uma escolha. Eles ficaram presos em velhos padrões e hábitos. O chamado ‘conforto’ da familiaridade transbordou em suas emoções, bem como em suas vidas físicas. O medo da mudança os fez fingir aos outros, e a si mesmos, que estavam satisfeitos, quando, no fundo, desejavam rir adequadamente e ter bobagens em suas vidas novamente.”

Este trecho destaca um dos arrependimentos mais profundos e, ao mesmo tempo, sutis que as pessoas podem ter ao final de suas vidas: a realização de que a felicidade é uma escolha, mas que muitas vezes não foi feita por medo, hábitos ou a falsa sensação de conforto. Muitas pessoas vivem presas a padrões familiares, acreditando que estão satisfeitas, quando na verdade estão apenas evitando mudanças que poderiam trazer mais alegria e leveza à vida.

A “familiaridade” mencionada no texto refere-se à tendência de se apegar ao que é conhecido, mesmo que isso signifique aceitar menos do que se deseja ou se merece. Esse apego pode ser alimentado pelo medo da mudança, da incerteza ou do julgamento alheio. Em vez de buscar novas experiências, arriscar-se ou permitir-se viver de maneira mais espontânea, muitos optam por seguir caminhos seguros, mesmo que esses caminhos levem a uma vida de insatisfação silenciosa

Esse arrependimento é um lembrete poderoso de que a verdadeira felicidade muitas vezes requer coragem para sair da zona de conforto, para desafiar os próprios hábitos e para se permitir sentir e expressar alegria genuína. Fingir satisfação, tanto para os outros quanto para si mesmo, é uma forma de autoengano que pode impedir a vivência plena.

A reflexão final desse trecho nos convida a reconsiderar o que realmente nos traz felicidade. Ela nos encoraja a abraçar a mudança, a não nos conformarmos com uma vida medíocre por medo, e a buscar ativamente momentos de alegria, riso e espontaneidade. A felicidade não é algo que acontece por acaso; é uma escolha que deve ser feita conscientemente, todos os dias, permitindo-se viver de maneira mais autêntica e alegre, independentemente das pressões externas ou dos medos internos.

Nunca é tarde para escolher a felicidade. A vida pode ser vivida com mais alegria se tivermos a coragem de sair dos padrões que nos aprisionam e abraçar o que realmente nos faz felizes.

No candomblé tem um Orixá que em iorubá se diz Irokô. Eu acho que se diz Iroko.

Não sei se essa palavra significa tempo, de todo modo, em português todos os fiéis do candomblé se referem a esse Orixá e à árvore que o representa como tempo.

É interessante, que assim como na Grécia, que Cronos é um deus que é o tempo, no candomblé Iroko é um deus que é o tempo.

Então, de certa forma ele é visto assim como uma personagem, quer dizer, ele aparece em Oração ao tempo como o inventivo, embora pareça contínuo.

Na verdade, acho que Santo Agostinho dizia que ele sabe o que é o tempo. Se ninguém perguntar a ele o que é. Se lhe for perguntado, aí tudo se complica.

Oração ao tempo
Caetano Veloso

És um senhor tão bonito
Quanto a cara do meu filho
Tempo, tempo, tempo, tempo
Vou te fazer um pedido
Tempo, tempo, tempo, tempo

Compositor de destinos
Tambor de todos os ritmos
Tempo, tempo, tempo, tempo
Entro num acordo contigo
Tempo, tempo, tempo, tempo

Por seres tão inventivo
E pareceres contínuo
Tempo, tempo, tempo, tempo
És um dos deuses mais lindos
Tempo, tempo, tempo, tempo

Que sejas ainda mais vivo
No som do meu estribilho
Tempo, tempo, tempo, tempo
Ouve bem o que te digo
Tempo, tempo, tempo, tempo

Peço-te o prazer legítimo
E o movimento preciso
Tempo, tempo, tempo, tempo
Quando o tempo for propício
Tempo, tempo, tempo, tempo

De modo que o meu espírito
Ganhe um brilho definido
Tempo, tempo, tempo, tempo
E eu espalhe benefícios
Tempo, tempo, tempo, tempo

O que usaremos pra isso
Fica guardado em sigilo
Tempo, tempo, tempo, tempo
Apenas contigo e ‘migo
Tempo, tempo, tempo, tempo

E quando eu tiver saído
Para fora do teu círculo
Tempo, tempo, tempo, tempo
Não serei, nem terás sido
Tempo, tempo, tempo, tempo

Ainda assim, acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo, tempo, tempo, tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo, tempo, tempo, tempo

Portanto, peço-te aquilo
E te ofereço elogios
Tempo, tempo, tempo, tempo
Nas rimas do meu estilo
Tempo, tempo, tempo, tempo

Ah que delícia, cara…. é ao som de Oração Ao Tempo, que talvez seja a canção que mais usei no Café Brasil, do Caetano Veloso, 

que vou aproveitar para falar sobre onde você pode aproveitar plenamente seu tempo de vida: na minha Mentoria MLA – Master Life Administration, um programa de treinamento contínuo onde a gente reune pessoas interessadas em conversar sobre temas voltados ao crescimento pessoal e profissional. Cara, é uma troca de conhecimento sem igual, uma troca de amizades, uma troca de energia, uma troca de tempo entre pessoas que querem fazer com que o tempo valha realmente a pena. É um círculo de conspiradores. Um círculo de honra e confiança.

Temos vagas disponíveis, se você se interessa acesse mundocafebrasil.com e clique no link para saber mais.

Olha: assinante do Café Brasil tem o conteúdo extra. O conteúdo de hoje seriam as descobertas de Bonnie Ware sob a ótica de alguns filósofos muito conhecidos.

Cara, eu não vou fazer isso com essa voz aqui. Vou deixar isso aqui pra um próximo programa.

Voltando então ao filme Questão de Tempo: ele traz uma história que explora de maneira poética e comovente a importância das escolhas que fazemos na vida, ressoando profundamente com os arrependimentos discutidos no livro de Bonnie Ware. Cara, você tem que assistir esse filme. Acho que está na Netflix. Questão de tempo.

No filme, o protagonista, Tim aprende lições valiosas sobre a natureza do tempo, da felicidade e do que realmente importa na vida.

E fazendo uma ligação com os arrependimentos da Bonnie Ware:

  1. Viver uma vida verdadeira para si mesmo: Tim inicialmente usa seu poder para tentar moldar sua vida de acordo com o que ele acredita que trará felicidade e sucesso, muitas vezes influenciado pelas expectativas dos outros. Porém, ao longo do filme, ele percebe que a verdadeira felicidade não vem de tentar controlar tudo ou de viver de acordo com os ideais dos outros, mas de abraçar a vida como ela é, com todas as suas imperfeições e surpresas.
  2. Equilíbrio entre trabalho e vida pessoal: Tim vê em seu pai, um homem que escolheu se afastar de uma carreira brilhante para passar mais tempo com a família, um exemplo de como o trabalho não deve ser o centro da vida. Essa escolha de valorizar as relações humanas sobre as conquistas materiais é um reflexo direto do arrependimento de “não ter trabalhado tanto” mencionado por Bonnie Ware.
  3. Expressão dos sentimentos: o filme mostra Tim aprendendo a valorizar a importância de expressar seus sentimentos e de ser honesto emocionalmente. Seja no relacionamento com sua esposa, Mary, ou nas conversas sinceras com seu pai, Tim descobre que a felicidade genuína vem da abertura emocional e da conexão profunda com aqueles ao seu redor.
  4. Valorização das amizades e relações familiares: ao longo do filme, Tim percebe a importância de manter os laços de amizade e familiares, algo que se torna ainda mais significativo quando ele entende que o tempo é finito, mesmo com sua habilidade de viajar no tempo. O filme destaca o valor de estar presente e de nutrir essas relações, algo que muitos lamentam não ter feito o suficiente.
  5. Por fim, a escolha da felicidade: uma das mensagens centrais é que a felicidade é uma escolha. Tim aprende a viver cada dia como se fosse a primeira vez, valorizando os pequenos momentos de alegria e conexão que muitas vezes passam despercebidos. Essa lição é um eco direto do arrependimento de não se permitir ser mais feliz, mostrando que, mesmo sem poder mudar o passado, é possível escolher viver de maneira mais plena e satisfatória no presente.

Questão de Tempo é, em última análise, um filme que nos lembra da preciosidade de cada momento e da importância de viver sem arrependimentos, fazendo escolhas conscientes que nos conduzam a uma vida autêntica, equilibrada e feliz.

My way
Paul Anka
Gilles Thibaut
Claude Francois
Jacques Revaux

And now the end is near,
And so I face the final curtain.
My friend, I’ll say it clear,
I’ll state my case, of which I’m certain.

I’ve lived a life that’s full,
I travelled each and every highway.
And more, much more than this,
I did it my way.

Regrets I’ve had a few,
But then again too few to mention.
I did what I had to do,
And saw it through without exemption.

I planned each chartered course,
Each careful step along the by way.
And more, much more than this,
I did it my way.

Yes,
There were times,
I’m sure you knew,
When I bit off more than I could chew.

But through it all, when there was doubt,
I ate it up, and spit it out.
I faced it all, and I stood tall,
And did it my way.

I’ve loved, I’ve laughed, and cried,
I’ve had my fill, my share of losing.
And now, as tears subside,
I find it all so amusing.

To think I did all that,
And may I say, not in a shy way.
Oh no, oh no, not me
I did it my way.

For what is a man, what has he got,
If not himself, then he has not
To say the things he truly feels,
And not the words of one who kneels.

The record shows,
I took the blows
And did it my way.
Yes, it was my way.

Meu jeito

E agora o fim está próximo
Então eu encaro a cortina final
Meu amigo, eu vou esclarecer
Eu irei expor meu caso do qual tenho certeza

Eu vivi toda uma vida inteira
Eu viajei todas e cada uma das estradas
E mais, muito mais que isso
Eu fiz do meu jeito

Arrependimentos, eu tive alguns
Mas ainda assim, tão poucos para mencionar
Eu fiz o que eu tinha que fazer
E persisti, sem exceção

Eu planejei cada caminho do mapa
Cada cuidadoso passo ao longo da estrada
E mais, muito mais que isso
Eu fiz do meu jeito

Sim,
Teve horas,
Sei que você sabia
Quando eu mordi mais que eu podia mastigar

Mas, entretanto, quando havia dúvidas
Eu engoli e cuspi fora
Eu encarei tudo e permaneci de pé
E fiz do meu jeito

Eu amei, eu sorri e chorei
Tive minhas falhas, minha parte de derrotas
E agora, enquanto as lágrimas caem
Eu acho tudo tão incrível

E pensar que eu fiz tudo isso
E talvez eu diga, não de uma maneira tímida
Oh não, oh não, eu não
Eu fiz do meu jeito

E o que é um homem, o que ele conseguiu
Se não ele mesmo, então ele não tem nada
Para dizer as coisas que ele sente de verdade
E não as palavras de alguém que se ajoelha

Os registros mostram,
Que eu recebi os golpes
E fiz do meu jeito.

Sim, era meu jeito

E é assim então, ao som de “My Way,” canção adaptada por Paul Anka a partir de uma música francesa chamada “Comme d’habitude,” que vamos saindo pensativos…

Esta gravação do Elvis, é uma versão icônica de uma música que já era famosa na voz de Frank Sinatra. A versão de Elvis foi lançada em 1977, pouco antes de sua morte, e carrega um peso emocional significativo, tanto para ele quanto para seus fãs.

“My Way” é uma canção que fala sobre alguém que, ao olhar para trás em sua vida, reflete sobre as escolhas que fez e se orgulha de ter vivido de acordo com seus próprios termos. A letra expressa a ideia de que, apesar dos desafios, arrependimentos e erros, a pessoa enfrentou a vida de maneira corajosa e fez as coisas “à sua maneira.”

Tem tudo a ver com o programa de hoje.

Como nos lembram os grandes filósofos, a vida é uma série de escolhas que moldam nossa existência e, no final, o que lamentamos são as oportunidades não aproveitadas de viver de acordo com nossos valores mais profundos. Ao refletir sobre seu maior arrependimento até agora, a lição a ser extraída é que a mudança ainda é possível. A filosofia nos ensina que, independentemente da fase da vida em que a gente está, sempre podemos buscar a vida autêntica, equilibrada e feliz, vivendo de acordo com nossos próprios termos e valores.

Como sugeria Sócrates, “uma vida não examinada não vale a pena ser vivida”. Portanto, a melhor preparação para o futuro é começar agora, refletindo sobre o que realmente importa e tomando as ações necessárias para viver sem arrependimentos.

Cara, fala a verdade, onde é que você encontra conteúdo como este aqui no Café Brasil? Merece você curtir, mandar uma mensagem? Tornar-se um assinante e ajudar a gente se manter produzindo o que de melhor existe na internet?

Tô me achando, não é? Tô sim cara. Se não eu, quem, hein? No mínimo estou trabalhando para quando chegar minha hora eu dizer: valeu a pena!

Olha a minha voz, cara! Não foi dessa vez ainda. Estou aqui e

reitero aqui meu convite: junte-se aos conspiradores do Café Brasil, que estão ampliando seu Capital Cultural. Acesse canalcafebrasil.com.br. Escolha seu plano e venha para o barco.

O Café Brasil é produzido por quatro pessoas. Eu, Luciano Pires, falhando aqui, na direção e apresentação, Lalá Moreira na técnica, Ciça Camargo na produção e, é claro, você aí, que completa o ciclo.

De onde veio este programa tem muito mais. E se você gosta do podcast, imagine uma palestra ao vivo. E eu já tenho mais de 1200 no currículo. Conheça os temas que eu abordo no mundocafebrasil.com.

Mande um comentário de voz pelo WhatSapp no 11 96429 4746. E também estamos no Telegram, com o grupo Café Brasil.

Para encerrar, uma frase de Tim Lake, o protagonista de Questão de tempo:

“Preocupar-se com o futuro é tão eficaz quanto tentar resolver uma equação de álgebra mascando chiclete.”